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Artigo Saude Mental

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CENTRO UNIVERSITÁRIO LA SALLE - UNILASALLE/LUCAS
SAÚDE MENTAL NO ÂMBITO DO TRABALHO
 
Acadêmicos: João Gabriel, Ieza Gabriela e Paulo Eduardo
 LUCAS DO RIO VERDE, 2022.
SUMÁRIO
1. Introdução...................................................................................................3
2. O que é saúde mental...................................................................................................5
3. Síndrome de Burnout ............................7
4. Efeitos da saúde mental na pandemia (Home Office) ......................................7
5. O que as empresas poderiam fazer para melhorar a saúde mental de seus funcionários......................................................12
6. Conclusão.....................................................................................................15
7. Referências Bibliográficas.....................................................................................................15
2
SAÚDE MENTAL NO ÂMBITO DO TRABALHO
João Gabriel
Ieza Gabriela 
Paulo Eduardo
Resumo
O Este artigo examina os efeitos da uma saúde mental não saldável no âmbito do trabalho. Observa que ainda persistem questões relacionadas ao trabalho relacionadas à saúde mental são pouco abordadas nas empresas. São considerados os problemas atuais da taxonomia, como vigilância e atenção à saúde do trabalhador. Destaque para alguns sindicatos que se preocupam com o assunto. Além disso, está artigo enfoca as motivações por trás da persistência desses problemas.
Palavras-chaves: Saúde do trabalhador, Saúde mental e trabalho, políticas de saúde.
1. Introdução
O Brasil tem presenciado múltiplas intervenções e estudos no subcampo Saúde Mental e Trabalho. Com o tempo, esses esforços levaram a vários problemas contínuos com relação à saúde mental da população trabalhadora. Isso porque o sistema nacional de saúde mental foi formado junto com vários sindicatos e serviços públicos de saúde. 
O fato de vários projetos em todo o Brasil terem começado ao mesmo tempo reflete uma tendência recente de priorizar a saúde ocupacional em detrimento da saúde mental. É importante entender que o fornecimento de ajuda psicoterapêutica é incentivado nos Estados Unidos desde a década de 1920.
Isso ocorre porque muitos americanos lidaram com questões de local de trabalho, condições de trabalho e organização. Isso se deve ao pano de fundo de seus problemas, não por causa de qualquer correlação direta.
Uma boa saúde mental não é saldável para o trabalho, mas também para empresa já que diminui a qualidade do serviço prestado, mas é uma visão muito capitalista apenas se focar na empresa e os malefícios que a má saúde mental de seus funcionários traz para empresa.
Estamos falando de ser humanos, que possuem personalidade, paixões e frustações, muito trabalho para se fazer em pouco tempo, salários baixos para funciones opressivas, chefes abusadores que lhe tratam mal por apenas egocentrismo, você tem cargo inferior e salário, por isso posso lhe tratar da forma que eu quiser.
Estas questões podem levar a pessoa ao estremo, acontecer o agora famoso “Burnout” um esgotamento mental e físico onde a pessoa entra em surto, onde pode cometer mal aos outros e a si mesmo sem intenção. Podendo acarretar até mesmo ao suicídio, o que é bem comum em países da asia, um dos mais famosos o Japão.
Esse tipo de esgotamento mental começo a ficar “famoso” aqui no brasil, no período infame da pandemia, onde os trabalhadores tiveram que ficar isolados em suas casas, com forte pressão dos empregadores e longe de um contato social, e outros trabalhadores tiveram de ser despedido de seus serviços.
Com isso várias empresas tiveram que se adaptar a este problema, como consulta ao psicólogo dos meses feito na própria sede da empresa, ou com a criação de salas de interação onde os trabalhadores conversão entre si, descansam, esfria a mente em jargões mais populares.
Artigo entregue como requisito para trabalhado avaliativo, do curso de direito da faculdade, Unilasalle Lucas , Email: @unilasallellucas.edu.br
2. O QUE É SAÚDE MENTAL
No livro Saúde mental no trabalho e atitude empreendedora. De Luciano S. Leite aborda os maléficos que da má saúde mental, é principalmente o que é saúde mental.
Pelas definições da Organização Mundial de Saúde (OMS), a saúde mental é:
“um estado de bem-estar em que o indivíduo percebe suas próprias habilidades, pode lidar com as tensões normais da vida, pode trabalhar de forma produtiva e frutífera e é capaz dar uma contribuição para sua comunidade “.
A palavra saúde mental refere-se ao nível de satisfação com a vida e bem-estar emocional. É comumente confundido com doença mental, que na verdade é apenas um tipo de condição de saúde mental. Muitas vezes as pessoas pensam que ser mentalmente saudável significa não ter nenhum distúrbio psicológico, mas isso não é verdade. 
Embora todos tenham imperfeições e limitações, pessoas mentalmente saudáveis ​​sabem que ninguém é totalmente perfeito. Eles entendem que todos têm deficiências específicas - como não ser capaz de fornecer apoio financeiro para um pai idoso ou membro da família - que eles não esperam que alguém seja capaz de fazer de tudo. 
Eles fornecem uma base sólida para as necessidades emocionais, sociais e psicológicas do dia a dia. Eles podem lidar com mudanças diárias e conflitos quando necessário. Eles sabem para quais pessoas ligar se enfrentarem problemas para lidar com traumas, rupturas, novos ciclos de vida ou transições no estilo de vida.
A saúde emocional está intimamente relacionada com a compreensão dos próprios pensamentos, sentimentos e comportamento. Isso ocorre porque afeta a maneira como interagimos com os outros, o quão satisfeitos eles estão com a vida e outros fatores-chave. 
Aprendemos uma série de habilidades e conhecimentos ao longo de nossas vidas que fazem parte de nossa psicologia. Isso também inclui lidar com a vida cotidiana ou eventos únicos. Quando os adultos estão preocupados com sua saúde mental, isso geralmente significa que eles têm um impacto negativo em sua produtividade no trabalho. 
No entanto, muitas pessoas só se preocupam com isso quando têm problemas de foco, falta de atenção ou problemas interpessoais. Isso só acontece quando já são adultos; adolescentes e crianças não costumam se preocupar com esse assunto. É importante entender que a saúde mental se estende por toda a vida. Isso inclui a infância, a adolescência e a velhice.
Certas doenças genéticas podem resultar de alterações na química do cérebro. Estes podem se manifestar em pessoas que estão predispostas a eles ou que sofrem com eles. Os transtornos mentais comuns que decorrem da genética incluem ansiedade, transtorno bipolar e depressão. No entanto, algumas doenças genéticas são menos comuns e parecem se desenvolver aleatoriamente. 
Há muita informação confiável disponível sobre essas doenças agora. Isso significa que as pessoas podem tomar medidas preventivas para reduzir os fatores de risco para o desenvolvimento de doenças que afetam negativamente sua saúde mental. 
As pessoas acreditam que seu corpo e mente são duas entidades separadas. Como resultado, eles acreditam que a saúde mental não é importante e se concentra apenas no corpo. Muitas pessoas acreditam nisso porque percebem a medicina como uma disciplina exclusivamente física.
Podemos perceber que a mente faz parte do corpo graças aos cuidados de saúde prestados por meio da atenção integral. Esse cuidado mostra que nossos neurônios se conectam por meio de sinapses, e cada uma delas é essencial. Alterações nas células do nosso corpo e lesões podem levar a distúrbios como doenças mentais. Da mesma forma, nossa sensação de bem-estar influencia todo o nosso corpo. 
3. SÍNDROME DE BURNOUT
A Síndrome do Esgotamento Profissional, ou Síndrome de Burnout, é uma doença mental resultante do excesso de trabalho sob alta pressão.Pode ser causada por longas jornadas de trabalho como médico, enfermeiro, professor, policial ou jornalista; bem como trabalhar em vários turnos como uma dessas profissões. 
Algumas pessoas são mais propensas a desenvolver a Síndrome de Burnout do que outras; é mais comum entre jornalistas, professores e policiais. A Síndrome de Burnout resulta das metas impossíveis que os chefes estabelecem para seus funcionários. Normalmente, a pessoa não é treinada para a tarefa ou já faz outro trabalho. Isso os impede de concluir os pedidos difíceis e faz com que se sintam sobrecarregados e incapazes — porque querem realizar o que seu chefe pede.
O termo “Burnout” vem do inglês: “burn”, que quer dizer queimar, e “out”, que significa sair exteriorizar. a Síndrome de Burnout, condição causada por pressão externa que causa estresse e depressão. Também pode levar a episódios depressivos relacionados à ansiedade ou ao estresse. 
As pessoas podem prevenir essa síndrome mantendo a mente clara sobre os fatos externos. As pessoas que esperam altos níveis de estresse, ansiedade e deveres tendem a experimentar o esgotamento. Isso pode ser visto em trabalhos como bombeiros, professores, enfermeiros, operadores de telemarketing, médicos e policiais. 
Quando um funcionário fica esgotado, ele pode tirar até 15 dias de licença médica do empregador. É o que afirma a advogada Cíntia Fernandes por meio de sua sociedade com Mauro Menezes & Advogados.
O INSS paga ao empregado que recebe auxílio-doença acidentário. Este benefício cobre a estabilidade temporária de alguém em caso de ausência superior a 15 dias. Após a demissão, o empregado não pode ser demitido sem justa causa. Passados ​​12 meses desde o fim deste subsídio, os empregados não têm direito a um segundo benefício. 
A advogada Aith, Badari e Luchin Lariane Del Vecchio é especialista em direito do trabalho. Ela explica que o sistema de compensação do trabalhador também compensa as perdas mentais e materiais do trabalhador. Além disso, o trabalhador tem direito à manutenção da estabilidade e ao afastamento do cargo. Eles também têm direito a depósitos contínuos em suas contas provenientes do pagamento do FGTS. Isso pode ser feito mesmo que o trabalhador esteja impossibilitado de trabalhar devido à sua Síndrome. 
Eles também têm direito a cobertura de seguro médico continuado, consultas multidisciplinares e pagamentos de despesas emergentes relacionadas à medicação. Adicionalmente, os trabalhadores com esta síndrome têm direito a indemnização por violação dos seus direitos de personalidade, bem como a indemnização por danos morais, se algum dano tiver sido causado devido à violação desses direitos. 
A especialista em direito do trabalho Lariane Del Vecchio, do escritório Aith, Badari e Luchin, destaca que os trabalhadores com síndrome da STC também recebem indenização por danos morais e materiais, indenização por sofrimento psíquico, manutenção do plano de saúde, indenização por afastamento e estabilidade de seus partes do corpo, indenização por danos emergentes e manutenção de contas de depósito do FGTS, que consiste em uma indenização que se leva em consideração a redução da capacidade laboral e o prejuízo financeiro provocado pela doença.
A OMS define burnout como um conjunto de sintomas causados ​​pelo estresse prolongado no trabalho. Esses sintomas incluem sensação de cansaço, negatividade e perda de eficácia no trabalho. 
O médico Ricardo Pereira de Freitas Guimarães é membro titular da Academia Brasileira de Direito do Trabalho e professor adjunto da PUC-SP e da FADISD-SP. Ele é de opinião que as leis trabalhistas estabelecem que qualquer doença relacionada ao trabalho gera responsabilidade para o empregador. 
O advogado de Lariane aponta que uma doença relacionada ao trabalho deve ser configurada para que a síndrome seja enquadrada como doença ocupacional.
“É o que chamamos de nexo causal, que é a evolução de uma doença preexistente. O grande problema neste caso é a subnotificação se o diagnóstico for incorreto. Muitas vezes o trabalhador não relata que a doença está relacionada ao ambiente laboral, e ela é diagnosticada como depressão, ansiedade e crise de pânico. Todos os acidentes de trabalho devem ser comunicados, independente da gravidade, mesmo que não haja afastamento e incapacidade para o trabalho”, orienta.
Celso Jorgetti, advogado da Advocacia Jorgetti, afirma que a síndrome de burnout é reconhecida como doença ocupacional no Brasil. Muitas ações judiciais que buscam direitos e benefícios para empregados e segurados já estão relacionadas a isso. 
“Agora, desde o dia 1º de janeiro, a doença deixou de ser abstrata e relacionada a várias causas e passou a compor o capítulo específico dos problemas gerados e associados ao emprego ou desemprego. Essa alteração demonstra um grande avanço no reconhecimento das doenças da era moderna”.
A doença ocupacional é definida como um acidente ocorrido durante o trabalho. Isso foi estabelecido por Lei 8.213/91. Jorgetti explica isso por meio de suas observações.
4. EFEITOS DA SAÚDE MENTAL NA PANDEMIA (HOME OFFICE)
Era 31 de dezembro de 2019, a Organização Mundial da Saúde (OMS) foi alertada sobre vários casos de pneumonia na cidade de Wuhan, província de Hubei, na República Popular da China. Em 1º de Janeiro de 2020 o mundo todo colapsou. As recomendações sobre distanciamento social, uso de métodos contraceptivos sob o vírus deixavam de ser apenas opções e se tornavam obrigatórios a quem quisesse sobreviver.
 O distanciamento social juntamente com outros métodos de prevenção afastou milhares de pessoas da área externa de suas casas, assim deixando milhares de escolas vazias. O pesadelo começou com todos aqueles que precisavam trabalhar para sobreviver. O mundo capitalista não parava a sede por dinheiro e tirava as pessoas de seus lares para a batalha.
A pandemia de Covid-19 fez chegar mais rápido no Brasil um conceito que muito comum em outros país, o trabalho remoto.
Com uma explicação básica do ponto central deste artigo, o“home office” surgiu nos Estados Unidos, onde o trabalho remoto apareceu pela primeira vez, em 1857. Naquele período, as tarefas eram desenvolvidas com o apoio de um telégrafo, sistema utilizado para transmissão e recepção de mensagens.
Esse sistema de trabalho a distância foi adotado mesmo no auge do isolamento social, entre maio e junho de 2020, o número de trabalhadores atuando remotamente no País mal passou de 10% do total de ocupados, algo como 9 milhões de pessoas, segundo dados já divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
E se jogada essa situação atípica no magnata Consolidação das Leis do Trabalho (CLT)? - Segundo a CLT em seu Art. 6º, 
“Não se distingue entre o trabalho realizado no estabelecimento do empregador e o executado no domicílio do empregado, desde que esteja caracterizada a relação de emprego.”
Ou seja, mesmo que a pessoa exerça seu trabalho habitual fora do estabelecimento empregatício, não precisará realizar mudanças contratuais, isso nas antigas regras da CLT.
Atualmente o Home Office está sob medida provisória, na data 03.08.2022, a Câmara dos Deputados aprovou a medida provisória (MP) n° 1108/22 que regulamenta o trabalho remoto. Editado no mês de março. Com isso, novas regras do home office foram incluídas na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
A MP passou na Câmara com 248 votos a favor e 159 contra e, agora, deve seguir para votação no Senado Federal, as decisões dos eleitores não terão mais efeito sobre o assunto. As empresas podem criar sistemas de trabalho híbridos que incorporam dias de trabalho presenciais com opções de trabalho remoto. Eles também podem criar opções permanentes de trabalho remoto para seus funcionários, como trabalhar por produção. Isso permite que os trabalhadores concluam seus trabalhos sempre que quiserem.
Com isso a inclusão de novas regras do home office na CLT:
· No contrato deve estar expresso que o serviço será desenvolvido no formato de teletrabalho;
· Horários, meio de comunicação entre empregadoe empresa e repousos legais devem constar no contrato;
· Pessoas com deficiência (PcD) ou que tenham filhos de até quatro anos de idade terão preferência para vagas de home office;
· O trabalhador poderá realizar tarefas específicas presencialmente na empresa sem a descaracterização do teletrabalho;
· Para trabalhadores que moram em outros locais, que não o mesmo da sede da empresa, serão aplicadas legislação e acordos coletivos da região
· Estagiários e aprendizes também poderão ser contratados para teletrabalho.
Afinal, quais os prós e contras do Home office?
Contras:
· Falta de contato social;
· Ambiente cheio de distrações;
· Baixa na produtividade;
· Dificuldade maior de comunicação com a equipe;
· Dificuldade maior de compartilhar documentos e visualizar o que está sendo feito;
· Atendimento ao cliente.
Prós: 
· Flexibilidade de horários;
· Comodidade na própria residência;
· Qualidade de Vida;
· Economia (baixa nos gastos com alimentação, transporte…);
· Conforto.
5. O QUE AS EMPRESAS PODERIAM FAZER PARA MELHORAR A SAÚDE MENTAL DE SEUS FUNCIONÁRIOS
Conforme vimos nos tópicos anteriores, é inegável a importância da saúde mental, sendo a base para o desenvolvimento e desempenho de qualquer função laboratorial.
Por vezes quando é detectado algum problema de saúde mental no trabalhador ele já se encontra em estágio avançado gerando o afastamento do mesmo e por consequência causando um rombo gigantesco anualmente em perda de produtividade.
Cobranças excessivas, demissões inesperadas em períodos de crise, carga horária exagerada, pressões por metas e produtividade, estes são alguns dos fatores elencados como causadores do sofrimento mental no trabalho segundo a cartilha "Saúde Mental e Trabalho no Poder Judiciário" do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), vale ressaltar que estes fatores não se limitam ao poder judiciário.
Na cartilha supracitada ainda são elencadas maneiras de evitar o desgaste mental dos trabalhadores que são:
· Promover uma comunicação aberta entre os diversos funcionários da instituição;
· Demonstrar apreço e reconhecimento em cada trabalho realizado;
· Investir em relações de imparcialidade, confiança e respeito mútuo nas organizações.
Além destas, o meio ambiente do trabalho é algo a se priorizar, pois, se traduz na relação que o indivíduo mantém com o meio no qual trabalha, bem como, com os demais indivíduos presentes no ambiente. Ao manter um bom ambiente de trabalho, traz ao trabalhador um bem-estar emocional.
Muitas empresas não investem no meio ambiente corporativo, o que deve ser mudado, já que,, como bem dito por Guy Ryder, diretor-geral da Organização Internacional do Trabalho (OIT):
 “À medida que as pessoas passam uma grande proporção de suas vidas no trabalho - um ambiente de trabalho seguro e saudável é fundamental. Precisamos investir para construir uma cultura de prevenção em torno da saúde mental no trabalho, remodelar o ambiente de trabalho para acabar com o estigma e a exclusão social e garantir que os empregados com condições de saúde mental se sintam protegidos e apoiados”.
A satisfação do trabalhador ao empenhar a sua função laboratorial é outro fator necessário. Pois, quem está insatisfeito com o seu emprego, suas relações trabalhistas, não estará feliz.
São diversos os motivos que podem trazer a insatisfação do trabalhador, como por exemplo a função que está empenhando o seu tempo e seu conhecimento, a não concordância com os valores da organização entre outros.
A insatisfação do trabalhador pode acarretar o estresse causando acidentes de trabalho, agravamento de problemas de saúde, perda de produtividade, entre outras razões que possam ocasionar o afastamento dele. 
Todavia, algumas empresas na busca por sanar a insatisfação, o estresse e a pressão de seus empregados, vem trazendo estratégias para diminuir e evitar tais emoções, através de treinamentos, cursos, palestras motivacionais, psicólogos à disposição dos trabalhadores, tais atitudes são exemplos e que deveriam ser oferecidas por todas as corporações.
Recentemente foi apresentado pela senadora Rosa de Freitas do MDB-ES, um projeto de lei (PL 642/2022) determinando que "as empresas com 100 ou mais empregados, sempre que possível, devem ter psicólogo para os cuidados de seus trabalhadores" alterando a CLT.
O projeto (PL 642/2022) inclui essa determinação na Consolidação das Leis de Trabalho (CLT). Para a senadora, a medida é necessária como forma de prevenção.
Segundo a autora do projeto afirma que "em muitos casos, passa despercebido aos olhos dos administradores", complementando que será "mais um fator de produtividade e satisfação profissional".
Atualmente há em nossa legislação a Norma Reguladora (NR) n° 7, assim com as demais NRs, é uma norma que deve ser aplicada em todas as empresas independentemente do ramo de suas atividades e quantidade de funcionários, e a sua não aplicação ocasionará penalidades dispostas em nossa legislação.
A NR-7 dispõe sobre a criação do Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional (PCMSO), que são avaliações médicas a serem realizadas pelas empresas empregadores.
Durante a realização da PCMSO, o médico do trabalho deve proceder a exames e entrevistas com os funcionários da empresa com o fim de monitorar os riscos a que estão expostos. Contudo, a identificação de eventuais problemas psíquicos não é o ponto principal de uma PCMSO.
Analisando o cenário político brasileiro atual, sobressai um triste fato que é o aumento das denúncias de assédio eleitoral. Até a data de 28/10/2022, segundo o Ministério Público do Trabalho (MPT) foram 1.965 denúncias, se aproximando de 13 por hora, afetando o psicológico do trabalhador, para tanto, há um meio simples de denunciar tais atitudes através do aplicado do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Pardal.
Apesar dos recentes passos dados pelas empresas, poder público e organizações internacionais, ainda há muito o que se fazer quando se trata de saúde mental no trabalho e o principal fator de mudança nas empresas e administração pública são o senso de humanidade de quem tem posição hierárquica superior aos demais.
6. CONCLUSÃO
Hoje em dia você ter um trabalho com uma remuneração boa, é automaticamente rotulado como “Uma pessoa de sorte”, sem contar que sua saúde mental moral e física não está muito boa. 
Em muitas religiões é considerado pecado no trabalho, não poder se divertir dele, uma visão extremamente ultrapassada, a pessoa ter estiver mentalmente saudável no trabalho traz diversas benfeitorias para sua vida como em relacionamentos e o próprio trabalho.
A saúde mental tem ligação com taxas de desemprego altíssimas, que estão ligadas diretamente com uma maior exigência sobre as pessoas que buscam um emprego, fazendo as pessoas buscar mais graduação para seus currículos, por um lado é bom, fazer as pessoas buscar uma escolaridade melhor, mais o lado ruim é que pode legar as pessoas ao estremos como a síndrome de burnout, antes explicada 
As empresas que se preocupam com a saúde mental de seus funcionários têm ótimos resultados como aumento na produção e pessoal mais capacitado para o trabalho.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
Home office pode mudar neste ano: veja novas regras do teletrabalho, Concursos do brasil, 2022. Disponível em: https://concursosnobrasil.com/noticia/2022/08/03/home-office-pode-mudar-neste-ano-veja-novas-regras-do-teletrabalho/. Acesso em: 20 de novembro de 2022.
LEITE, Luciano S. Saúde mental no trabalho e atitude empreendedora, Editora Saraiva, 2020. E-book. ISBN 9786558110491. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9786558110491/. Acesso em: 21 nov. 2022.
Projeto prevê psicólogo em empresas com 100 ou mais empregados, Senado notícias,2022. Disponível em: https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2022/05/02/projeto-preve-psicologo-em-empresas-com-100-ou-mais-empregados#:~:text=A%20senadora%20Rose%20de%20Freitas%20(MDB-ES)%20apresentou%20um,Leis%20de%20Trabalho%20(CLT). Acesso em: 20 de novembro de 2022.
Saúde mental e trabalho no poder judiciário, CNMP, 2022. Disponívelem: https://www.cnmp.mp.br/saude_mental/images/downloads/saude_mental_e_trabalho_no_poder_judiciario_cnj.pdf. Acesso em: 20 de novembro de 2022.
Síndrome de burnout é reconhecida como doença ocupacional; veja o que muda para o trabalhador, G1, 2022. Disponível em: https://g1.globo.com/economia/concursos-e-emprego/noticia/2022/01/11/sindrome-de-burnout-e-reconhecida-como-doenca-ocupacional-veja-o-que-muda-para-o-trabalhador.ghtml. Acesso em: 15 de novembro de 2022.

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