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Aspectos pré, trans e pós-operatório em cirurgia oral: O cirurgião deve descobrir a existência ou histórico de problemas que possam afetar a segurança do tratamento e a segurança da saúde da região bucomaxilofacial. A avaliação clinica pré-operatória tem como objetivo analisar as condições clinicas do paciente tendo em vista a realização da intervenção cirúrgica, buscando reduzir as complicações. Em qualquer procedimento pode existir complicações, por isso e necessário um planejamento para ter opções e formas de controle, porém a resposta fisiológica vai ser diferente em todos os pacientes, sendo uma atividade que não pode ser controlada. Importante: cada paciente vai apresentar uma forma diferente de resposta ao procedimento, é quanto maior for o tempo cirúrgico maior será a região de edema apresentado. Durante a avaliação pré-operatória vai ser realizado uma anamnese bem detalhada com um cuidado ainda maior, tentando extrair do paciente informações concretas sobre a sua condição de saúde sistêmica, são solicitados exames como: Clínico; Imagem; Laboratoriais; Estudo de modelos; Estudo Fotográficos; O máximo de recursos possíveis são essenciais para realizar um planejamento adequado do procedimento daquele paciente. Sequência para Coleta de Dados: Vão ser coletadas algumas informações para auxiliar no contato, queixas, histórico do paciente. Dados do paciente: sendo usadas juntamente com as impressões do profissional sobre a personalidade e o nível de instrução do paciente e além disso avaliar a confiabilidade com o paciente, e se caso em algum m0mento as informações passadas deixem o profissional com duvida pode ser solicitados métodos alternativos para obter as informações necessárias de forma concreta. Queixa principal: a melhor forma de se obter essa resposta e questionar ao paciente para ser transcrita para o seu prontuário, sendo usada para estabelecer as prioridades durante a obtenção da história e do planejamento. História da queixa principal: sendo solicitado ao paciente que descreva a história da queixa principal, se houve aparição, influencia de fatores, dores, radiação. Sendo uma parte bem simples e direta, em casos mais complexos e importante que seja extraído o máximo de informações importantes para aquele procedimento. Histórico medico do paciente e da família: podendo ser útil para concentrar nas doenças de cunho hereditário, sendo atualizada regularmente, sendo anotado as alterações no prontuário do paciente. Exames realizados pelo paciente: sendo usados para o planejamento dos próximos atendimentos e realização do procedimento cirúrgico. Princípios básicos para avaliação sistêmica: Temperatura: normal variando entre 36.7°C, 37.6°-39.5°C já são considerados febre para o paciente. Frequência Respiratória (FR): ritmos de 14 a 20 respirações por minuto, analise do padrão de respiração, ritmo e sinais de comprometimento (cianose, inquietação, dispneia, sons respiratórios anormais, sibilos). Pulso: frequência em pacientes adultos de 60-100 BPM por minuto, também deve ser analisado o ritmo, intensidade. Pressão arterial: sendo a sistólica 100-140 mmHG e a diastólica 90-60 mmHG. Inspeção: Cabeça e face: formato geral, simetria; Boca: dentes, mucosa, faringe, lábios e tonsilas; Nariz: septo, mucosa, permeabilidade; Pescoço: tamanho das glândulas tireoide, distensão venosa jugular; Palpação: Articulação temporomandibular: crepitação, sensibilidade; Paranasal: dor sobre os seios paranasais; Boca: glândulas salivares, assoalho de boca, lábios, língua e músculos da mastigação; Pescoço: tamanho das glândulas tireoide, linfonodos; Avaliação da Cavidade Bucal: Avaliação do tecido ósseo: visual, palpação, exames radiográficos e estudos de modelo; Avaliação de tecido mole: visual, palpação, tensionamento de tecidos; Avaliação da cavidade bucal: inspeção de próteses, retirar próteses removíveis, inspecionar o numero e qualidade dos dentes, percurso (vertical e horizontal); Classificação do Estado Físico do Paciente: ASA I: pessoas que estão saudáveis, sem a presença de nenhum distúrbio orgânico, fisiológico, bioquímico e psiquiátrico, não fumantes e que não ingerem muito álcool. ASA II: pacientes que contam com doenças sistêmicas leves a moderados, que normalmente não estão relacionados a cirurgia, onde as doenças não afetam ou prejudicam as funcionalidades do organismo, sendo aplicável em pacientes fumantes, gestantes, diabéticos, doenças pulmonares leves, doenças cardíacas leves e que ingerem bebidas alcoólicas socialmente; ASA III: pacientes com distúrbios mais graves, que podem estar relacionados a cirurgia ou não. No qual essas doenças podem prejudicar ou limitar algumas funcionalidades, sendo: hipertensão descompensada, diabetes descompensada, pacientes com histórico de infarto e com marca-passo implantados. ASA IV: distúrbios sistêmicos mais graves, com comprometimento de risco de vida constante com ou sem cirurgia. ASA V: sendo usada para indicar pacientes que não terá esperança de sobrevida, caso o procedimento não passe por uma cirurgia urgentemente, sendo ela o seu último recurso. ASA VI: pacientes com morte cerebral declarada, em que os órgãos iram ser retirados para a doação. A realização de todos esses procedimentos evita com que ocorra complicações, então a melhor forma e não deixar que as complicações aconteçam sendo uma forma de preservação e planejamento, buscando de uma formação hábil do profissional e um bom planejamento do procedimento cirúrgico. Planejamento do Procedimento Odontológico: Revisão da história médica; Solicitação e analise de exames complementares; Planejamento pré-operatório o Plano cirúrgico detalhado; o Plano para controle de ansiedade e dor; o Plano de recuperação pós- operatório; Princípios cirúrgicos básicos: o Biossegurança o Manuseio atraumático dos tecidos; o Controle da força; o Hemostasia; o Cuidado com a ferida; Acidentes: São intercorrências que podem acontecer durante o procedimento, podendo ser: Lesão de tecidos moles; Fratura de coroa e raiz; Fratura de agulha e instrumental; Lesão de dentes adjacentes; Hemorragia; Comunicação bucosinusal; Luxação de ATM: Fratura de mandíbula; Deslocamento dentário; Introdução no seio maxilar; Complicações: São dificuldades que podem acontecer após a realização dos procedimentos cirúrgicos. Hemorragia; Edema, equimose; Alveolite; o Seca; o Úmida; Infecções; Distúrbios neurossensoriais; Fistula bucosinusal.
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