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TIC´s SEMANA9 LUIZ FERNANDO

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Nome: Luiz Fernando Pinheiro Castro 
Matrícula: 0017703 
Período/Semestre: 4° Semestre 
Docente responsável: Rosângela Souza Lessa 
Componente: Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) 
 
 
 
 
 
LITÍASE URINÁRIA- SEMANA 9 
 
 
Existem vários tipos de cálculos renais. É clinicamente importante identificar o tipo 
de cálculo, que fornece o prognóstico e possibilita a seleção do esquema preventivo ideal. 
Os cálculos de oxalato de cálcio são os mais comuns (cerca de 75%); seguem-se, por 
ordem decrescente, os cálculos de fosfato de cálcio (cerca de 15%), ácido úrico (cerca de 
8%), estruvita (cerca de 1%) e cistina (<1%). 
Cálculos de cálcio: Hipocitraturia (citrato urinário < 350 mg/dia [1820 micromol/dia]), 
presente em cerca de 40 a 50% dos formadores de cálculos de cálcio, promove a formação 
de cálculos de cálcio porque o citrato normalmente se liga ao cálcio urinário e inibe a 
cristalização dos sais de cálcio. Cerca de 5 a 8% dos cálculos são causados por acidose 
tubular renal. Cerca de 1 a 2% dos pacientes com cálculos de cálcio têm 
hiperparatireoidismo primário. As causas raras de hipercalciúria são sarcoidose, 
intoxicação por vitamina D, hipertireoidismo, mieloma múltiplo, câncer metastático, e 
hiperoxalúria. 
Cálculos de ácido úrico mais comumente se desenvolvem com resultado do 
aumento da acidez da urina (pH urinário < 5,5), ou raramente com hiperuricosúria grave 
(ácido úrico urinário > 1.500 mg/dia [> 9 mmol/dia]), que cristaliza o ácido úrico não 
dissociado. Os cristais de ácido úrico podem compor o cálculo todo, ou, mais comumente, 
formar um núcleo no qual podem se formar cálculos de cálcio ou de ácido úrico e cálcio 
mistos. 
 
 
Cálculos de cistina ocorrem apenas na presença de cistinúria. Existem dois 
anomalias genéticas que causam a maioria dos cistinúria. Os genes são recessivos, 
portanto as pessoas com o distúrbio precisam ter herdado dois genes anômalos, um de 
cada progenitor (Distúrbios recessivos sem ligação X (autossômicos)). 
Algumas medidas podem ser adotadas no sentido de evitar a formação de 
cálculo renal, também conhecido como litíase renal. São medidas de caráter preventivo e 
educativo, que muitas vezes envolvem mudanças de estilo de vida. Uma medida de 
extraordinária importância consiste numa hidratação adequada. 
Na ausência de qualquer outro tratamento foi demonstrado que a hidratação 
adequada pode diminuir a formação de cálculos em até cerca de 60%(2). A recomendação 
de ingestão adequada de água total é de 2,5 a 3,7 litros para homens e 2,0 a 2,7 litros para 
mulheres por dia, para a faixa etária de 19-70 anos (água total é a combinação do consumo 
de água isolada e da água contida em bebidas e alimentos). 
Lembrar que os idosos têm um risco maior de desidratação e que a perda de líquidos 
é maior no verão e durante atividade física. A atividade física regular também parece atuar 
como fator de prevenção e deve ser estimulada. A orientação dietética é outra estratégia 
importante para a prevenção da litíase. 
 
 
Referências Bibliográficas: 
 
• Zilberman DE, Tsivian M, Lipkin ME, et al: Low dose computerized tomography for 
detection of urolithiasis—its effectiveness in the setting of the urology clinic. J Urol 
185(3):910-914, 2011. doi: 10.1016/j.juro.2010.10.052 
 
• https://aps-repo.bvs.br/aps/como-prevenir-calculo-renal/ 
 
• Pearle MS, Goldfarb DS, Assimos DG, et al: Medical management of kidney stones—
AUA guideline. doi: 10.1016/j.juro.2014.05.006J Urology 92(2):316-24, 2014. doi: 
10.1016/j.juro.2014.05.006 
 
 
https://aps-repo.bvs.br/aps/como-prevenir-calculo-renal/

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