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Planejamento Tributario Avancado - Aula 4

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Ciências 
ContábeisPlanejamento Tributário Avançado
Marcus Vinicius Moreira 
ZitteiDoutor em Ciências Contábeis 
e Administração; Mestre em 
Ciências Contábeis, Contador
marcus.zittei@fmu.br
Contribuinte Substituto
Contribuinte Substituído
Escrituração Fiscal
Modalidades de Substituição Tributária:
Subsequente
Antecedente
Concomitante
Base de Cálculo
Cálculo do Imposto retido
Recolhimento do Imposto
Mercadorias com ST no Estado de São Paulo
Devolução Interna
Operações Interestaduais
Simples Nacional:
Cálculo do Imposto Retido
CFOPs utilizados nas operações com ST
Programa
Hierarquia das Normas ICMS
Constituição Federal de 1988 
art. 150, § 7º
Portarias, Resoluções, 
comunicados, etc.
Decreto nº 45.490/00
Lei nº 6.374/89, art. 8º 
LC nº 87/96 art. nº 6º, Conv. ICMS 81/93, 
Convenio ICMS 155/15 e Ajuste SINIEF Nº 4/93 
CTN art. 121 e 128
Substituição Tributária 
modalidades
• substituição de operação antecedentes – diferimento
• substituição de operação e prestações concomitantes
• substituição de operação subsequentes (retenção do 
ICMS fonte)
• Retenção do diferencial de alíquota 
O ICMS-Substituição (ICMS-ST), também 
denominado imposto retido, ao contrário do 
ICMS normal, que se encontra embutido no 
preço, será cobrável “por fora” do 
destinatário, como permitem os Convênios e 
Protocolos específicos.
Substituição Tributária
Substituição Tributária
fabricante Distribuidor
Varejista
Atacadista
MP 100
ICMS 18 
venda 200
ICMS 36
Compra 200
ICMS 36
Venda 300
ICMS 54
Compra 300
ICMS 54
Venda 400
ICMS 72
Compra 400
ICMS 72
Venda 500
ICMS 90
18
ICMS DA CADEIA
R$72,00
IVA CADEIA - 150%
18 18
18
NF R$254,00
Substituição Tributária
Operação interna
fabricante
Varejista
18
CFOP 5.401
CFOP 5.405
CFOP 5.405
VENDA
A – Assinale as opções em que a ST será aplicada considerando a saída 
INTERNA de uma indústria, de produtos sujeitos à substituição 
tributária:
1 ( ) transferência para atacadista comercializar
2 ( ) transferência para filial varejista comercializar
3 ( ) venda para empresa comercializar
4 ( ) venda para empresa utilizar como matéria prima
5 ( ) venda para empresa utilizar como ativo permanente
Discussão
A – Assinale as opções em que a ST será aplicada considerando a saída 
INTERNA de uma indústria, de produtos sujeitos à substituição 
tributária:
6 ( ) venda para empresa utilizar como uso e consumo
7 ( ) bonificar para empresa comercializar
8 ( ) bonificar para empresa utilizar como matéria prima
9 ( ) bonificar para empresa utilizar como ativo 
permanente
10 ( ) bonificar para empresa utilizar como uso e consumo
Discussão
ST para frente – quando se aplica e 
quando não se aplica
O regime da sujeição passiva por substituição tributária
aplica-se nas operações internas em relação às
operações subseqüentes a serem realizadas pelos
contribuintes substituídos.
Quando se aplica
Artigo 264 - Salvo disposição em contrário, não se inclui na 
sujeição passiva por substituição, subordinando-se às normas 
comuns da legislação, a saída, promovida por 
estabelecimento responsável pela retenção do imposto, de 
mercadoria destinada a:
I - integração ou consumo em processo de 
industrialização;
II - estabelecimento paulista, quando a operação 
subseqüente estiver amparada por isenção ou não-
incidência; 
III - outro estabelecimento do mesmo titular, desde que não 
varejista;
Regulamento do ICMS/SP
Artigo 264 - Salvo disposição em contrário, não se inclui na sujeição
passiva por substituição, subordinando-se às normas comuns da
legislação, a saída, promovida por estabelecimento responsável pela
retenção do imposto, de mercadoria destinada a (Lei 6.374/89, art. 66-
F, I, na redação da Lei 9.176/95, art. 3º, e Convênio ICMS-81/93,
cláusula quinta):
V - estabelecimento situado em outro Estado.
VI - estabelecimento ao qual for atribuída, por regime especial, a 
condição de sujeito passivo por substituição tributária.
Não se aplica a ST
Atenção para o Anexo VI do RICMS/SP
Contribuinte Substituto – RPA E SIMPLES NACIONAL
É o responsável pela retenção e recolhimento do imposto
incidente em operações ou prestações antecedentes ou
subsequentes, inclusive do valor decorrente da diferença
entre as alíquotas interna e interestadual nas operações e
prestações de destinem mercadorias e serviços a
consumidor final. Em regra geral será o fabricante ou
importador no que se refere às operações subseqüentes .
Contribuinte Substituído – RPA E SIMPLES NACIONAL
É aquele que tem o imposto devido relativo às operações e
prestações de serviços pago pelo contribuinte substituto.
Contribuintes - conceitos
17
Quais são os contribuintes que se 
enquadram como substituto tributário?
Simples Nacional LC 123
Em se tratando de ST é preciso deixar claro que a 
empresa optante pelo SIMPLES sujeita-se normalmente 
às regras da ST, não havendo para ela qualquer 
benefício pela sua condição de pequena empresa. 
Conforme dispõe o art. 13, § 1º, inciso XIII, alínea “a”, 
da LC 123/06, o estabelecimento optante pelo SIMPLES 
Nacional deverá adotar a sistemática das operações 
comuns quando estiver praticando operações sujeitas 
ao regime da substituição tributária.
Artigo 263 - As operações ou prestações enquadradas no 
regime de sujeição passiva por substituição, destinadas a 
estabelecimento de contribuinte sujeito às normas do 
Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e 
Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de 
Pequeno Porte - “Simples Nacional”, submetem-se 
regularmente à retenção do imposto incidente sobre as 
operações ou prestações subseqüentes. (Redação dada ao 
"caput" do artigo pelo Decreto 52.104, de 29-08-2007; DOE 
30-08-2007) 
Parágrafo único - Na hipótese de que trata este artigo, 
para a retenção do imposto será aplicável a alíquota 
interna a que estiver submetida a mercadoria ou serviço. 
RICMS/SP
Como são definidos os produtos 
sujeitos à substituição 
tributária?
Decisão Normativa CAT 
12, de 26-6-2009 
2. E estão sujeitas à substituição tributária as operações 
com mercadorias expressamente previstas no RICMS/2000, 
sendo que a aplicação desse regime jurídico restringe-se às 
mercadorias que se enquadrem, cumulativamente, na 
descrição e na classificação na Nomenclatura Brasileira de 
Mercadorias - Sistema Harmonizado - NBM/SH constantes no 
referido regulamento. 
Operações interestaduais
Convênios são atos assinados por todos os 
representantes de cada um dos Estados e do Distrito 
Federal, que deliberam sobre a concessão de benefícios, 
incentivos fiscais e regimes de tributação que terão 
aplicação no âmbito interno de cada ente federativo e 
também no âmbito interestadual.
Denunciar o Convênio: Quando o estado renuncia
ao acordo.
Protocolos são atos assinados apenas por alguns dos 
Estados, para determinar a aplicação de benefícios, 
incentivos fiscais e regimes de tributação, nas 
operações e prestações internas e interestaduais.
Convênio X Protocolo
Exemplos de substituição tributária 
prevista em convênio
VEÍCULOS - Convênio ICMS-132/92, de 25-9-92. a partir de 01-11-
92.
CIGARROS E OUTROS PRODUTOS DERIVADOS DO FUMO -
Convênio ICMS-37/94, de 29-3-94, a partir de 01-6-94. 
PETRÓLEO, COMBUSTÍVEIS OU LUBRIFICANTES, DELE 
DERIVADOS, e ÁLCOOL - Convênio ICMS -110/07, de 28-09-2007, 
a partir de 01-7-08.
TINTAS, VERNIZES E OUTROS PRODUTOS DA INDÚSTRIA QUÍMICA 
(artigo 312, II, deste regulamento) - Convênio ICMS-74/94, de 
29-6-94, a partir de 01-1-95.
Exemplos de substituição tributária 
prevista em protocolos
COSMÉTICOS, PERFUMARIA, ARTIGOS DE HIGIENE PESSOAL E 
TOUCADOR - TABELA XXIII
Alagoas - Protocolo ICMS-106/08, de 16-11-08 
Ceará - Protocolo ICMS-13/08, de 24-03-08
Mato Grosso - Protocolo ICMS-10/08,de 5-03-08
Minas Gerais - Protocolo ICMS-36/09, de 5-06-09
Paraná - Protocolo ICMS77/10, de 26-3-10 
Pernambuco - Protocolo ICMS-93/08, de 30-09-08 
Rio de Janeiro - Protocolo ICMS-104/12, de 24-08-12
Rio Grande do Sul - Protocolo ICMS-98/09, de 23-07-09
Roraima- Protocolo ICMS-25/91, de 3-09-91
Entendendo os protocolos!!!!!!
PROTOCOLO MÃO DUPLA
Cláusula primeira Nas operações interestaduais com as mercadorias listadas no 
Anexo Único deste protocolo, destinadas ao Estado do Rio de Janeiro ou ao 
Estado de São Paulo, fica atribuída ao estabelecimento remetente, na qualidade 
de sujeito passivo por substituição tributária, a responsabilidade pela retenção e 
recolhimento do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e 
sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de 
Comunicação - ICMS relativo às operações subsequentes.
Parágrafo único O disposto no “caput” aplica-se também à diferença entre a 
alíquota interna e a interestadual sobre a base de cálculo da operação própria, 
incluídos, quando for o caso, os valores de frete, seguro, impostos e outros 
encargos transferíveis ou cobrados do destinatário, na hipótese de entrada 
decorrente de operação interestadual, em estabelecimento de contribuinte, de 
mercadoria destinada a uso ou consumo.
Protocolo ICMS 104, de 24 de agosto de 2012
Se um contribuinte enviar mercadoria para uso e consumo no RJ ocorrerá a 
substituição tributária? 
PROTOCOLO MÃO ÚNICA
PROTOCOLO ICMS 49, DE 8 DE JULHO DE 2011
Dispõe sobre a substituição tributária nas operações com colchoaria.
Os Estados do Espírito Santo e de São Paulo, neste ato representado pelos seus 
respectivos Secretários de Fazenda....
Cláusula primeira Nas operações interestaduais com as mercadorias listadas no 
Anexo Único com a respectiva classificação na Nomenclatura Comum do 
Mercosul / Sistema Harmonizado - NCM/SH, destinadas ao Estado do Espírito 
Santo, fica atribuída ao estabelecimento remetente, na qualidade de sujeito 
passivo por substituição tributária, a responsabilidade pela retenção e 
recolhimento do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de 
Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e 
Intermunicipal e de Comunicação - ICMS relativo às operações subsequentes.
Parágrafo único. O disposto no “caput” aplica-se também à diferença entre a 
alíquota interna e a interestadual sobre a base de cálculo da operação própria, 
incluídos, quando for o caso, os valores de frete, seguro, impostos e outros 
encargos transferíveis ou cobrados do destinatário, na hipótese de entrada 
decorrente de operação interestadual, em estabelecimento de contribuinte, de 
mercadoria destinada a uso, consumo ou ativo permanente.
PROTOCOLO EXIGINDO A 
DIFERENÇA DE ALÍQUOTA
PROTOCOLO ICMS Nº 119, DE 26 DE DEZEMBRO DE 2011
Dispõe sobre a substituição tributária nas operações com artigos de 
vestuário.
Os Estados do Rio Grande do Sul e São Paulo, neste ato representados pelos 
seus respectivos Secretários de Fazenda,...., resolvem celebrar o seguinte
Cláusula primeira Nas operações interestaduais com as mercadorias listadas 
no Anexo Único deste protocolo, destinadas ao Estado do Rio Grande do Sul, 
fica atribuída ao estabelecimento remetente, na qualidade de sujeito 
passivo por substituição tributária, a responsabilidade pela retenção e 
recolhimento do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de 
Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e 
Intermunicipal e de Comunicação - ICMS relativo 
às operações subsequentes.
Parágrafo único. O disposto no "caput" aplica-se também em relação ao 
imposto devido pela diferença entre a alíquota interna e a interestadual, na 
hipótese de entrada, em estabelecimento de contribuinte, decorrente de 
operação interestadual de mercadoria destinada a uso ou consumo ou 
ativo permanente.
Cláusula primeira - Este convênio estabelece a 
sistemática de uniformização e identificação das 
mercadorias e bens passíveis de sujeição aos 
regimes de substituição tributária e de antecipação 
de recolhimento do ICMS com o encerramento de 
tributação, relativos às operações subsequentes.
Parágrafo único. Este convênio se aplica a todos os 
contribuintes do ICMS, optantes ou não pelo 
Regime Especial Unificado de Arrecadação de 
Tributos e Contribuições - Simples Nacional.
Convênio ICMS 92/2015
Convênio ICMS 155, de 11 de dezembro de 2015
Cláusula primeira Os Convênios e Protocolos que versam sobre os 
regimes de substituição tributária e de antecipação de 
recolhimento do ICMS com o encerramento de tributação, 
relativos às operações subsequentes, continuam a produzir 
efeitos, naquilo que não forem contrários às disposições do 
Convênio ICMS 92/15, de 20 de agosto de 2015.
Cláusula segunda Este convênio passa a vigorar a partir de sua 
publicação no Diário Oficial da União, produzindo efeitos a partir 
de 1º de janeiro de 2016.
PROTOCOLO ICMS 49, DE 8 DE JULHO DE 2011
Dispõe sobre a substituição tributária nas operações com colchoaria.
Os Estados do Espírito Santo e de São Paulo, neste ato representado pelos seus 
respectivos Secretários de Fazenda....
Cláusula primeira Nas operações interestaduais com as mercadorias listadas no 
Anexo Único com a respectiva classificação na Nomenclatura Comum do 
Mercosul / Sistema Harmonizado - NCM/SH, destinadas ao Estado do Espírito 
Santo, fica atribuída ao estabelecimento remetente, na qualidade de sujeito 
passivo por substituição tributária, a responsabilidade pela retenção e 
recolhimento do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de 
Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e 
Intermunicipal e de Comunicação - ICMS relativo às operações subsequentes.
Parágrafo único. O disposto no “caput” aplica-se também à diferença entre a 
alíquota interna e a interestadual sobre a base de cálculo da operação própria, 
incluídos, quando for o caso, os valores de frete, seguro, impostos e outros 
encargos transferíveis ou cobrados do destinatário, na hipótese de entrada 
decorrente de operação interestadual, em estabelecimento de contribuinte, de 
mercadoria destinada a uso, consumo ou ativo permanente.
ANEXO I
SEGMENTOS DE MERCADORIAS
01. Autopeças
02. Bebidas alcoólicas, exceto cerveja e chope
03. Cervejas, chopes, refrigerantes, águas e outras bebidas
04. Cigarros e outros produtos derivados do fumo
05. Cimentos
06. Combustíveis e lubrificantes
07. Energia elétrica
08. Ferramentas
09. Lâmpadas, reatores e “starter”
10. Materiais de construção e congêneres
11. Materiais de limpeza
12. Materiais elétricos
13. Medicamentos de uso humano e outros produtos farmacêuticos para uso humano ou veterinário
14. Papéis
15. Plásticos
16. Pneumáticos, câmaras de ar e protetores de borracha
17. Produtos alimentícios
18. Produtos cerâmicos
19. Produtos de papelaria
20. Produtos de perfumaria e de higiene pessoal e cosméticos
21. Produtos eletrônicos, eletroeletrônicos e eletrodomésticos
22. Rações para animais domésticos
23. Sorvetes e preparados para fabricação de sorvetes em máquinas
24. Tintas e vernizes
25. Veículos automotores
26. Veículos de duas e três rodas motorizados
27. Vidros
28. Venda de mercadorias pelo sistema porta a porta
Relação alterada pelo 
Convênio ICMS 146/2015
PROTOCOLO ICMS Nº 119, DE 26 DE DEZEMBRO DE 2011
Dispõe sobre a substituição tributária nas operações com artigos de 
vestuário.
Os Estados do Rio Grande do Sul e São Paulo, neste ato representados pelos 
seus respectivos Secretários de Fazenda,...., resolvem celebrar o seguinte
Cláusula primeira Nas operações interestaduais com as mercadorias listadas 
no Anexo Único deste protocolo, destinadas ao Estado do Rio Grande do Sul, 
fica atribuída ao estabelecimento remetente, na qualidade de sujeito 
passivo por substituição tributária, a responsabilidade pela retenção e 
recolhimento do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de 
Mercadorias e sobre Prestações de Serviçosde Transporte Interestadual e 
Intermunicipal e de Comunicação - ICMS relativo 
às operações subsequentes.
Parágrafo único. O disposto no "caput" aplica-se também em relação ao 
imposto devido pela diferença entre a alíquota interna e a interestadual, na 
hipótese de entrada, em estabelecimento de contribuinte, decorrente de 
operação interestadual de mercadoria destinada a uso ou consumo ou 
ativo permanente.
ANEXO I
SEGMENTOS DE MERCADORIAS
01. Autopeças
02. Bebidas alcoólicas, exceto cerveja e chope
03. Cervejas, chopes, refrigerantes, águas e outras bebidas
04. Cigarros e outros produtos derivados do fumo
05. Cimentos
06. Combustíveis e lubrificantes
07. Energia elétrica
08. Ferramentas
09. Lâmpadas, reatores e “starter”
10. Materiais de construção e congêneres
11. Materiais de limpeza
12. Materiais elétricos
13. Medicamentos de uso humano e outros produtos farmacêuticos para uso humano ou veterinário
14. Papéis
15. Plásticos
16. Pneumáticos, câmaras de ar e protetores de borracha
17. Produtos alimentícios
18. Produtos cerâmicos
19. Produtos de papelaria
20. Produtos de perfumaria e de higiene pessoal e cosméticos
21. Produtos eletrônicos, eletroeletrônicos e eletrodomésticos
22. Rações para animais domésticos
23. Sorvetes e preparados para fabricação de sorvetes em máquinas
24. Tintas e vernizes
25. Veículos automotores
26. Veículos de duas e três rodas motorizados
27. Vidros
28. Venda de mercadorias pelo sistema porta a porta
Relação alterada pelo 
Convênio ICMS 146/2015
Cláusula primeira Nas operações interestaduais com as mercadorias listadas no 
Anexo Único deste protocolo, destinadas ao Estado do Rio de Janeiro ou ao 
Estado de São Paulo, fica atribuída ao estabelecimento remetente, na qualidade 
de sujeito passivo por substituição tributária, a responsabilidade pela retenção e 
recolhimento do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e 
sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de 
Comunicação - ICMS relativo às operações subsequentes.
Parágrafo único O disposto no “caput” aplica-se também à diferença entre a 
alíquota interna e a interestadual sobre a base de cálculo da operação própria, 
incluídos, quando for o caso, os valores de frete, seguro, impostos e outros 
encargos transferíveis ou cobrados do destinatário, na hipótese de entrada 
decorrente de operação interestadual, em estabelecimento de contribuinte, de 
mercadoria destinada a uso ou consumo.
Protocolo ICMS 104, de 24 de agosto de 2012
Se um contribuinte enviar mercadoria para uso e consumo no RJ ocorrerá a 
substituição tributária? 
Dispõe sobre a substituição tributária nas operações com cosméticos, 
perfumaria, artigos de higiene pessoal e de toucador.
ANEXO I
SEGMENTOS DE MERCADORIAS
01. Autopeças
02. Bebidas alcoólicas, exceto cerveja e chope
03. Cervejas, chopes, refrigerantes, águas e outras bebidas
04. Cigarros e outros produtos derivados do fumo
05. Cimentos
06. Combustíveis e lubrificantes
07. Energia elétrica
08. Ferramentas
09. Lâmpadas, reatores e “starter”
10. Materiais de construção e congêneres
11. Materiais de limpeza
12. Materiais elétricos
13. Medicamentos de uso humano e outros produtos farmacêuticos para uso humano ou veterinário
14. Papéis
15. Plásticos
16. Pneumáticos, câmaras de ar e protetores de borracha
17. Produtos alimentícios
18. Produtos cerâmicos
19. Produtos de papelaria
20. Produtos de perfumaria e de higiene pessoal e cosméticos
21. Produtos eletrônicos, eletroeletrônicos e eletrodomésticos
22. Rações para animais domésticos
23. Sorvetes e preparados para fabricação de sorvetes em máquinas
24. Tintas e vernizes
25. Veículos automotores
26. Veículos de duas e três rodas motorizados
27. Vidros
28. Venda de mercadorias pelo sistema porta a porta
Relação alterada pelo 
Convênio ICMS 146/2015
Quando não deve ser aplicada a 
substituição tributária nas operações 
intertestaduais?
Cláusula quinta A substituição tributária não se aplica:
I - às operações que destinem mercadorias a sujeito passivo 
por substituição da mesma mercadoria.
II - às transferências para outro estabelecimento, exceto 
varejista, do sujeito passivo por substituição, hipótese em que 
a responsabilidade pela retenção e recolhimento do imposto 
recairá sobre o estabelecimento que promover a saída da 
mercadoria com destino a empresa diversa. 
Convênio ICMS 81/93 
B – Considere que uma indústria, de produto sujeitos à substituição tributária, 
esteja realizando as seguintes operações interestaduais com produtos elencados 
no Protocolo 104/2012:
1 ( ) transferência para atacadista comercializar
2 ( ) transferência para filial varejista comercializar
3 ( ) venda para empresa comercializar
4 ( ) venda para empresa utilizar como matéria prima
5 ( ) venda para empresa utilizar o como ativo permanente
6 ( ) venda para empresa utilizar como uso e consumo
Discussão
44
Qual o prazo para o recolhimento do 
ICMS-ST nas operações 
interestaduais?
Cláusula sétima - Poderá ser concedida ao sujeito passivo por 
substituição definido em Protocolo e Convênio específico inscrição no 
cadastro da Secretaria da Fazenda, Finanças ou Tributação da unidade 
da Federação destinatária das mercadorias, mediante remessa dos 
seguintes documentos:
§ 2º Se não for concedida a inscrição ao sujeito passivo por substituição 
ou esse não providenciá-la nos termos desta cláusula, deverá ele 
efetuar o recolhimento do imposto devido ao Estado destinatário, em 
relação A CADA OPERAÇÃO, por ocasião da saída da mercadoria de seu 
estabelecimento por meio de GNRE, devendo uma via acompanhar o 
transporte da mercadoria.
§ 3º No caso previsto no parágrafo anterior, deverá ser emitida uma 
GNRE distinta para cada um dos destinatários, constando no campo 
informações complementares o número da nota fiscal a que se refere o 
respectivo recolhimento.
Convênio ICMS 81/93 
(art. 262- RICMS/00)
Base de cálculo
A base de cálculo de ICMS substituição tributária devido 
em relação as operações subseqüentes será: 
1. Preço único ou máximo de venda – art. 40-A, 
2. Preço sugerido pelo fabricante ou importador, ou por 
autoridade competente, ou , na falta desse preço, 
3. O valor da operação incluído os valores 
correspondentes a frete, carreto,seguro,imposto e 
outros encargos transferíveis ao varejista acrescido 
de valor agregado a ser calculado sobre o próprio 
valor da operação. (art. 41)
Base de cálculo
A base de cálculo de ICMS substituição tributária devido 
em relação as operações subseqüentes será: 
3. O valor da operação incluído os valores 
correspondentes a frete, carreto,seguro,imposto e 
outros encargos transferíveis ao varejista acrescido 
de valor agregado a ser calculado sobre o próprio 
valor da operação. (art. 41)
Base de cálculo
BC = (Valor mercadoria + frete + IPI + outras despesas)
x margem de lucro
Como o contribuinte substituto pratica o fato gerador ao
promover a saída das mercadorias de seu estabelecimento
e, pela sistemática do regime, paga o ICMS em relação aos
fatos geradores futuros praticados pelos contribuintes
substituídos, sabemos que este terá:
a) – o ICMS da operação própria;
b) – o ICMS das operações subseqüentes.
Forma de cálculo
http://www.portaltributario.com.br/noticias/substituicao_tributaria.htm
Artigo 268 - O valor do imposto a ser recolhido a título de 
sujeição passiva por substituição é a diferença entre o 
valor do imposto calculado mediante aplicação da alíquota 
interna sobre a base de cálculo prevista para a operação 
ou prestação sujeita à substituição tributária e o valor do 
imposto devido pela operação ou prestação própria do 
remetente. 
RICMS/SP do imposto retido 
Preço do produto R$1.000,00
(+) IPI R$ 150,00
Valor R$
(+) IVA (40%)R$
Valor presumido de venda varejo Base de cálculo da ST R$
(x) Alíquota 18%
Valor R$
(-) ICMS do substituto:
(18% sobre ) R$
(=) Valor do ICMS retido R$
T
R
E
I
N
O
Saída INTERNA de RPA para RPA
5.400 6.400 SAÍDAS DE MERCADORIAS SUJEITAS AO REGIME DE SUBSTITUIÇÃO 
TRIBUTÁRIA 
5.401 6.401 Venda de produção do estabelecimento em operação com produto 
sujeito ao regime de substituição tributária, na condição de contribuinte 
substituto.
5.402 6.402 Venda de produção do estabelecimento de produto sujeito ao 
regime de substituição tributária, em operação entre contribuintes substitutos 
do mesmo produto.
5.403 6.403 Venda de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros em 
operação com mercadoria sujeita ao regime de substituição tributária, na 
condição de contribuinte substituto. 
6.404 Venda de mercadoria sujeita ao regime de substituição tributária, cujo 
imposto já tenha sido retido anteriormente.
5.405 Venda de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros em operação 
com mercadoria sujeita ao regime de substituição tributária, na condição de 
contribuinte substituído. 
Código Fiscal de Operações e Prestações
5.400 6.400 SAÍDAS DE MERCADORIAS SUJEITAS AO REGIME DE SUBSTITUIÇÃO 
TRIBUTÁRIA 
5.408 6.408 Transferência de produção do estabelecimento em operação com 
produto sujeito ao regime de substituição tributária.
5.409 6.409 Transferência de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros em 
operação com mercadoria sujeita ao regime de substituição tributária.
5.410 6.410 Devolução de compra para industrialização ou produção rural em 
operação com mercadoria sujeita ao regime de substituição tributária.
5.411 6.411 Devolução de compra para comercialização em operação com 
mercadoria sujeita ao regime de substituição tributária.
5.412 6.412 Devolução de bem do ativo imobilizado, em operação com 
mercadoria sujeita ao regime de substituição tributária.
5.413 6.413 Devolução de mercadoria destinada ao uso ou consumo, em 
operação com mercadoria sujeita ao regime de substituição tributária.
5.414 6.414 Remessa de produção do estabelecimento para venda fora do 
estabelecimento em operação com produto sujeito ao regime de substituição 
tributária.
Código Fiscal de Operações e Prestações
TABELA B - TRIBUTAÇÃO PELO ICMS 
00 - Tributada integralmente 
10 - Tributada e com cobrança do ICMS por substituição tributária 
20 - Com redução de base de cálculo 
30 - Isenta ou não tributada e com cobrança do ICMS por substituição 
tributária 
40 - Isenta 
41 - Não tributada 
50 - Suspensão 
51 - Diferimento 
60 - ICMS cobrado anteriormente por substituição tributária 
70 - Com redução de base de cálculo e cobrança do ICMS por 
substituição tributária 
90 - Outras 
CÓDIGO DE SITUAÇÃO TRIBUTÁRIA
Preço do produto R$1.000,00
(+) IPI R$ 150,00
Valor R$
(+) IVA (40%) R$
Valor presumido de venda varejo Base de cálculo da ST R$
(x) Alíquota 18%
Valor R$
(-) ICMS do substituto:
(18% sobre ) R$
(=) Valor do ICMS retido R$
T
R
E
I
N
O
Saída INTERNA de RPA para RPA
Preço do produto R$500,00
(+) IPI R$ 50,00
(+) Frete CIF R$ 60,00
Valor R$
(+) IVA (40%) R$
Valor presumido de venda varejo Base de cálculo da ST R$
(x) Alíquota 18%
Valor R$
(-) ICMS do substituto:
(18% sobre R$ ) R$ 
(=) Valor do ICMS retido R$ 
T
R
E
I
N
O
Saída INTERNA de RPA para RPA
Preço do produto R$10.000,00
(+) IPI R$ 2.000,00
(+) Frete CIF R$ 200,00
Valor R$
(+) IVA R$ 
Valor presumido de venda varejo Base de cálculo da ST R$
(x) Alíquota 17%___
Valor R$
(-) ICMS do substituto:
(XXXXX% sobre OPERAÇÃO PRÓPRIA R$ ) R$ 
(=) Valor do ICMS retido R$ 
Saída PARA OUTRO ESTADO (PR)
de RPA para RPA - IMPORTADO
ORIGINAL 55%
AJUSTADO 65%
T
R
E
I
N
O
Preço do produto R$ 9.500,00
(+) Frete CIF R$ 500,00
Valor R$
(+) IVA R$ 
Valor presumido de venda varejo Base de cálculo da ST R$
(x) Alíquota 25%___
Valor R$
(-) ICMS do substituto:
(XXX% sobre OPERAÇÃO PRÓPRIA R$ R$ 
(=) Valor do ICMS retido R$ 
Saída PARA OUTRO ESTADO (PE)
de SN para RPA – produto nacional
ORIGINAL 45%
AJUSTADO 55%
T
R
E
I
N
O
Preço do produto R$1.000,00
(+) Frete CIF R$ 50,00
Valor R$
(+) IVA R$ 
Valor presumido de venda varejo Base de cálculo da ST R$
(x) Alíquota 25%___
Valor R$ 
(-) ICMS do substituto:
(XXXXXsobre OPERAÇÃO PRÓPRIA XXXXXXX) R$ 
(=) Valor do ICMS retido R$ 
Venda para OUTRO ESTADO (RJ) de RPA para RPA 
que consumir
Protocolo ICMS 104/2012
ORIGINAL 45%
AJUSTADO 55%

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