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PLEXO BRAQUIAL TORCICOLO CONGENITO MIELOMENINGOCELE HIDROCEFALIA • LESÃO OBSTÉTRICA DO PLEXO BRAQUIAL (POPB) • Paralisia de parte ou de toda a extremidade superior, lesão por tração ou compressão do plexo braquial; • Diversos graus de estiramento ou rotura de nervos; • Comprometimento motora – geralmente unilateral; • Pouco comprometimento sensitivo. • DIAGNÓSTICO: • Maternidade: exame neurológio – reflexos e sensibilidade • Quadro clínico: definido em 3 semanas. • QUADRO CLINICO • LOCALIZAÇÃO ANATOMIA • Neuropraxia: interrupção temporária da condução nervosa; • Axoniotmese: bloqueio por leão parcial de axônio e mielina • Neurotmese: ruptura completa do nervo • CLASSIFICAÇÃO: • ALTA – ERB DUCHENNE (75% dos casos) • Membro superior em atitude de rotação interna, pronação de antebraço, impossibilidade de abdução; as vezes o cotovelo pode estar levemente fletido ( C5-C6-C7) ou em extensão completa por paralisia de C5-C6. • Reflexo de Moro assimétrico; • Reflexo de preensão palmar preservado; • Não existem sinais vasomotores (sudorese, rubor, calor); • Reage a estímulos dolorosos no antebraço e mão ; • (C8-T1 preservados). • KLUMPKE (1% dos casos) • Paralisia baixa – C8/T1 • Menos comum – rara de ocorrer • Flexão cotovelo - C7 lesão triciptal • Reflexo de Moro presente • Reflexo de preensão ausente • Deficiência motora e sensitiva na mão com movimento ativo de ombro e cotovelo. • TOTAL (24% dos casos) • Membro superior inteiro flácido • Nenhum tónus muscular • Reflexo de Moro assimétrico • Reflexo de preensão ausente • Poderão existir alterações vasomotores como palidez ou vermelhidão da pele • TRATAMENTO: • Conservador: • RN: Enfaixamento toracobraquial contra o padrão de deformidade – 10 dias • Promover menor deformidade • Reduzir edema • Estimulação precoce-DNPM • FISIOTERAPIA: • Orientação dos familiares; • Manter e aumentar a amplitude dos movimentos e força; • Incentivar as funções – DNPM; • Incentivar a autoimagem positiva; • Evitar deformidades (escolioses a longo prazo). • Movimentação passiva – prevenir contraturas e deformidades dos tecidos moles, especialmente aderências escapuloumerais; • Alongamento passivo e auto alongamento em posições anti-gravitacionais; • Estimular o DNPM típico, buscando passar por todas as suas fases, principalmente a simetria e a função do MS afetado; • Orientar os pais quanto o posicionamento do membro, como estimular a criança a buscar a utilização do membro afetado durante as brincadeiras, na hora do banho e alimentação; • Como realizar alongamentos durante as trocas de fralda, banho, etc. • TORCICOLO CONGÊNITO • É definido como uma fibrose no interior do musculo esternocleidomastoideo que posteriormente acarreta encurtamento e contratura muscular; • Pescoço torto; • Lactante ou na criança de tenra idade. • PATOGENIA: Fibrose do mm ECM, acompanhada ou não de nódulo. • DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL: • Linfadenite séptica profunda e dolorosa; • Anomalias de natureza ortopédica; • Defeitos da visão; • Lesão cerebral. • O quadro clínico do torcicolo é diferente de acordo com a idade do paciente e se o acometimento é unilateral ou bilateral. Por este motivo o quadro clinico é dividido em recém- nascidos e crianças maiores de um ano de idade. • RN: O torcicolo nem sempre esta presente. • O exame clinico evidencia apenas uma leve inclinação lateral da cabeça e, mais frequentemente, rotação pura da cabeça e face na direção oposta ao músculo comprometido. • Duas ou três semanas após o nascimento pode desenvolver-se uma massa fusiforme de consistência endurecida e indolor, localizada no interior do músculo esternocleidomastóideo, que na maioria dos casos regride espontaneamente, no espaço de dois a três meses. • Deformidade pode ser: • Leve e passar despercebida, até a criança ser capaz de sentar-se ou levantar-se. • Intensa, com assimetria e achatamento da face no mesmo lado do músculo comprometido e evidente logo após o nascimento. • Associação do torcicolo com displasia acetabular e luxação congênita do quadril (incidência na literatura tem oscilado entre 7% e 40%). • Realizar exame minucioso dos quadris em todas as crianças portadoras de torcicolo muscular congênita. • Crianças Maiores de Um Ano • A cabeça encontra-se inclinada em direção ao lado comprometido, com a face rodada contrária. • A persistência da deformidade provoca: • Achatamento e assimetria da face • Desnivelamento dos olhos e orelhas (um nível inferior ao lado normal) • Ombro do lado afetado torna-se elevado • Frequentemente existe uma escoliose cervicodorsal. • Rotação e a inclinação lateral do pescoço estão diminuídas • Flexão e a extensão usualmente são normais. • Pode ocorrer desconforto ocular em virtude do desequilíbrio dos músculos extra-oculares, ocasionado pela permanente inclinação lateral do pescoço. • TRATAMENTO • Conservador: casos mais benignos e de gravidade moderada; • FISIOTERAPIA: • Avaliação da contratura e do DNPM • OBJETIVOS: • Promover alinhamento da cabeça; • Alongar a musculatura encurtada; • Fortalecer a musculatura alongada; • Estimular o DNPM; • Orientar quanto ao decúbito correto (abolir decúbito ventral); • Promover o ajuste postural; • Prevenir contraturas e deformidades. • PROPOSTA DE CONDUTA: • Cinesioterapia • Termoterapia • Kabath • Bobath • Massoterapia • Estimulação multisensorial • Mielomeningocele: • Apresentação mais comum (75%); • O saco herniado contém, além das meninges (duramáter e aracnóide), tecido nervoso. • Localizado 80% dos casos na região lombar ou lombossacra; • Associado com malformações neurológicas: hidrocefalia, Arnold- Chiari, Estenose do Aqueduto de Sylvius; • Mielomeningocele: herniação da medula espinhal • Deformidades: • Pés = Equino-varo; Equino-valgo; Calcaneo valgo; Calcaneo cavo • Quadril = luxações e subluxações • Coluna = hipercifose, hiperlordose e escoliose • CLASSIFICAÇÃO- NIVEL DE LESÃO • Torácico: movimentos ativo de MMII ausente • Lombar Alto: L1, L2, L3 (psoas, adutores, quadríceps) • Lombar Baixo: L3, L4, L5 ( + flx joelhos e/ou glúteo médio) • Sacral: S1, S2 ( + tríceps sural ou intrínsecos dos pés ou glúteo máximo). • DIAGNOSTICO: • Pós-natal: • Manifestações Clínicas: • Paralisa flácida • Diminuição da força muscular • Atrofia muscular • Diminuição ou abolição dos reflexos tendinosos • Diminuição ou abolição da sensibilidade • Incontinência vesical e retal • Deformidades ortopédicas • Manifestações Clínicas secundárias: • Ulceras de decúbito • Osteoporose • Atraso no DNPM • Contratura de tecidos moles • Infecções urinárias, e consequentemente, renais • Alterações vasomotoras = extremidades frias, cicatrização. • Hidrocefalia • TRATAMENTO: • Equipe multidisciplinar • Avaliação e tratamento neurológico (VITAL): fechamento da bolsa, DVP • Avaliação e tratamento urológico • Avaliação e tratamento ortopédico • Reabilitação: Fisioterapia. • Tratamento urológico (VITAL): • Avaliação clínica e armada • Diagnóstico da disfunção • Orientação esvaziamento vesical • Prevenção de complicações • Orientação sexual • Tratamento ortopédico: • Correção das deformidades: • -Facilitar posicionamento • -Evitar complicações (lesões de pele, problemas respiratórios, etc) • -Promover função (marcha) FISIOTERAPIA: • Prevenção de deformidades musculoesqueléticas: • Manutenção das ADMs - Alongamentos •Fortalecimento muscular (MMSS e tronco) • Prevenção de ulceras de pressão • Estimulação do DNPM • Utilização de dispositivos ortopédicos adequados • Treino de AVDs, transferências • Adequação postural • Treino de locomoção (Cadeira de rodas, órteses) • Orientação à família HIDROCEFALIA • É o aumento de volume de liquido cefalorraquidiano (LCR), que surge quando há: Bloqueio parcial ou total do fluxo liquórico; Aumento na produção do LCR; Dificuldade na sua reabsorção. • Etiologia • Entre as causas e fatorespredisponentes da hidrocefalia, destacamos: Congênita; Infecção intra uterinas (toxoplasmose, varíola, meningite, estafilococos, sífilis); Obstrução pós-hemorragia. • COMPLICAÇÕES • O aumento de volume do LCR resulta no aumento: Ventriculos; Pressão intracraniana (PIC) causando uma hipertensão intracraniana(HIC). • TIPOS • HIDROCEFALIA COMUNICANTE – comprometimento da absorção no espaço subaracnóide. • HIDROCEFALIA NÃO COMUNICANTE- obstrução do fluxo de LCR através do sistema ventricular. • DIAGNÓSTICO: • TC; RM (acúmulo de liquido); Alargamento das suturas e fontanelas; Erosão dos ossos intracranianos observados no RX crânio. • QUADRO CLINICO • Aumento rápido perímetro cefálico; • Distensão das veias do couro cabeludo; • Estiramento da pele; • Fontanela abaulada com separação das suturas cranianas; • Olhar de “sol poente”, desvio do olhar conjugada para baixo e incapacidade de seguir com o olhar; • Sinais de Hipertensão Intracraniana (HIC)= aumento/ elevação da pressão intracraniana como letargia, sonolência, bradicardia, vômitos, irritabilidade; • ADNPM; • Crises convulsivas. TRATAMENTO: • Em geral o tratamento é cirúrgico e consta da derivação do transito liquórico para o espaço subaracnóide ou para o peritônio. As válvulas utilizadas no processo são unidirecionais. • Derivação (Shunts) - O tratamento mais comum para a hidrocefalia é a chamada derivação - um tubo plástico inserido inteiramente dentro da pele que cria uma nova via para o líquor, do cérebro a outra parte do corpo. A derivação controla a pressão por drenar o excesso de líquor, prevenindo então, o agravamento da condição. • Ventriculostomia Ventriculoscópios permitem que novas vias de líquor possam ser criadas no cérebro, ou as antigas possam ser re-abertas.
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