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40% do ferro das carnes (carnes e derivados, peixe e aves) 60% do ferro das carnes 100% do ferro de outros alimentos CÁLCULO DO FERRO ABSORVIDO FERRO HEME FERRO NÃO HEME DIETA COM BAIXA BIODISPONILIDADE: é simples, em geral monótona, baseada em cereais, raízes e tubérculos, com pouca Nutrição Humana e Dietética 2 presença de carne, peixe ou vitamina C. Contém predominantemente alimentos que inibem a absorção do ferro. DIETA COM MÉDIA BIODISPONILIDADE: é composta principalmente de cereais, raízes e tubérculos, mas inclui alguns alimentos de origem animal e/ou ácido ascórbico. DIETA COM ALTA BIODISPONILIDADE: é uma dieta diversificada e contém moderadas quantidades de carne, aves, peixe ou alimentos ricos em ácido ascórbico. Fonte: Vitolo & Bortolini (2007) PASSOS: 1) Identificar o ferro total + Fe Heme e Fe não Heme da dieta; 2) Quantificar o teor de Vitamina C e quantidade de carne; 3) Classificar a dieta quanto à biodisponibilidade do Ferro; 4) Calcular a absorção de Fe total e frações. Um indivíduo consome 30 g de arroz, 45 g de feijão, 25 g de carne, 40 g de cenoura, 60 g de beterraba, 120 g de mamão e 150 ml de suco de laranja. Calcule o ferro total absorvido. LISTA DE EXERCÍCIOS 1) Um indivíduo consome 30 g de arroz, 45 g de feijão, 25 g de carne, 40 g de cenoura, 60 g de beterraba, 120 g de mamão e 150 ml de suco de laranja. Calcule o ferro total absorvido. 2) Um indivíduo vegetariano consome 12 mg de ferro. Calcule o ferro absorvido, sabendo-se que ele consome 45 mg de Vit. C. 3) Um indivíduo consome 15 mg de ferro, 80 g de carne, 60 mg de Vit. C. Sabendo-se que 100 g de carne contém 8 mg de ferro, calcule o Fe absorvido. 2ª parte - NÍVEIS DE BIODISPONIBILIDADE DE FERRO DA DIETA EM PORCENTAGEM DE FERRO ABSORVIDO A análise qualitativa da proteína do cardápio pode ser mensurada por meio do cálculo do NDPcal%. (porcentagem de calorias fornecidas pela proteína líquida em relação ao valor calórico total). Porcentagem de calorias fornecidas pela proteína líquida em relação ao valor calórico total. Esse cálculo é importante para identificar a quantidade de proteína proveniente da alimentação que é absorvida pelo organismo. NPU Net Protein Utilization utilização de proteína líquida. Profª Josifrancy Gonçalves Cálculo do NDPcal Avaliação do valor protéico das dietas Conceito Para se obter o NPU: Passo 1- Identificar as gramas de proteína de uma refeição. Animal, Leguminosa e Cereal Animal: Leite, queijo, iogurte, salame, presunto, carnes, ovos... Leguminosa: Feijão, Lentilha, Soja, Grão de bico, ervilha... Cereal: Arroz, macarrão, farinha de milho, farinha de trigo, pão, biscoitos... Passo 2- Calcular quantos gramas de proteína tem a porção dos alimentos destacados. Passo 3- Multiplicar as gramas de proteína de cada alimento(proteína bruta) pela taxa de utilização protéica. Passo 4- Somar os valores obtidos e encontrar o NPU. Cálculo NDPcal: Multiplicar o valor final do NPU por 4 que equivale a caloria de proteína. 1º Identificar o total de calorias da refeição 2º Calcular por regra de 3 NDPcal: NPU x 4 x 100 VET Valores de referência p/ NDPcal entre 6 e 12%. NDPcal % Valores abaixo de 6 indicam que a dieta pode conter um alto teor de proteínas de origem vegetal,portanto de baixa disponibilidade, ou que a dieta contém um teor baixo de proteínas totais. Exemplo Vamos praticar! Todos os tecidos Capitação basal de glicose Fígado e células pancreáticas tipo beta Captação de glicose na hiperglicemia Todos os tecidos Captação basal de glicose Músculo esquelético e tecido adiposo Captação de glicose dependente de insulina Intestino delgado e espermatozóides Transportador de frutose Transportadores da glicose em humanos GLUT-1 GLUT-2 GLUT-3 GLUT-4 GLUT-5 Frutose: Frutose consumida como "frutose livre" (ou seja, que ocorre naturalmente em alimentos como frutas) pode resultar em melhor controle glicêmico em comparação com a ingestão isocalórico de sacarose ou amido, e a frutose livre não é susceptível de tr efeitos prejudiciais sobre triglicerídeos, desde que a ingestão não seja superior a > 12% da energia total ingerida Adoçantes Cuidado com o consumo de adoçantes: você pode estar sendo enganado! A maior preocupação vem do seu consumo excessivo proveniente dos alimentos industrializados, a frutose proveniente desses alimentos é que causam essas alterações A resistência a insulina em decorrência do excesso de carboidratos em indivíduos com diabetes também ativa fatores de transcrição no fígado, culminando em maior síntese de triglicerídeos. A frutose induziu maior lipemia pos- prandial e formação de mais partículas de LDL pequenas e densas em comparação a glicose em indivíduos normais e com excesso de peso. O metabolismo da frutose acaba sendo prejudicial, uma vez que ela é metabolizada apenas no fígado, sobrecarregando o órgão e levando a consequências como a hiper insulinemia esteatose e alterações no perfil lipídico. A frutose presente nos açucares induz a formação mais rápida de ácidos graxos em relação a glicose, uma vez que não possui mecanismos hepáticos de feedback de regulação. FRUTOSE Monossacarídeo Maior poder edulcorante Fontes naturais: fruta, mel e alguns vegtais Indústria: HFCS - Hipertensão arterial Hiperglicemia Resistência a ação da insulina Esteatose Hepática Necrose do hepatócito Efeito do consumo excessivo de frutose A frutose tem a capacidade única de elevar os níveis plasmáticos de ácido úrico, quando comparada com os outros açúcares é rapidamente fosforilada pela frutocínase, que usa o ATP como dador de fosfato resultando na sua depleção intracelular; Resultando na produção de IMP (monofosfato de inosina) e, finalmente, ácido úrico. O ácido úrico inibe a eNOS (enzima oxido nitrico sintase) e consequente produção do vasodilatador NO (óxido nítrico), promovendo assim hipertensão arterial. Então não podemos mais comer frutas? A produção de energia através da frutose, aumenta os níveis de citrato na mitocôndria. O citrato é um potente inibidor da PFK (fosfofrutoquinase) que é o modulador alostérico da glicose. Esse fenômeno gera uma inibição da glicólise, e conseqüentemente uma diminuição da participação da glicose na produção de energia. O hepatócito passa então a aumentar sua produção de energia baseada nos TG estocados, esse fenômeno por si só contribui para a resistência hepática à ação da insulina. O aumento da oxidação de lipídeos aumenta a beta oxidação, que é uma potente produtora de EROS (espécies reativas de oxigênio) aumentando o estresse oxidativo hepático O aumento do estresse oxidativo gera então um processo inflamatório que pode culminar, a longo prazo, em apoptose do hepatócito e necrose hepática. Além disso, importantes sinalizadores de inflamação como o TNF-α são liberados na corrente sanguínea. O TNF- α é um potente inibidor da ação da insulina bem como potente inibidor da produção e da ação da adiponectina, hormônio muito importante para a sensibilidade à insulina SIM, PODEMOS CONSUMIR FRUTAS! DEVEMOS EVITAR PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS! TIPOS DE ADOÇANTE São formulações destinadas à substituição de glicose, frutose e sacarose (açúcar), para atender às necessidades de indivíduos com quadros de saúde que levem à ingestão controlada destes açúcares na alimentação, como as pessoas com diabetes mellitus ou erros inatos do metabolismo de carboidratos (Portaria nº 29, de 13 de janeiro de 1998). ADOÇANTES Adoçantes aprovados pela ANVISA no Brasil Polióis ou álcoois de açúcar, como sorbitol, manitol e xilitol têm a metade do sabor adocicado da sacarose. São menos calóricos que a sacarose, a glicose e a frutose e fornecem entre 1,6 e 2,6Kcal/g.O sorbitol ainda tema vantagem de estimular a motilidade da vesícula biliar. A Organização Mundial de Saúde, através do Comitê de Avaliação de Adoçantes, concluiu que a quantidade aceitável de ingestão diária de sorbitolnão está especificada, isto é, não existem limites específicos. Porém, como os polióis têm absorção intestinal incompleta podem levar aquadros diarréicos. é o mais antigo e é proveniente do metilantranilato, (substância natural nas uvas). Aprox. 300 x mais doce que a sacarose, estável ao calor e não-cariogênico. Tem meia vida longa, porém apresenta um gosto residual metálico/amargo. Não é metabolizado no sistema digestivo humano (é excretado rapidamente pela urina e não se acumula no organismo humano). A ingestão diária aceitável : 3,5mg/Hg. A Sacarina Estudos mostrando fraca associação entre consumo de altas doses e câncer em ratos fizeram com que em 1977, o FDA propusesse sua proibição; e após novo estudo, agora com supervisão do Congreso Norte-Americano, essa proibição foi retirada, porém com dose recomendada. Estudos em humanos, com uso intenso dessa substância, não comprovam a associação entre seu uso e câncer. é composto pelo ácido ciclo-hexil-sufâmico e foi descoberto em 1937. Poder adoçante pequeno quando comparado com outros adoçantes, somente 30 x o da sacarose. É usado em associação com a sacarina, combinando o alto poder adoçante da sacarina com a ausência de sabor residual do ciclamato. A ingestão diária aceitável: 11mg/KG. Ciclamato Descoberto em 1965 e é o metil éster de dois aminoácidos (L-aspartato e L-fenilalanina). É cerca de 200 x mais doce que a sacarose. Fornece aprox. 4Kcal/g, porém são necessárias quantidades muito pequenas p/ atingir o sabor adocicado desejado e, portanto, a caloria agregada é insignificante. A metabolização do aspartame no intestino dá origem a três componentes comuns da dieta: ácido aspártico, fenilalanina e metanol, e, portanto está contra-indicado para pacientes com fenilcetonúria. A ingestão diária aceitávelé de 40mg/kg. Aspartame Descoberto em 1967. na Alemanha. Trata-se de uma sal orgânico constituido de carbono, nitrogênio, oxigênio, hidrogênio, enxofre e potássio. É cerca de 200 x mais doce que a sacarose, tendo sinergismo com outros adoçantes. Tem estabilidade ao calor, podendo ser usado em cozimentos e assados. Não apresenta gosto residual prolongado porém isso pode acontecer em altas doses. Após a ingestão, passa sem modificações pelo sistema digestivo, sendo, portanto, não calórico. A dose diária máxima aceitável é de 155mg/kg/dia. Acesulfame K ou Acesulfame potássio Derivado da sacarose, com substituição de três hidroxila por cloro, tendo pouca absorção, e a pouca quantidade absorvida não é metabolizada p/ produção de energia. Após vários estudos, a sacralose mostrou-se segura, não estando associada ao desenvolviemtno de câncer, não provocando alterações genéticas, defeitos congênitos, lesão neurológica ou qualquer outra alteração metabólica, mesmo em dose acima de 500 mg/KG/dia. Não provoca resposta insulínica e vários estudos mostraram que é segura ao meio ambiente, sendo biodegradável. É cerca de 400 a 800 vezes mais doce que a sacarose. Em decorrencia da sua solubilidade na água e estabilidade, a sucralose pode er utilizada em vários alimentos e bebidas industrializadas. Ingestão máxima aceitável: 15 mg/kg/dia Sucralose Obtido da Estevia rebaudiana originária das Americas, onde é usada como planta medicinal no controle de diabetes. Trata-se de uma substância termolábil, não carcinogênica e que não é metabolizada pelo organismo. Tem apro. 300 x o poder do adoçante em relação à sacarose. As folhas de uma planta originária do Paraguai, têm sido utilizada há séculos pela população nativa como adoçante. As substâncias associadas ao sabor adocicado são nove glicosídeos, chamados de glicosídeos estevióis. O Comitê da FAO/OMS para aditivos alimentares sugere a ingestão aceitável de até 4mg/kg Esteviosídeo É um adoçante 100% naturla, extraído de uma frita originária do Oeste Africano, de nome cientifico Thaumatococcus daniellii, com poder adoçante entre 1.300 e 3.500 vezes maior que a sacarose. Taumatina É um poliálcool, 2 x mais doce que a sacarose, em doses excessivas pode causar diarréia. Eritritol É o adoçante mais potente que existe, sendo 8 mil x mais doce que o açúcar comum. Desenvolvido pela Nutrasweet, a partir da modificação da molécula do aspartame. Não apresenta gosto residual e possui sabor agradável. Ao contrário do aspartame; pode ser aquecido, oferecendo ao fabricante de produtos diet/light a flexibilidade de desenvolver formiulações diversas entre alimentos e bebidas e; apresenta coo uma das principais vantagens o fato de estar imune a qualquer restição de uso, inclusive aos portadores de fenilcetonúria, diabéticos e mulheres grávidas ou lactants. Existe ainda a possibilidade utilizar: Neotame Lactitol : Adoçante não metabolizado pelo organismo, poder adoçante 40% menor que o açúcar. O termo “FODMAP” se refere à uma sigla em inglês, que significa: oligossacarídeos, dissacarídeos, onossacarídeos e polióis fermentáveis. Assim, agrupa tipos específicos de carboidratos de cadeia curta que são lentamente absorvidos ou não digeridos no intestino delgado. A dieta pobre em FODMAP restringe os alimentos que contêm frutose, lactose, fruto e galactooligossacarídeos (frutanos e galactanas) e álcoois de açúcar (sorbitol, manitol, xilitol emaltitol). Os FODMAP são pouco absorvidos no intestino delgado, são altamente osmóticos e rapidamente fermentados por bactérias. O que são FODMAPs? Doce ÁcidoSalgadoAmargo Mecanismos do gosto doce Exemplos de alimentos com alto e baixo teor de FODMAP As papilas gustativas possuem um determinado grau de sensibilidade para cada uma das sensações gustativas primárias: doce, azedo, salgado, amargo, metálico e umami - incluído recentemente como a quinta sensação básica, além de atuar como realçador do sabor do alimento. O reconhecimento do sabor doce esta relacionado ao açúcar e adoçantes. O processo de percepção do gosto doce começa nas papilas gustativas, que estão distribuídas pela língua e pelo palato, outros sentidos também estão envolvidos. Nenhum!!! Qual o melhor adoçante para utilizar?
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