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RESPIRAÇÃO CELULAR Reações Anabólicas (endergônicas) Síntese e construção CONSOME ENERGIA EX: Fotossíntese e redução Reações Catabólicas (exergônicas) Degradação PRODUZ ENERGIA EX: Glicólise e oxidação Explicar o que é ATP, como a energia fica armazenada na molécula do ATP e que tipo de energia é essa? É um nucleotídeo formado por uma unidade de adenina, uma de ribose e três grupos fosfato sequencialmente ligados por uma ligação fosfodiéster. A energia fica armazenada nas ligações do grupo fosfato. Energia química. Metabolismo de carboidratos Vias metabólicas: – Glicolítica: Glicose ➞ 2 Piruvato ➞ energia – Glicogênese: Glicose ➞ Glicogênio – Glicogenólise: Glicogênio ➞ glicose ➞ energia – Via das pentoses: glicose ➞ pentose (ribose−5−fosfato) - não produz energia – Gliconeogênese: forma glicose a partir de substâncias que não sejam carboidratos. Ex: piruvato, lactato, aminoácidos, glicerol. Metabolismo da glicose: MANUTENÇÃO DAS TAXAS DE GLICOSE SANGUÍNEA INSULINA: • Auxilia no transporte de GLI para os tecidos alvos • bloqueia a glicogenólise e gliconeogênese GLUCAGON • Desbloqueia a glicogenólise e gliconeogênese GLICÓLISE AERÓBICA ● Ocorre no citosol de células Possui 10 reações dividida em duas fases: 1. Fase de investimento de energia: a. Aprisionamento da glicose b. Investimento de 2 ATP c. Produz GLICERALDEIDO-3-FOSFATO e FOSFATO DE DI-HIDROXIACETONA (DHAP) 2. Fase de produção de energia: a. São produzidos 4 ATP , 2 PIRUVATOS e 2 NADH 1. FASE PREPARATÓRIA: 1. Fosforilação da glicose (IRREVERSÍVEL): Glicose ➜ Glicose-6-fosfato ● 1 ATP utilizado 2. lsomerização da glicose-6-fosfato: Glicose-6-fosfato ⇆ frutose-6-fosfato 3. Fosforilação da frutose-6-fosfato (IRREVERSÍVEL): frutose-6-fosfato ➜ frutose-1,6-Bifosfato ● 1 ATP utilizado ● Enzima Fosfofrutoquinase é a reguladora da via glicolítica 4. Clivagem da frutose 1,6-bisfosfato Frutose-1,6-bifosfato ⇆ DHAP e gliceraldeído-3-fosfato 5. lsomerização da di-hidroxiacetona-fosfato (DHAP) DHAP ⇆ gliceraldeído-3-fosfato Resumo pertence a Fernanda Machado Nogueira Castro 2. FASE EXTRAÇÃO E PAGAMENTO: 6. Oxidação do gliceraldeído-3-fosfato ● Forma 1 NADH ● Duas reações parciais acontecem nessa reação: redução e oxidação. 7. Síntese de 3-fosfoglicerato e produção de ATP Bifosfoglicerato ⇆ 3-fosfoglicerato ● Doa-se 1 grupo Fosfato = forma-se 1 ATP 8. Conversão de 3-fosfoglicerato a 2-fosfoglicerato 3-fosfoglicerato ⇆ 2-fosfoglicerato ● Necessário𝑀𝑔2+ 9. Desidratação de 2-fosfoglicerato a fosfoenolpiruvato 2-fosfoglicerato ⇆ fosfoenolpiruvato (PEP) ● Molécula instável 10. fosfoenolpiruvato (PEP) e Piruvato-cinase ● Forma-se 1 ATP e 2 PIRUVATO Destino do PIRUVATO: Os principais destinos são: 1. Síntese de lactato (condições anaeróbicas); 2. Síntese de acetil−CoA (ciclo do ácido cítrico) 3. Síntese de oxaloacetato 4. Síntese de alanina (síntese de aminoácidos). GLICOGÊNESE ● É o processo bioquímico que transforma a glicose em glicogênio no citoplasma. ● Ocorre em todos os tecidos, mas é predominante no fígado e músculos. ● Necessidade muscular: consumo próprio durante o exercício, quando há necessidade de energia rápida. ● Gasto de 1 ATP para cada Maltose. ETAPAS DA GLICOGÊNESE 1. REAÇÃO Formação de glicose-6-fosfato (G6P) a partir da fosforilação da glicose. 2. REAÇÃO A insulina induz a formação de glicose-1-fosfato, que muda a posição do grupo fosfato. ● Utiliza 1 ATP 3. REAÇÃO A enzima Glicogênio-sintase incorpora UTP com ligações de glicose formando maltose. GLICOGÊNES GLICOGENÓLISE ● A degradação do glicogênio no citoplasma ● A glicogenólise possui controle endócrino. ETAPAS DA GLICOGÊNESE 1. ENZIMA GLICOGÊNIO-FOSFORILASE Quebra de ligações glicosídicas 1,4 do glicogênio 2. ENZIMA TRANSFERASE Transferência de resíduos de glicoses para a cadeia principal 4. ENZIMA DESRAMIFICADORA. A última molécula de glicose é retirada dos resíduos de glicose para a cadeia principal. Resumo pertence a Fernanda Machado Nogueira Castro GLICONEOGÊNESE Atua em situações como: Esgotamento do suprimento de glicogênio no fígado (exemplo, jejum prolongado ou exercício vigoroso); Onde acontece? No fígado Pra qual objetivo? Fornecendo quantidade apropriada de glicose para os tecido, como: O cérebro e os eritrócitos, utilizam a glicose como fonte primária de energia. 1. Lactato. • É liberado pelos eritrócitos, pelos músculos esqueléticos durante alta atividade muscular. • É conduzido ao fígado onde é reconvertido a piruvato pela lactato−desidrogenase • O piruvato é transformado em glicose e vai repor os tecidos, como o músculo esquelético em uso vigoroso. • Esse processo todo gasta energia / ATP CICLO DE CORI No ciclo de Cori, esse lactato é captado pelo fígado e oxidado, produzindo piruvato, que é reconvertido em glicose, a qual é liberada de volta para a circulação. Local do ciclo de cori: Fígado O lactato, produzido na glicólise anaeróbia, é liberado no sangue pelo músculo esquelético em exercício e pelos eritrócitos (pois não possuem mitocôndias). ALANINA Transaminação ➜ Piruvato ➜ glicose Acontece no fígado: Os aminoácidos são as principais fontes de carbono para a gliconeogênese durante o jejum, quando os suprimentos de glicogênio estão esgotados. VIA DAS PENTOSES O que é a via das pentoses fosfato? A via das pentoses−fosfato é uma via metabólica alternativa à glicólise para a oxidação da glicose que não requer e não produz ATP. As fases da via das pentoses fosfato: Seus principais produtos são: • NADPH: um agente redutor empregado para os processos anabólicos. • Ribose−5−fosfato: um componente estrutural de nucleotídeos e de ácidos nucléicos. Resumo pertence a Fernanda Machado Nogueira Castro O metabolismo da glicose em diversos tecidos ocorre do seguinte modo: ● Eritrócitos: Glicólise (lactato como produto final) e via das pentoses− fosfato. ● Cérebro: Glicólise (piruvato como produto final) e via das pentoses−fosfato. ● Células musculares: Glicólise (piruvato e lactato como produto final), ciclo do ácido cítrico, via das pentoses−fosfato, glicogênese e glicogenólise. ● Tecido adiposo: Glicólise, via das pentoses−fosfato. ● Fígado: Glicólise, glicogênese, glicogenólise, via das pentoses− fosfato, gliconeogênese, liberação de glicose para o sangue. Ciclo de Krebs ( Ciclo do Ácido Cítrico) ● O ciclo do ácido cítrico (também chamado de ciclo de Krebs) é o estágio final da oxidação dos combustíveis. É a via final no qual converge o metabolismo oxidativo de carboidratos, aminoácidos e ácidos graxos. ● Onde ocorre o ciclo de Krebs? : mitocôndria (matriz mitocondrial) ● Objetivo: fornecimento de energia na forma de ATP. ● Que molécula inicia o ciclo de Krebs? Acetil-CoA ● Quais são os produtos do ciclo de Krebs? ➔ 2 𝐶𝑂 2 ➔ 3 NADH ➔ 1 FADH ➔ 1 ATP/GTP ● Descrever quais são as funções do ciclo de Krebs. A função do ciclo de Krebs é promover a degradação de produtos finais do metabolismo. Produção de energia para a célula(Síntese de ATP e de carreadores de energia com energia ) Produção de precursores, através das etapas, de aminoácidos e outras biomoléculas. INÍCIO DO RESPIRAÇÃO CELULAR - PIRUVATO O destino do piruvato em aerobiose: O piruvato irá se transformar em acetil-CoA, em condições aeróbias, para entrar no Ciclo do ácido cítrico). Onde ocorre a descarboxilação do piruvato Ocorre na matriz mitocondrial Quais são os produtos da descarboxilação do piruvato? 1 + 1 NADH + 1 Acetil-CoA𝐶𝑂 2 2º ETAPA RESPIRAÇÃO CELULAR - CDK Resumo pertence a Fernanda Machado Nogueira Castro 8 ETAPAS DO CICLO DE KREBS OXALOACETATO É REGENERADO AO FINAL DO CICLO Etapas onde ocorre a oxidação: ● Etapas 3, 4 , 6 e 8. ● Agente oxidante é o NAD+ ou FAD nestas reações Etapas onde ocorre a Fosforilação: ● Etapa 5, onde há formação de ATP/GTP a partir de uma molécula de ADP + P / GDP + P. ● O GTP difere-se do ATP somente na substituição de guanosina por adenina. Quais são os produtos em 1 volta do Ciclo de Krebs? 2 + 3 NADH + 1 FADH +1 ATP/GTP𝐶𝑂 2 CADEIA TRANSPORTADORA DE ELÉTRONS E FOSFORILAÇÃO OXIDATIVA O que é Cadeia Transportadora De Elétrons? É uma conjunto de reações de oxido-redução, fornecendo a energia necessária para a síntese do ATP (adenosina tri-fosfato), ocorrendo também a formação de H2O. Localização celular da cadeia de transporte de elétrons: Membrana interna mitocondrial ATP PRODUZIDOS NA OXIDAÇÃO DE NAD E FAD 1 NADH = 2,5 1 FADH2= 1,5 Resumo pertence a Fernanda Machado Nogueira Castro Descrever qual a importância do NADH e FADH2 na cadeia de transporte de elétrons; A função do NAD e FAD na respiração consiste em receber hidrogênio/Elétron transferindo-os para outras substâncias em reações. NAD e FAD são aceptores intermediários de elétrons que interligam os processos como a glicólise, formação de acetil-CoA com a cadeia respiratória, para serem , por fim, recebidos pelo ,𝑂 2 o aceptor final. Teoria quimiosmótica: A teoria sugere que a maioria da síntese de ATP na respiração celular seja proveniente do gradiente eletroquímico formado entre os dois lados da membrana interna mitocondrial ao utilizar a energia dos aceptores intermediários: NADH e FADH2. Força próton-motriz: A força próton-motriz é gerada pelo movimento gradual de elétrons de estados de energia mais altos para mais baixos através dos carreadores de elétrons ligados à membrana. Explicar como a força próton motriz direciona a síntese de ATP; O gradiente de concentração é, algumas vezes, chamado de força próton-motiva. Os prótons não são capazes de atravessar diretamente a membrana mitocondrial, pois o interior desta é muito hidrofóbico. Ao invés disso, os íons H+ podem se mover a favor de seu gradiente de concentração somente com auxílio de proteínas de canal que formam túneis hidrofílicos através da membrana. Os prótons fluem a favor do gradiente de concentração até a matriz mitocondrial, passando pela enzima ATP-sintase da membrana, fazendo com que ela gire (como uma turbina) e catalisa a conversão de ADP em ATP, no complexo V. Explicar qual a importância do oxigênio no metabolismo aeróbico; O oxigênio fica no final da cadeia de transporte de elétrons (COMPLEXO IV), onde ele aceita elétrons e prótons para formar água. Se o oxigênio não estiver lá para aceitar elétrons (por exemplo, se a pessoas não estiver respirando oxigênio suficiente), o ATP não será produzido pela quimiosmose. Sem quantidades suficientes de ATP, as células não podem realizar reações necessárias para seu funcionamento e, após um certo período de tempo, podem até morrer. Explicar o que é fosforilação oxidativa; A fosforilação oxidativa é uma das vias metabólicas da respiração celular. Nessa etapa, que ocorre na membrana interna das mitocôndrias, há a maior produção de ATP a partir de moléculas de adenosina difosfato (ADP). Ela envolve dois processos, o transporte de oxigênio e a quimiosmose. Formação indireta de ATP, através da enzima ATP-sintase e corrente elétrica no COMPLEXO V . Definir o que é fosforilação ao nível do substrato e cite as reações onde ocorre esta fosforilação. Formação direta do ATP, sem necessidade de corrente elétrica. São necessárias somente o substrato: Fósforo inorgânico. CADEIA TRANSPORTADORAS DE ELÉTRONS I Oxida o NADH, transferindo seus elétrons para a coenzima Q (ubiquinona). A entrega não é direta: FMN (Flavina MonoNucleotídeo)➜ Fe-S ➜ UQ. �1ª entrada de elétrons na cadeia. �Entrada de + 4 H (prótons) p/ meio interno. II Oxidação do succinato, gerando 1 FADH2, transferindo seus elétrons também para a ubiquinona. �2ª entrada de elétrons na cadeia �NENHUMA entrada de H (prótons). III Transferência de elétrons da ubiquinona para o citocromo c. �Entrada de + 4 H (prótons) p/ meio interno. IV Transferência de elétrons do citocromo c (que acumulou 2 e- e 2 H) para o .𝑂 2 Redução do e formação de 2 moléculas𝑂 2 de ÁGUA. �Entrada de + 2 H (prótons) p/ meio interno. �Formação de Água Resumo pertence a Fernanda Machado Nogueira Castro https://pt.wikipedia.org/wiki/Respira%C3%A7%C3%A3o_celular https://pt.wikipedia.org/wiki/Gradiente_electroqu%C3%ADmico https://pt.wikipedia.org/wiki/Gradiente_electroqu%C3%ADmico https://pt.wikipedia.org/wiki/Dinucle%C3%B3tido_de_nicotinamida_adenina https://pt.wikipedia.org/wiki/Dinucle%C3%B3tido_de_flavina_adenina https://www.biologianet.com/biologia-celular/mitocondrias.htm FOSFORILAÇÃO OXIDATIVA V Ao final, a soma de prótons que entraram na membrana interna da mitocôndria será utilizado para para fazer a enzima ATP-Sintase catalisar a formação de ATP, a partir de ADP+Pi � Há a saída de 4 H+ (prótons). � Cada 4 H+ que passa equivale a 1 ATP – NADH acumula 10 H+ ➜ 2,5 ATP – FADH2 acumula 6 H+ ➜ 1,5 ATP ● O complexo V não participa do transporte de elétrons nem contribui para aumentar o gradiente de prótons. ● Ao contrário, a ATP-sintase consome esse gradiente. Fatores que influenciam na fosforização: 1. energia livre obtida do transporte de elétrons e armazenada na forma de gradiente de íons hidrogênio. Membrana interna ➜ matriz mitocondrial 2. enzima transportadora denominada ATP-sintase. METABOLISMO DOS LIPÍDEOS Processo de digestão, absorção e transporte dos triglicerídeos obtidos da dieta; ● Fontes de lipídeos endógena (produzida no organismo) ou exógena. ● Fonte exógena: triacilglicerol (corresponde a 90% dos lipídeos da dieta) Ao chegar no trato gastrointestinal, os lipídeos são: 1. Emulsificados; Esse processo é feito no ID através de sais biliares (excretados do fígado e da vesícula biliar) que atuam como detergentes que auxiliam na solubilização dos lipídios no meio aquoso. Há formação também de micelas. 2. Digeridos por enzimas hidrolíticas; ● Lipase-pancreática: hidrólise de triglicerídeos➜ Acid. graxos + glicerol ● Colesterol-esterase: hidrólise de colesterol ● Fosfolipase A2: hidrólise de ácido graxos 3. Absorvidas pelas células da mucosa intestinal ➜Convertido em triacilgliceróis ➜Triacilgliceróis e colesterol são incorporados em quilomícrons. ➜Quilomícrons são transportados pelos sistemas linfáticos e Sanguíneos ➜Lipoproteína lipase, no capilar libera ácidos graxos e glicerol. ➜Ácido graxo é utilizado como combustível ou armazenado pelo miócito ou adipócito. BIOSSÍNTESE DOS ÁCIDOS GRAXOS ● É estimulado quando há muito ATP e Acetil-coA. ● Local da Biossíntese: citosol das células. ● Quais tecidos: Fígado e Tecido adiposo. ● Enzima Ácido Graxo Sintase: forma os ácidos graxos. SUBSTRATOS NECESSÁRIO Para a Enzima Ácido Graxo Sintase Acetil-CoA + Malonil-CoA Agente redutor empregado na biossíntese de ácidos graxos: ● NADPH Fonte de NADPH: ● Via das pentoses (6 NADPH); ● Transformação Do Malato➜Piruvato (8 NADPH) Resumo pertence a Fernanda Machado Nogueira Castro Beta-oxidação dos ácidos graxos Onde ocorre: Matriz mitocondrial Finalidade: Criar moléculas de acetil-CoA, que podem incorporar-se ao ciclo de Krebs para a geração de energia. Ao adentrarem na célula, os ácidos graxos podem ser: 1.Oxidados para gerar energia 2.Armazenados como triacilgliceróis 3.Usados para a síntese de membrana (fosfolipídios). Transporte de Ácido graxos livres: Através da albumina, que levará o ácido graxo para uma tecido (como músculos e fígado). A albumina impede altas concentrações livres. Reações da beta-oxidação dos ácidos graxos; Etapas da B-Oxidação 1º Oxidação / Desidrogenação� libera FADH2 2º Hidratação�Precisa de Água 3º Oxidação / Desidrogenação� libera NADH 4º Clivagem� Precisa de CoA (Coenzima A) Produtos gerados da Beta-oxidação dos ácidos graxos; Produto de 1 um ciclo (cada 2 carbonos) 1 FADH2 + 1 NADH + 1 Acetil-CoA ÚLTIMA VOLTA PAR - Últimos 4 C 2 Acetil-CoA (2 carbonos cada) ÍMPAR - Últimos 5 C 1 Acetil-CoA (2c) + 1 Propionil-CoA (3c) Destino dos produtos da b-oxidação dos ácidos graxos; ● Propionil-CoA (3c) ➜ Vira Succinil-CoA (usado no clio de Krebs) ● Acetil-CoA ➜ Pode participar do ciclo de Krebs ● NADH E FADH2 ➜ CADEIA TRANSPORTADORAS DE ELÉTRONS Tecidos que oxidam e que não oxidam os ácidos graxos;Todos tecidos fazem beta-oxidação, exceto: ● Eritrócitos: Não possuem mitocôndrias. ● Cérebro: A molécula de ácido graxo não atravessa a barreira hemato-encefálica. CORPOS CETÔNICOS 1. Acetona 2. Acetoacetato 3.Beta-hidroxibutirato ● Combustíveis para os tecidos extra-hepáticos Motivo da formação de Corpos Cetônicos: A oxidação em tempos de jejum prolongado, produz muito acetil-CoA e o Ciclo de Krebs não consegue absorver todo esse substrato. Essas moléculas de acetil-CoA se condensam, formando CORPOS CETÔNICOS. Local que ocorre a cetogênese: acontece na matriz mitocondrial das células do fígado. Condições que proporcionam um aumento na produção de corpos cetônicos; Situações para a produção de corpos cetônicos: jejum prolongado, inanição e diabetes mellitus ocorre o aumento da oxidação e excesso de produção de acetil-CoA. Onde e como são produzidos os corpos cetônicos: Local de formação de corpos cetônicos: No fígado a Acetil-CoA é transformada em corpos cetônicos pelo processo chamado cetogênese. Resumo pertence a Fernanda Machado Nogueira Castro REAÇÕES CETOGÊNESE 1 Acetil-CoA ➜ Acetoacetil-CoA + CoA ● Libera CoA (coenzima A) 2 Acetoacetil-CoA + Acetil-CoA ➜ HMG-CoA + CoA ● Libera CoA (coenzima A) 3 HMG-CoA + Acetil-CoA ➜ Acetoacetato ● Libera Acetil-CoA 4 Acetoacetato ➜ Acetona Acetoacetato ⇆ Beta-hidroxibutirato RESUMO CETOGÊNESE ● A cada 1 Acetil-CoA forma-se 1 Acetoacetato e 2 corpos cetônicos: Acetona e Beta-hidroxibutirato ● Essa condensação acaba liberando 2 Coenzima A, o que é essencial para que haja continuidade no Ciclo de Krebs. Catabolismo Beta-hidroxibutirato: ● 1ª Reação: 1 Acetoacetato ● 2ª Reação: Gastará 1 ATP e formará 1 succinato ● 4ª Reação: 1 Acetil-CoA Como os corpos cetônicos são transportados na corrente sanguínea; Hidrossolúveis não precisam de transportadores no sangue. Tecidos extra-hepáticos que fazem uso dos corpos cetônicos como fontes de energia e como esse processo ocorre; ● Corpos cetônicos são utilizados pelos músculos esqueléticos, cardíacos e pelo córtex renal. ● No jejum prolongado, o cérebro pode ser utilizado também. ● Nos tecidos, o ẞ-hidroxibutirato e o acetoacetato são convertidos novamente em Acetil-CoA para geração de energia. ● A acetona formada não é utilizada e é eliminada nos pulmões (respiração). Consequências de uma produção excessiva de corpos cetônicos; ● O excesso de corpos cetônicos é excretado na urina sob a forma de sais de sódio, provocando acidose sanguínea, desidratação, podendo resultar em coma e morte. ● Cetose: presença aumentada de corpos cetônicos no sangue e urina. Apresentando acetona no ar expirado. ● Cetonemia: produção de corpos cetônicos que ultrapassa a necessidade dos tecidos periférico. ● Cetonúria: presença de corpos cetônicos na urina. TRIGLICERÍDEOS : 3 ÁCIDOS GRAXOS + 1 GLICEROL METABOLISMO DAS PROTEÍNAS E AMINOÁCIDOS Origens dos aminoácidos presentes na circulação do organismo; Destinos dos aminoácidos nas células; •Síntese de peptídeos e proteínas •Metabolismo energético: Oxidação dos aminoácidos 10- 15% das necessidades energéticas. formação de energia principalmente para fígado e músculo. • Precursores de compostos nitrogenados: heme, aminas biologicamente ativas, nucleotídeos e coenzimas (NADH) Resumo pertence a Fernanda Machado Nogueira Castro •Músculo: alanina, aspartato, glutamato, leucina, isoleucina e valina. Os aas excedentes são degradadas, restando as cadeias carbônicas e o grupo amino, que é convertido amônia e depois em uréia. O grupo amino da maioria dos aminoácidos é retirado por um processo que consiste na transferência deste para o a-cetoglutarato, formando assim o glutamato; a cadeia carbônica vai ser convertida ao respectivo a-cetoácido. Os aminoácidos sofrem o processo oxidativo em três diferentes circunstâncias metabólicas: 1. Durante a síntese e degradação normal de proteínas, alguns aminoácidos obtidos pela degradação são utilizados para a síntese de novas proteínas; 2. Quando a dieta é rica em proteínas, e a ingestão excede as necessidades do corpo a síntese de proteínas endógenas, tal excesso é degradado, visto que os aminoácidos não podem ser estocados; 3. Durante o jejum ou em doenças como a diabetes melito, quando os carboidratos já não estão mais disponíveis ou não podem ser utilizados, as proteínas celulares são utilizadas como combustível. 4. Aminoácidos glicogênicos e aminoácidos cetogênicos; 1. Aminoácidos Glicogênicos: catabolismo origina piruvato ou um dos intermediários do ciclo de Krebs. Esses intermediários são substratos para a gliconeogênese. 2. Aminoácidos Cetogênicos: catabolismo origina acetoacetato ou um de seus precursores (acetil Coa ou acetoacetil Coa). A oxidação dos aminoácidos ocorre por vias variadas: 1. Remoção do grupamento amino 2. Oxidação da cadeia carbônica (esqueleto carbônico). Destinos do esqueleto carbônico dos aminoácidos; O esqueleto carbônico dos aminoácidos pode ser completamente degradado a CO2 e H2O, gerando energia (ATP), ou então pode servir para a síntese de glicose (aminoácidos glicogênicos), ou para a síntese de corpos cetônicos (aminoácidos cetogênicos). Destinos do grupamento amino dos aminoácidos; O grupo amino da maioria dos aminoácidos é retirado por um processo que consiste na transferência deste para o a-cetoglutarato, formando assim o glutamato Compostos nitrogenados não proteicos obtidos a partir dos aminoácidos; Purinas e pirimidinas, uréia, biureto, ácido úrico, glicosídeos nitrogenados, alcalóides, sais de amônio e nitratos Principal doador e aceptor de grupamento amino; Doador: glutamato E Aceptor: α-cetoglutarato Reações de transaminação e de desaminação oxidativa; Locais de degradação: No fígado Os grupos amino dos aminoácidos são removidos através de dois processos: Resumo pertence a Fernanda Machado Nogueira Castro TRANSAMINAÇÃO • Para que os aminoácidos possam ser utilizados como fonte de energia, eles devem primeiramente sofrer uma transaminação. Transaminases: Enzimas que fazem a transferência de grupamento amino de um esqueleto carbônico para outro. Fonte de transaminases: citossol das células do organismo. COMO OCORRE A REAÇÃO PRINCIPAL: Aas doa grupo amino: Retirada de seu radical amino para o α-cetoglutarato. Papel do α-cetoglutarato: aceitar grupo amino de outros aminoácidos e transformando-se em glutamato. Destino do glutamato: pode ser desaminado oxidativamente ou como doador de grupos amino para síntese de aas não-essenciais. REAÇÕES DE TRANSFERÊNCIA DE GRUPO AMINO A PARTIR DO GLUTAMATO. Enzima ALT ou TGP: GLUTAMATO + PIRUVATO ➜ ALANINA + α − 𝐶𝐸𝑇𝑂𝐺𝐿𝑈𝑇𝐴𝑅𝐴𝑇𝑂 Enzima AST ou TGO: GLUTAMATO + OXALOACETATO ➜ ASPARTATO + α − 𝐶𝐸𝑇𝑂𝐺𝐿𝑈𝑇𝐴𝑅𝐴𝑇𝑂 DESAMINAÇÃO OXIDATIVA ● Resulta na liberação do grupo amino como amônia livre. ● Enzima: glutamato desidrogenase ● Locais: fígado e rins ● Produtos finais: ○ alfa-cetoácidos (fonte de energia) ○ amônia (precursor do ciclo da uréia). ○ 1 NADH Importância das reações de transaminação e desaminação oxidativa para o organismo; TRANSAMINAÇÃO 1. Síntese de aminoácidos não-essenciais: 2. Formação de -cetoácidos:α Aspartato ➜ Oxaloacetato Alanina ➜ Piruvato Glutamato ➜ -cetoglutaratoα 3. Biossíntese da Uréia DESAMINAÇÃO OXIDATIVA Processo eficaz de degradação da amônia formada, a síntese da uréia. Enzimas e coenzimas responsáveis pela realização dos processos de transaminação e desaminação oxidativa; Transaminação: Transaminases Desaminação oxidativa: glutamato desidrogenase HIPERAMONEMIA: A hiperamonemia é definida como um transtorno metabólico, no qual é encontrado excesso de amônia na corrente sanguínea. Sintomas: insônia, tremores, discurso inarticulado, sonolência, vômitos, edema cerebral e visão borrada. SÍNTESE DE AMÔNIA (NH3) - 2 VIAS ANABÓLICAS: 1. Desaminação oxidativa do glutamato 2. Ação bacteriana no intestino Resumo pertence a Fernanda Machado Nogueira Castro Onde e como ocorre o ciclo da ureia; Ureia: É o produto resultante da degradaçãode proteínas. Um composto neutro, menos tóxico, altamente solúvel e excretado pela urina Ciclo da Ureia: Rota metabólica responsável pela transformação da amônia em um composto menos tóxico ao corpo: a URÉIA. Local do Ciclo da Úreia ou Ciclo da ornitina: As reações do ciclo da ureia iniciam-se na mitocôndria e depois acontecem no citosol das células do fígado e também dos rins (em menor parte). Gasta 4 ATP. ( 2 ATP➜ 2 ADP e 1ATP ➜ AMP) Produtos liberados no Ciclo da Ureia ● UREIA ● OXALACETATO (CDK- CICLO DE KREBS) ● FUMARATO (CDK- CICLO DE KREBS) Processo de degradação intracelular das proteínas endógenas e suas respectivas importância; Resumo pertence a Fernanda Machado Nogueira Castro Resumo pertence a Fernanda Machado Nogueira Castro
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