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Materia Teorico Libras - UNICSUL

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Conteudista: Prof.ª M.ª Juliana Sanros da Silva 
Revisão Textual: Prof.ª Esp. Vera Lídia de Sá Cicarone
 
Objetivo da Unidade:
Esclarecer e discutir algumas questões referentes à pessoa com surdez e à Língua
de Sinais, pois, ao longo da história, muitos mitos em relação aos surdos
povoaram o imaginário coletivo.
 Contextualização
 Material Teórico
 Material Complementar
 Referências
Mitos e Verdades sobre as Línguas de Sinais e a
Pessoa com Surdez
Neste momento você já deve estar se perguntando: comunidade surda? Língua de sinais?
LIBRAS? E mais: por que é que eu tenho que estudar isso?
Talvez esse assunto seja novo para você!
É provável que, ao longo da sua carreira, você se depare com surdos, membros da comunidade
surda, usuários da Língua Brasileira de Sinais.
É importante você saber que, assim como quaisquer outras comunidades, a comunidade surda
brasileira não é homogênea. Nela você vai encontrar surdos que oralizam e leem lábios bem e
outros que não o fazem, ou não o fazem tão bem; surdos que só sinalizam, surdos que sinalizam
e oralizam e, entre estes últimos, aqueles que fazem essas duas coisas ao mesmo tempo.
Entretanto, apesar de toda essa heterogeneidade, há um importante laço que une a maioria das
pessoas surdas brasileiras e esse laço é a Língua de Sinais, língua através da qual elas se
comunicam, expressam seus pensamentos e sentimentos, contam piadas, discutem desde as
coisas mais banais do dia a dia até assuntos mais sérios e comple¬xos, como política, por
exemplo. 
Apesar de o reconhecimento oficial da LIBRAS, através do Lei 10.436/2002, ser uma conquista
extremamente importante para todos os surdos do Brasil, ele é apenas o primeiro passo! Em
outras palavras, não basta reconhecer a LIBRAS como meio de expressão das pessoas surdas e o
direito destas de ter acesso à informação por meio dela. É preciso também preparar (formar)
todos aqueles que vão atuar diretamente com essa população. Além disso, faz-se necessário que
a sociedade como um todo seja conscientizada das lutas e conquistas da comunidade surda.
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 Contextualização
Nesta Unidade, procuramos discutir muitos mitos em relação à pessoa com surdez e à Língua de
Sinais e também esclarecer algumas questões que servirão como ponto de partida para o pleno
entendimento de toda a disciplina.
Indico um belo vídeo de um coral de surdos interpretando, em Língua de Sinais Americana
(ASL), a música “Imagine”. Esse vídeo demonstra, de forma emocionante, essa
heterogeneidade dentro das comunidades surdas e seu elo inextinguível, que é a Língua de
Sinais. 
Vídeos 
GLEE Imagine (Full Performance) HD 
Acesse a interpretação GLEE Imagine (O�cial Music Video)
GLEE - Imagine (Full Performance) HD
https://www.youtube.com/watch?v=EjmHBCNRInw
Mitos e Verdades sobre as Línguas de Sinais e a Pessoa
com Surdez
O que é mito? Podemos entender “mitos” como falsas ideias, visões ingênuas e/ou distorcidas
da realidade. Eles estão em toda parte!
Certamente você já deve ter tido a oportunidade de ouvir e/ou ler especialistas em uma
determinada área do conhecimento desfazendo “mitos” nos quais muitas pessoas acreditam,
não é mesmo? Você já deve ter ouvido e/ou lido médicos esclarecendo que determinadas
doenças podem ser contraídas de certa forma, mas não de outras; nutricionistas desmitificando
certas ideias sobre formas de perder peso, entre outras situações.
Nesta parte do material, vamos tratar de alguns mitos relacionados às Línguas de Sinais e aos
surdos que povoam o imaginário da maioria das pessoas.
Antes disso, entretanto, convido você a responder às perguntas abaixo. Para isso, peço que tente
responder a essas questões unicamente com base nos conhecimentos que você já tinha antes de
iniciar a leitura deste material. Caso julgue mais interessante, faça as perguntas abaixo a uma
outra pessoa! Vamos lá?
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 Material Teórico
Surdo, surdo-mudo ou deficiente auditivo? Qual o termo
correto para nos referirmos a este grupo?
Todos os surdos  realizam leitura labial?
A Língua de Sinais é universal?
E então? Acredito que você tenha respondido a algumas questões com facilidade e, em relação a
outras, tenha ficado com alguma dúvida. Certo?
Na verdade, era exatamente isso o esperado, já que cada pergunta acima se refere a uma das
muitas falsas ideias que as pessoas normalmente têm a respeito das Línguas de Sinais e,
consequentemente, a respeito da pessoa com surdez.
Nesse sentido, convido você a ler as subseções a seguir, nas quais cada pergunta é respondida e
discutida.
Surdo, Surdo-mudo ou Deficiente Auditivo? Qual o
Termo Correto para nos Referirmos a esse Grupo?
Ser surdo não é apenas não ouvir ou ouvir pouco; ser surdo vai além da aferição de decibéis
através de um audiograma; ser surdo implica uma questão mais linguística do que apenas
patológica. 
Língua de Sinais ou Linguagem de Sinais?
As línguas de sinais foram inventadas por ouvintes?
As línguas de sinais são baseadas nas línguas orais?
As línguas de sinais têm a mesma capacidade expressiva que as línguas orais?
As crianças aprendem línguas orais e/ou línguas de sinais de forma semelhante?
Quem é o intérprete de LIBRAS?
Figura 1 
Fonte: Reprodução
A esse respeito, o Decreto 5626/2005, em seu artigo 2º, declara:
Sendo assim, é considerado surdo todo aquele que tem perda auditiva e utiliza uma Língua de
Sinais como forma de comunicação. Para a comunidade surda, este termo é comum. Na verdade,
os surdos gostam de ser tratados assim. É um equívoco chamá-los de surdos-mudos, pois
surdo-mudo é o indivíduo que possui uma deficiência auditiva e outra no aparelho fonador.
Muitos surdos não são oralizados, ou seja, não falam, porém emitem sons; é considerado mudo,
apenas o indivíduo que não emite som algum. Alguns surdos possuem dificuldade em
desenvolver a fala, pois não escutam, porém seu aparelho fonador é preservado.
“Considera-se pessoa surda aquela que, por ter perda auditiva, compreende e
interage com o mundo por meio de experiências visuais, manifestando sua cultura
principalmente pelo uso da Língua Brasileira de Sinais – Libras.”
Em relação à deficiência auditiva, o Decreto 5626/2005 declara:
Sendo assim, deficiente auditivo é o indivíduo que possui uma perda auditiva bilateral, parcial ou
total, porém não pertence à comunidade de surdos. Alguns utilizam a Língua Portuguesa e
outros, infelizmente, não desenvolvem nenhum tipo de comunicação, ficando limitados a uma
restrição auditiva. O indivíduo surdo possui uma cultura e identidade centrada em sua
comunicação espaço visual. Nesse sentido é um grande equivoco chamá-los de surdos-mudos.
Todos os Surdos Realizam Leitura Labial?
Saiba Mais 
Oralizar: Normalmente, na área de surdez, usa-se essa palavra para
referir-se à articulação da fala pelo surdo.
“Considera-se deficiência auditiva a perda bilateral, parcial ou total, de quarenta e
um decibéis (dB) ou mais, aferida por audiograma nas frequências de 500Hz,
1.000Hz, 2.000Hz e 3.000Hz.”
Não. Alguns surdos desenvolvem essa habilidade devido a treinamentos por anos a fio com
fonoaudiólogos; outros surdos que perderam a audição tardiamente também apresentam uma
facilidade para a leitura labial.
De acordo com Audrei Gesser (2009, p. 2009), “A leitura labial e o desenvolvimento da fala
vocalizada são habilidades que precisam de treinos árduos e intensos para serem
desenvolvidas”. O desenvolvimento da oralização não é uma habilidade natural para o surdo, em
especial para os congênitos. 
A Língua de Sinais é Universal?
Não! Uma evidência disso é a existência de uma língua de sinais chamada gestuno ou língua de
sinais internacional, que emergiu justamente da necessidade de comunicação entre surdos de
diferentes nacionalidades.
Figura 2 
Fonte: Reprodução
Pode-se dizer que, de forma geral, cada país tem a sua própria língua de sinais, havendo países,
no entanto, que têm mais de uma. No Brasil, por exemplo, além da Libras, temos notícia da
existência de uma língua de sinais indígena
usada pelos índios urubu-kaapor, localizados no sul
do Maranhão.
Não podemos esquecer que a Língua é cultural, possui intima relação com a história de seu país e
com a comunidade que a utiliza. A exemplo disso, temos o sinal “cumprimentar”, que é um
vocábulo simples e que, porém, não pode ser universalizado, pois diferentes culturas possuem
formas distintas de cumprimentos, como se verifica na maneira de cumprimentar de um
brasileiro e de um japonês.
Para observar isso mais concretamente, veja sinais que significam “homem” em diferentes
Línguas de Sinais e responda: eles são todos iguais, semelhantes ou diferentes? Esses sinais
contribuem ou não para a argumentação de que a Língua de Sinais não é universal?
Figura 3 – Homem (Libras) 
Fonte: Reprodução 
 
#ParaTodosVerem: Avatar de um homem de pele clara, cabelos curtos, veste
camisa social de mangas longas na cor preta, sinaliza a palavra homem em
libras: mão direita segurando o queixo e movendo para baixo unindo as pontas
dos dedos na altura do pescoço. Fim da descrição.
Figura 4 – Homem (língua de sinais americana (ASL)) 
Fonte: Reprodução
 
#ParaTodosVerem: Sinaliza a palavra homem em Língua Americana de sinais
Mão espalmada, dedos distendidos e abertos, polegar toca a testa em seguida no
meio do peito. Fim da Descrição.
Figura 5 – Homem (língua de sinais argentina) 
Fonte: Reprodução
 
#ParaTodosVerem: Sinaliza a palavra homem em Língua de Sinais Argentina.
Mão em G, dedo indicador distendido, gira e toca a lateral do rosto, depois dedo
em X próximo a bochecha flutuante. Fim da Descrição.
Figura 6 – Homem (língua de sinais britânica) 
Fonte: Reprodução
 
#ParaTodosVerem: Sinaliza a palavra homem em Língua de Sinais Britânica.
Mão em C flutuante na altura do queixo, finalizando em S flutuante na altura do
peito. Fim da Descrição.
Figura 7 – Homem (língua de sinais húngara) 
Fonte: Reprodução
 
#ParaTodosVerem: Sinaliza a palavra homem em Língua de Sinais Húngara.
Mão fechada com dedo indicador levemente levantado pelo polegar flutuante na
altura do ombro move para frente e para trás. Fim da Descrição.
Figura 8 – Homem (língua de sinais turca) 
Fonte: Reprodução
 
#ParaTodosVerem: Sinaliza a palavra homem em Língua de Sinais Turca. Mão
fechada dedo polegar distendido toca o queixo. Fim da Descrição.
Língua de Sinais ou Linguagem de Sinais? 
O termo correto é Língua de Sinais. Nosso país utiliza a LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais), que
hoje é reconhecida como a segunda língua oficial em todo o território nacional de acordo com a
Lei de LIBRAS 10.436/2002:
“Art. 1º. É reconhecida como meio legal de comunicação e expressão a Língua
Brasileira de Sinais – Libras e outros recursos de expressão a ela associados.
Parágrafo único. Entende-se como Língua Brasileira de Sinais – Libras a forma de
comunicação e expressão, em que o sistema linguístico de natureza visual-motora,
com estrutura gramatical própria, constituem um sistema linguístico de
transmissão de ideias e fatos, oriundos de comunidades de pessoas surdas do
Brasil.”
A Língua de Sinais possui regras gramaticais e parâmetros linguísticos como de qualquer língua
oral auditiva. Sendo assim, ela é considerada uma Língua.
As Línguas de Sinais Foram Inventadas por Ouvintes? 
Não! As Línguas de Sinais, assim como as Línguas Orais, emergiram espontaneamente,
naturalmente, da necessidade de comunicação entre pessoas surdas. Uma evidência dessa
emergência espontânea foi documentada na Nicarágua, onde, até os anos 70, não se tinha
notícia da existência de uma Língua de Sinais. Com a criação da primeira escola pública para
surdos do país, centenas de crianças surdas foram postas em contato e daí emergiu o que hoje
se chama de Língua de Sinais Nicaraguense.
Apesar de as Línguas de Sinais não terem sido criadas por ouvintes e doadas aos surdos, esse
mito deve ter suas origens no fato de serem usados, até hoje, na educação de crianças surdas,
métodos que se pautam em sistemas artificiais de sinais, concebidos (majoritariamente) por
educadores ouvintes para fins de alfabetização dessas crianças. Entre esses métodos pode-se
citar o inglês sinalizado (Signed English), que consiste, basicamente, em uma versão gestual do
inglês falado.
As origens desse mito podem estar associadas também ao fato de os surdos fazerem uso do
alfabeto manual (conjunto de configurações de mão que representam letras do alfabeto que foi
inventado por ouvintes e adaptado por educadores de surdos para fins de sua alfabetização) e de
muitos acharem que as Línguas de Sinais se restringem a ele. Entretanto, apesar de ser
empregado na sinalização corrente, o alfabeto manual é usado, em geral, quando sinalizadores
querem fazer referência a um nome ou a um conceito expresso por uma certa palavra da Língua
Oral, mas para o qual não dispõem ainda de um sinal.
As Línguas de Sinais são Baseadas nas Línguas Orais? 
- AUTOR, 2022 | Fonte: https://bit.ly/3w1LyfN
https://bit.ly/3w1LyfN
O fato de as Línguas de Sinais emergirem naturalmente do contato entre pessoas surdas, como
mencionado na seção anterior, já aponta para a sua independência em relação à Língua Oral.
A Língua de Sinais não é baseada na Língua Oral; as duas são totalmente independentes. A
Língua de Sinais possui um canal visual gestual, ao passo que a Língua Oral possui um canal oral
auditivo; sendo assim, são totalmente diferentes. É um equivoco pensar que a LIBRAS é a
sinalização da Língua Portuguesa; as duas possuem estados linguísticos, parâmetros e regras
distintos.
As Línguas de Sinais têm a Mesma Capacidade
Expressiva que as Línguas Orais? 
Sim! As pessoas devem, em geral, pensar que as Línguas de Sinais são menos expressivas
porque não veem essas línguas como línguas, mas como uma forma rudimentar de
comunicação.
Não é à toa que, durante muito tempo na história da educação de surdos, predominou uma
corrente denominada oralismo, que tinha como objetivo principal ensinar aos surdos a
articulação da fala e a sua compreensão por meio da leitura labial.
Os educadores que propuseram essa corrente não concebiam as Línguas de Sinais como línguas
naturais e, portanto, defendiam o ensino da fala como forma de dar aos surdos uma língua, já
que, segundo sua visão, eles não tinham nenhuma!
Entre os argumentos dessas pessoas estava, justamente, a falsa crença de que a comunicação
por gestos era presa ao concreto e, como tal, impedia que os surdos atingissem o raciocínio.
Entretanto, não é isso que se observa na prática. As Línguas de Sinais não servem apenas para
falar de coisas concretas, imediatas e simples. Elas podem ser (e são!) usadas para falar de
coisas abstratas e complexas, como política, linguística, filosofia, entre outras.
As Crianças Aprendem Línguas Orais e/ou Línguas de
Sinais de Forma Semelhante?
Vídeos 
poesia.wmv  
Para compreender melhor a capacidade expressiva da Libras, indico
que assistam à interpretação do Poema “Ou isto ou Aquilo”, de Cecília
Meireles, e observem como até uma poesia pode ser expressa sem
perder seus elementos constitutivos.
poesia.wmv
https://www.youtube.com/watch?v=kKBtqTtGivE
Sim! Você certamente não se lembra de como aprendeu a falar, mas já deve ter observado outras
crianças aprendendo. Depois do segundo aniversário, elas já começam a produzir suas primeiras
palavras, depois frases curtas, frases mais complexas, até dominarem a gramática da língua
adulta. Você deve ter reparado que isso acontece espontaneamente, ou seja, sem instrução
explícita por parte daqueles que interagem com a criança. A criança adquire uma ou mais línguas
simplesmente pela exposição a elas através da interação com outros falantes.
A mesma coisa acontece com crianças surdas que, desde muito cedo, têm contato com surdos
adultos e, através da interação com eles, adquirem a Língua de Sinais. Não é preciso que os
sinalizadores que interagem com uma criança surda lhe deem aulas de LIBRAS. Pelo contato,
pelas trocas comunicativas, as crianças surdas, logo depois do seu segundo aniversário,
(às
vezes antes) começam a produzir seus primeiros sinais, frases, e assim por diante.
O que particulariza a maioria das crianças surdas é que elas nascem em famílias ouvintes e,
portanto, ficam impossibilitadas de adquirir uma língua, já que não ouvem (logo, não têm
acesso à língua oral) e seus pais não sabem a Língua de Sinais.
A maioria das crianças surdas só adquire uma Língua de Sinais quando entra em uma escola de
surdos, ou seja, não adquire língua no mesmo período em que as crianças ouvintes. 
 
Livros 
Mãos ao Vento 
Mãos ao vento, de Silvia Lia Grespan Neves, é o primeiro romance
escrito por uma autora surda no Brasil. Ele conta a história de Paola,
uma moça surda, que se envolve com Raul, um rapaz ouvinte. A autora
usa a aproximação afetiva dessas duas personagens para apresentar,
Quem é o Intérprete de Libras?
Intérprete de Libras é o profissional ouvinte fluente em Libras e em Língua Portuguesa que
realiza a tradução/interpretação simultânea Libras/Português e Português/Libras. Atualmente, a
profissão de tradutor/intérprete de Libras é regulamentada e possui um código de ética.
O Ministério da Educação e Cultura, em 2004, publicou dois cadernos com materiais ricos e
norteadores para a implantação do Programa Nacional de Apoio à Educação de Surdos. Nele
encontramos a seguinte declaração:
de forma leve, vários aspectos da cultura surda e várias questões
relacionadas à surdez. Sendo assim, o livro é uma grata porta de
entrada para o mundo dos surdos. Por ter sido produzido de forma
independente, a compra desse livro só pode ser feita na FENEIS-SP
(Federação Nacional de Educação e Integração do Surdo). 
NEVES, S. L. G. Mãos ao Vento. 2010. p. 132 Editora: São Paulo.
“Além do domínio das línguas envolvidas no processo de tradução e interpretação,
o profissional precisa ter qualificação específica para atuar como tal. Isso significa
ter domínio dos processos, dos modelos, das estratégias e técnicas de tradução e
interpretação. O profissional intérprete também deve ter formação específica na
área de sua atuação (por exemplo, a área da educação).”
Clique no botão para conferir o conteúdo.
ACESSE
Assim, tendo refletido e discutido sobre essas questões, tenho certeza de que seu olhar frente à
comunidade surda terá, a partir de agora, um novo paradigma. Podemos concluir este texto
neste instante, sabendo que algumas questões foram respondidas e mitos desconstruídos,
porém tenho certeza de que você ainda irá se surpreender muito com esse novo mundo de
experiências visuais gestuais.
Leitura 
O Tradutor e Intérprete de Língua Brasileira de Sinais e Língua
Portuguesa 
Para ter acesso ao documento integral do MEC, que versa sobre o
tradutor e intérprete de Língua Brasileira de Sinais e Língua
Portuguesa, acesse a seguir:
http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/tradutorlibras.pdf
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
  Vídeos  
Sueli Ramalho é Surda e Fala 32 Línguas de Sinais  
Assista à entrevista da surda Sueli Ramalho no programa do Jô. Ela é surda congênita, filha de
pais surdos e, por meio de sua história de vida, ilustra de forma brilhante o conteúdo teórico que
discutimos.
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 Material Complementar
Sueli Ramalho é surda e fala 32 línguas de sinais
https://www.youtube.com/watch?v=ADBUU4hshYE
Jornal Visual 26/09/2011  
Jornal diário apresentado em LIBRAS de segunda à sexta, às 07h50 da manhã, na TV BRASIL.
Jornal Visual 16/08/2011  
Jornal diário apresentado em LIBRAS de segunda à sexta, às 07h50 da manhã, na TV BRASIL.
Jornal Visual 26/09/2011
Jornal Visual 16/08/2011
https://www.youtube.com/watch?v=xzHTnRb_nf4
https://www.youtube.com/watch?v=y4ZlR9xgNJ4
GESSER, A. Libras? Que Língua é essa?: crenças e preconceitos em torno da Língua de Sinais e da
realidade surda. São Paulo: Parábola Editorial, 2009.
BRASIL. Lei n. 10.436 de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais-
Libras e o art. 18 da Lei 10.098 de 19 de dezembro de 2000.
________. O tradutor e intérprete de língua brasileira de sinais e língua
portuguesa/Secretaria de Educação Especial; Programa Nacional de Apoio à Educação de Surdos
– Brasília: MEC; SEESP, 2004.
________. Decreto n. 5.626, de 22 de dezembro de 2005. Regulamenta a Lei n. 10.436 de 24
de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais-Libras e o art. 18 da Lei 10.098 de
19 de dezembro de 2000. 
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 Referências

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