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BÁRBARA OLIVEIRA – P4 
 
 
SUPORTE BÁSICO DE VIDA PEDIÁTRICO 
Atendimento que visa reconhecer e realizar RCP, a fim de manter a vítima de PCR viva até a chegada de uma unidade 
de transporte especializada. 
Sequência: Avaliar > Identificar > Intervir 
 Recém nascido ou neonato: Do nascimento até alta hospitalar 
 Lactente: Da alta do berçário até 1 ano de vida 
 Criança: 1 ano de vida até mostrar sinais de puberdade (em meninas – broto mamário; em meninos – pelos em 
axila/tórax). 
 
 Anatomia 
Laringe: Funil e mais anterior; Traqueia: Curta, Retificação brônquio direito. 
Desproporção craniofacial; occiptal grande; flexão da coluna cervical; fontanelas aberta (diminui lesão 
neurológica/AVE). 
Tórax com parede flexível (mole), lesões mal toleradas. Abdome com parede mais frágil e mais fina, fígado e baço 
mais caudais. 
 Termorregulação 
 35° ou menos Hipotermia 
 36° - 37,5° Normal 
 37,6° - 39,5° Febre 
 39,5° - 41° febre alta 
 41° ou mais Hipertermia 
 
 FrequÊncia cardíaca (vigília) 
 Neonatos: 100 a 205 bpm – repouso 90 a 160 bpm. 
 Bebê: 100 a 180 bpm – repouso 90 a 160 bpm. 
 1° infância: 98 a 140 bpm – repouso 80 a 120 bpm. 
 Idade pré-escolar: 80 a 120 bpm – repouso 65 a 100 bpm. 
 Idade escolar: 75 a 118 bpm repouso 58 a 90 bpm. 
 Adolescente: 60 a 100 bpm – repouso 50 a 90 bpm. 
 
 Frequências respiratórias normais 
Bebê – 30 a 53 ipm 
1° infância - 22 a 37 ipm 
Idade pré-escolar - 20 a 28 ipm 
Idade escolar - 18 a 25 ipm 
Adolescente - 12 a 20 ipm 
 
 
BÁRBARA OLIVEIRA – P4 
 
 
 Cadeia de sobrevivência: Ações para garantir à vítima a melhor chance de sobrevivência. 
Obs: Cada elo é independente e conectado aos elos anteriores/posteriores. 
PREVENÇÃO > ACIONAR O SISTEMA MÉDICO DE EMERGÊNCIA > RCP DE ALTA QUALIDADE > 
INTERVENÇÕES DE RESSUSCITAÇÃO AVANÇADA > CUIDADOS PÓS PCR > RECUPERAÇÃO 
 
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA 
1. Checar Segurança (para o socorrista e a vítima) 
2. Triângulo de avaliação pediátricas 
Aparência: Tom anormal, Redução na interação, Inconsolável, Olhar anormal, Fala anormal/choro. 
Esforço respiratório: Sons anormais, Posicionamento anormal, retrações, batimento de asa nasal, apneia/gasping. 
Circulação para a pele: Palidez, Moteameto (consegue ver vasos), Escurecida, Cianose. 
ABCDE: Cada letra corresponde a um sistema, em ordem doo que causa morte do paciente mais rapidamente. 
 
Vias aéreas (A) 
 A via aérea é preservável? 
 A via aérea está desobstruída? 
Estabilizar a cervical do paciente com suspeita de trauma com alta energia cinética - Manobras: Jaw-Thrust (projeção 
da mandíbula – suspeita de trauma cervical) e Chin Lift (Elevação do mento) para avaliar presença de corpo estranho. 
INTERVENÇÕES!!! 
 Manter a patência da via aérea por posicionamento 
 Aspirar conforme indicado 
 Via aérea avançada (Supraglótica, cânula de gedel, tubo endotraqueal) 
 Antes de passar o colar cervical, deve avaliar o pescoço através da inspeção e palpação para afastar pneumotórax 
hipertensivo: Traqueia centralizada, lesões, enfisema subcutâneo, estase jugular, dor a palpação cervical. 
Respiração (B) 
 Profundidade e frequência de respiração adequadas 
 Elevação do tórax 
 Ruído ao respirar (gemidos, estridor, sibilos) 
 Uso de músculos acessórios, batimento de asa nasal 
 Oximetria de pulso 
Obs: Crianças morrem mais por: Vias obstruídas, causas pulmonares, hemorragias, traumas e hipotermia, 
queimaduras. 
INTERVENÇÕES!! 
BÁRBARA OLIVEIRA – P4 
 
 
 Aplicar alto fluxo de O2 
 Dispositivo bolsa-válvula-máscara 
 Via aérea avançada 
 Evitar ventilação excessiva 
Circulação ( C ) 
 Pulso periférico e/ou central adequados 
 Frequência cardíaca 
 Pressão arterial 
 Preenchimento capilar – periférico e/ou central 
 Coloração e temperatura da pele 
 Locais de sangramento: Tórax, pelve, abdome e ossos longos. 
INTERVENÇÕES!! 
 Obter acesso IV/IO 
 Considerar ressuscitação com fluídos: 
1. RN e Lactentes – 10 mL/kg 
2. Crianças – 20 mL/kg 
 Sangramento externo deve-se imediatamente pará-lo com compressão direta. 
Disfunção (D) 
 Rapidamente avalie a capacidade de responder, o nível de consciência e a resposta pupilar à luz. 
 AVDI: Alerta, Voz, Dor, Inconsciente 
 Verifique a glicose no ponto de atendimento 
Obs: Hiperglicemia e hipoglicemia pode perder a consciência. 
INTERVENÇÕES!! 
 Restrições de movimento da coluna 
 Corrigir a hipoglicemia 
 Considerar a administração de naloxana para toxicidade aguda por opioides. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BÁRBARA OLIVEIRA – P4 
 
 
ESCALA DE COMA DE GLASGOW 
 ATIVIDADE SCORE CRIANÇA SCORE BEBÊ 
Abertura dos olhos 4 espontânea 4 espontânea 
 3 com chamado 3 c/ chamado/som 
 2 com dor 2 c/ estímulos dolorosos 
 1 nenhuma 1 nenhuma 
 
Verbal 5 orientado 5 arrulha/ balbucia 
 4 confuso 4 choro irritável 
 3 inadequado 3 Chora c/ a dor 
 2 incompreensível 2 geme c/ dor 
 1 nenhum 1 nenhum 
 
Motor 6 atende comandos 6 mov espontâneo normal 
 5 localiza a dor 5 retira com toque 
 4 retira c/ a dor 4 retira c/ dor 
 3 flexão anormal 3 flexão anormal 
 2 extensão anormal 2 extensão anormal 
 1 nenhum 1 nenhum 
 
Avaliação pupilar 2 nenhuma pupila reage ao estimulo de luz (inexistente) 
1 apenas uma pupila reage ao estimulo de luz (parcial) 
0 as duas pupilas reagem ao estimulo de luz (completa) 
OBS: Pontuação mínima (01) e pontuação máxima(15) 
Exposição 
 Remova a roupa para realizar um exame físico (anterior e posterior) 
 Procurar sinais óbvios de trauma, hemorragia, queimaduras marcas incomuns ou pulseiras de alerta médico. 
 Temperatura 
INTERVENÇÕES!! 
 Obter a normotermia 
BÁRBARA OLIVEIRA – P4 
 
 
 Controlar a hemorragia 
 Descontaminação 
AVALIAÇÃO SEUNDÁRIA 
S Sinais e sintomas 
A Alergias 
M Medicamentos 
P Passado médico 
L Líquidos e alimentos ingeridos recentemente 
E Eventos associados 
PCR pediátrica extra-hospitalar 
1. Verificar a segurança no local 
2. Verificar se a vitima responde 
3. Acionar o serviço medico de emergência 
4. Verificar se não há respiração ou somente GASPING e verificar o pulso (simultaneamente). 
 Respiração normal, com pulso: Monitore até a chegada do serviço médico 
 Sem respiração normal, com pulso: Administrar ventilação de resgate (1 ventilação a cada 2 a 3 segundos, ou 
cerca de 20/30 ventil/min. 
 Obs: avaliar o pulso por no máximo 10 segundos 
 
5. Fc < 60/min com sinais de perfusão deficiente: 
 Sim: Iniciar RCP 
 Não: Continuar ventilações de resgate, verificar o pulso a cada 2 minutos. Se não houver pulso, inicie a RCP. 
 
6. O colapso súbito foi testemunhado 
Sim: Ativa o sistema de mergencia 
 Não: Inicia a RCP (1 socorrista 30/2); (2 socorristas 15/2). Usar o DEA assim que disponível. 
 
7. Verifique o ritmo chocável 
 Sim: Aplica 1 choque. Reinicia RCP por 2 min (até ser instruído pelo DEA para verificar o ritmo) Continuar 
até que a equipe de SAV assuma ou até que a criança comece a se movimentar. 
 Não: Reinicia a RCP por 2 min (até ser instruído pelo DEA para verificar o ritmo); continuar ate que a equipe 
de SAV assuma ou que a criança comece a se movimentar. 
 
Onde verificar o pulso? 
 
 Bebê: Braquial ou femoral 
 Criança: Carotídeo ou femoral 
Avalie o pulso por no máx 10 segundos! 
BÁRBARA OLIVEIRA – P4 
 
 
Se a FC for menor que 60 bpm com sinais de perfusão deficiente, iniciar RCP. 
Temperatura - extremidades frias; alteração do estado mental – diminuição progressiva da consciência/capacidade de 
resposta; pulsos fracos; pele – palidez, moteamento (aparência de machas) e cianose (pele azulada). 
Ventilação de resgate 
Parada respiratória: Ausência de respiração com atividade cardíaca detectável. O profissional deve fornecer ventilação 
de resgate para prevenir PCR. 
Verificar o pulso a cada 2 min, se a criança se mostrar, sem pulso, grite por ajuda e aplique compressões, bem como 
ventilações (RCP). Usar o orxigenio assim que disponível. 
Desfibrilação com o DEA 
 Fibrilação ventricular 
 Taquicardia ventricular sem pulso 
 Assistolia 
 Ritmo sinusal sem pulso (LAESP) 
DEA em bebês o ideal seria um desfibrilador manual, já que tem mais recursos e fornece cargas de energias mais 
baixa. Alguns DEAs pediátricos podem ser aplicados na posição anteroposterior (mais usados em bebês) ou 
anterolateral. 
Manejo da asfixia por obstrução 
Obstrução severa: Não há respiração, há cianose e constrição cervical. 
 MANOBRA DE HEIMLICH 
O socorrista deve se posicionar atrás do ppaciente, colocando seu pé direito a frente e o esquerdo de modo a sustenta-
lo. Com o punho fechado e a região ulnar voltada para o abdome, coloque a outra mão sobre essa e realize uma 
compressão vigorosa e ascendete, de modo a expulsar o objeto. 
ASFIXIA EM LACTENTES 
Ela é realizada com a criança em posição prona sobre o antebraço do socorrista (apoiando sua cabeça), enquanto a 
outra golpeia 5 vezes no dorso. Após isso, a criança é posta em posição supina e seu tórax é comprimido 5 vezes (no 
local de massagem cardíaca). A técnica é repetida por até 2 min, se não resolvido pode haver PCR (caso seja 
identificado, chamar serviço avançado, solicitar um DEA e dar inicio a RCP). 
OVACE 
Consiste na obstrução de vias aéreas causada por aspiração de corpos estranhos, geralmente localizados na laringe ou 
traqueia. 
 Obstrução leve: Capacidade de responder, tossir e respirar preservada. 
Condução: HEIMLICH 
 Obstrução severa: Vítima consciente ou inconsciente, não consegue respirar ou apresenta ruídos à respiração e 
ou tosse silenciosa. 
BÁRBARA OLIVEIRA – P4 
 
 
Realizar RCP, caso o pulso esteja ausente (compressões > abrir vias aéreas > remover corpo estranho). Em 
casos de insucesso realizar laringoscopia direta e remoção com pinça. Em ambiente intra-hospitalar, considerar 
cricotireoidostomia por punção. 
 
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA PEDIÁTRICO 
 
Identificando: IMPRESSÃO INICIAL (aparência > respiração > circulação) 
1. Aparência: Nivel de consciência e interatividade 
2. Respiração: Esforço respiratório, respiração com ruídos 
3. Circulação: Cor da pele, palidez, moteamento, cianose. Lesões na pele, hemorragia evidente, petéquias e 
púrpuras. 
MOV: Monitoramento > OxigÊnio > Veia (acesso venoso) 
Avaliação primária: ABCDE 
1. VIAS AÉREAS 
DISPOSITIVOS PARA VA 
 Cânula orofaríngea ou nasofaringea 
INTERVENÇÕES AVANÇADAS 
 Ventilação por bolsa-válvula-máscara 
 Intubação endotraqueal ou inserção de máscara laríngea 
 
 Tubo com ou sem cuff? 
Sem: idade/4 + 4 
Com: idade/4 + 3,5 
Ideal para bebes e crianças é escolher TET com cuff 
2. RESPIRAÇÃO 
Fr (apneia, bradipneia, taquipneia), esforço, expansão torácica, sons nos pulmões e VA, saturação. 
3. CIRCULAÇÃO 
- 
4. DISFUNÇÃO 
 AVDI 
ALERTA 
VOZ 
DOR 
BÁRBARA OLIVEIRA – P4 
 
 
INCONSCIENTE 
 Resposta pupilar 
 Glicemia capilar 
 
5. EXPOSIÇÃO 
 
 Exposição da pele 
 Temperatura 
AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA 
S inais e sintomas 
A lergias 
M edicamentos 
P assado médico 
L íquidos e alimentos ingeridos 
E ventos associados 
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA 
 
 PCR: Cessação súbita da circulação espontânea e da respiração. Compromete o suprimento de oxigênio aos 
tecidos, atinge os tecidos rapidamente e pode levar a óbito ou sequelas graves em poucos minutos. 
 RCP: Conjunto de manobras realizadas (inclusive por leigos), que visam o reestabelecimento da circulação 
espontânea e respiração. 
 SBV: É o tratamento inicial para a morte súbita • Objetiva manter a viabilidade cerebral até a chegada de socorro 
médico especializado ou recuperação do paciente. 
1. Identificação precoce 
2. Compressões de alta qualidade (100 a 120 ipm) > 30/2 sem VA avançada; 1 ventilação a cada 6 segundos com 
VA avançada. 
3. Desfibrilação de ritmos chocáveis 
1. Fase elétrica (0 – 5 min): Desfibrilação 
Iniciar imediatamente as medidas de suporte básico de vida com um mínimo de interrupção nas compressões torácicas 
e providenciar desfibrilador rapidamente. 
2. Fase circulatória (5 – 10 min): Perfusão > RCP 
3. Fase metabólica (>10 min): Novas terapias? 
 
 FIBRILAÇÃO VENTRICULAR: Perda do sincronismo de contração das fibras musculares do miocárdio; 
Impulsos elétricos desorganizados; Incapacidade súbita de promover a adequada circulação do sangue. 
Resumindo: Atividade elétrica desorganizada, SEM DEFINIÇÃO DE ONDAS. 
OBS: Desfibrilação é o tratamento de escolha para FV de curta duração! 
BÁRBARA OLIVEIRA – P4 
 
 
Sempre realizar um ciclo de RCP (2 min) após cada procedimento de desfibrilação. 
 TAQUICARDIA VENTRICULAR SEM PULSO: Frequência cardíaca > 100 e < 220 spm • Ritmo regular ou 
discretamente irregular • QRS tem a mesma morfologia da extra-sístole ventricular • TRATAMENTO : 
DESFIBRILAÇÃO. 
 ASSISTOLIA: Linha reta. 
 ATIVIDADE ELÉTRICA SEM PULSO (AESP): Existe atividade elétrica sem a correspondente atividade 
mecânica do coração. Não se observa pulso e não é possível aferir a pressão arterial. 
VIAS DE ACESSO PARA DROGAS 
 ENDOTRAQUEAL 
 Dose: Dobro da EV, diluir em 10 ml 
 Realizar hiperventilação 
 Medicamentos: Adrenalina, vasopressina, lidocaína 
 Minimizar interrupções das compressões 
 
 INTRA-ÓSSEA 
 Zona vascular da MO 
 Agulha específica (Tíbia – ângulo de 60°) 
DROGAS 
 ANTIARRÍTIMICOS: Quando FV ou TV sem pulso persistir após o terceiro choque, associados à RCP e à 
administração de um vasopressor. 
1. AMIODARONA – 300 mg IV / IO BOLUS, considerar adicional de 150 mg EV (ESCOLHA) 
2. LIDOCAÍNA (alternativa) 
3. ADRENALINA – 1 mg EV (3 a 5 min) 
Causas tratáveis 
Hipovolemia Pneumotórax 
Hipóxia Tamponamento cardíaco 
Hidrogênio (acidose) Toxinas 
Hipocalemia / hipercalemia Trombose pulmonar 
Hipotermia Trombose coronária 
Cuidados pós – RCP 
1. Controlar a temperatura corporal 
2. Otimizar avaliação neurológica 
3. Identificar e tratar síndrome coronária aguda 
4. Garantir suporte ventilatório adequado 
5. Reduzir risco de injúria em múltiplos órgãos 
BÁRBARA OLIVEIRA – P4 
 
 
6. Promover reabilitação aos sobrevivente 
 
ANTENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR 
Atendimento às urgências com o objetivo de 
manutenção da vida e reduzir danos. 
Procura chegar precocemente à vítima, após ter 
ocorrido um agravo à sua saúde (...) que possa levar a 
sofrimentos, sequelas ou mesmo à morte, sendo 
necessário prestar-lhe atendimento e/ou transporte 
adequado um serviço devidamente hierarquizado. 
 Principaiscausas de APH em pediatria: 
ACIDENTES (transito – como ocupantes de 
veículos, pedestres ou sofrem atropelamentos, 
AFOGAMENTO – 1 a 4 anos, SUFOCAÇÃO – 
brinquedos, alimentos) 
Acidentes – principal causa de morte em crianças de 
1 a 14 anos. 
 Particularidades do APH em crianças 
1. Cabeça é proporcionalmente maior em 
crianças mais novas – alta incidência de 
lesões cranianas contusas nessa faixa etária. 
2. Menor massa corporal – o impacto resulta em 
maior força aplicada por unidade de área 
corporal. 
3. Risco maior de hipotermia 
4. Esqueleto com calcificação incompleta – 
podendo haver lesões internas sem fraturas 
 
 CADEIA DE SOBREVIVENCIA 
1. Prevenção: cinto, cadeira, afastar de água 
2. Acionar o serviço medico de emergência 
3. RCP de alta qualidade 
4. Ressuscitação avançada 
5. Cuidados pós-PCR 
6. Recuperação 
TEMPO LIMITE PARA PERMANECER NA 
CENA = 10 MIN 
 CENA: Prever as situações para o atendimento, 
avaliar risco do local, permitir acesso, locomoção e 
passar pra equipe. Segurança no transito: clima, 
iluminação, sinalização e local. Violência: cenas 
de crime, locais perigosos. Risco biológico: prever 
uso de EPI. Materiais explosivos ou tóxicos. 
 
 EXAME PRIMÁRIO: Impressão geral do 
paciente 
1. Aparência: Atitude, tônus muscular, chora, 
capacidade de consolo, olhar 
2. Respiração: Postura, ruídos respiratórios 
audíveis, tiragem subcostal, taquipneia 
3. Circulação: Palidez, cianose, coloração da 
pele. 
 Avaliar estado neurológico: AVDI (alerta, verbal, 
dor e irresponsivo) + ESCALA DE COMA DE 
GLASGOW + AVALIAÇÃO PUPILAR 
(tamanho, fotorreativa e simetria) 
 
 
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA 
A: Checar via área, com estabilização da coluna 
cervical. Se não estiver pérvia: Cânula de guedel ou 
nasofaringea. 
BÁRBARA OLIVEIRA – P4 
 
 
B: Checar respiração e oferecer VPP (se não respira) 
se necessário e IOT. Taquipneica ou saturando: 
oferecer oxigênio (cateter nasal) 
C: Controlar sangramentos externos, garantir acesso 
venoso (jugulares externas ou intraósseo), manutenção 
de PA e celeridade no transporte. Pulso, perfusão e 
controlar sangramentos (torniquetes) 
D: Escala de coma de Glasgow, pupilas, glicemia 
capilar. Dano cerebral, AVDI. 
Queda de Glasgow: Deterioração neurológica 
E: Buscar fraturas, hematomas, esquimoses. Após 
garantir normotermia para a criança. 
 
 
 EXAME SECUNDÁRIO: Identificar situações 
ou problemas não observados na avaliação 
primaria. 
A: alergias 
M: medicamentos 
P: passado médico 
L: líquido e alimentos 
A: ambiente que ocorreu o evento 
OU 
S: sinais e sintomas no início da enfermidade 
A: história de alergias 
M: medicamentos em uso e/ou tratamentos em 
curso. Hora da última dose. 
P: passado médico – problemas de saúde ou 
doença prévia. 
L: horário da ultima ingestão de líquidos ou 
alimentos. 
E: eventos que levam À doença ou lesão atual. 
TRANSPORTE 
 APH EM CATÁSTROFES 
1. Triagem (Crianças JUMP START) 
Classificação dos pacientes por gravidade: 
 VERDE: Conscientes e capazes de deambular ou 
serem encaminhados para atendimento. 
 AMARELO: Feridos com lesões graves, mas por 
não estarem em situação de risco iminente, tem 
menor prioridade que os de alto risco, já que sua 
sobrevivência independe de cuidados imediatos. 
 VERMELHO: Ferido grave, em risco iminente, 
chance de sobreviver precisa de cuidados 
imediatos, por equipe medica experiente e local 
adequado. 
 PRETO: Pacientes terminais, lesões extremas e 
cujo prognostico é sombrio, que mesmo atendido 
por equipe medica experiente, irão falecer. 
BÁRBARA OLIVEIRA – P4 
 
 
 
 
2. Tratamento 
3. Transporte 
 
 MONITORIZAÇÃO E REAVALIAÇÃO 
 
 FASES DE ATENDIMENTO 
 Prevenção: Lei seca, obrigatoriedade do cinto de 
segurança. 
 Atendimento pré-hospitalar 
 Atendimento hospitalar – CROSS (regulação de 
serviço de saúde): Indica a especialidade e 
recursos necessários para a vítima. 
 Reabilitação e reintegração 
 
 PRINCIPIO DO PRÉ-HOSPITALAR 
“Não agravar as lesões pré-existentes” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Capaz de andar, sem ferimentos graves (verde) 
Apneico e sem pulso após inclinação da cabeça (faleceu) 
Apneico com pulso após 5 resp de resgate (faleceu) 
Respiração após incl de cabeça ou 5 resp de resgate - pulso 
se já estiver respirando (imediato) 
Respiração menos de 15 ou mais de 45 por min(imediato) 
Perfusão: pulso radial ausente (imediato) 
AVPU: P inapropriado ou U (imediato) 
Todos os outros (A, V OU P apropriado) (amarelo) 
BÁRBARA OLIVEIRA – P4 
 
 
Atendimento hospitalar ao paciente pediátrico crítico 
 Caminhos para uma PCR em crianças: 
1. Respiratório: Insuficiência respiratória 
2. Circulatória: Choques e arritmias 
3. Parada cardíaca súbita 
Intoxicações exógenas 
RELEMBRANDO - Impressão inicial: Aparência, 
respiração e circulação. 
Criança que apresenta alterações na impressão inicial - MOV. 
MONITORIZAÇÃO – OXIGÊNIO – ACESSO VENOSO 
1. AVALIAR – primária, secundária e diagnóstica 
PRIMÁRIA 
 
SECUNDÁRIA 
 
2. IDENTIFICAR 
3. INTERVIR 
Caso clínico 
Chega ao seu plantão Cristiano Ronaldo, uma criança 
de 9 meses, P=10kg, portador de Trissomia do 21, 
com história súbita de agitação, sudorese e choro 
inconsolável há poucos minutos. A enfermeira leva o 
paciente da triagem direto para a sala vermelha e te 
chama. O que fazer? 
 
 IMPRESSÃO INICIAL 
 Aparência: Consciente, sudoréico e bastante 
agitado. 
 Respiração: Respiração rápida 
 Circulação: Pálido 
 
 AVALIAÇÃO PRIMÁRIA 
 A: Vias aéreas pérvias ou patentes 
 B: MV+ em AHT, sem RA; FR 72 irpm, sem 
desconforto respiratório; SO2: 94%. 
 C: Ritmo de galope, sopro parassistólico; FC: 
230 bpm; PA 68x44 mmHg; pulsos filiformes. 
 
Distúrbios do ritmo cardíaco 
Arritmias ou disrritmias: Alteração da frequência, 
formação ou condução do impulso elétrico através do 
miocárdio. 
 
Bradiarritmias 
Bradicardia associada a um distúrbio do ritmo 
cardíaco. 
BÁRBARA OLIVEIRA – P4 
 
 
 BRADICARDIA SINUSAL: Diminui a 
frequência de despolarização do nó sinusal, nem 
sempre é patológica, intoxicação medicamentosa. 
 
 BLOQUEIO AV: Distúrbio de condução elétrica 
através do nódulo AV. 
 
 
 
Causas: Vagotonia, cardiopatia, medicamentos 
(betabloqueador), distúrbios metabólicos 
(hiperpotassemia) – transitório; idoso, doença de 
Chagas, DAC, outras cardiopatia (persistente) 
1. BAV DE PRIMEIRO GRAU: Intervalo PR prolongado 
(condução retardada através do nó AV), 
assintomático, medicações, DHE, miocardite e 
IAM. 
PR prolongado >200ms ou 0,02 s // 340 ms ou 0,34 s 
Frequência = 79 bpm 
 
2. BAV DE SEGUNDO GRAU – Fenômeno de 
Wenckebach: Prolongamento progressivo do 
intervalo PR até que não haja impulso atrial 
conduzido aos ventrículos, assintomáticos ou pré-
síncope (ocasionalmente), medicações, estímulo 
parassimpático, IAM. 
 
 
 
MOBITZ I 
 
MOBITZ II 
 
Intervalo PR constante, com algumas onda P 
bloqueadas, palpitações, pré-síncopes, síncopes, 
anormalidades intrínsecas no sistema de condução. 
3. BAV DE TERCEIRO GRAU: Dissociação entre ondas P e 
complexos QRS, nenhum impulso atrial alcança os 
ventrículos, fadiga, delírio, síncope. 
 
1° grau 2° grau 3° grau 
Mobitz I Mobitz II 
BÁRBARA OLIVEIRA – P4 
 
 
 
 
Taquiarritmias 
Ritmos anormais rápidos originários nos átrios ou nos 
ventrículos. 
 Podem ser toleradas sem sintomas por um período 
variável. 
 Podem cursar com comprometimento 
hemodinâmico agudo. 
 Sinais e sintomas inespecíficos. 
 Palpitações, pré-síncopes, síncopes (ICC) 
 
 
 
 
1. TAQUICARDIA SINUSAL (TS): Frequência de 
despolarização do nó sinusal; resposta fisiológica à 
necessidade do corpo de manter maior DC. 
Exercício, dor, ansiedade, febre, toxinas. 
 
2. TAQUICARDIA SUPRAVENTRICULAR (TSV): Mecanismo de 
reentrada através de uma via acessória ou dentrodo nó AV; maior causadora de comprometimento 
cardiovascular da infância; em bebês é 
frequentemente diagnosticada quando sintomas de 
ICC aparecem. Crianças mais velhas: 
Palpitações, dor torácica, falta de ar e desmaio. 
 
 
Características do ECG 
 Frequência 
cardíaca 
≥ 220 bpm em bebês ≥ 180 bpm em 
crianças 
Ondas P Ausentes ou anormais 
Intervalo P-R Não pode ser determinado 
Intervalo R-R Constante (frequentemente) 
Complexo QRS Estreito (90% das crianças com TSV) 
 
3. FLUTTER ATRIAL: Circuitos reentrantes em pacientes 
com átrios aumentados ou com barreiras 
anatômicas pós-cirurgicas; a frequência atrial pode 
QRS estreito (ATRIAL) QRS largo (VENT) 
 Taquicardia sinusal 
 T. supraventricular 
 Flutter atrial 
 T. ventricular 
BÁRBARA OLIVEIRA – P4 
 
 
exceder 300 bpm; pode se desenvolver em RNs 
sem cardiopatias. 
 
Padrão em “serra dentada” de onda P no ECG 
4. TAQUICARDIA VENTRICULAR (TV): Taquiarritmia de QRS 
largo gerado nos ventrículos; incomum em 
crianças (normalmente possuem doença cardíaca 
de fundo); história familiar de morte súbita. 
Intoxicação exógena (ADT, cocaína, 
metanfetamina). 
MONOMÓRFICA 
 
POLIMÓRFICA (Torsades de pointes) 
 
 
CONDUTAS 
 MANOBRAS VAGAIS: As manobras vagais 
podem ser tentadas em qualquer paciente estável 
antes da cardioversão com drogas, com índice de 
sucesso variável. O reflexo vagal induzido produz 
bloqueio transitório do nodo A-V, quebrando o 
circuito de reentrada. Nos lactentes, a manobra 
vagal pode ser realizada a partir da aplicação da 
bolsa de gelo sobre a face do paciente por cerca de 
20 segundos (reflexo do mergulho), com o cuidado 
de não obstruir as vias aéreas (classe IIa). Nos 
pacientes maiores, a massagem do seio carotídeo 
(sobre a carótida e o mais alto possível) 
alternadamente, de cada lado do pescoço, e a 
manobra de Valsalva são as mais indicadas (classe 
IIb). A compressão do bulbo ocular está 
contraindicada para indução do reflexo vagal, pelo 
risco de deslocamento de retina. 
 ADMINISTRAÇÃO DE ADENOSINA: Em 
relação ao tratamento medicamentoso, a adenosina 
é a droga de escolha nos pacientes estáveis (classe 
IIa) em qualquer faixa etária. Apresenta meia-vida 
ultra-curta (< 10 segundos) bem como a duração 
de ação (< 2 minutos), sendo muito efetiva na 
conversão da arritmia, de forma rápida e segura. 
 DESFIBRILAÇÃO: 
 CARDIOVERSÃO: Amiodarona e a 
procainamida podem ser utilizadas para 
cardioversão no paciente estável, cardioversão 
BÁRBARA OLIVEIRA – P4 
 
 
elétrica (quando não responde a manobras 
vagais e medicação). 
O tratamento do paciente instável deve ser 
realizado por CES ou pelo bolus de adenosina, além 
de manobras vagais. 
Voltando ao caso clínico 
 
1. Qual o ritmo aparece no monitor? Taquicardia 
supraventricular. 
2. Cristiano Ronaldo está estável ou instável? Instável. 
3. Qual a intervenção a ser feita? Se houver acesso IV/IO 
administrar adenosina, caso não haja iniciar cardioversão 
sincronizada. 
4. E se ele estivesse estável, o que poderia ser feito? 
Manobras vagais ou medicar adenosina. 
Bradicardias ou taquicardias 
 Estável 
 Instável: Dispnéia, nível de consciência, dor 
torácica, hipotensão. 
 
 Abordagem inicial – Sinal de instabilidade (4 
D’s) 
Dor torácica (CIH) Diminuição da pressão 
Dispnéia (CIH) Diminuição da consciência (CIH) 
Choque (CIH) 
CIH – critérios de instabilidade hemodinâmica 
 Bradicardias: Tontura, mal estar inesperado, 
síncope, dispneia, choque. 
 
 Bradicardia sintomática com pulso: Atropina 
0,5 mg EV, enquanto aguarda o marcapasso, pode 
ser repetida até um total de 3 mg. Se não eficaz: 
Iniciar MPTC. Epinefrina ou infusão de dopamina, 
enquanto aguarda a colocação do MPTC, ou se não 
for eficaz. 
 Tratamento: Estável (atropina 0,5 a 1mg EV – 
bloqueia a ação da acetilcolina nos receptores 
parassimpáticos, inibindo ação vagal no nó AV, 
dose máxima 3mg); Instável (marcapasso 
transcutâneo, marcapasso provisório, marcapasso 
definitivo). 
ATROPINA: 0,5 mg/ml ou ampola 1 ml; dose ataque 
(1 mg EV a cada 3 a 5 min, dose máx 3mg). Bloqueia 
a ação da acetilcolina nos receptores parassimpáticos 
(inibe ação vagal no nó AV), bloqueio supra-hissianos 
– QRS estreito). 
 Sedação, analgesia e captura 
 Taquicardias: Tratamento taquicardia 
supraventricular – ESTÁVEL (manobra vagal; 
adenosina 6mg + 12 mg; amiodarona 150 mg 
EV), INSTÁVEL (cardioversão elétrica 
sincronizada). Tratamento taquicardia 
ventricular – ESTÁVEL (amiodarona 150 mg 
EV, lidocaína 1 a 1,5mg/kg até 3mg/kg, 
procainamida 20 a 50 mg/min EV), INSTÁVEL 
(cardioversão sincronizada) 
CVE: Orientar o paciente sobre o procedimento, 
sedação/analgesia, oxigênio se necessário, 
sincronizar. 
 
Arritmias cardíacas 
TAQUIARRITMIAS 
 Extrassístoles (despolarização precoce) 
 Taquicardia (Fc > 100 bpm) 
BRADIARRITMIAS 
 Bradicardias (FC< 60 bpm) 
 Escapes (despolarização tardia) 
Assintomáticos: Bradicardia sinusal e ritmos de 
escape. 
Obs: ausência de sintomas (vagotonia – atletas) 
Sintomáticos: Doença do nó sinusal e bloqueio 
atrioventriculares. 
BÁRBARA OLIVEIRA – P4 
 
 
Obs: tonturas e síncopes; insuficiência cardiaca 
Tratamento: medicamentos ineficazes; marcapasso 
cardíaco artificial. 
Escapes 
Batimentos tardios de origem não sinusal! 
 Mecanismo: Automatismo normal de outra região 
na ausência de estímulo sinusal. 
Podem ser: foco juncional (AD baixo, nó AV, feixe de 
his – repleto de células V – automatismo), atrial (onda 
P ectópica – de morfologia diferente) ou ventricular 
(QRS alargado não precedido de P). 
Obs: escape juncional – batimento não precedido de 
onda P. 
 
 
 
Bradiarritmias sinusais 
FC < 50 bpm 
 
Bradicardia sinusal 
 
Parada sinusal 
Pausas > 2s 
Bloqueio sinoatrial 
É a falha de condução do nó sinusal para átrios e 
ventrículos. 
Falha = dobro do RR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BÁRBARA OLIVEIRA – P4 
 
 
Convulsão na urgência 
Sintomas 
 Aura 
 Perda da consciência (queda) 
 Abalos musculares repetitivos simétricos 
 Trismo, mordedura da língua 
 Aumento da secreção salivar 
 Aumento d apressão torácica e abdominal 
Evacuação e diurese 
Grito 
 Parada da crise espontaneamente (até 5 min) 
 Sonolência após 
Epilepsia 
 Sintoma de início e fim bruscos 
 Com duração de segundos a minutos 
 Repetidas vezes 
 Primária 
 Secundária – alterações metabólicas, TCE 
Tratamento 
 Durante a crise: ABCDE 
 Lateralizar o paciente para expelir as secreções 
 Afastar objetos perigosos e proteger a cabeça 
 Não colocar nada na boca, nem tentar abrí-la 
No hospital: 
 Providenciar acesso venoso 
 Durante a crise: Diazepam 1 ampola 10 mg em 
2mL diluído EV lento ou até cessar a crise. 
 Aspirar as secreções 
 Administtrar oxigênio 
Estado de mal epiléptico 
 Ocorrência de atividade epiléptica por > 5 min. 
Mais comum de origem secundária 
 Dose repetida de Diazepam 
 Fenitoina (Hidantal) 1 amp 250 mg (5ml) em 5 
min 
 Hidantoinazação rápida: 1000mg (4 amp) em 100 
ml de SF correr em 20 min (60 gotas por min) 
 Nos casos refratários: UTI/ IOT/ coma barbitúrico: 
Pentobarbital (nembutal). 
Síndrome Coronariana Aguda 
Fatores de risco 
Idade, sexo masculino, hhistorico familiar, diabetes, 
dislipidemias, HAS, tabagismo, IR, uso de 
cocaína/anfetaminas, aterosclerose. 
Anatomia coronária 
 Lateral: I, aVL 
 Lateral: V5, V6 
 Anterior: V3, V4 
 Septal: V1, V2 
 Inferior: II, III, aVF 
Fisiopatologia 
 
 
 
 
 
 
 
 
Diagnóstico 
 Clínico 
 ECG 
 Laboratorial 
Sintomas 
Dor retroesternal em aperto, em repouso, > 20 min; 
Sinal de Levine; irradiação para MMSS, mandíbula, 
dorso ou epigástrio; atípicas (diabéticos e idosos): 
Coronária normal 
Trombose parcial 
Troponina – Ang 
Instável 
Troponina + IAM 
sem supra ST 
Trombose completa 
IAM com supra STBÁRBARA OLIVEIRA – P4 
 
 
Dispneia, palpitações, náuseas, tosse, sincope, 
vômitos, indigestão e mal estar; atitude com pouca 
movimentação. 
Diagnosticos diferenciais 
Dor muscular, pneumotórax, pneumonia, TEP, 
dissecção de aorta, refluxo gastroesofágico. 
Exame físico 
Pulso, ausculta cardíaca, palidez, sudorese, hipotensão, 
turgência de jugular. 
Ecg IAM sem supra ST 
 
 
 
Ecg IAM com supra ST 
 
IAM com supra ST 
 
 
 
Exames laboratoriais 
 Troponina 
 Auxiliar o diagnostico 
Sintomas aipicos 
Ecg normal ou sem supra de ST 
 Elevações isoladas de troponinas não são 
diagnósticas (ICC, miocardite, DRC) 
 Dosagem seriada 
ACLS: na chegada e 2h após 
Trombose parcial: Sem supra (angina instável / IAM 
sem SST – MONOBACH e troponina). 
Onda T 
invertida 
simétrica 
Infra ST 
BÁRBARA OLIVEIRA – P4 
 
 
Trombose completa: Com SST – IAM com SST 
Morfina, Oxigênio, nitrato, Aas, betabloqueador, 
clopidogrel, heparina 
 Morfina: 2 a 4mg EV; venodilatador e analgésico 
potente. Contraindicações: Hipotensão, RNC, 
bradicárdicos. 
 Oxigênio: Manter sat > 94%; O2 4L/min; cateter 
nasal; mascara de venturi; VNI e IOT. 
 Nitrato: Vasodilatação coronariana; redução da 
pré-carga; contraindicação (infarto VD, 
hipotensos); isordil 5mg comp SL. 
 AAS: Antiagregante plaquetário (inibe 
irreversivelmente a cox1. Contraindicação – 
alergia. Reduz mortalidade. Dose de ataque 200 a 
325 mg. Manutenção 75 a 10mg/dia. 
 Betabloqueador: Redu a FC e o consumo de 02. 
Aumenta o tempo de diástole. Preferencia VO 
(propranolol 20 a 80 mg a cada 8 ou 6 horas). 
Contraindicações: Broncoespasmo, asma, 
bradicardia, congestão – ICC, PAS< 90mmHg. 
 Clopidogrel: Tienopiridinicos, ataque 300mg (4 
cp) / 600 mg (ATC). Manutenção 75 mg (1cp/dia). 
Cuuidado – pacientes > 75 anos não fazer dose de 
ataque. 
 Heparina: HNF (heparina não fracionada) – 
Liquemine – TTPA. HBPM (heparina de baixo 
peso molecular – Clexane. 
Terapia de reperfusão 
 IAM com supra ST < 12h 
 Medicamentosa: Fibrinólise (estreptoquinase e 
alteplase) 
 Intervencionista - disponibilidade

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