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Miocardiopatias em Cães e Gatos

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Miocardiopatia dilatada 
Doença caracterizada por diminuição da contratilidade 
e dilatação de ventrículos 
Miocardiopatia dilatada 
primária 
Doença do miocárdio que causa: 
• Dilatação ventricular (hipertrofia excêntrica) 
• Disfunção sistólica (dificuldade de contrair) 
 - geralmente devido à atrofia do músculo 
Progressão lenta até primeiros sintomas 
Prognóstico desfavorável 
 
Causa: fatores genéticos – alteração na distrofina 
Porte: grande, gigante 
Raças: Boxer, Doberman, Irish Wolfhound, Pastor 
Alemão, São Bernardo, Afghan Hound e Old English 
Sheepdog 
Idade: 4 - 8 anos (variação: 2 - 3 anos) 
Sexo: + machos 
 
 
 
Doença genética hereditária não congênita 
Mutação em gene codificador da produção de 
distrofina cardíaca (proteína de ancoragem, que liga os 
meios intra e extracelular) → acarreta perda de 
contratibilidade → perda dos cardiomiócitos 
*Distrofia muscular de Duchenne: mesma patogênese, 
mas acomete músculos no geral. (em humanos) 
 
 
 
Início da doença: assintomático ou sinais congestivos 
• Ascite 
• Edema de membros, edema pulmonar 
• Efusão pleural 
• Emagrecimento progressivo 
 
Fase terminal: sinais debaixo débito 
• Intolerância ao exercício 
• Tosse 
• Cianose 
• Dispneia 
• Taquipneia 
• Síncope 
• Morte súbita 
Outros sinais diagnósticos: 
• Sopro sistólico 
• Arritmias (fibrilação) 
• Pulso femoral filiforme, fraco 
• Hipofonese cardíaca (ausculta difícil) 
• Estase/pulso da jugular (vídeo) 
https://www.youtube.com/watch?v=q_1QpUVw_us&ab_channel=RubyBegonia
Degeneração/fragmentação/desarranjo dos 
cardiomiócitos + fibrose intersticial 
 
Câmaras cardíacas dilatadas 
Miocárdio flácido, fino 
 
Septos interventriculares + paredes diminuídos 
 
 
 
 
 normal dilatado 
Coágulos intraluminais no ventrículo/átrio esquerdo 
Aparência de coração globoso, redondo 
 - dilatação mais visível no VD 
 
Atrofia do músculo papilar 
Lesão multifásica: fibrose + necrose + áreas de 
substituição 
Congestão venosa 
Tromboembolismo pulmonar 
 - fibrilação ventricular no VD forma trombo que vai 
ao pulmão → causa infarto 
 
Ecocardiograma 
Eletrocardiograma 
Radiografia de tórax 
Hemograma 
Teste proBNP, dosagem troponina 
Eletrocardiograma/Holter 
Bioquímico renal 
 
Causa: deficiência de taurina e/ou genética 
 - atualmente: alimentação natural 
Idade: 7-8 anos 
Sexo: independente 
 
 
Maior dilatação no lado direito 
 
 
 
MD primária: apenas dilatação 
MD secundária: dilatação + hipertrofia 
Causas: 
• secundária à endocardiose 
• secundária à doença de Chagas 
 
5x mais comum que MD primária 
ê
Mecanismos compensatórios à endocardiose → 
aumento de batimentos e frequência cardíaca →. 
atrofia do miocárdio → 
dilatação 
ê
1º: Hipertrofia excêntrica 
(VE) → dentro para fora 
→ aumenta a luz do 
coração 
2º: Dilatação atrial 
 
Endocardiose → miocardiopatia dilatada 2ª + 
miocardiopatia hipertrófica 2ª 
T. cruzi parasita fibras cardíacas, e isso acarreta dano 
miocárdico contínuo, devido à: 
• inflamação 
• reação imune adversa, pela apresentação de 
antígenos constante 
Esse dano acarreta dilatação e insuficiência cardíaca 
 
 
 
Causas: 
• deficiência de taurina (secundária nutricional 
felina*) 
• desnutrição 
• diarreia crônica 
• secundária associada à infecção pelo FeLV 
*Comum em gatos com IBD (doença inflamatória 
gastrointestinal) e linfoma alimentar → gato não 
absorve nutrientes 
 
 
 
 
Miocardiopatia 
hipertrófica 
Hipertrofia excêntrica → cresce para fora (cães) 
Hipertrofia concêntrica → cresce para dentro (gatos) 
 
Causa: fatores genéticos 
• Cães: mutação em gene que codifica a 
produção da cadeia pesada da miosina 
• Gatos: mutação na proteína C3 de ligação à 
miosina 
 
Mutação → alteração nos canais de cálcio → 
hipertrofia de cardiomiócitos + desorganização → 
hipertrofia do músculo liso dos ramos intramurais das 
coronárias → remodelamento das câmaras (VE) + 
anomalias adquiridas na valva mitral 
 
Geralmente de baixo débito: 
• Intolerância ao exercício 
• Dispneia 
• Sopros/murmúrios cardíacos 
• Taquicardia, arritmias, flutter arterial 
• Cardiomegalia atrial esquerda 
• Síncope, morte súbita 
• Tromboembolismo aórtico terminal* 
• Edema pulmonar fulminante (ICC) 
*trombo no átrio esquerdo → ventrículo esquerdo → 
aorta → trombo em sela 
 - gato claudicando, arrastando perna, paralisia 
 - cianose 
 - perda dos movimentos das pernas → gangrena 
 
 
 
 
Hipertrofia dos septos ventriculares 
Diminuição do lúmen VE 
Dilatação atrial esquerda 
Obstrução do fluxo de saída do VE 
 - diminui débito cardíaco 
 
 
Ecocardiografia 
Radiografia de tórax 
Teste Pro BNP (detecta hipóxia dos cardiomiócitos) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Raças: Maine Coon, Ragdoll, Persa, Sphynx, Chartreaux, 
Nowergian 
 - gatos de grande porte, de crescimento rápido, 
obesos 
Idade: 8 meses – 16 anos (pico: 4 - 8 anos) 
Sexo: + machos 
 
 
Tromboembolismo aórtico terminal 
 
Coração cônico (de galinha) 
Paredes muito espessadas (+ lado esquerdo) 
Lúmen minúsculo 
 
 
 
 
 
 
 
 
Raça: Pastor Alemão, Rottweiler, Dálmata 
Idade: + 3 anos 
Sexo: + machos 
 
Sem sinais de ICC, geralmente apenas baixo débito 
(síncope) 
 
 
 
Pode ser secundária à: 
• endocardiose – formas concêntrica + 
excêntrica 
• endocardite crônica – forma excêntrica 
• estenose subaórtica – forma excêntrica 
 
 
 
 
 
 
 
Helena D. C. Bandas

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