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Habilidades Médicas Coleta de gasometria arterial e venosa Indicações - Utilizado para análise bioquímica para identificação de distúrbios metabólicos e respiratórios. - Medidas do sangue: pH, PaO2, PaCO2, HCO3, BE, SatO2. - Análise constante em pacientes críticos - UTI e emergências Arterial - 1ª escolha. - Determina com exatidão a oxigenação sistêmica e funcionamento do metabolismo. Vanosa - 2ª escolha, quando a coleta na artéria não possível. - Auxilia o diagnóstico de doenças periféricas ou problemas de coagulação do sangue. ● Punção arterial Locais de punção, considerar: - Facilidade de acesso ao vaso; - Integridade e sensibilidade dolorosa das estruturas adjacentes à artéria; - Proximidade de vasos venosos; - Presença de circulação colateral. Dessa forma, são elencados como os locais mais utilizados para punção: 1º Artéria radial 2º Artéria braquial 3º Artéria femoral 4º Artéria dorsalis pedis. OBS artéria radial - Fácil acesso; - Não apresenta proximidade de vasos importantes; - Tem a artéria ulnar como corresponsável pela circulação sanguínea da mão. Materiais - EPIs; - Luvas de procedimento; - Gaze estéril/Algodão; - Solução asséptica; - Seringa heparinizada ou seringa 3ml (sem heparina); - Frasco de heparina 5.000 UI (na falta da seringa heparinizada); - Agulhas 25x7 (mais utilizada; sempre escolher agulhas de tamanhos que sejam apropriados para o local; - Frasco para condicionamento da amostra devidamente identificado Gabriela de Oliveira | T3 | 7º período 1 Habilidades Médicas Teste de Allen - Positivo: a circulação colateral (ulnar) deve reperfundir os vasos da mão em menos de 10 segundos (geralmente em 6 segundos). - Negativo: o retorno da coloração avermelhada da palma da mão demora mais de 10 segundos, indicando que a circulação colateral não está íntegra --> Punção arterial CONTRAINDICADA. Técnica - Posicione o paciente com a palma da mão para cima com um coxim para estender levemente o punho. - Aspire 0,1 mL de heparina (na ausência da seringa heparinizada). - Palpe a artéria radial na face anterior do rádio, lateral ao tendão do músculo flexor radial do carpo, na região distal do antebraço. - Realize a antissepsia no local da punção em movimentos unilaterais. - Palpe pouco acima do ponto de punção (com mão não dominante) e aproxime a seringa (com a mão dominante). - Retire a mão não dominante (para evitar acidente de punção) e utilize um ângulo de inserção entre 30 a 45º (artéria radial). - Puncione a artéria com o bisel da agulha para cima, obedecendo o sentido da artéria. Avance a agulha lentamente até que o sangue arterial flua espontaneamente para a seringa. - Caso o sangue não retorne espontaneamente, segure a seringa com a mão não dominante e puxe o êmbolo da seringa com a mão dominante. - Aproxime a mão não dominante com uma gaze/algodão limpo. - Retire a agulha lentamente ao mesmo tempo que recobre o local com a gaze/algodão. - Mantenha pressionado o local de punção por alguns minutos até completar a hemostasia e após faça um curativo oclusivo. Complicações ❖ Trombose; ❖ Vasoespasmo; ❖ Embolização; ❖ Neuropatia compressiva; ❖ Hematomas; ❖ Formação de aneurismas ❖ Formação de fístulas arteriovenosas; ❖ Infecção local; ❖ Infeção sistêmica; ❖ Necrose distal Gabriela de Oliveira | T3 | 7º período 2 Habilidades Médicas ● Punção Venosa Locais de punção - As veias cubital mediana e cefálica são as mais utilizadas. - Veias do dorso da mão também podem ser utilizadas na indisponibilidade das anteriores. - Veias na parte inferior do punho não são indicadas devido proximidade de nervos e tendões. Áreas a serem evitadas - Terapias intravenosas; - Evitar locais que contenham extensas áreas cicatriciais de queimadura - para punção arterial também. - Ao lado da região onde ocorreu a mastectomia - para punção arterial também. - Hematomas: se outra veia não estiver disponível, a amostra deve ser coletada distalmente ao hematoma; - Fístulas arteriovenosas, enxertos vasculares ou cânulas vasculares - para punção arterial também. - Veias trombosadas. Materiais - EPIs; Luvas de procedimento; - Gaze estéril/Algodão; - Solução asséptica; - Garrote; - Seringa heparinizada ou seringa 3ml (sem heparina); - Frasco de heparina 5.000 UI (na falta da seringa heparinizada); - Agulha 25x7 ou sistema de coleta à vácuo. - Frasco para acondicionamento da amostra devidamente identificado Técnica - Posicione o braço do paciente, inclinando-o para baixo, a partir da altura do ombro. - Aspire 0,1 mL de heparina (na ausência da seringa heparinizada). - Realize a antissepsia no local da punção em movimentos unilaterais. - Instalar o garrote, aproximadamente há 4 cm acima do local escolhido para coleta - Se o torniquete for usado para seleção preliminar da veia, fazê-lo apenas por um breve momento, pedindo ao paciente para fechar a mão. Localizar a veia e, em seguida, afrouxar o torniquete. Esperar 2 minutos para usá-lo novamente; - Não apertar intensamente o torniquete, pois o fluxo arterial não deve ser interrompido. O pulso deve permanecer palpável. - Realize a punção na angulação de 30° , com bisel da agulha voltado para cima, solicitar ao paciente que mantenha a mão fechada até que a veia seja penetrada (percebido pela presença de sangue na seringa ou tubo à vácuo); - Segure a seringa com a mão não dominante. Com a mão dominante, retire o garrote e em seguida puxe o êmbolo da seringa. - Aproxime a mão não dominante com uma gaze/algodão limpo. - Retire a agulha lentamente ao mesmo tempo que recobre o local com a gaze/algodão. - Solicitar ao paciente que continue pressionando e recomende a ele que evite dobrar o braço por aproximadamente cinco minutos; Gabriela de Oliveira | T3 | 7º período 3
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