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Coleta e Preservação do Líquido Pleural e Biópsia Pleural Discente: Nayara Gambarini Disciplina: Patologia Clínica Docente: Débora Gradella Curso: Farmácia Derrame Pleural Excesso de líquido na cavidade torácica Se o derrame é um transudato, não há necessidade de estudos laboratoriais adicionais, ao contrário dos exsudatos, que requerem a continuidade da investigação para estabelecimento do diagnóstico. Derrame Pleural Derrames hemorrágicos são geralmente secundários a acidentes de punção, traumas torácicos, neoplasia, embolia pulmonar. Derrames neoplásicos, pós-trauma ou por embolia pulmonar, a contagem de eritrócitos geralmente é superior a 100.000/mm3. Transudatos geralmente são límpidos, amarelo-claros e não se coagulam espontaneamente Exsudatos podem ser hemorrágicos, turvos ou purulentos e frequentemente se coagulam devido à presença de fibrinogênio Transudatos e Exsudatos Recomendações para a Coleta – Líquido Pleural Durante o procedimento da toracocentese, a seringa utilizada na aspiração deve ser levemente heparinizada O volume recomendado de líquido pleural para análise laboratorial completa é em torno de 50 a 60 ml O líquido pleural obtido deve ser distribuído nos tubos apropriados (tubos de 5 a 10 ml), de acordo com as análises a serem realizadas. Encaminhamento imediato da amostra ao laboratório. Análises Laboratoriais Para a caracterização dos derrames pleurais como transudatos ou exsudatos, recomenda-se que a amostra de sangue seja colhida simultaneamente à coleta do líquido para que a interpretação de proteínas e desidrogenase lática seja confiável. Biópsia Pleural Fragmentos podem ser obtidos por agulha ou sob visão direta através de toracoscopia ou toracotomia Quando as biópsias são realizadas por agulha, o número ideal de fragmentos é três e o tamanho de cada fragmento obtido deve ser de 3 X 10mm Fixação Para rotina diagnóstica (colorações Hematoxilina & Eosina e Imunohistoquímica). Para microscopia eletrônica, os fragmentos devem ser acondicionados em glutaraldeido 2% em tampão fosfato 0,1 molar durante 2 horas, e a seguir para transporte em soro fisiológico com sacarose. Para cultura, os fragmentos deverão ser acondicionados em frascos apropriados fornecidos pelo Laboratório de Patologia e contendo solução específica para cultura (micobactérias, fungos). ANTONANGELO, Leila and CAPELOZZI, Vera Luiza.Coleta e preservação do líquido pleural e biópsia pleural. J. bras. pneumol. [online]. 2006, vol.32, suppl.4, pp.S163-S169. ISSN 1806-3713. Referências Bibliográficas
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