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PROVA: NEGOCIAÇÃO INTERNACIONAL E RELAÇÕES MULTICULTURAIS 1) Conforme OLIVEIRA, “da perspectiva dos estudos em administração, a principal abordagem são os chamados modelos comportamentalistas, que buscam ir além das limitações dos aspectos econômicos para entender os processos de tomada de decisão associados à internacionalização de empresas. Essa abordagem inclui como fatores a serem considerados aspectos psicológicos dos principais executivos da empresa (distância psíquica em relação a outros mercados), o ambiente externo da empresa e também suas características. A hipótese central é que, nos processos de internacionalização, as empresas vão gradualmente incrementando seu comprometimento internacional à medida que aumentam seu conhecimento sobre a atuação em mercados internacionais. Essa perspectiva gradual busca explicar o porquê de empresas iniciarem suas atividades em negócios internacionais com formas de entrada que implicam menor comprometimento de recursos (por exemplo, exportação por meio de terceiros e exportação direta) e irem gradualmente assumindo maiores riscos e comprometendo maiores recursos em suas operações internacionais (por exemplo, escritórios próprios e unidades produtivas próprias) à medida que aumentam seu conhecimento acerca dos mercados internacionais.” Fonte: OLIVEIRA JUNIOR, Moacir de Miranda. Multinacionais brasileiras: internacionalização, inovação e estratégia global. Porto Alegre: Bookman, 2010, p. 95. A partir do texto, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas. I. O Franchising ou franquias internacionais é considerada uma forma de internacionalização de baixo risco para a empresa que quer passar por um processo de internacionalização PORQUE II. Pelo sistema de franchising um investidor local acaba assumindo os riscos porque irá investir seu capital para poder viabilizar o processo de comercialização de um produto estrangeiro. A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. RESPOSTA: As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I. 2) Ao estudarmos o quadro comparativo ao fim de nossa unidade percebemos que, por vezes, pode ocorrer que atores como a sociedade, as organizações e o mundo tenham posicionamentos distintos em relação a temas caros como o meio-ambiente e direitos humanos, dentre outros. Assinale a alternativa que representa posicionamentos de atores descritos em nossa unidade? RESPOSTA: A responsabilidade social é uma preocupação da sociedade, devendo as empresas tomar ações de responsabilidade social em prol das gerações futuras. 3) Leiam a reportagem: Cresce a necessidade pela Internacionalização de empresas brasileiras Uma ampla pesquisa sobre internacionalização de empresas, apresentada em Junho de 2017 pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), teve como objetivo identificar as expectativas e intenções da expansão internacional de 229 empresas nacionais. O estudo apontou os Estados Unidos como destino preferido em se internacionalizar para 68% das empresas entrevistadas, seguido por Colômbia (23,4%), México (21,3%), Argentina (17,7%) e Emirados Árabes Unidos (15,6%). As razões que motivam a internacionalização das empresas apontadas na pesquisa são o aumento nas vendas (72,7%), a diversificação de riscos (65,3%) e a proteção em relação à volatilidade do mercado doméstico (61,3%). A necessidade pela Internacionalização de empresas brasileiras é destaque no cenário de empreendedorismo. O Professor do Núcleo de Pesquisa em Negócios Internacionais (Nupin) da Puc-Rio, Henrique Pacheco, em entrevista concedida ao Portal PME NEWS na edição de setembro, que faz referência ao tema, sinaliza algumas limitações relacionadas com a internacionalização, principalmente no que tange as pequenas e médias empresas. “Observamos algumas limitações características das pequenas e médias empresas brasileiras. Existe uma carência grande de profissionais com competências gerenciais para as operações internacionais. De fato, as escolas de negócios no Brasil não têm a tradição de oferecer treinamento para a administração internacional. Felizmente isso está mudando. É possível perceber também que, nas PMEs brasileiras, o processo de internacionalização concentra-se ou no próprio fundador da empresa ou em “homens de confiança” e normalmente ambos têm pouquíssimo tempo disponível para se dedicar às atividades internacionais e, consequentemente, o processo tende a ser mais lento”. Não basta ter know how comercial interno. É preciso mais para crescer internacionalmente, enfatiza Pacheco. “A internacionalização de uma empresa ultrapassa a simples comercialização de produtos e serviços através das fronteiras nacionais. O grande desafio de uma empresa que quer se expandir internacionalmente é encontrar os parceiros chave que possam fornecer os recursos, as soluções e o conhecimento necessário para a sua atuação internacional”. E complementa sobre o papel da estratégia e da gestão para o sucesso. “Uma empresa com cultura exportadora não é aquela que possui departamento de exportação ou que tem um funcionário dedicado ao mercado externo, mas sim a que entende que seu sucesso depende da integração e coordenação de todas as áreas dentro da empresa: finanças, marketing, produção, logística, administração, etc. Todos devem conversar entre si e compartilhar objetivos em comum. Dessa forma é possível criar as condições necessárias para uma implementação bem- sucedida e coordenada da estratégia internacional”. Fonte: https://exame.abril.com.br/negocios/dino/cresce-a-necessidade-pela- internacionalizacao-de-empresas-brasileiras/ acessado em 23/04//2019 às 15:04 Dentre os motivos considerados para a internacionalização nos países pesquisados, são observáveis: RESPOSTA: Aumento das vendas e o gerenciamento de riscos. 4) Conforme OLIVEIRA, “as teorias convencionais de negócios internacionais pressupõem que as firmas irão se internacionalizar com base em vantagens competitivas definidas que lhes possibilitam assegurar retornos suficientes para cobrir os custos adicionais e riscos associados com operações no exterior. O paradigma eclético desenvolvido por Dunning (1981, 2001) apresenta elementos de teorias anteriores para identificar vantagens de propriedade, localização e internalização (ownership, location, internalization - OLI) que motivam a internacionalização. As vantagens de propriedade são fatores específicos da firma, tais como propriedade superior de recursos ou capacidades gerenciais, que podem ser aplicadas competitivamente num país no exterior. As vantagens de localização se dão por decisões de investir em países que oferecem oportunidades de mercado ou de produção superiores. As vantagens de internalização se dão para firmas que conseguem reduzir custos de transação por meio de investimentos no exterior, assim eles empreendem transformações ou processos de forma mais eficiente do que mantendo operações de mercado. A internalização pode oferecer vantagens no gerenciamento de interdependências relativas a know-how, reputação, cadeia de valor e marketing, e essas vantagens oferecem uma poderosa explicação para o crescimento da empresa multinacional. A realização das vantagens de internalização depende das capacidades de propriedade e, em geral, é o que foi acordado nas principais explicações teóricas para IDE e internacionalização.” Fonte: OLIVEIRA JUNIOR, Moacir de Miranda. Multinacionais brasileiras: internacionalização, inovação e estratégia global. Porto Alegre: Bookman, 2010, p. 40. Sobre os fatores determinantes de internacionalização conforme apontados por Dunning (OLI), temos que: I.Capacidade de desenvolver um projetopor ter uma habilidade gerencial superior. II. Benefícios associados a logística e a melhor acesso a fontes de matérias- https://exame.abril.com.br/negocios/dino/cresce-a-necessidade-pela-internacionalizacao-de-empresas-brasileiras/ https://exame.abril.com.br/negocios/dino/cresce-a-necessidade-pela-internacionalizacao-de-empresas-brasileiras/ primas. III. Desenvolvimento de processos produtivos de forma mais eficiente. É correto o que se a firma em: RESPOSTA: I, II e III 5) Observem trecho da reportagem abaixo: INTERNACIONALIZAÇÃO DE EMPRESAS: POR QUE INVESTIR NA HOLANDA? Se você está pensando em expandir as barreiras do seu negócio, a internacionalização pode ser um bom caminho para o sucesso. Nesse cenário, a Holanda oferece uma combinação única de recursos que estimulam os investimentos estrangeiros, o que a torna um renomado centro de negócios. Os Países Baixos estão em uma posição estratégica no continente europeu, o que permite a instalação dos investidores na região para concentrar suas atividades comerciais e marítimas. Essa característica, juntamente com a acessibilidade e excelente infraestrutura, resulta no interesse de investidores da Europa, América ou Ásia em abrir empresas na Holanda. [...] O sistema tributário holandês oferece aos investidores estrangeiros um imposto de renda a uma taxa de 20%, calculado para os primeiros 200,000 mil euros de lucros, e uma taxa de imposto de 25% para os lucros que excedem 200,000 mil euros. Além disso, o sistema também oferece clareza e segurança em relação a posições fiscais futuras. Os investidores possuem outras vantagens quando se trata de dívidas, prevenção de perdas, tributação de dividendos, entre outros. Fonte: http://www.hub55.com.br/internacionalizacao-de-empresas-por-que- investir-na-holanda/ acessado em 24/04/2019 às 10:26 Entre os benefícios para investir na Holanda, o que mais se destaca na reportagem seriam: RESPOSTA: A possibilidade de poder contar com melhores benefícios fiscais. 6) Para se internacionalizar um negócio deve-se adotar uma estratégia com passos gradativos que, à medida que tomados, aumentam o envolvimento e os custos na operação. Com base nesse conceito podemos afirmar que: RESPOSTA: À medida que vai aumentando seu investimento e assimilando a cultura local a empresa tende a agregar os conhecimentos obtidos às suas operações. http://www.hub55.com.br/internacionalizacao-de-empresas-por-que-investir-na-holanda/ http://www.hub55.com.br/internacionalizacao-de-empresas-por-que-investir-na-holanda/ 7) Leiam a reportagem: Natura agora tem um desafio global três vezes maior Em sua primeira entrevista, o executivo à frente do grupo Natura diz como pretende comandar uma operação cuja presença global mais que triplicou O paulistano Roberto Marques costumava tomar um avião de Nova York, onde mora, uma vez a cada dois meses para frequentar, em São Paulo, os encontros do conselho de administração da fabricante de cosméticos Natura, do qual faz parte há dois anos. Nos últimos meses, ele passou a colecionar muito mais milhagens. O executivo, que fez carreira internacional nas fabricantes de bens de consumo americanas Johnson&Johnson e Mondeléz, envolveu-se diretamente na avaliação da compra da britânica The Body Shop, por 1 bilhão de euros. Desde setembro, Marques é o principal executivo do novo grupo Natura, constituído também pela australiana Aesop, adquirida em 2012. De uma hora para a outra, o escopo da empresa, antes restrito a 20 países, passou a atuar em 70. Com pouco mais de 200 lojas, somando Aesop e Natura, agora são mais de 3 000 espalhadas mundo afora. Como não existe a estrutura jurídica de uma holding, o cargo oficial de Marques é presidente executivo do conselho de administração, que continua sob o comando compartilhado dos três fundadores da empresa, Luiz Seabra, Guilherme Leal e Pedro Passos. De São Paulo, Marques falou a EXAME, em sua primeira entrevista no cargo. Em vez de constituir uma holding, a Natura criou uma estrutura de grupo que chamou de “lean”. O que é e como funcionará? Não queremos uma estrutura corporativa pesada, e sim privilegiar as unidades de negócios como empresas independentes. Queremos manter o poder decisório com os presidentes de cada uma delas, ao mesmo tempo que eles devem buscar sinergias. Por isso, eles participam do que chamamos de comitê operacional do grupo, comandado por mim. Participam também outros quatro executivos de áreas como recursos humanos e logística, as quais terão duplo chapéu ao manter suas funções anteriores nas empresas. Três executivos vêm da Natura, e um, da Aesop. Como sou um conselheiro, esse formato permite a conexão entre o comitê e o conselho, que terá um papel mais ativo neste momento. Fonte: https://exame.abril.com.br/revista-exame/um-desafio-tres-vezes- maior/ acessado em 23/04/2019 às 09:50 A partir do texto, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas. I.A Natura vem passando por um processo de internacionalização buscando dessa form atuar em diferentes mercados. Essa estratégia pode ser considerada a de investimento. PORQUE II. É um modelo pelo qual marcas já consolidadas em seus mercados e que são licenciadas a empreendedores no exterior que desejam desenvolver este negócio já vencedores em seus países natais. A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. https://exame.abril.com.br/revista-exame/um-desafio-tres-vezes-maior/ https://exame.abril.com.br/revista-exame/um-desafio-tres-vezes-maior/ RESPOSTA: A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. 8) É de conhecimento geral que a diversidade cultural pode acarretar em consideráveis impactos na gestão internacional quando as diferenças de cultura não são bem gerenciadas. Qual das alternativas corresponde ao gerenciamento de diferenças culturais de negócios internacionais? RESPOSTA: Padrões éticos podem diferir substancialmente entre culturas, assim como os rituais de negociação. 9) Considere o texto abaixo: Sandra Dee era uma nova-iorquina que se encontrava perambulando às pressas pela loja francesa D functionbodyOnloadHandler(){ if(typeof(parent.feedHtmlOnLoadFn)=='function'){ parent.feedHtmlOnLoadFn(this); } returntrue; } window.onload=bodyOnloadHandler; return; " /> jor que, além de ficar aberta até mais tarde, ficava perto do hotel La Plaza, de origem mexicana. Lá iria ter seu primeiro contato com um brasileiro com quem já vinha flertando em um aplicativo de relacionamentos. Queria levar um presente e escolheu um perfume italiano e um cinto feito de couro de jacaré australiano. Vendo que ainda restavam alguns minutos para o horário do encontro, resolveu comprar para sí mesma um conjunto de maquiagens e escolheu um de uma renomada marca inglesa. Fonte: Elaborado pelo autor, 2019. A partir do texto, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas. I.O texto e a figura fazem menção a um fenômeno que se iniciou décadas atrás e vem ganhando cada vez novas dimensões na vida das pessoas: a globalização. Fenômeno social e econômico, a sua tendência, exceto que hajam forças não naturais como a ação de governos, é ganhar cada vez mais espaço no cenário internacional. RESPOSTA: As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I. 10) O comportamento de um indivíduo é influenciado pelas diversas camadas da cultura, devendo os gestores de negócios internacionais ter a obrigação de entender cada camada da cultura dos mercados onde querem atuar para ter sucesso no novo mercado. Dentre as listadas abaixo, assinale a camada da cultura incompatível com os estudos do gestor internacional? RESPOSTA: Cultura Revolucionária Mundial.
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