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Atividade Prática Supervisionada em Saúde do Adulto

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CENTRO UNIVERSITÁRIO FMU
LARISSA LIMA FRUTEIRO – RA 7459974
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA
SAÚDE DO ADULTO
	
SÃO PAULO
2022
CENTRO UNIVERSITÁRIO FMU
ENFERMAGEM
LARISSA LIMA FRUTEIRO
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA
SAÚDE DO ADULTO
Atividade prática supervisionada, apresentada ao Centro Universitário FMU, como requisito parcial para a composição da nota A2, da disciplina Saúde do Adulto, do curso de Enfermagem.
Professora: Ana Paula de Figueiredo.
SÃO PAULO
2022
 SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	4
2 ATIVIDADE 1.	5
REFERÊNCIAS	8
1 INTRODUÇÃO
A presente atividade supervisionada foi realizada a fim de atender aos objetivos de avaliar o raciocínio clínico; aplicar o conhecimento em saúde do adulto; e compreender a individualização da assistência.
Assim, com base no estudo de caso apresentado, utilizando os conhecimentos adquiridos nas aulas, e realizando pesquisas na internet, procedeu-se à resolução das questões propostas.
2 ATIVIDADE 1
Proposta: Você é o enfermeiro responsável pelo atendimento pré, trans e pós operatório imediato da paciente abaixo. Portanto, é necessário criar um plano terapêutico individualizado, levando em consideração o processo de Enfermagem para tal cliente.
ES: IS, sexo feminino, 70 anos. Refere taquidispneia, oligúria e edema de face há 20 dias com piora hoje; sendo feito um primeiro diagnóstico de ITU e orientada quanto ao tratamento medicamentoso, sem sucesso. Evoluiu com aumento das escórias nitrogenada, picos hipertensivos e dispneia, sendo necessário internação e tratamento dialítico. Realizado ECO que evidenciou dupla lesão mitral e aórtica, regurgitação tricúspide e aumento de AE, sendo indicado cirurgia cardíaca. AP: Aposentada, natural de Teófilo Otoni – MG. Sedentária. Evangélica. Calma. Alegre. Analfabeta. Mora em casa alugada, com três cômodos e com saneamento básico. Sem déficit aparente. Cardiopata de longa data, já submetida a plastia de valva mitral há 20 anos. Nos últimos dias vinha apresentando dificuldade para dormir, deambular, de higiene e alimentação devido a dispneia. EF: Pós operatório imediato de troca de valvas mitral e aórtica (próteses mecânicas) e plastia tricúspide, com FC arrítmica. Emagrecida. Sob efeito anestésico. Anictérica. Cianótica. Hipotérmica. Mucosas hipocoradas +3/+4. Halitose. SNG aberta com baixo débito. Intubada. Dreno de tórax D + mediastino. Ferida operatória esternal com curativo limpo e seco. MV diminuídos em bases, com crepitações bibasais. Ventilação mecânica controlada. FR: 15 irpm, Pressão expiratória final positiva (PEEP):5, FiO 2:100%, Sat. O:88%. Secreção traqueal fluida em grande quantidade. BNF e arrítmicas. Pulso filiforme. Hipotensa (60x 40mmHg). Abdome flácido. RHA +. SVD + oligúria. Evacuação ausente há 2 dias. Perfusão periférica diminuída. Acesso vascular periférico em MSD. Sem sinais flogísticos. Hiperemia sacral. EXAMES: RX tórax – imagens infiltrativas bilaterais. Uréia: 50, Creatinina: 3 mg/dl, Hemoglobina: 7,9 g/dl, Plaquetas: 100.000, Leucocitos: 24.000.
QUESTÕES
1. Considerando a necessidade de intervenção cirúrgica, qual a terminologia empregada para classificar o período peri-operatório?
O período perioperatório engloba todas as fases da cirurgia, desde a sua indicação, até a alta médica. Vai do pré-operatório ao pós-operatório, passando pelo período transoperatório.
Pós-operatório de valvoplastia mitral, tricúspide e aórtica.
2. Em quais momentos é empregado o check-list de cirurgia segura?
O checklist de cirurgia segura deve ser realizado em três momentos: antes da indução anestésica, antes da incisão cirúrgica, e antes de o paciente sair da sala operatória. 
3. Cite o posicionamento cirúrgico que foi empregado nesse ato operatório?
Posição supina ou decúbito dorsal horizontal.
4. Refira proeminências ósseas que merecem atenção redobrada por conta do posicionamento.
As regiões que requerem maiores cuidados para prevenção de lesão por pressão são as isquiáticas, sacrococcígea, trocantéricas, calcâneas e maleolares laterais.
5. Quais cuidados de enfermagem são indispensáveis em relação ao decúbito do paciente?
Realizar mudança de posicionamento a cada 2 horas, evitando arrastar o paciente sobre a superfície;
Manter colchão piramidal sobre o colchão do paciente;
Minimizar a pressão com o uso de travesseiros e coxins nas áreas de proeminências ósseas, ou próximo a elas;
Atentar para não posicionar o paciente sobre dispositivos, rugas de lençol e/ou roupas;
Manter o paciente limpo e seco;
Hidratar a pele;
Administrar dieta adequada, conforme prescrição.
6. O tempo cirúrgico descreve a sequência de procedimentos utilizados na manipulação dos tecidos e vísceras durante o ato operatório. Cite-os e descreva sucintamente as ações empregadas em cada estágio.
O tempo cirúrgico é composto por 4 etapas ou fases. São elas: Diérese, que consiste na ruptura dos tecidos, para abertura de acesso à área a ser operada; Hemostasia, que é a contenção do sangramento provocado pela diérese; Cirurgia propriamente dita, que é a realização da cirurgia em si, a fim de remover, reparar, fixar alguma estrutura; e Síntese, que se traduz no fechamento da incisão, a aproximação das bordas.
7. Todo procedimento é classificado de acordo com o potencial de contaminação da incisão cirúrgica. Essa deve ser empregada no final do ato cirúrgico. Quais são as possíveis classificações?
Limpas, potencialmente contaminadas, contaminadas e infectadas.
8. Ao admitir o paciente na SRPA é responsabilidade do enfermeiro checar quais informações para embasar sua assistência?
O enfermeiro deve verificar os dados de identificação do paciente, qual foi o procedimento cirúrgico realizado, o tipo de anestesia utilizado, eventuais intercorrências durante o procedimento, e a presença e localização de curativos, sondas, drenos, cateteres e demais dispositivos.
9. Cite o nome escala empregada para dar alta da SRPA, seus indicadores e a nota mínima para alta.
A Escala de Aldrete e Kroulik é utilizada para avaliar respiração, saturação de O2, circulação, consciência e atividade motora. É necessário nota a partir de 8 para indicação de alta da unidade de recuperação pós-anestésica.
	
	
REFERÊNCIAS
INSTITUTO Brasileiro para Segurança do Paciente (IBSP). Cirurgia segura: 10 pontos que devem estar no checklist. 1 mar 2019. Disponível em: https://www.sanarsaude.com/portal/carreiras/artigos-noticias/colunista-enfermagem-cirurgia-segura-uso-do-checklist. Acesso em 03 de novembro de 2022.
INSTITUTO Brasileiro para Segurança do Paciente (IBSP). 7 passos essenciais no manejo de pacientes para prevenção de lesão por pressão. 28 nov 2017. Disponível em: https://segurancadopaciente.com.br/qualidade-assist/7-passos-essenciais-no-manejo-de-pacientes-para-prevencao-de-lesao-por-pressao/. Acesso em 03 de novembro de 2022.
MORYIA, T.; VICENTE, Y. A. M. V. A.; TAZIMA, M. F. G. S. Instrumental cirúrgico. Medicina (Ribeirão Preto) 2011;44(1): 18-32. Simpósio: FUNDAMENTOS EM CLÍNICA CIRÚRGICA - 3ª Parte Capítulo II. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/rmrp/article/download/47319/51055. Acesso em 03 de novembro de 2022.

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