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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL REI CAMPUS CENTRO-OESTE DONA LINDU BACHARELADO EM BIOQUÍMICA Disciplina: Práticas em Bioquímica I Docente: Thais Paiva Porto de Souza PRÁTICA 7: Alan Macedo Leônidas Bruna Oliveira Cardozo Giovana Azevedo Gustavo H L Campos Ingrid Sabino da Silva DIVINÓPOLIS / MG NOVEMBRO / 2022 Objetivos: Identificar por meio de testes bioquímicos as propriedades químicas das diversas amostras de carboidratos. Teste de Molish para identificar monossacarídeos, teste de Fehling para detectar açúcares redutores, teste de Seliwanoff para diferenciar cetoses de aldoses e a reação de Lugol para identificar polissacarídeos. Materiais: ● Becker ● Pipeta ● Pipeta Pasteur ● Pera ● Tubos de ensaio ● Soluções de carboidrato ● Solução de reagente de Molish ● Solução de reagentes de Fehling ● Solução de reagentes de Seliwanoff ● Solução de Lugol ● Amostra Leite ● Amostra Caseína Procedimentos: - Para o teste de Molish, os tubos foram numerados de um a dez, nos sete primeiros tubos foram adicionados utilizando uma pipeta 1 mL das soluções de carboidratos. O primeiro tubo contendo solução glicose, segundo frutose, terceiro sacarose, quarto maltose, quinto lactose, sexto galactose e o sétimo amido. No tubo de oito 1mL da amostra de leite, no tubo nove 1ml da amostra de caseína e no tubo dez 1 ml de água. Com a pipeta Pasteur foram adicionadas 5 gotas do reagente de Molish em cada tubo é feita uma leve agitação, em seguida foram adicionados 2mL de ácido sulfúrico pela parede do tubo, e observado os resultados; - No teste de Fehling repetiu-se o procedimento de numeração dos tubos mas foram adicionados 2 mL de amostra em cada tubo. Em seguida utilizando pipeta e pera foram adicionados 1mL do reativo Fehling A e 1 mL do reativo de Fehling B. E então os tubos foram levados para aquecer em banho maria por aproximadamente 2 minutos depois retirado e observados os resultados; - No teste de Seliwanoff os tubos foram numerados da mesma forma e adicionados 2 mL das respectivas amostras, em seguida foram adicionados com uma pipeta e pera 1,5 mL de HCL e 0,5 mL do reagente de Seliwanoff em cada tubo, foi feita a homogeneização e os tubos foram levados ao banho maria por alguns minutos depois retirado e observado os resultados; - Na reação de Lugol repetiu-se o procedimento de numeração dos tubos e adicionados 2 mL dos respectivas amostras, depois com uma pipeta Pasteur foram adicionados 5 gotas de Lugol em cada tubo feita uma homogeneização e foi observado os resultados. Resultados Tabela 1: Resultados dos testes de carboidratos, (+) indica a presença de carboidratos MOLISH FEHLING SELIWANOFF LUGOL GLICOSE + + - - FRUTOSE + + + - SACAROSE + - + - MALTOSE + + - - LACTOSE + + - - GALACTOSE + + - - AMIDO + - - + CASEÍNA + - - - SORO + + - - ÁGUA - - - - Figura 1: Resultado dos testes de Molish (1), Fehling (2), Seliwanoff (3) e Lugol (4). Discussão: Através dos testes bioquímicos somos capazes de identificar as propriedades químicas das soluções. No teste de Molish que identifica monossacarídeos somos capazes de observar a presença do anel púrpura resultado da reação dos monômeros de carboidratos com o furfural em todos os tubos. No teste de Fehling identificamos os açúcares redutores que em sua estrutura molecular possuem a hidroxila do carbono anomérico livre. Estes açúcares são capazes de reduzir íons cúpricos estabilizados em solução por agentes complexantes (azul), formando um precipitado de óxido cuproso(cor laranja a vermelho tijolo). O teste de Seliwanoff é uma variação do teste de Molish que consegue diferenciar aldoses de cetoses devido a diferenças na velocidade e intensidade da reação, inicialmente todos os tubos estão incolores, após o aquecimento os tubos da frutose e da sacarose adquirem uma coloração vermelho cereja. A frutose era esperada pois a mesma trata-se de uma cetose. A sacarose é um dissacarídeo formado pela frutose e glicose com uma ligação acetal. Já a reação com Lugol é importante na identificação qualitativa de carboidratos. Os homopolissacarídeos, como o amido, apresentam uma estrutura tridimensional da cadeia glicosídica em forma de espiral. O átomo de iodo metálico presente no lugol se complexa com a cadeia de α-amilose, a partir de dois grupos hidroxilas e dois hidrogênios, encaixando perfeitamente dentro dessa espiral, provocando a formação da coloração azul característica de reação positiva.
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