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Avaliação Nutricional
Aula 5 e 6 – Avaliação bioquímica
Profa. MSc. Isabelle Paes Leme
Exames
laboratoriais
Lei 8234 – 17 de setembro de 1991
Será que o nutricionista pode prescrever exames
bioquímicos?
ü Considerando que o inciso VIII, do art. 4º, da Lei nº 8.234, de 17 de setembro
de 1991, atribuiu também ao nutricionista, competência para a solicitação de
exames laboratoriais necessários ao acompanhamento dietoterápico;
ü Considerando procedente o pedido do CFN de que os Nutricionistas podem
solicitar exames laboratoriais necessários ao acompanhamento dietoterápico,
na Ação Civil Pública, Proc. Nº. 54588303.2010.4.01.3400, na 1ª. Vara Federal,
do TRF da 1ª. Região;
ü Considerando a Resolução CFN nº 306/03, que dispõe sobre critérios para
solicitação de exames laboratoriais e que os mesmos são essenciais para o
diagnóstico e acompanhamento nutricional e dietoterápico;
RECOMENDAÇÃO Nº 005 DE 21 DE FEVEREIRO DE 2016: 
SOLICITAÇÃO DE EXAMES LABORATORIAIS
ü Considerando que os exames laboratoriais propiciam um diagnóstico nutricional mais
preciso, tendo em vista que cada paciente possui a sua peculiaridade, e confere um
papel preditivo importante para a eficácia do tratamento dietoterápico;
ü Solicitar os exames laboratoriais exclusivamente necessários à avaliação, à prescrição
e à evolução nutricional e dietoterápica do cliente-paciente;
ü Denunciar o descumprimento na aceitação de solicitações de exames laboratoriais ao
Conselho Regional de Nutricionistas de sua jurisdição, às Secretarias Estaduais e
Municipais no caso do SUS e à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS),
quando operadoras de planos de saúde e seguradoras de saúde
"Quais os exames laboratoriais podem ser solicitados pelo 
nutricionista? Qual a importância destes exames dentro do 
diagnóstico nutricional?" 
Sangue
• Considerado uma suspensão 
de células (glóbulos brancos, 
vermelhos e plaquetas) em 
um líquido complexo 
chamado plasma
• Plasma: constituído de 
água, sais minerais, 
vitaminas, proteínas, 
glicídios e lipídios
• Na circulação sanguínea é 
encontrado em forma líquida
• Fora do organismo –
Formação de coágulo (gel)
Mas como se 
formam as 
células
sanguíneas?
• A produção de 
hemácias, leucócitos 
e plaquetas ocorre 
na medula óssea 
• Todas as células se 
originam das células 
tronco (stem cell) 
que são totipotentes
Hemograma é um exame utilizado para avaliar os
eritrócitos (série vermelha),
os leucócitos (série branca) e as plaquetas.
Vamos entender um pouco sobre o hemograma?
• As células do sangue geralmente são estudadas em esfregaços
• Espalhamento de uma gota de sangue sobre uma lâmina, onde as células ficam 
estiradas e separadas, o que facilita a observação ao microscópio óptico
Vamos entender um pouco sobre o hemograma?
• Exame de contagem e descrição 
das células vermelhas
• Importante no diagnóstico de 
deficiência de Fe e anemias
• Você se lembra do processo da 
hematopoiese?
• Hematopoiese = Processo de 
formação, desenvolvimento e 
maturação das células do 
sangue a partir de um 
precursor celular (célula 
hematopoiética pluripotente, 
célula-tronco ou stem-cell)
Hemograma: Série vermelha
• Envolve basicamente a formação 
de três produtos:
• Plaquetas (Trombopoiese)
• Eritrócitos (Eritropoiese)
• Leucócitos (Mielopoiese)
Hematopoiese
Quimica fisiológica (UFRRJ)
Eritropoiese
• O que podemos observar?
• Alterações quantitativas da contagem dos eritrócitos através da 
hematimetria
• Concentração da hemoglobina;
• Relação entre a massa eritrocitária e o volume total de sangue 
(hematócrito);
• Índices hematimétricos: VCM, HCM, CHCM e RDW;
• Alterações qualitativas dos eritrócitos quanto ao tamanho, cor e forma
Série vermelha
• Hemácias, Eritrócitos ou Glóbulos Vermelhos
• Características morfológicas
• Elemento figurado do sangue mais numeroso
• 1 leucócito : 500 hemácias : 30 plaquetas
• Disco bicôncavo anucleado
• 7,5 µ de diâmetro
• São flexíveis
• Durante a maturação na medula óssea
• Hemácia perde o núcleo e as organelas (menos alguns ribossomos) e por 
isso não se divide
• Vida de uma hemácia - em média, 120 dias
• Fagocitada pelos macrófagos (principalmente no baço)
• Composição: Hemoglobina (ptn sintetizada pelos ribossomos) 
Série vermelha
• Passam por vários processos de maturação
• Reticulócitos: penúltimo na ordem de maturação
• Normalmente estão em pequena quantidade no sangue (< 2% das 
hemácias)
Série vermelha
Blog Química Fisiológica
• Proteína presente em elevada 
concentração nas hemácias
• Função principal - Transporte de 
O2 dos pulmões para todas as 
células
• Retornando ao pulmão –
passa a atuar no transporte de 
CO2
• Representa 32% do peso total 
da Hemácia
Hemoglobina (Hb)
Uol
• Reflete a massa total de células 
sanguíneas na unidade de volume
• Já que as hemácias predominam 
largamente sobre os demais 
elementos figurados
• Volume do hematócrito depende 
praticamente do volume ocupado 
pelos glóbulos vermelhos
• Fundamental nos estudos das 
anemias e policitemias
Hematócrito
Hematimetria - Concentração normal de hemácias no sangue
ü Homens - 5,4 ± 0,8 milhões/mm³
ü Mulheres - 4,8 ± 0,6 milhões/mm³
Hemoglobinometria
ü Homens - 13,5 a 18 g/dl
ü Mulheres - 12,0 a 16,4 g/dl
ü Não sofre influência do estado de hidratação
ü Valores abaixo de 10 g/dl necessitam de investigação
Hematócrito - Percentual que a hemácia ocupa no plasma
ü Valor normal - oscila entre 36 e 50%
ü Homens - 47%
ü Mulheres - 42%
Dados quantitativos da Série vermelha
Dados quantitativos da Série vermelha
üVariação de tamanho
ü VCM – Volume corpuscular médio ou VGM – Volume globular médio
Índices hematimétricos
Microcítica
• VCM < 80μ3
• Ferropriva e 
talassemia
Normocítica
• VCM – 80 a 
96μ3
• Normal
Macrocítica
• VCM > 96μ3
• Deficiência de 
B12 e folato, 
reticulocitose, 
fumantes
üVariação de tamanho
üAlteração precoce na deficiência de Fe 
antes mesmo das alterações do VCM e 
da diminuição da hemoglobina
üAnemia ferropriva: tendência à 
heterogeneidade do tamanho das 
hemácias (valores de RDW elevado)
ü Talassemia: tende a 
homogeneidade da população 
microcítica (valores normais de 
RDW)
Índices hematimétricos
üVariação de tamanho
ü Índice de anisocitose: reflete a variação do tamanho dos eritrócitos.
Índices hematimétricos
üVariação de cor
üConcentração da Hemoglobina (CHCM)
üAnisocromia: Presença de céls. vermelhas com coloração ou grau de 
hemoglobinização diferentes (hipocromia, normocromia e hipercromia)
üCaracterística de anemias sideroblásticas, pode também ser encontrada 
nas terapias pós-transfusionais e de reposição de ferro
üPolicromasia ou Policromatofilia: Presença de um número aumentado de 
eritrócitos recém-saídos da medula óssea, que se coram azulado em meio à 
coloração normal
üProcesso regenerativo da medula (reticulocitose), característico da 
hemólise e perda aguda de sangue.
Índices hematimétricos
Índices hematimétricos
Policromasia
Anemias
Avaliação laboratorial + clínica
Google
ü Clínica (“síndrome anêmica”)
ü Dispnéia aos esforços (palpitações, taquicardia)
ü Menor tolerância à esforços
ü Cansaço evidente
ü Anorexia
ü Tonteira postural
ü Cefaléia
ü Descompensação cardiovascular (angina, ICC)
Anemia
ü História clínica: MUITO IMPORTANTE!
ü Duração, início e sintomas
ü Perda ou doação sanguínea
ü Gestação – def. ferro ou folato
ü Recorrências e remissões – investigar deficiências, B12, Fe e folato
ü Picamalácia – sugere def. ferro
ü Parestesia, ataxia – sugere def. B12
ü Medicações em uso – investigar interação com Fe, B12 e folato
Anemia
Avaliação 
Muito importante: 
Hemograma inicial 
para funcionar 
como padrão
Avaliar: 
hemoglobina e 
hematócrito,VCM, 
CHCM
Avaliar 
reticulócitos (0,5 a 
1,5% das 
hemácias)
ü Alto: MO normal, perda de hemácias por hemólise ou 
hemorragia
ü Baixo: problema para síntese de hemácias na MO 
(alterações cel tronco, eritropoietina ou substratos)
Então, conseguimos saber:
• Se há anemia
•Se a medula é funcionante
• Quais as alterações celulares estão ocorrendo
• Mas como diferenciar as anemias se 
tenho apenas referência de células 
sanguíneas no hemograma?
Avaliação 
Exames complementares:
Ferritina, Ferro sérico, 
Transferrina => microcitose
B12, Ácido fólico, homocisteína
=> macrocitose
Indicador mais sensível para a quantidade de ferro armazenada no organismo
ü Valores de ferritina abaixo do normal indicam diagnóstico de anemia.
ü Valores baixos indicam carência crônica e valores elevados indicam sobrecarga de 
Fe
ü Depleção orgânica acontece antes mesmo de o indivíduo apresentar diminuição 
dos níveis de hematócrito, hemoglobina, VCM e HCM
ü Valores de referência:
ü Homem: 36–262 μg/L
ü Mulher: 20 - 110 μg/L
ü Mulher pós-menopausa: 24–155 μg/L
Ferritina
Atenção:
ü A ferritina é uma proteína de fase aguda positiva
ü Se mantém alta em casos de estresse metabólico - pode mascarar o diagnóstico de 
anemia ferropriva
ü A suplementação de ferro só deve ser interrompida após a normalização da ferritina
ü E se a suplementação de ferro não elevar a ferritina?
• A medicação estea sendo tomada de forma correta?
• Há presença de sangramento? Ele é mais rápido que a reposição de hemácias 
pela medula óssea?
• Há algum problema na absorção do ferro suplementado? 
• Suplementação endovenosa – Avaliação e conduta médica
ü O hematócrito, hemoglobina, VCM e CHCM não podem ser utilizados sozinhos para 
avaliação do tratamento
Ferritina
ü O Fe circula no sangue ligado a uma ptn – chamada de TRANSFERRINA
ü Transferrina - Composta de uma única cadeia polipeptídica com dois locais de ligação, 
quimicamente distintos, para o ferro
ü Se encontra reduzida em fase aguda por ser PTN de fase aguda negativa
ü Elevada na anemia ferropriva
ü Valores de referência:
ü Total: 250–450 µg/dL
ü Livre: 150–340 µg/dL
ü A dosagem de Transferrina exige a dosagem de Fe sérico,
ü Importante na anemia ferropriva e hemocromatose
ü Valores de referência:
ü Homem: 60–170 g/dL; Mulher: 50–160 g/dL
Transferrina
Ferro sérico
ü Hemácias microcíticas e hipocrômicas
ü VCM baixo
ü HCM baixo
ü CHCM baixo
ü Frequente anisocitose e poiquilocitose
ü ▼Ferro sérico , ▲ Transferrina �, Ferritina▼
Anemia ferropriva
ü Megaloblastose não se refere ao tamanho da célula mas sim à defeito no núcleo
ü É causa de anemia macrocítica
ü Principais causas: Def.B12 e ácido fólico
ü O que visualizo nos exames laboratoriais?
ü VCM > 130 é um forte indicativo de megaloblastose
ü Pode haver anisocitose – var. do tamanho dos eritrócitos (investigar anemia mista: 
ferropriva + megaloblástica)
ü Pode ocorrer pancitopenia - Dim. de eritrócitos, plaquetas e leucócitos
ü Pode haver aumento de indicadores de anemia hemolítica como bilirrubina indireta
ü Reticulócitos baixos
Anemia megaloblástica
ü O que vejo no exame clínico?
ü Quadro anêmico habitual
ü Se for deficiência de B12 posso ter manifestações neuropsiquiátricas
ü Ela é fundamental para síntese da bainha de mielina, que envolve os axônios e é 
responsável pela condução dos impulsos nervosos
ü Parestesia em extremidades
ü Desequilíbrio
ü Ataxia
ü Déficit cognitivo
ü Demência e psicose
Anemia megaloblástica
ü Deve-se dosar sempre vitamina B12 + folato!!!
ü Folato sérico ou eritrocitário?
ü Preferível o eritrocitário – Sérico pode ser influenciado pela alimentação diária 
Anemia megaloblástica
Deficiência de B12
Folato sérico – Baixo 
Vitamina B12 - Baixa
Folato eritrocitário -
Normal ou baixo
Deficiência de folato
Folato sérico – Baixo 
Vitamina B12 – Normal 
ou baixa
Folato eritrocitário -
Baixo
Deficiência de ambos
Folato sérico – Baixo 
Vitamina B12 - Baixa
Folato eritrocitário -
Baixo
ü Elevada na deficiência de ambos
ü Avaliação em conjunto com AMM:
ü Ambos aumentados: def. B12
ü Somente homocisteina aumentada? Deficiência de folato
ü Apresenta sua concentração aumentada SOMENTE na presença da deficiência de B12
ü Dosagem - urina, soro ou plasma.
ü Outras condições podem influenciar no aumento do AMM:
ü Insuficiência renal, gestantes, doenças da tireóide aumento intestinal de bactérias 
produtoras de ácido propiônico (precursor do AMM)
Homocisteína
Ácido metilmalônico (AMM)
ü Hemácias podem ▼ até menos de 1 milhão/mm³
ü Macrócitos, normocrômicos
ü ▲ VCM 
ü HCM normal
ü CHCM normal
ü Diâmetro das hemácias varia amplamente encontrando-se muitas com formas 
estranhas (poiquilocitose)
ü ▼ Vitamina B12 sérica 
ü Ácido metilmalônico aumentado (B12 na metabolização)
ü Hemograma idêntico ao da anemia perniciosa
ü Ácido fólico sérico baixo 
ü Melhor aferição ácido fólico eritrocitário
Anemia megaloblástica por vitamina B12 (cobalamina)
Anemia megaloblástica por ácido fólico (folato)
ü Doença hereditária devido à presença nas hemácias de uma hemoglobina anormal 
(hemoglobina S), que quando privada de O2, assume a forma de partículas alongadas, 
levando a deformação das hemácias e sua prematura destruição pelo SRE (sobrevida de 15 
a 60 dias).
ü A hemácias falciformes exibem tendência a aderir-se umas as outras formando 
trombos intravasculares
Anemia falciforme
• Anemia normocítica de gravidade média com 
algumas hemácias falciformes
• Reticulose acentuada
• Não é rara uma leucocitose durante as crises 
dolorosas
• Bilirrubinemia -> discreta elevação
• Sistema imunológico
• Principal barreira do hospedeiro contra as infecções, e tem a capacidade de realizar 
uma resposta rápida e efetiva contra os patógenos invasores.
• Imunidade inata (células disponíveis para resposta imune rápida) e adaptiva
(células de memória, precisam de exposição à antígenos)
• Leucócitos
Hemograma – Série branca
• Desempenham papel essencial no 
mecanismo de defesa do organismo
• Únicas células nucleadas do sangue
Hemograma – Série branca
ü Leucócitos mais numerosos
ü Produzidos e armazenados na medula
ü Importantes na proteção contra agressões agudas
ü Neutrófilo não reside nos tecidos saudáveis
ü Principal célula fagocítica e microbicida das defesas imunes inatas
ü Principal função é prevenir ou retardar a introdução de agentes infecciosos e 
outros materiais estranhos no ambiente do hospedeiro
ü Metamielócitos – forma mais jovem já vista no sangue 
ü Bastonetes – Pequena quantidade no sangue periférico
ü Segmentados – Neutrófilo maduro
Neutrófilos
ü Produzidos e armazenados na medula
ü Fagocitam e eliminam complexos de antígenos com anticorpo que aparecem em casos 
de alergia
ü Participam da defesa contra os parasitas (Schistosoma mansoni e o Trypanosoma cruz, 
por exemplo)
ü Apresentam reservatórios de histamina e outros mediadores químicos
ü Participam de reações alérgicas da mesma forma que os mastócitos
ü Histamina, liberada pelos basófilos, é um potente agente quimiotático para os 
eosinófilos
Eosinófilos
Basófilos
ü Originados na medula óssea
ü Liberados para o sangue periférico e daí para os tecidos (células fagocitárias)
ü Originam-se da célula ancestral da medula óssea denominada “célula reticular 
primitiva”
ü 2 linhagens celulares:
ü Linfócitos T (65%) (amadurecem no timo)
ü Imunidade celular do tipo tardia: defesa contra germes de parasitismo intracelular: vírus, fungos 
e micobactérias (tuberculose, lepra)
ü Linfócitos B (35%) (amadurecimento: medula óssea?, órgãos linfóides?, ou TGI?)
ü Dão origem ao plasmócitos, produtores de anticorpos (imunoglobulinas) - imunidade humoral: 
defesa contra bactérias gram-positivas e reações de hipersensibilidade imediata
Monócitos
Linfócitos
ü Fornece o número e a contagem diferencial de leucócitos no sangue periférico
ü As contagens global e diferencial variam conforme:
ü Idade
ü Estado Fisiológico
ü Etnia
Leucograma
Leucocitose
• Elevação do número de leucócitos
• Pode apresentar aumento de um 
único tipo de célula, de dois, três ou 
até todos ao mesmo tempo
• Pode ocorrer nas infecções 
(neutrofilia), verminoses (eosinofilia) 
e nos processos crônicos (leucocitose 
linfocítica)
Leucopenia
• Diminuição do número total de 
leucócitos 
• Geralmenteé provocada pela 
neutropenia
ü Amostras devem ser colhidas após jejum de 12 a 14 horas
ü Permanecer sentado por pelo menos 10-15 min
ü Peso e condição clínica estável nos últimos 15 dias (ausência de doenças agudas, 
trauma, infecção bacteriana ou viral, perda ponderal, gestação)
ü Evitar álcool e atividade física vigorosa por 72-24 horas
Perfil lipíco
Perfil lipíco
Colesterol total
•Componente das membranas
•É transportado pelo sangue através 
das lipoproteínas (assim como os TG, 
ésteres de colesterol e fosfolipídeos)
•60 a 70% está na LDL
•20 a 35 % está na HDL
•5 a 12% está na VLDL
•Valores de referência:
• Ideal: Menor que 200mg/dL
•Limítrofe: 200 a 239mg/dL
•Aumentado: Acima de 240mg/dL
VLDL
•Partículas grandes
•Lipídeo predominante é o TG
•Função: transportar os TG para o 
tecido adiposo para serem 
armazenados
•Nas hipertrigliceridemias estão 
aumentadas em tamanho
LDL E HDL
•LDL
•Derivada da lipólise da VLDL
•Molécula lipídica mais aterogênica
•Ótimo < 100 mg/dl*
•Desejável 100 - 129 mg/dl
•Limítrofe 130 – 159 mg/dl
•Alto 160 - 189 mg/dl
•Muito alto > 190 mg/dl
•HDL
•Inversamente relacionado a 
doenças cardiovasculares
•Participa do transporte reverso de 
colesterol
•Baixo <40mg/dL
•Ideal > 60 mg/
Perfil lipíco
Triglicerídeos
• Diferença entre colesterol e TG: o colesterol não tem valor calórico, enquanto TG é fonte e reserva de caloria
• Forma de armazenamento de energia
• Níveis de TG e HDL geralmente são inversos
• Após a refeição há um aumento de TG dentro de 3 a 6 horas, retornando a normalidade em 8 a 10 horas
• Concentrações aumentadas: diabetes, síndrome nefrótica, pancreatite, doenças coronarianas e 
aterosclerose. Também pode ser induzido por drogas (ex. predinisona)
• Aumento de insulina e glicose acarreta em acúmulo de TG no tecido adiposo, e níveis baixos aumentam a 
mobilização
• Atenção na Resistência à insulina - Glicose é fonte preferencial de energia pós prandial. Já os ácidos graxos 
livres são preferidos em condições de jejum (24 horas ou mais sem alimentação)
• Valores de referência:
• Ideal - Menor que 150mg/dL
• Limítrofe – 150 a 200mg/dL
• Aumemtado – Acima de 200mg/dL
Perfil lipíco
Índice de Castelli
• Combinação entre colesterol total, HDL e LDL, como uma maneira 
de visualizar a influência de importantes fatores de risco na 
doença coronariana
• Índice de Castelli I = Colesterol / HDL
• Homens: até 5,4
• Mulheres: até 4,4
• Índice de Castelli II = LDL/HDL
• Homens: até 3,3
• Mulheres: até 2,9
Indicação principal = diagnóstico de Diabetes Mellitus
ü Exame útil também para:
ü Monitoramento terapêutico do diabetes
ü Avaliação de distúrbios do metabolismo dos 
carboidratos
ü Diagnóstico diferencial das hipoglicemias 
(insulinomas, diabetes)
ü Valor plasmático:
ü Jejum - limites bastante estreitos
ü Regulação hormonal extremamente sensível:
ü Insulina (agente hipoglicemiante)
ü Glucagon, cortisol e catecolaminas (agentes 
hiperglicemiantes)
ü Baixa durante a hipoglicemia e elevada na 
hiperglicemia
Glicose plasmática
ü Coleta:
ü Glicemia jejum e 2h após a ingestão de 75g de glicose anidra 
dissolvida em água (250-300ml) ingerido em aproximadamente 5 
min
ü Crianças: Se houver indicação do TOTG usa-se 1,75 grama/kg de 
glicose (máximo 75 gramas)
Padronização para o teste:
ü Atividade física habitual
ü No dia do teste jejum de 8-12h (permite-se ingerir água)
ü Não fumar ou caminhar durante o teste
ü Medicações e intercorrências que podem alterar o
teste devem ser controladas
ü Normal = <140mg/dL
ü Intolerância à glicose 140 a 199mg/dL
ü Diabetes mellitus – Acima de 200mg/dL
Teste de tolerância oral à glicose
Semelhante ao TOTG, porém, com tempo de observação fracionado e aumentado – usadas 
para estudo do metabolismo glicose
ü Curva glicêmica clássica:
ü Glicemia jejum e 30/60/90/120/180 minutos após a ingestão de 75g de glicose 
anidra dissolvida em água (250-300ml) ingerido em aproximadamente 5 min.
ü Subtipos:
ü Simplificada - jejum, 30, 60, 90 e 120 min
ü Prolongada de 4 horas - jejum, 30, 60, 90, 120, 180 e 240 min.
Curva glicêmica
É um marcador metabólico de longo prazo.
ü �Serve para diagnóstico e acompanhamento de DM
ü Valor de referência: 4,4% a 6,4% da hemoglobina total 
(HbA1C)
ü Risco para DM – 5,7 a 6,4%
ü Diabetes: > 6,5%
Hemoglobina glicada (HbA1c)
Pode ser útil:
ü Existência ou não de uma reserva secretória de insulina;
ü Resistência à ação da insulina
ü Insulina alta + hipoglicemia = insulinoma
ü Avaliar estratégia terapêutica a ser adotada;
ü O uso de insulina, atual ou anterior, pode prejudicar a determinação
ü Insulina exógena em circulação,
ü Presença de anticorpos anti-insulina
Geralmente ocorre quando a glicose sanguínea encontra-se em valores superiores a 160 
ou 200 mg/dl
ü Glicosúria é influenciado não só pela glicemia, mas também:
ü pela taxa de filtração glomerular, pela taxa de reabsorção tubular e pelo fluxo urinário
Insulina
Glicosúria
ü TGO (Transaminase Glutâmico-Pirúvica) ou AST (Aspartato aminotranferase)
ü TGP (Transaminase Glutâmico-Pirúvica) ou ALT (Alanina aminotransferase)
ü GGT ou GAMA-GT (Gamaglutamiltransferase)
ü FA ou FOSFATASE ALCALINA
ü BILIRRUBINA TOTAL E FRAÇÕES
ü ALBUMINA
Provas de função hepática
TGP (transaminase glutâmico-pirúvica) ou ALT (alanina aminotransaminase)
ü Encontrada em altas concentrações apenas no citoplasma do hepatócito, o que torna o 
seu aumento mais específico de lesão hepática;
ü Atenção: pode estar aumentada em conjunto com a TGO em miopatias (doenças 
musculares) graves. Indica lesão aguda (presente no citoplasma).
ü Recomendada para rastreamento de hepatites => normalmente elevação importantes 
nas hepatites virais, mas é menos sensível que a TGO para hepatite alcoólica
TGP (transaminase glutâmico-pirúvica) ou ALT (alanina aminotransaminase)
ü Presente no citoplasma => indica lesão aguda!
ü Atenção: geralmente está elevada em obesos, mesmo sem doença hepática ou 
muscular! => esteatohepatite não alcoólica
TGP ou ALT
TGO ou AST
ü É um exame que pode avaliar ao mesmo tempo 
lesão hepatocelular, fluxo biliar e função de 
síntese do fígado.
ü A primeira bilirrubina a ser produzida é a 
bilirrubina indireta (também chamada de 
bilirrubina não conjugada – vinda da hemólise), 
que circula no sangue ligada à albumina sérica 
(insolúvel em água, tem afinidade pelo SNC)
ü A BI é transportada para o fígado e, no 
hepatócito, é conjugada ao ácido glicurônico
transformando-se em mono e diglicuronídio
de bilirrubina (bilirrubina direta). A 
bilirrubina direta é excretada pelo fígado para 
a vesícula biliar, fazendo parte da bile (solúvel 
em água, afinidade por tecidos elásticos)
Bilirrubina total e frações
Presente principalmente em fígado e ossos
ü Elevada em:
ü Obstrução canalicular hepática (bom marcador de colestase)
ü Doenças ósseas
ü Importante: eleva-se nas metástases hepáticas e ósseas sendo BOM MARCADOR 
TUMORAL!
Valores de referência:
•Recém-nascido: 150–600 U/L.
•6 meses a 9 anos: 250–950 U/L.
•10 a 11 anos: Mulheres 250–950U/L; Homens 250–730U/L.
•12 a 13 anos: Mulheres 200–730 U/L; Homens 275–875 U/L.
•14 a 15 anos: Mulheres 170–460 U/L; Homens 170–970 U/L.
•16 a 18 anos: Mulheres 75–270 U/L; Homens 125–720 U/L.
•Acima de 18 anos: 50 a 250 U/L.
Fosfatase alcalina
Enzima encontrada no fígado, rins, pâncreas, intestino e na próstata
ü Significado clínico: refere-se principalmente às doenças do fígado e das vias biliares.
ü Indicador sensível de colestase, com elevação precoce e que dura por algum tempo
ü Esteatose hepática – aumento da GGT
ü Tratamento – Valores se normalizam 
ü Cirrose hepática – Valores não normalizam
ü Elevação sérica – pode sugerir efeito tóxico do álcool e drogas
ü Tem outras causas de elevação? Investigar!
ü Eleva-se em neoplasias primárias ou metastáticas
ü Valores de referência: 8 a 41 U/L (Mulheres) e 12 a 73 U/L (Homens).
Gama-GT ou Gamaglumatiltransferase
Proteínas plasmáticas
Fase aguda
Fibrinogênio
• Para doenças inflamatórias
• Inferior a 5mg/L• Para risco cardiovascular
• Baixo risco < 1mg/L
• Médio risco: 1 – 3 mg/L
• Alto risco > 3 mg/L
Albumina 
• Biomarcador inflamatório 
negativo
• Desnutrição proteica 
• MUITO IMPORTANTE!!!
IRN = (1,489 x Albumina em g/dl) + 41,7 x (peso atual/peso usual)
Índice de risco nutricional
Estado Nutricional Adequado: ≥ 100
Desnutrição leve: 97,5 – 100
Desnutrição moderada: 83,5 – 97,4%
Desnutrição grave: < 83,4
(BUZBY et al., 1980)
Hormônios tiroideanos
ü Ligados a albumina
ü Maior parte do encontra-se sob a forma de T4 no plasma
ü No entanto, a forma mais ativa é T3, sendo convertido nos tecidos
ü Como podemos avaliar?
ü Tiroxina total T4
ü Triiodotironina total T3
ü Tiroxina livre FT4
ü Triiodotironina livre FT3
ü Hormônios relacionados 
ü Hormônio estimulante da tiroide TSH
ü Hormônio liberador da tireotrofina TRH
Hormônios tiroideanos
Hipotireoidismo
Hipertireoidismo
Hipertireoidismo

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