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As diferenciações 
entre as 
dificuldades de 
aprendizagem
 
SST
Wellichan, Danielle da Silva Pinheiro
As diferenciações entre as dificuldades de aprendizagem 
/ Danielle da Silva Pinheiro Wellichan 
Ano: 2021
nº de p. : 12
Copyright © 2019. Delinea Tecnologia Educacional. Todos os direitos reservados.
As diferenciações entre 
as dificuldades de 
aprendizagem
3
Apresentação
Neste momento, lhe convido a refletirmos sobre as diferenciações entre as 
dificuldades de aprendizagem, norteando nossos olhares para o passado e presente 
de forma a desenvolvermos habilidade analítica de compreender de que forma 
nossas ações podem afetar positiva e negativamente o processo de ensino.
Iniciemos realizando um breve histórico relacionado as dificuldades de 
aprendizagem de uma forma ampla para que, em seguida, possamos contemplar 
o assunto dentro da temática de nosso país. Finalizaremos refletindo sobre as 
dificuldades de aprendizagem em torno de todo o processo de ensino-aprendizagem.
Bons estudos!
4
Histórico das dificuldades de 
aprendizagem
A educação, na atualidade, tem se apresentado com um cenário bem diferente 
do que foi há alguns anos. No passado, ela estava centrada na aprendizagem de 
mão única, em que apenas o professor era o detentor do saber. Com o passar dos 
anos e as mudanças na sociedade, esse conceito mudou e o aluno passou a ser 
considerado como o foco da educação.
Professor autoritário
Fonte: Plataforma Deduca (2021).
#PraCegoVer: Em uma sala de aula, uma professora aponta o indicador direito 
para um aluno. Atrás um quadro de giz verde.
Com certeza, se você perguntar para seus familiares sobre seu passado escolar 
provavelmente irão recordar com saudade de momentos de aprendizado, de 
obediência e de profissionais que eram considerados “cascadura”, seja pela sua 
autoridade, seja pela sua personalidade pouco amistosa, o que não significa que 
fossem profissionais ruins. Longe disso, apenas eram diferentes em termos de 
relacionamento interpessoal. Isso não quer dizer que não enfrentavam problemas 
com alunos ou na escola, mas tinham suas próprias formas para conduzir e resolver 
o que acontecia de acordo com o tempo que viviam.
O fato é que a realidade de hoje nos apresenta uma geração bem diferente da citada. 
A sociedade produziu mudanças nas instituições familiares e escolares, o que trouxe 
novos desafios e oportunidades para todos os envolvidos no ambiente escolar: 
professores, alunos e familiares.
5
A evolução da discussão da temática 
no Brasil
Em uma visão pedagógica, há diversos alunos que possuem comportamentos 
diferenciados e não raramente sem limites o que pode ser resultado da exposição 
que eles têm ao excesso de acesso à informação. Por outro lado, uma geração 
cheia de necessidades, principalmente afetivas, pois a tecnologia ocupa cada vez 
mais nossos momentos. O crescimento das síndromes e patologias que acarretam 
deficiências, traumas ou dificuldades de aprendizado também interferem na 
educação atual, quando nos exige, na qualidade de profissionais, amplos e variados 
conhecimentos, além da alfabetização e de compartilhar o espaço da escola com 
outros profissionais. Os pais, presentes ou não, cobram da escola posturas e 
atitudes que muitas vezes nem eles mesmo têm, transferindo responsabilidades e 
aumentando a pressão por resultados e comportamentos adequados.
Reunião com os pais
Fonte: Plataforma Deduca (2021).
#PraCegoVer: Ao redor de uma mesa crianças e adultos sentados. Duas 
crianças acompanhadas de adultos. Na ponta da mesa, uma mulher em pé. 
Atrás dela, um quadro verde de giz.
Se as gerações mudaram, não podemos pensar em práticas educacionais iguais 
às do passado. Diante de tudo isso, o professor se tornou polivalente no sentido da 
palavra e precisa buscar o que lhe falta em termos de conhecimentos, habilidades 
e competências de forma contínua. O aluno, então, passou a ser o foco de todo 
o processo de ensino-aprendizagem e, com isso, evidenciaram-se problemas 
6
na relação professor-aluno, dificuldades de aprendizagem, teorias, conceitos, 
ferramentas de ensino; enfim, um novo contexto para uma nova história. Com tantas 
mudanças assim, a reflexão sobre o passado e o presente pode nos auxiliar a 
entender melhor o futuro na educação.
7
As dificuldades de aprendizagem
São chamadas também de diferenças de aprendizado para evitar a carga negativa 
do termo e afetar a autoestima, mas você já deve ter ouvido falar em criança com 
problema, aluno com distúrbio de aprendizagem, criança indisciplinada, déficit de 
atenção, disfunção cerebral. Muitos rótulos, múltiplos sentidos, resultados: baixo 
rendimento escolar, reprovações, abandono, desmotivação para os estudos. Um 
cenário bem atual, infelizmente, e de grande preocupação para o contexto escolar e 
familiar, pois essas dificuldades acabam por comprometer o desenvolvimento não 
só escolar como também social e familiar. 
Quando falamos em aprendizagem, vários aspectos precisam ser considerados, 
pois cada um deles afeta (e compromete) de uma forma específica o processo 
de aprendizagem e o comportamento, e dessa situação é que podem surgir 
dificuldades, conforme a figura seguinte.
Como as dificuldades de aprendizagem resultam em problemas de comportamentos
Fonte: Plataforma Deduca (2021).
#PraCegoVer: Imagem apresenta as dificuldades de aprendizagem, 
relacionando com as causas sendo essas: psicomotores, emocionais, atenção, 
cognitivos, perceptivos, memória, comportamentais e psicolinguísticos.
8
Por isso, ao avaliar um aluno com dificuldade de aprendizagem, encontramos casos 
que se diferenciam. Por exemplo, haverá alunos que necessitam de intervenção 
psicológica ou psicopedagógica, há alguns que podem ser resolvidos ali na 
escola mesmo por meio de programas individualizados e práticas pedagógicas 
diferenciadas e, dessa forma, a avaliação se torna um importante momento para 
traçar o caminho a seguir e, portanto, deve ser realizada de forma atenta para que 
possíveis erros não sejam incluídos nesse processo. 
Mas você sabe dizer o que são problemas, distúrbios ou dificuldades de 
aprendizagem? Existe uma grande confusão sobre a terminologia e, por esse motivo, 
devemos conversar um pouco para esclarecer alguns pontos. 
Os problemas de aprendizagem se referem às situações difíceis que a criança 
enfrenta, sejam elas consideradas normais ou com desvio do status “normal”, 
mas com a expectativa de que a aprendizagem ainda vá acontecer a longo 
prazo. Geralmente, podem ser detectados ainda na fase infantil e acabam por 
constituir grande preocupação para os pais porque afetam o desenvolvimento e as 
relações interpessoais dos filhos. Basicamente, a dificuldade está na captação, no 
processamento e no domínio de tarefas e informações, como problemas na visão, 
na escrita, no auditivo e no verbal, além de dificuldades matemáticas, sociais e 
emocionais. Tais problemas se subdividem em outras categorias mais complexas e 
específicas, como veremos a seguir. 
Embora seja um termo amplo, quando falamos de dificuldade de aprendizagem, 
estamos nos referindo a métodos pedagógicos nem sempre assertivos, 
metodologias do educador, ambiente físico escolar, enfim, coisas que se referem ao 
aluno, sendo passageiras e de possível solução.
As dificuldades de aprendizagem estariam relacionadas à dificuldade 
dos alunos para colocar em prática, rotinas de planejamento e controle 
dos processos cognitivos, envolvidos na realização de uma dada tarefa. 
Essas dificuldades são consideradas como níveis de menor realização, 
decorrentes do uso inapropriado dos mecanismos do processamento 
da informação; e não proveniente de deficiências de capacidade ou 
inteligência. (MARTIN; MARCHESI, 1996, p. 41)
São dificuldades relacionadas às questões psicopedagógicas e/ou socioculturais, 
não centradas no aluno, e só podem ser diagnosticadas em crianças cujos déficits 
de aprendizagem não sejam de problemas cognitivos, podendo ser percebidas por 
professores e diagnosticadaspor profissionais especializados desde a pré-escola, 
contanto que o cognitivo da criança seja respeitado. Podem surgir mudanças no
9
contexto social, escolar, familiar, efeitos colaterais de medicações que podem 
causar sonolência ou hiperatividade, envolvimento com substâncias tóxicas etc. 
Dislexia, disortografia, disgrafia e discalculia estão entre as mais conhecidas e serão 
estudadas mais profundamente em nossas próximas unidades. Os transtornos de 
aprendizagem envolvem um padrão maior de dificuldade, considerando a capacidade 
cognitiva esperada para a idade e o nível escolar da criança. Déficits de atenção e 
hiperatividade, transtornos de comunicação, da fala, da infância e da adolescência, 
além de transtornos globais do desenvolvimento (TGD, que englobam o Transtorno 
do Espectro Autista, psicoses infantis e a síndromes como a de Asperger, de Kanner 
e a de Rett) são considerados transtornos de aprendizagem.
Para a Organização Psiquiátrica Americana, há a estimativa de 
2 a 10% da população com transtornos de aprendizagem, sendo 
os principais o de leitura e escrita, cálculo, déficit de atenção e/
ou hiperatividade e transtornos não verbais, cujos diagnósticos 
devem ser realizados por profissionais especializados em uma 
equipe multiprofissional.
Atenção
O distúrbio de aprendizagem indica o comprometimento neurológico e está ligado 
às crises temperamentais com maior frequência, ou seja, quando a criança perde 
o fôlego, apresenta convulsões, demonstra isolamento ou apatia, passa o tempo
chupando o dedo ou algum objeto, se balança ou se bate. Para esses casos, a
indicação é que um psicopedagogo acompanhe a criança, pois, aparentemente,
trata-se de um distúrbio de aprendizagem.
Algumas vezes, torna-se mais comum prestarmos atenção às 
dificuldades dos alunos que saltam aos nossos olhos. No entanto, 
outras não tão evidentes podem passar despercebidas. Quer 
conhecer alguns casos? No vídeo Interpretando o problema – 
Dificuldades de aprendizagem, há alguns exemplos bem comuns 
de alunos com dificuldades de aprendizagem e como podem ser 
mal interpretados no processo de aprendizagem. Fique atento! 
Acesse o link: https://www.youtube.com/watch?v=2IKlsW15vLY.
Saiba mais
10
Áreas do conhecimento, como a pedagogia, a psicologia, a fonoaudiologia e a 
neurociência, defendem que a interação da criança com o meio ambiente é essencial 
para as fases do desenvolvimento infantil. Nesse sentido, instrumentos e testes 
realizados por esses profissionais permitem uma análise mais completa da criança, 
contribuindo para a identificação precoce de possíveis problemas ou transtornos de 
aprendizagem.
11
Fechamento
Finalizamos nossa reflexão acerca das dificuldades de aprendizagem ao qual o 
ambiente pedagógico se encontra exposto. Vimos que a aprendizagem possui 
muitas relações e relacionantes, por isso não pode ser considerada como um único 
ponto de vista. Justamente por ser gradual, contínua e acumulativa, cada indivíduo 
tem um jeito de aprender, seja de forma mais lenta, mais rápida ou com dificuldades. 
Fatores neurológicos, emocionais, sociais, entre outros, afetam de forma significativa 
o processo da aprendizagem tanto de crianças, adolescentes, adultos quanto de 
idosos, visto que estamos em constante aprendizado. Desse modo, é fundamental 
que professores e demais profissionais envolvidos no ambiente escolar tenham 
formações, atualizações e atuações significativas diante de tantos casos diversos.
12
Referências
MARTIN, E; MARCHESI, A. Desenvolvimento metacognitivo e problemas de 
aprendizagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996.

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