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SÍNDROME DE IMOBILIZAÇÃO IMOBILIDADE

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SÍNDROME DE IMOBILIZAÇÃO/IMOBILIDADE 
- Todo paciente com SI possui síndrome de fragilidade 
- Para ter síndrome de imobilização, é preciso ter fragilidade.
- Imobilidade: ato ou efeito resultante da supressão de todos os movimentos de uma ou mais 
articulações em decorrência das funções motoras, impedindo a mudança de posição ou trans-
locação corporal
- Transitória
- Fator de risco para desenvolvimento de síndrome de imobilização: paciente acamado não 
necessariamente apresenta síndrome de imobilidade, mas apresenta risco aumentado.
- Síndrome de imobilização: complexo de sinais e sintomas, resultantes da supressão de todos 
os movimentos articulares que, por conseguinte, prejudica a mudança postural, compromete a 
independência, leva à incapacidade, à fragilidade e à morte.
- É irreversível e é indicação para acompanhamento dos cuidados paliativos
- É uma das principais causas de institucionalização
- Geralmente é totalmente dependente 
- Relacionada à sobrecarga do cuidador e altos custos no cuidado do paciente
- Ex: Não é capaz de se virar no leito 
- Mortalidade em 50% em um ano -> é um dos marcadores de terminalidade no idoso 
- Após internação hospitalar prolongada: 25-50% dos idosos perdem independência física 
e ficam restritos ao leito (fator precipitante)
- Agrava o descondicionamento 
- Demência degenerativa: risco aumentado de desenvolvimento de síndrome de imobiliza-
ção 
- Critérios: 
- Para diagnóstico: pelo menos 1 maior + 2 menores
- Maiores:
- Déficit cognitivo médio a grave
- Múltiplas contraturas musculares
- Associação com anquilose articular: articulação vai se enrijecendo
- Menores
- Disfagia
- Sofrimento cutâneo: principalmente por úlceras de pressão
- Afasia
- Incontinência dupla 
- Fatores contribuintes: podem contribuir diretamente ou 
indiretamente para o desenvolvimento da síndrome 
- Fragilidade
- Dependência funcional e outras síndromes geriátricas 
(quedas, dellirium, etc)
- Déficit sensorial: piora descondicionamento global
- Iatrogenia medicamentosa
- Demências
- Doenças crônicas (ex DPOC, IRC, ICC)
- Doenças articulares/reumatológicas
- Durante a hospitalização: imobilização temporária em um paciente já frágil -> perdas sistêmi-
cas (descondicionamento global; perda nos sistemas cardiovascular, osteomioarticular, psíqui-
co, respiratório e metabólico) -> ocorrência de possíveis complicações (ex infecções, quedas, 
tromboses, dor, dellirium, constipação) -> aumento do descondicionamento -> síndrome de 
imobilização 
- Reserva funcional, independência e autonomia do paciente vão ditar o tempo para desen-
volvimento da síndrome 
- Consequências:
- Acentuação de osteoporose: comum fraturas 
patológicas a mínimos esforços 
- Dor crônica
- Aumento de risco de TVP: não indicada pre-
venção farmacológica para pacientes cronica-
mente acamados se estáveis, apenas em in-
tercorrências agudas
- Desnutrição: não anabólica; não indicada gas-
trostomia nesses pacientes; não consegue uti-
lizar os nutrientes 
- Ventilação: volume corrente e espaço morto 
menor
- Síntese de vitamina D diminuida 
- Problemas de absorção de vitaminas 
- Etapas: 
- Perda funcional leve -> intercorrência -> imobilização -> perda funcional grave -> poden-
do ou não evoluir para síndrome de imobilização 
- Se ainda não evoluiu para a síndrome: prevenção e reabilitação
- Se evoluiu: cuidados paliativos
- Prevenção da SI no hospital 
- Mobilização precoce
- Diário de caminhada
- Reabilitação
- Evitar contenção motora
- Evitar sondar e acessos, ou usá-los pelo menor tempo possível
- Estimular visitas e cuidadores 
- Capacitar e orientar pacientes e cuidadores
- Cultura do repouso
- Prevenir complicações infecciosas e tromboses
- Prevenir úlceras de pressão
- Plano de alta hospitalar 
- Lesões por pressão -> nem toda lesão é ulcerada:
- Surgimento depende de pressão contínua em um ponto; comum próximas a iminências 
ósseas
- Estágios: 
- Estágio I: pele íntegra, com eritema fixo/não reativo
- Estágio II: perda parcial da pele, com exposição da derme. Pode ter bolha (intacta ou 
rompida)
- Estágio III: atinge a derme e parte do tecido subcutâneo 
- Estágio IV: perda da pele na espessura total, com exposição de fáscia muscular, ten-
dão, ligamento, cartilagem ou caso 
- Desbridamento pode ser necessário para diferenciar estágios
- Prevenção e tratamento: mudança de decúbito (evitar cisalhamento e cones de 
pressão), hidratação da pele, mobilização precoce, uso de colchões (pneumático ou caixa 
de ovo), nutrição adequada (proteínas 1,2-1,5 g/kg/dia; quando o paciente entra em ter-
minalidade não tem funcionalidade dar proteína), hidratação adequada, curativos de feri-
das, suplementos alimentares, analgesia, multidisciplinar (enfermagem, cirurgião plástico) 
- Úlcera Terminal de Kennedy: aparece subitamente, sem histórico de trauma; marcador de 
terminalidade (horas a dias para o paciente morrer). Aparência mais semelhante a um he-
matoma do que úlcera; aspecto em asa de borboleta na região sacral.

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