PROVA CURRICULAR FUNDAMENTOS EPISTEMOLOGICOS 1

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Questão 2
	
	Questão 2
	
	Questão 9
	
O professor Agostinho Monteiro (2003), se propôs a estudar a questão da educação e seus aspectos. Em sua pesquisa, ele buscou
entender de que forma a educação pode ser melhor oferecida e como deveria atender a todos, haja visto que é um direito. Para tanto,
ele afirma que disse Danton no tempo da Revolução Francesa: “Depois do pão, a educação é a primeira necessidade do povo”. O
direito à educação é uma qualidade de pão vital para uma vida humana que abrange direitos constitucionais, pelo fato de ser uma
prioridade, um direito humano.
 
Fonte: MONTEIRO, A. R. O pão do direito à educação. Educação Social. Campinas, v. 24, n. 84, p. 763-789, setembro 2003. Disponível
em: http://www.cedes.unicamp.br. Acesso em: 02 maio de 2021.
 
Monteiro propõe algumas proposições sobre a educação.
 
I. O direito à educação é um direito prioritário, mas não é direito a uma educação qualquer: é direito a uma educação com qualidade
de “direito do homem”.
II. O neoliberalismo, potenciado pela globalização do mundo, é uma ideologia económica cuja lógica mercantilista é adversa à ética
dos direitos do ser humano. A alternativa à globalização neoliberal está na realização do direito ao desenvolvimento como meta-
direito, isto é, direito a um processo de desenvolvimento que respeite e favoreça a realização de todos os direitos.
III. Respeitar, proteger e realizar todos os direitos do ser humano, e o direito à educação em particular, são as principais obrigações de
um Estado de Direito.
IV. O direito à educação é um paradigma novo para repensar a educação, transfigurar a escola e recriar a identidade dos profissionais
da educação.
 
Sobre as asserções acima, assinale a alternativa correta:
a.
Apenas II e III estão corretas
 
b.
Apenas II, III e IV estão corretas
 
c.
Todas as alternativas estão corretas
 
d.
Apenas I e II estão corretas
 
e.
Apenas I está correta
 

Após Santo Agostinho ter consolidado uma base filosófica para a religião através de suas obras, São Tomás de Aquino segue
instituindo um pensamento religioso que dialoga argumentativamente com a razão. Em sua argumentação ele passa a descrever
logicamente o porquê a religião cristã possui uma validade, não se tratando apenas de um arcabouço transcendental. É ele quem
desenvolve uma teologia e filosofia que propulsiona uma “comprovação” para a existência de Deus, ao postular na 
Suma de Teologia
as cinco vias que comprovam a existência de Deus.
 
Fonte: Tomás de Aquino, Suma de Teologia, I, q. 2, a. 3.
 
As cinco vias de São Tomás de Aquino afirmam que:
 
 I. 
Se existe uma substância que gera todas as outras, há uma causa material, e essa causa é Deus.
 II. 
Existe um motor imóvel, ou seja, se tudo que existe é resultado das causas em infinitas relações, essas causas devem ter uma
origem, que é Deus.
 III. 
Há seres necessários e há aqueles que podem vir a ser; Deus é um ser necessário e, sem ele, nada existe.
 IV. 
Existem graus de perfeição nas criaturas, que são provenientes do nosso Criador. Aqueles que mais se aproximam do sagrado
são mais perfeitos, sendo eles: anjos, sacerdotes, seres humanos, animais, etc. Até que se chegue na perfeição, isto é, Deus.
 V. 
Se no mundo há uma ordem racional, uma lógica entre causa e efeito, essa ordem é Deus.
 
Assinale a alternativa correta:
a.
Apenas II e III estão corretas
 
b.
Apenas I e II estão corretas
 
c.
Apenas I, II e IV estão corretas
 
d.
Todas as alternativas estão corretas
 

e.
Nenhuma das alternativas estão corretas
 
De acordo com Valente (2018), discutir acerca da religião implica em buscar responder sobre certos questionamentos que estão
arraigados na constituição do ser humano desde as primeiras eras que conhecemos através da história da humanidade. Normalmente,
é a religião que irá formular respostas acerca da razão e propósito da vida. Esta área assegura um campo de discussão completamente
abstrato, por isso, não é um ramo que proporciona exatidão em suas explicações.
 
VALENTE, G. A. Laicidade, Ensino Religioso e religiosidade na escola pública brasileira: questionamentos e reflexões. Revista: Pro-
posições. Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil. 2018. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/pp/a/fTJvKs8KSpZqZNvMkwTywyx/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 13 set. 2021.
 
Acerca dos seus conhecimentos sobre o assunto, assinale a alternativa correta:
a.
A alternativa para compreendermos as religiões é através do empirismo e observação da fundamentação e teorias das vastas
religiões
b.
 Da mesma forma que podemos utilizar objetos e materiais físicos para descrever a tristeza, a religião possui essa mesma raiz
 
c.
A religião, na verdade, propõe uma discussão do que seria o nosso pós vida, por isso, dependendo da crença, existem várias
teorias
 

d.
Contamos com a racionalidade dos seres humanos para compreender e se disporem a estudar a ciência das religiões
 
e.
A sociedade não tem dificuldade de abordar características abstratas que fazem parte da nossa realidade, como por exemplo
nossas emoções
 
Sua resposta está correta.
A resposta correta é:
A religião, na verdade, propõe uma discussão do que seria o nosso pós vida, por isso, dependendo da crença, existem várias teorias
	Questão 2
	
	Questão 2
	
Leia o trecho a seguir:
 
“O debate em torno da concorrência ou da colaboração entendidas como leis da Natureza dá ocasião para a reflexão filosófica sobre
o que se entende pela Natureza mesma. Mais do que explicar o seu funcionamento (tarefa das ciências), interessa à Filosofia investigar
o modo como se fala dela.”
 
Fonte: SAVIANI FILHO, J. Filosofia e filosofias: existências e sentidos. 1. ed. Belo Horizonte, p.234, 2016.
 
Por que falamos sobre a Natureza como se pudéssemos analisá-la na qualidade de "observadores''?
 
a.
Porque o homem é um ser que através da história, foi capaz de conscientemente desenvolver uma razão
 
b.
Porque Deus criou o homem como coroa da criação, ou seja, para dominá-la
 
c.
Porque o homem como ser racional está acima da Natureza
 

d.
Porque a racionalidade faz do homem um ser questionador da própria Natureza
 
e.
Porque o homem pode subjugar a Natureza a seu favor
 
Sua resposta está incorreta.
A resposta correta é:
Porque a racionalidade faz do homem um ser questionador da própria Natureza
De acordo com o pesquisador Sepulveda, (2019), abordar sobre o Ensino Religioso implica discutir também sobre a laicidade da
escola. “A escola pública laica é própria do Estado laico. Só mesmo em situação de extrema incongruência, e por pouco tempo, é
possível existir escola laica nas redes oficiais de ensino se o Estado estiver submetido à hegemonia de uma ou mais instituições
religiosas. Da mesma forma, a laicidade do Estado não é compatível com a escola pública submetida pela religião. O Estado brasileiro
é laico? As escolas das redes federal, estaduais e municipais são laicas?”
 
Fonte: SEPULVEDA, J. A. M. O que é a Escola Pública Laica? Observatório da Laicidade na Educação. UFF-RJ. 2019. Disponível em:
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p://ole.uff.br/2019/05/30/o-q
ue-e-a-escola-
publica-laica
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De acordo com o excerto acima, o que é uma escola laica? Assinale a alternativa correta:
a.
Na escola pública laica o ensino não é pautado pela atitude crítica diante do conhecimento, ou seja, não há conhecimento
sagrado ou inquestionável
 
b.
A escola pública laica não considera as opções religiosas dos alunos e suas famílias, sem se prender a critérios estatísticos das
religiões dominantes – qual é a religião da maioria? A escola não pode menosprezar crianças por causa da religião que
praticam em suas casas ou comunidades de culto
 
c.
Na escola pública laica, a religião é matéria de ensino nem coadjuvante de outras matérias. Dito de outro modo: não existe
nela a disciplina Ensino Religioso
 

d.
A escola pública laica não objetiva “pôr as crianças nos trilhos”, de cujo traçado prefixado jamais sairão. Nada é mais contra a
pedagogia da escola laica do que o trecho dolivro Provérbios, da Bíblia, tão repetido pelos adeptos da pedagogia autoritária:
“Ensina a criança no caminho que deve andar, e ainda quando for velho, não se desviará dele.” 
 
e.
A escola pública laica abandona práticas nem conteúdos próprios da cultura escolar nem da cultura popular porque os adeptos
deste ou daquele culto podem ficar melindrados
 
Sua resposta está incorreta.
A resposta correta é:
A escola pública laica não objetiva “pôr as crianças nos trilhos”, de cujo traçado prefixado jamais sairão. Nada é mais contra a
pedagogia da escola laica do que o trecho do livro Provérbios, da Bíblia, tão repetido pelos adeptos da pedagogia autoritária: “Ensina
a criança no caminho que deve andar, e ainda quando for velho, não se desviará dele.”
Muitas discussões acerca da institucionalização do Ensino Religioso como disciplina obrigatória, ainda são feitas em nossa sociedade.
Há quem seja a favor desta institucionalização de forma obrigatória a todos, há quem seja a favor porém de forma facultativa, e, há
ainda quem seja contra esta institucionalização. Acerca disso, pesquisadores acerca do tema afirmam que:
 
 
“O ensino religioso, de matrícula facultativa, é parte integrante da formação básica do cidadão e constitui disciplina dos horários
normais das escolas públicas de ensino fundamental, assegurado o respeito à diversidade cultural religiosa do Brasil, vedadas
quaisquer formas de proselitismo.” (Sepulveda, 2017, p. 08.)
 
Fonte: SEPULVEDA, D. SEPULVEDA, J. A. A disciplina Ensino Religioso: história, legislação e práticas. Revista do Centro de Educação. v.
2021.>
, n. 1, p. 177-190, 2017. Disponível em: <https://periodicos.ufsm.br/reveducacao/article/view/22301/pdf. Acesso em: 01 set. 
42
 
De acordo com a citação mencionada, assinale a alternativa correta:
a.
A ética e a moral ocidental, nada tem a ver com a tradição ocidental cristã, como podemos ver a partir dos filósofos da era
medieval e moderna
 
b.
O educador não precisa estar preparado teoricamente, conhecendo as peculiaridades e diferenças das diferentes religiões
presentes em nosso contexto religioso
 
c.
Em respeito ao Estado laico, é impossível que seja liberada uma disciplina de ensino religioso
 
d.
É fundamental que o professor de Ensino Religioso esteja apto para exercer seu trabalho, possuindo o conhecimento prático
correspondente
 

e.
A finalidade da proposta do Ensino Religioso é trazer conscientização sobre a diversidade cultural e religiosa dentro do nosso
país
 
Sua resposta está incorreta.
A resposta correta é:
A finalidade da proposta do Ensino Religioso é trazer conscientização sobre a diversidade cultural e religiosa dentro do nosso país
A ciência das religiões é a área de estudo voltada aos movimentos e manifestações religiosas. De acordo com Oliveira (2007), a
religião predominante no Brasil é o catolicismo. Apesar disso, temos uma diversidade religiosa massiva no país, o que justifica a
necessidade de um ensino religioso amplo e abrangente.
 
Fonte: OLIVEIRA, A. M. 
Preconceito, estigma e intolerância religiosa: a prática da tolerância em sociedades plurais e em Estados
multiculturais.
 Estudos de Sociologia, v. 1, n. 13, 2007. Disponível em:
https://periodicos.ufpe.br/revistas/revsocio/article/view/235387. Acesso em: 19 jul. 2020.
 
Segundo seus conhecimentos a respeito do tema, assinale a alternativa correta:
 
I. As religiões majoritárias no Brasil são o Cristianismo, o Islamismo e o Hinduísmo, respectivamente.
II. O Cristianismo brasileiro se ramifica principalmente em duas vertentes: o catolicismo e o protestantismo.
III. O budismo é uma das religiões presentes em nosso país e se caracteriza por não ter uma deidade estabelecida.
IV. “Umbanda” e “Candomblé” são termos regionais distintos para nomear a mesma religião.
a.
Todas as alternativas estão corretas
 
b.
As alternativas II e III estão corretas
 
c.
As alternativas II e IV estão corretas
 

d.
As alternativas I, II e III estão corretas
 
e.
As alternativas I, II e IV estão corretas
 
Sua resposta está incorreta.
A resposta correta é:
As alternativas II e III estão corretas
Na primeira dissertação da obra 
Genealogia da Moral
, Friedrich Nietzsche traça uma diatribe contra as teorias da gênese da moral dos
psicólogos ingleses. Das quais o filósofo alemão dirá: “Para mim é claro, antes de tudo, que essa teoria busca e estabelece a fonte do
conceito “bom” no lugar errado: o juízo “bom” não provém daqueles aos quais se fez o “bem”! Foram os “bons” mesmos, isto é, os
nobres, poderosos, superiores em posição e pensamento, que sentiram e estabeleceram a si e a seus atos como bons, ou seja, de
primeira ordem, em oposição a tudo que era baixo, de pensamento baixo, e vulgar e plebeu. Desse pathos da distância é que eles
tomaram para si o direito de criar valores, cunhar nomes para os valores: que lhes importava a utilidade!”
 
(
NIETZSCHE. F. W. 
Genealogia da moral: uma polêmica
. Friedrich Nietzsche: tradução, notas e posfácio Paulo César de Souza. São
Paulo: Companhia das Letras, 1998).
 
I – Para Friedrich Nietzsche, o bom está relacionado ao útil e não ao nobre.
II – Os atos bons foram assim valorados por aqueles que se diziam “bons” em contraposição ao que era vulgar e baixo.
III – O pathos da distância possibilitou aos nobres construir valores de “bom” e “mau”.
IV – Nietzsche reconhecia nas teses dos psicólogos ingleses grandes pressupostos teóricos para entender a fonte do conceito de
“bom”.
 
Com base no texto acima e no pensamento de Friedrich Nietzsche, assinale o que for 
correto:
a.
Apenas II e III estão corretas
 
b.
Apenas II, III e IV estão corretas
 
c.
Apenas I está correta
 

d.
Apenas I e II estão corretas
 
e.
Todas as alternativas estão corretas
 
Sua resposta está incorreta.
A resposta correta é:
Apenas II e III estão corretas
Leia o trecho a seguir:
 
“Ao longo da história humana, a religião tem se constituído um fenômeno importante para a formação da sociedade: impérios, reinos
estados e países utilizaram-se e alguns ainda se utilizam dos alicerces e posicionamentos religiosos para suas ações sociais, legais ou
bélicas, como, segundo Hill (2008), a conversão do imperador romano Constantino ao cristianismo, em 312, a declaração de guerra
pelo Papa Urbano II e o início das Cruzadas, em 1095 e 1096, a publicação das 95 teses de Martinho Lutero e a potencial adesão de
reinos germânicos e escandinavos, em 1517, e a Revolução Islâmica no Irã, em 1979.”
 
Fonte: Silva, I. D. 
Sociologia da religião
45.
 revisão técnica: Clélia Peretti - Doutora em Teologia. Porto Alegre: SAGAH, 2020, p. 
:
 
Acerca da nossa compreensão da história da religião, é correto o que se diz em:
a.
A fé e a religiosidade constituem parte da toda história humana, desde mitos gregos e crenças egípcias, ligados aos fenômenos
naturais até práticas pessoais de meditação
 
b.
A identidade cultural própria de cada civilização não contribui com o entendimento da realidade visível ou invisível, explicável
ou inexplicável, tangível ou intangível
 
c.
Nenhum império, reino, estado ou país ainda se utilizam dos alicerces e posicionamentos religiosos para suas ações sociais,
legais ou bélicas
d.
A trajetória histórica e o desenvolvimento social e humano não são importantes para a compreensão da religião, uma vez que
religião está atrelada a uma deidade e não a sociedade
 
e.
Nem todo ser humano faz parte de uma tradição, herda seus valores, mas também é capaz de construir novos projetos e
estilos, como linguagens, culturas e formas de vida
 

Sua resposta está incorreta.
A resposta correta é:
A fé e a religiosidade constituem parte da toda história humana, desde mitos gregos e crenças egípcias, ligados aos fenômenos
naturais até práticas pessoais de meditação
	Questão 4
Incorreto
Atingiu 0,00 de 0,60
	
	Questão 4
Incorreto
Atingiu 0,00 de 0,60
	
	Questão 8
Incorreto
Atingiu 0,00 de 0,60
	
Correto
Atingiu 0,60 de 0,60
O professor Agostinho Monteiro (2003), em seu artigo “O pão do direito à educação” argumenta que todos os seres humanos
precisam educar-se,pois, não nascemos prontos, pelo contrário, chegamos ao mundo sem sabermos nada.
 
“É um primado antropológico, porque um ser humano não nasce como a deusa grega Atena, saída acabada e adulta da cabeça de
Zeus. É o único ser vivo que tem real necessidade e verdadeira capacidade de educação. A educação é um poder-ser, cuja ontologia é,
citando E. Bloch, “uma ontologia do ainda-não-ser (...) uma verdadeira ontologia utópica” (apud Münster, 1997, p. 142, 144).”
 
Fonte: MONTEIRO, A. R. O pão do direito à educação. Educação Social. Campinas, v. 24, n. 84, p. 763-789, setembro 2003. Disponível
em: http://www.cedes.unicamp.br. Acesso em: 02 maio de 2021.
 
Considerando o tema “educação”, assinale a alternativa correta:
a.
Nem todos têm o direito a receber uma educação de qualidade
 
b.
Quando oferecemos algo mediano aos estudantes, não estaremos contribuindo com a formação de uma sociedade mediana
efetivamente, afinal, o aluno que faz a escola
 
c.
Receber uma educação não é algo que vá necessariamente oportunizar uma série de informações e dispor aos alunos
 
d.
Como formadores e influenciadores da sociedade, não podemos oferecer qualquer conteúdo aos alunos
 

e.
Enquanto educadores precisamos ter em mente que a educação não é necessária a todos
 
Sua resposta está correta.
A resposta correta é:
Como formadores e influenciadores da sociedade, não podemos oferecer qualquer conteúdo aos alunos
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