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• Qualquer desvio do alinhamento ocular o Constante o Intermitente o Latente MOVIMENTO MONOCULARES • Duções o Eixo vertical (z) ▪ Adução – abdução o Eixo frontal (x) ▪ Supra – infraducção ▪ Elevação – abaixamento o Eixo sagital (y) ▪ Inciclo – excicloducção ▪ Intorção – extorção • PPO o Inclinações laterais da cabeça • Ortotropia/ortoforia • Heteroforia: eso/exoforia; hiper/hipotropia; in/exciclotropia • Heterotropia: eso/exotropia; hiper/hipotropia; in/exciclotropia PROPEDÊUTICA • Observação desarmado o Apenas a observação do paciente, às vezes, suficiente para perceber desvios • Hirshberg o Teste em que se usa uma lanterna para observar o reflexo da luz sobre as córneas o Ângulo Kappa: ângulo formado pelo eixo anatômico e o eixo visual real ▪ Reflexo deslocado medialmente: kappa + ▪ Reflexo descolado lateralmente: kappa - • Cover-test o Com prismas: utiliza-se para se medir o desvio, colocando-se na frente dos olhos, testando-se anular o movimento do olho desviado para buscar o ponto de fixação • Krimsky o Utilização de prismas, para fazer com que os reflexos fiquem simétricos, medindo o desvio o Métodos muito uteis para exame em crianças pequenas, que não cooperam muito com o exame ANAMNESE E EXAME COMPLETO • Direcionam o raciocínio para diagnostico e conduta correta • Identificação o Idade ▪ Bebês: desvio congênitos ▪ Crianças pequenas: desvio essencial ▪ Adultos: desvio adquirido • Dados importantes o Idade de aparecimento: congênito ou adquirido o Constante ou intermitente: xt intermitente/et acomodativa/divergência vertical dissociada o Comitente ou incomitante: paresias e paralisias/síndrome de duane/outras síndromes (graves, miastenia) o Com ou sem ambliopia o Anisometropia ou alta ametropia o Alteração neurológica ou clínica: paresias/graves/miastenia ESOTROPIA (ET) • Formas clínicas o Congênita o Comitente adquirida o Acomodativa o Parcialmente acomodativa o Microtropia o Clínica (rara) o Com miopia o Do adulto (franceschetti e bielschowsky) CONGÊNITA • Desvios que surgem nos primeiros meses de vida (geralmente até 6 meses) • Diferenciar de incoordenação de movimentos por imaturidade nervosa • Síndrome de Ciancia o Surgimento precoce (antes dos 4 meses) o Grande ângulo de desvio (>35º) o Fixação em adução com torcicolo (gira para o lado do olho fixador) o Limitação bilateral de abdução e nistagmo sacádico • Tratamento o Ambliopia o Oclusão total alterada o Correção cirúrgica -> alinhamento precoce antes depois ESSENCIAL • Surgimento entre 1-3 anos (até 6-7 anos) • Início súbito (stress) ou insidioso (progressivo) • Geralmente alteranante (pode ter preferência) • Ambliopia comum e variável • Tratamento o Reconhecer e tratar ambliopia -> refração e oclusão o Correção cirúrgica: observar estabilidade ▪ Objetivo: melhorar alinhamento (microdesvio) antes depois ACOMODATIVA • Desvio convergente propiciado pelo esforço acomodativo quando da tentativa de foco • Surgimento variável (geralmente entre 2-4 anos) • Esotropia variável: E(T) • Inicialmente com diplopia (pode ser ausente) • Tratamento: óculos EXOTROPIAS (XT) • Formas clínicas o Pseudo XT o Exoforia o Intermitente o Manifesta o Consecutiva INTERMITENTE • Não há correspondência com refração • Raramente encontra-se ambliopia • Fecham o olho que desvia sob luz intensa (sol) • Tratamento oclusivo só até os 5 anos de idade e depois = cirurgia MANIFESTA • Congênita ou adquirida • Primária ou secundária • Pouca relação com refração • Maior associação com alterações neurológicas • Não há estereopsia CONSECUTIVAS • Espontânea • Secundária a correção de ET • Precoce o Cirurgia exagerada o Má técnica (slipped muscle) • Tardia o Cirurgia exagerada o Fatores de risco DESVIOS PARALÍTICOS PARALIS IA DO V I NERVO • + frequente estrabismo paralítico • Raramente congênitos • ET acentuada em PPO (entre 30-35º) • Pode aumentar com o tempo: contratura • Etiologia o DM o Traumatismos o Inflamações o Sind de Gradenigo -> otite, mastoidite o Vasculopatia o Traumas (glioma de tronco em cça) o HIC o Infecções virais (cça) o Causas intermitentes • Sempre pedir avaliação neurológica • Tratamento o Observar melhora espontânea o Oclusão de alívio -> diplopia o Evitar contratura RM o Toxina botulínica ▪ Paralisia RM ▪ Desvantagens: blefaroptose e desvio vertical o Cirúrgico ▪ Aguardar no mínimo 6 meses ▪ Avaliação completa a cada 15 dias ▪ Objetivos • Reequilibrar forças se possível • Criar força estática para alinhamento PARALIS IA DO I I I NERVO • Desvio paralítico menos frequente • Pode ser congênito (pouco frequente) • XT em PPO e paralisia vertical • Etiologia o Paralisias congênitas o Paralisias adquiridas ▪ 1º: traumatismo cranial ▪ 2º: vasculopatia (aneurismas/HAS-DM), tumores, hipertensão intracraniana e “iatrogênico” • Sempre pedir avaliação clínica e neurológica • Pode ser: o Completa => pior prognostico (preserva o RL e OS) o XT acentuada o Ausência de movimentos verticais o Hipotropiadiscreta o Intorção o Blefaroptose o Midríase o Paralisia da acomodação • Pode haver melhora espontânea/regressão parcial em até 6 meses • Tratamento o Observar: melhora espontânea -> vascular o Oclusão de alívio: diplopia o Toxina botulínica o Cirurgia ▪ Reequilibrar forças se possível ou debilitar para alinhamento ▪ Não há correção vertical PARALIS IA DO IV NERVO • Etiologia o Paralisias congênitas o Paralisias adquiridas ▪ Traumatismo craniano -> paralisia bilateral ▪ Síndrome da mordida de cão -> direto no tendão ▪ Idiopático • Quadro clínico o Manobra de Bielschowsky -> posição compensadora da cabeça o Diplopia o Fusão • Casos muito discretos: prisma vertical • Tratamento essencialmente cirúrgico • VB normal = torcicolo • Metas de cirurgia o Correção do desvio o Correção do torcicolo o Eliminação da diplopia TÉCNICAS CIRÚRGICAS EM ESTRABISMO • Retrocesso de músculos retos • Ressecção de músculos retos • Transposição muscular • Cirurgia de oblíquos o Debilitamentos de oblíquo inferior o Cgs em tensão de obliquo superior
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