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OBESIDADE E DIABETES
Professora: Andressa Araújo
Disciplina: Atividade Motora Aplicada a Populações Especiais
Curso: Bacharelado em Educação Física
OBESIDADE
Acúmulo excessivo ou anormal de gordura que apresenta risco à saúde.
O IMC é o índice comumente usado para classificar a obesidade.
WHO, 2016
O que é obesidade?
O que é obesidade?
Classificação do IMC
Prevalência de obesidade
• Alimentação inadequeda
• Inatividade física
• Ambiente (infraestrutura das cidades, refeições maiores, falta de acesso e recursos 
para comidas saudáveis, propagandas, etc.)
• Genética (síndromes ou genes específicos)
• Doenças específicas (síndrome de Cushing, SOP, etc.)
• Medicações (corticóides, antidepressivos, etc.)
• Estresse e fatores emocionais (tédio, raiva, decepção, ansiedade)
• Alterações de sono
NIH, 2021. Fonte: https://www.nichd.nih.gov/health/topics/obesity/conditioninfo/cause
Potenciais causas da obesidade
http://www.nichd.nih.gov/health/topics/obesity/conditioninfo/cause
Somatório de influências que o entorno, as oportunidades ou as condições 
de vida têm na promoção da obesidade de indivíduos e populações.
J R Soc Promot Health. 2006;126(6):262-7.
Ambiente obesogênico
PLANEJAMENTO URBANO
- Maior uso de carros
- Menos chances para andar
ESPAÇOS PÚBLICOS
- Menos atividades recreativas
- Menor utilização de crianças
OFERTA DE COMIDA
- Presença de lojas “fast-food”
- Alta densidade energética
TRABALHO
- Alimentação fora de casa
- Dependência de comida pronta
Adaptado de Caballero et al. Epidemiol Rev. 2007;29:1-5.
TRATAMENTO OBESIDADE
NÃO se resumem as estratégias 
para perda de peso;
O foco é na saúde da PESSOA com 
obesidade!
Tratamento da obesidade
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O principal desfecho e alvo terapêutico do tratamento da obesidade deve ser
melhorar a saúde dos pacientes prevenindo ou tratando as complicações
relacionadas ao peso utilizando o emagrecimento, e não a perda de massa
corporal per se;
A avaliação de pacientes para risco e existência de complicações relacionadas ao
peso é um componente crítico do cuidado e deve ser considerado nas decisões
clínicas e nos planos terapêuticos para terapia de emagrecimento.
Tratamento da obesidade
Tratamento da obesidade
Tratamento da obesidade: Diretriz Europeia
Comunicação com o paciente com obesidade
Tratamento da obesidade: Diretriz Canadense
Exercício físico para emagrecimento ACSM, 2009
Prevenção do ganho de peso
• 150-250 min-sem-1 (~1200-2000 kcal-sem-1). A
Perda de peso
• < 150 min-sem-1 (perda mínima);
• 150 min-sem-1 (perda modesta ~2-3kg);
• > 225-420 min-sem-1 (perda considerável ~5-7,5kg). B
Manutenção da perda do peso
• 200-300 min-sem-1. B
Exercício físico para emagrecimento 
ACSM, 2009
PROTEÍNAS
LIPÍDIOS
CARBOIDRATOS
TERMOGÊNESE
ATIVIDADE FÍSICA
METABOLISMO DE 
REPOUSO
INGESTÃO ENERGÉTICA GASTO ENERGÉTICO
GANHO PONDERAL PERDA PONDERAL0
TERMOGÊNESE
~10% do GET
ATIVIDADE FÍSICA
~20-30% do GET
Corresponde ao aumento do metabolismo de 
repouso em resposta a estímulos. A principal 
forma de termogênese em seres humanos é o 
efeito térmico dos alimentos.
É o componente relacionado às contrações 
musculares, programas ou espontâneas. É o 
mais variável dos componentes. Em 
ativo/atletas pode chegar até 40% do gasto 
energético diário.
É a energia gasta para manutenção dos 
sistemas. Pode aumentar após as refeições e a 
prática de atividade física. Decresce durante o 
sono ~10%. Pode decrescer em mais de 40% 
durante o jejum.
METABOLISMO DE 
REPOUSO
~60-70% do GET
Trombetta et al. In: Negrão & Barreto, eds. 2005.
Determinantes do gasto energético diário
Donnelly et al. Med Sci Sports Exerc. 2009;41(2):459-71.
EXERCÍCIO AERÓBIO EXERCÍCIO RESISTIDO
↑ GASTO ENERGÉTICO
↑ PERDA DE MASSA
GORDA ADAPTAÇÕES
ESPECÍFICAS
MANUTENÇÃO DA MASSA MAGRA 
MANUTENÇÃO DA TMB 
ADAPTAÇÕES ESPECÍFICAS
Exercício físico para emagrecimento 
ACSM, 2009
Recomendação geral
-500-1.000 kcal/dia (~0,5-1,0 kg/semana) 
DIETA > TAXA METABÓLICA BASAL
Donnelly et al. Med Sci Sports Exerc. 2009;41(2):459-71. 
American Dietetic Association. J Am Diet Assoc, 2009;102330-46.
Exercício físico para emagrecimento 
ACSM, 2009
•Exercício Físico
•≥ 2.000 kcal/semana
•≥ 400 kcal/sessão
•≥ 5 dias/semana, 60-90 min
Donnelly et al. Med Sci Sports Exerc. 2009;41(2):459-71. 
American Dietetic Association. J Am Diet Assoc, 2009;102330-46.
Exercício físico para emagrecimento 
ACSM, 2009
“Physical activity and exercise guidelines for weight management 
call for at least 60 min of daily activity. However, these documents 
fail to acknowledge that almost no obese adults meet this target and 
that non-adherence and dropout are even higher among obese 
individuals than the general population.”
Fontes de desprazer associadas com atividade física
Ciclo vicioso da obesidade e inatividade física
• O foco do manejo da obesidade deve mudar da perda de 
peso para melhora de fatores causais (foco na dieta e 
exercício);
• Um início racional para tratar a obesidade é desenvolver 
metas de dieta e atividade física para prevenção do ganho de 
peso;
• Diversas mudanças cardiometabólicas são esperadas com 
perda de peso menor que 3% do peso corporal;
• Aumentar atividade física, aptidão física, melhorar 
alimentação e valorizar mais mudanças na circunferência da 
cintura do que balança.
Novas perspectivas
DIABETES
O que é diabetes?
O diabetes mellitus (DM) consiste em um distúrbio metabólico
caracterizado por hiperglicemia persistente, decorrente de
deficiência na produção de insulina ou na sua ação, ou em ambos
os mecanismos.
Diabetes no contexto atual
• O aumento da prevalência do diabetes está associado a diversos fatores: rápida urbanização,
transição epidemiológica, transição nutricional, maior frequência de estilo de vida sedentário,
maior frequência de excesso de peso, crescimento e envelhecimento populacional e maior
sobrevida dos indivíduos com diabetes.
• A OMS estima que glicemia elevada é o terceiro fator da causa de mortalidade
• prematura, superada apenas por hipertensão arterial e tabaco.
Prevalência de diabetes
Prevalência de diabetes
Complicações associadas ao diabetes
Tradicionalmente, as complicações do diabetes são categorizadas como distúrbios
microvasculares e macrovasculares, que resultam em retinopatia, nefropatia,
neuropatia, doença coronariana, doença cerebrovascular e doença arterial periférica.
O diabetes tem sido responsabilizado, entretanto, por contribuir para agravos, direta ou
indiretamente, no sistema musculoesquelético, no sistema digestório, na função
cognitiva e na saúde mental, além de ser associado a diversos tipos de câncer.
Classificação e diagnóstico do diabetes
O diabetes mellitus pode ser classificado em tipo 1 (1A e 1B), tipo 2, gestacional e 
outros tipos.
Classificação e diagnóstico do diabetes
Diabetes mellitus tipo 1A
Forma mais frequente de DM1, confirmada pela positividade de um ou mais autoanticorpos. 
Envolve predisposição genética e fatores ambientais que desencadeiam a resposta autoimune.
Diabetes mellitus tipo 1B
A denominação 1B, ou idiopático, é atribuída aos casos de DM1 nos quais os autoanticorpos não 
são detectáveis na circulação.
Classificação e diagnóstico do diabetes
Diabetes mellitus tipo 2
O diabetes mellitus tipo 2 (DM2) corresponde a 90 a 95% de todos os casos de DM. Possui 
etiologia complexa e multifatorial, envolvendo componentes genético e ambiental.
Trata-se de doença poligênica, com forte herança familiar, ainda não completamente esclarecida, 
cuja ocorrência tem contribuição significativa de fatores ambientais.
Dentre eles, hábitos dietéticos e inatividade física, que contribuem para a obesidade, destacam-se 
como os principais fatores de risco.
Em pelo menos 80 a 90% dos casos associa-se ao excesso de pesoe a outros componentes 
da síndrome metabólica.
Classificação e diagnóstico do diabetes
Netto et al. J Bras Patol Med Lab, 2009;45:31-48.
• Conjunto de substâncias formado com base em reações entre a hemoglobina e alguns
açúcares;
• Ligação estável e irreversível (hemoglobina e glicose);
• A HbA1C reflete a média da glicemia nos últimos 90-120 dias, tempo de vida dos glóbulos
vermelhos;
• A glicemia mais recente tem peso maior sobre a média geral da HbA1C. Em tese, 50% 
reflete o último mês, 25% dois meses antes e 25% três-quatro meses antes.
Classificação e diagnóstico do diabetes: HbA1c
Resistência à insulina
O HOMA-IR se baseia na 
relação de retroalimentação 
que existe entre produção 
hepática de glicose e 
produção de insulina pelas
células beta para a
manutenção da homeostase 
glicêmica no estado de jejum.
Síndrome metabólica
Metas glicêmicas para tratamento do diabetes
Metas glicêmicas para tratamento do diabetes
Em Centro de Referência e Diabetes da Universidade Federal de São Paulo
(UNIFESP), recomenda-se que pacientes com DM1 em terapia intensiva monitorem
a glicemia cinco vezes ao dia (antes do café, do almoço e do jantar, ao deitar e 2
horas após uma refeição, variável a cada dia).
Metas glicêmicas para tratamento do diabetes
TRATAMENTO DIABETES
Tratamento NÃO medicamentoso do DM
• Educação para auto-manejo do diabetes
• Suporte para auto-manejo do diabetes
• Terapia nutricional
• Atividade física
• Aconselhamento para cessação do tabagismo
• Cuidados psicossociais
American Diabetes Association, 2022
Recomendações exercício físico para DM
American Diabetes Association (2016)
Recomendações para Treinamento Resistido 
American Diabetes Association (2016)
Frequência: 2-3 vezes por semana, não consecutivos 
Volume: 8-10 exercícios*, 1-3 séries, 10-15 repetições** 
Intensidade: moderada (15 reps; ~50% 1-RM)
vigorosa (6-8 reps; ~75% 1-RM)
Progressão: intensidade, volume, frequência
*principais grupamentos musculares.
**próximo a fadiga.
INTENSIDADE % 1 REPETIÇÃO MÁXIMA PSE
MUITO LEVE < 30 < 9
LEVE 30-49 9-11
MODERADO 50-69 12-13
VIGOROSO 70-84 14-17
PRÓXIMO DO 
MÁXIMO
MÁXIMO –
> 84 > 17
Garber et al. Med Sci Sports Exerc, 2011;41(2):1334-59.
Intensidade do Treinamento Resistido
Recomendações exercício físico para DM
Sociedade Brasileira de Diabetes (2019)
↑carga interna 
(estresse ao organismo)
↓diminuição aguda da 
glicemia plasmática
↑captação de glicose plasmática
↑trabalho muscular
↑glicogenólise hepática GLUT4
EXERCÍCIO MODERADO
55-75% FCmáx / 35-65% VO2máx; Borg 11-13 (6-20)
↑utilização de glicose muscular 
(glicogenólise muscular)
PLASMA
Colberg et al. Med Sci Sports Exerc. 2010;42:2282-303.
Efeitos agudos sobre a glicemia
↑↑↑carga interna 
(estresse ao organismo)
↑↑↑aumento agudo da 
glicemia plasmática (1-2h)
↑↑↑trabalho muscular
↑↑↑↑glicogenólise hepática (7-8x)
↑↑↑utilização de glicose muscular 
(glicogenólise muscular) PLASMA
↑↑captação de glicose plasmática (3-4x)
↑↑↑catecolaminas plasmáticas
Colberg et al. Med Sci Sports Exerc. 2010;42:2282-303.
Errol et al. Diabetes 2002;51:Suppl 1.
EXERCÍCIO VIGOROSO
> 85% FCmáx / > 75% VO2máx; Borg ≥ 15 (6-20)
Efeitos agudos sobre a glicemia
↓ glicemia plasmática
↓ secreção de insulina
↑captação de glicose plasmática
(independente da insulina)
↑captação de glicose plasmática 
(dependente da insulina)
+
Algumas horas e dias após uma sessão de exercício
A captação da glicose permanece aumentada por até 2 horas, por mecanismos 
independentes da insulina, e por até 48 horas, por mecanismos dependentes da insulina
Colberg et al. Med Sci Sports Exerc. 2010;42:2282-303.
Repor glicogênio muscular
Efeitos agudos sobre a glicemia
[A] Aumento da captação de glicose pelos músculos ativos, balanceado pela
produção hepática de glicose. Mecanismo independente da insulina;
[A] Aumento da ação sistêmica da insulina pós-exercício até 72h;
[B] A combinação do exercício aeróbio e resistido maximiza os mecanismos de
aumento da captação de glicose pelo músculo pós-exercício, via mecanismos
dependentes e independentes da insulina;
[C] Risco baixo de hipoglicemia, durante e pós-exercício, em diabéticos sem uso de
insulina exógena;
[C] O exercício intenso pode gerar hiperglicemia aguda (1-2h pós-exercício).
Efeitos agudos sobre a glicemia 
ACSM, 2010
• [B] Treinamento aeróbio e resistido melhoram a ação da
insulina e controle glicêmico;
• [A] Treinamento resistido aumenta a massa magra (↑ controle glicêmico);
• [B] Supervisão melhora a aderência em longo-prazo e controle glicêmico;
• [B] Melhora da sintomatologia depressiva e qualidade de vida;
• [C] Redução da morbi-mortalidade cardiovascular e por todas as causas.
Efeitos crônicos sobre a glicemia 
ACSM, 2010
ESTRUTURA DO MÚSCULO ESQUELÉTICO
• ↑ área de secção transversa;
• ↑ fibras tipo IIa (talvez fibras tipo I);
• ↑ densidade capilar e fluxo sanguíneo.
BIOQUÍMICA DO MÚSCULO ESQUELÉTICO
• ↑ cinética de sinalização insulínica para captação de glicose (PI3K e GLUT4);
• ↑ cinética de captação de glicose pela via independente da insulina (5’-AMPK);
• ↑ [ ] enzimas relacionas ao metabolismo da glicose (hexoquinase, glicogênio
sintetase);
• ↑ [ ] enzimas oxidativas (aconitase, citrato sintase, sucinato desidrogenase);
• ↑ [ ] mioglobina.
Efeitos crônicos no músculo esquelético
Recomendações para exercício de acordo com 
a [ ] de glicose e ajuste da insulina
Sociedade Brasileira de Diabetes, 2009
Cuidados sobre exercício para DM
Sociedade Brasileira de Diabetes (2019)
Cuidados sobre exercício para
DM
Sociedade Brasileira de Diabetes (2019)
Hipoglicemia e hiperglicemia no exercício
Hiperglicemia
• Eventos estressantes podem piorar o controle glicêmico e precipitar cetoacidose diabética,
hiperglicemia hiperosmolar, condições de risco de vida que exigem cuidados médicos
imediatos para evitar complicações e morte.
• Se acompanhada de cetose, vômitos ou alteração do nível de consciência, a hiperglicemia
acentuada requer ajustamento temporário do tratamento e interação imediata com a equipe.
• O paciente tratado com terapia não insulínica por si só pode exigir insulina. Na ocorrência de
infecção ou desidratação, é provável que ele necessite dehospitalização.
Hipoglecemia
A hipoglicemia é um fator limitante no manejo do con- trole glicêmico e é a
complicação aguda mais frequente em indivíduos com DM1, podendo, entretanto,
ser observada também naqueles com DM2 tratados com insulina e, me- nos
comumente, em tratados com hipoglicemiantes orais.
Hipoglecemia
Hipoglicemia nível 1: 15 g de carboidrato (monossacarídeos), que equivale a 150
mL de suco comum/refrigerante comum ou 1 colher de sopa de açúcar. Alimentos
que contenham gordura retardam a resposta glicêmica aguda.
Hipoglicemia nível 2, com dificuldade de concentração, confusão mental,
alteração na visão, tonturas: 30 g de carboidratos devem ser oferecidos. Mel,
açúcar ou carboidrato em gel podem ser algumas das formas de tratamento. Se
estiver inconsciente, deve-se evitar qualquer tipo de líquido, devido ao perigo de
aspiração.
Nas hipoglicemias nível 3, com evento grave caracterizado por estados mentais
e/ou físicos alterados: indica-se a intervenção da emergência médica.
Monitoramento da glicose
• Imediatamente antes, durante e 15 min após a sessão;
• Adiar o exercício em casos de hiperglicemia ou hipoglicemia;
• Registrar e aprender a resposta da glicemia do aluno/cliente;
• Evitar o exercício no final da tarde ou exercício a noite.
ACSM, 2010. Manual de pesquisa das diretrizes do ACSM para os testes de
esforço e sua prescrição. Cap., 31, p. 277-85.
Recomendações para DM1
• Administração da insulina
• • Ação intermediária: reduzir 30-35% no dia do exercício;
• • Ação intermediária e rápida: omitir a de ação rápida antes do exercício;
• • Múltiplas doses de ação rápida: reduzir 30-35% e fornecer CHO;
• • Infusão contínua: eliminar na hora da refeição ou oaumento que precede ou 
acompanha imediatamente após o exercício;
• • Não exercitar o músculo na área de aplicação da insulina de ação rápida;
• • Não se exercitar no horário de pico da ação da insulina.
ACSM, 2010. Manual de pesquisa das diretrizes do ACSM para os testes de
esforço e sua prescrição. Cap., 31, p. 277-85.
Recomendações para DM1
Situação mais adequada
• Momento em que os efeitos da insulina são baixos;
• Momento em que a glicose está subindo;
• Exercício não planejado: lanche com CHO de alto índice glicêmico;
• O ajuste da dose da insulina e ingestão calórica deve ser reajustada, de 
acordo com o programa de treinamento.
ACSM, 2010. Manual de pesquisa das diretrizes do ACSM para os 
testes de esforço e sua prescrição. Cap., 31, p. 277-85.
Recomendações para DM1
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA (HAS)
Professora: Andressa Araújo
Disciplina: Atividade Motora Aplicada a Populações Especiais
Curso: Bacharelado em Educação Física
• A HA é uma doença crônica não transmissível definida por níveis pressóricos, 
em que os benefícios do tratamento (não medicamentoso e/ ou
medicamentoso) superam os riscos.
• Trata-se de uma condição multifatorial, que depende de fatores genéticos/ 
epigenéticos, ambientais e sociais, caracterizada por elevação persistente da 
pressão arterial, ou seja, PA sistólica maior ou igual a 140 mmHg e/ou PA 
diastólica maior ou igual a 90 mmHg, medida com a técnica correta, em pelo 
menos duas ocasiões diferentes, na ausência de medicação anti-hipertensiva.
• Por se tratar de condição frequentemente assintomática, a HA costuma evoluir 
com alterações estruturais e/ou funcionais em órgãos-alvo, como coração, 
cérebro, rins e vasos. Ela é o principal fator de risco modificável com associação 
independente, linear e continua para doenças cardiovasculares, doença renal 
crônica e morte prematura.
• Complicações em órgãos-alvo: coração: doença arterial coronária, insuficiência 
cardíaca, fibrilação atrial e morte súbita; cérebro: acidente vascular encefálico 
isquêmico ou hemorrágico, demência; rins: doença renal crônica que pode 
evoluir para necessidade de terapia dialítica; e sistema arterial: doença arterial 
obstrutiva periférica.
Quais são as recomendações de treinamento resistido para
tratamento da HA?
1. Otimização do efeito anti-hipertensivo do treinamento resistido
2. Otimização dos efeitos gerais do treinamento resistido
3. Redução do risco de eventos cardiovasculares adversos
4. Condutas pré, durante e pós-sessão de treinamento
Recomendações para Treinamento
Resistido Diretriz Brasileira de HA
(2020)
Frequência: 2-3 vezes por semana
Volume: 8-10 exercícios*, 1-3 séries, 10-15 repetições
Intervalo: 90-120 segundos
Execução: unilateral (quando possível)
Intensidade: fadiga moderada** (~60% de 1-RM)
*principais grupamentos musculares.
**repetição na qual há redução da velocidade do movimento.
Recomendações para Treinamento
Resistido Diretriz ACSM de HA
(2019)
Frequência: 2-3 vezes por semana (preferencialmente: maioria)* 
Volume: 8-10 exercícios**, 2-4 séries, 8-12 repetições (> 20 min) 
Intensidade: leve, moderado, vigoroso (foco no moderado)***
*maior frequência devido aos efeitos agudos (hipotensão pós-exercício).
**Foco nos principais grupamentos musculares.
***idosos/iniciantes 40-50% de 1-RM; 60-70% de 1-RM. Pode progredir para 80%.
Brito et al. J Am Soc Hyp 2018;e59-e64.
Efeitos anti-hipertensivos agudos
Hipotensão pós-exercício (HPE)
É caracterizada pela redução da pressão arterial após uma única sessão de 
exercício físico sem sintomas clínicos de hipotensão.
Pode ser determinada pela redução da pressão arterial comparado ao momento 
pré-exercício ou a um dia controle (mesmas condições, mas sem exercício).
O consenso atual é de que a HPE tem relevância clínica por causa da magnitude da 
redução da pressão arterial e da sua duração, podendo durar várias horas.
Pontos Importantes
• Em relação às diretrizes de HAS, não há recomendação específica para prescrição do treinamento
isométrico;
• Ainda há pouca informação sobre eficácia e efetividade do treinamento isométrico para redução
da PA (principalmente ambulatorial) e melhora de desfechos relacionados à fisiopatologia HAS nessa
população;
• O treinamento isométrico (handrip manual; 4 x 2 min, 30% CVM) é seguro para população hipertensa;
• O treinamento isométrico (handrip manual) não melhora a funcionalidade global da população
hipertensa;
• A prescrição do treinamento isométrico (handgrip manual) deve ser considerada de forma
individualizada como terapia adjunta (pacientes com limitação de mobilidade, por exemplo).
Forjaz et al. Sistema cardiovascular e exercícios resistidos. 
Treinamento resistido para hipertensão arterial
• Verificar a PA antes da sessão de treinamento;
• Foco na intensidade moderada (“um pouco difícil”);
• Foco em séries curtas (< 30 s, 8-10 repetições);
• Execução unilateral (pacientes com maior PA);
• Desencorajar exaustão (velocidade de execução e apneia);
• Alternar segmentos corporais;
• Evitar número excessivo de séries (focar em 2-3;
• Intervalos de recuperação mais longos (90-120 s);
• Desencorajar a manobra de Valsalva (expiração na fase concêntrica);
• Questionar paciente sobre o uso da medicação regular.
Recomendações práticas
IDOSO
Professora: Andressa Araújo
Disciplina: Atividade Motora Aplicada a Populações Especiais
Curso: Bacharelado em Educação Física
“Processo de desenvolvimento e manutenção das habilidades 
funcionais que permite o bem-estar nas idades avançadas.”
“…também é sobre criar ambientes e oportunidades que 
permitam as pessoas serem e fazerem o que valorizam na vida.”
Envelhecimento saudável
Decade of healthy ageing: baseline report. Summary. Geneva: World Health Organization; 2021.
“Otimizar as habilidades 
funcionais é a chave para um 
envelhecimento saudável.”
Habilidades funcionais
Habilidade funcional é sobre ter capacidades que permitam as 
pessoas serem e fazerem aquilo que valorizam. Inclui:
• Realizar necessidades básicas;
• Aprender, se desenvolver e tomar decisões;
• Ser móvel;
• Construir e manter relacionamentos;
• Contribuir com a sociedade.
Decade of healthy ageing: baseline report. Summary. Geneva: World Health Organization; 2021.
Decade of healthy ageing: baseline report. Summary. Geneva: World Health Organization; 2021.
Habilidades funcionais
Combinação de:
1. Capacidade intrínseca
2. Ambientes
Capacidades físicas e mentais que a pessoa pode 
recorrer. Envolve:
1) Locomoção (física);
2) Sensorial (visão e audição);
3) Vitalidade (energia);
4) Cognição.
Incluem casa, comunidade e sociedade de forma
ampla e se relacionam com produtos,
equipamentos e tecnologias que facilitam as
capacidades e habilidades da pessoa idosa.
Moldam o que a pessoa idosa com dada
capacidade intrínseca pode SER e FAZER.
Parte 1
Triagem de saúde pré-participação 
de pessoas idosas
Princípio da Avaliação Geriátrica Ampla
Avaliação Geriátrica Ampla (AGA) é um processo diagnóstico 
interdisciplinar multidimentional focado na determinação das condições 
médicas, psicológicas e capacidade funcional a fim de desenvolver um 
plano de cuidado coordenado e integrado. A AGA não é limitada à 
avaliação, mas também direciona à um plano de manejo holístico da pessoa 
idosa, levando à intervenções tangíveis.”
Briggs R, McDonough A, Ellis G, Bennett K, O'Neill D, Robinson D. Comprehensive Geriatric Assessment for community-dwelling, 
high-risk, frail, older people. Cochrane Database of Systematic Reviews 2022, Issue 5. Art. No.: CD012705. DOI:
10.1002/14651858.CD012705.pub2. Accessed 02 June 2022.
Identificação do aluno
Data da avaliação:
Nome:
Idade:
Endereço:
Contato para emergência:
Agregado familiar:
( ) sozinho ( ) cônjuge ( ) filho(a) 
( ) neto ( ) outros
Tipo de moradia:
( ) casa ( ) casa geminada ( ) apto
Ocupação:
( ) aposentado ( ) trabalha
Antropometria, hemodinâmica de repousoe 
perfil de risco cardiometabólico
Antropometria
Massa corporal (kg):
Estatura (m):
Índice de massa corporal (IMC; kg/m2): 
Circunferência da cintura (cm): 
Circunferência da panturrilha (cm):
Perfil cardiometabólico 
Colesterol total (mg/dL): 
HDL-colesterol (mg/dL): 
LDL-colesterol (mg/dL): 
Triglicerídeos (mg/dL): 
Glicemia de jejum (mg/dL):
Glicemia pós-prandial (mg/dL):
Hemodinâmica de repuso 
Frequência cardíaca (bpm): 
Pressão arterial (mmHg):
Teste de se levantar ativamente
- PA deitado ou sentado (mmHg):
- PA em pé após 3 min (mmHg):
Critérios para hipotensão ortostática*
- Queda da PAS > 20 mmHg e/ou
- Queda da PAD > 10 mmHg
- Presença de sintomas
*Moreira. Arq Bras Cardiol. 2020; 114(6):1049-1050.
Triagem de saúde pré-participação (PARQ+)
Triagem de saúde pré-participação (PARQ+)
Triagem de saúde pré-participação (PARQ+)
Triagem de saúde pré-participação (PARQ+)
Algoritmo de risco para atividade física (ACSM)
Nível de atividade 
física atual
Sinais e sintomas de 
doença cardiovascular, 
metabólica ou renal
Intensidade da atividade 
física desejada
Faz atividade física regular?
NÃO SIM
Sem DCV, DCV, Sinais ou Sem DCV, DCV, Sinais ou
metabólica ou metabólica ou sintomas metabólica ou metabólica ou sintomas
renal renal sugestivos de renal renal sugestivos de
- conhecida DCV, - conhecida DCV,
Sem sinais e - metabólica ou Sem sinais e - metabólica ou
sintomas Assintomático renal sintomas Assintomático renal
Atividades físicas leves e moderadas liberadas
-
Progedir para atividades vigorosas se tolerado pelo 
aluno/cliente/paciente, seguindo recomendações
Continuar 
com AF 
moderada ou 
vigorosa
Continuar 
com AF 
moderada
-
Após 
liberação 
médica, 
progredir
Retonar a AF 
após liberação 
médica
-
Progredir de
acordo com
tolerância
Desnecessária Recomendada Recomendada Desnecessária
Desnecessária 
para AF 
moderada
-
Recomedada 
para AF 
vigorosa
Parar a AF e 
solicitar 
liberação 
médica
LIBERAÇÃO MÉDICA
“Polifarmácia é o uso concomitante de múltiplas medicações. 
Embora não exista uma definição padronizada, geralmente é 
definida como o uso rotineiro de cinco ou mais medicações. Isso 
inclui os medicamentos de venda livre, prescritos, tradicionais ou 
complementares usados pelo paciente.”
Uso de medicações (Polifarmácia)
Medication Safety in Polypharmacy. Geneva: World Health Organization; 2019 (WHO/UHC/SDS/2019.11).
Uso de medicações (Polifarmácia)
↓Nível de 
atividade física 
PMID: 32473590
↓Função física
PMID: 31240604
↑Quedas
PMID: 29402646
Medicações 
cardiovasculares
Medicações SNC e 
psicotrópicos
Histórico de quedas 
ou risco de quedas
Uso de medicações: o que fazer na prática?
Uso de medicamentos (avaliação)
- Lista completa de uso
- Tipos de drogas
- Horário das medicações
- Sinais e sintomas associados ao uso
- Identificação de polifarmácia e MPI
Uso de medicamentos (treinamento)
- Uso da medicação regular
- Uso de medicação atípica
São condições clínicas em idosos que não se enquadram em 
categorias de doenças específicas;
São multifatoriais e correm quando efeitos cumulativos
negativos em múltiplos sistemas deixam a pessoa idosa
vulnerável à desafios situacionais;
Embora sejam heterogêneas, têm várias características em 
comum: idade avançada, déficit cognitivo, déficit funcional e 
de mobilidade limitada.
Síndromes e condições geriátricas
Exemplos:
Fragilidade
Úlceras de pressão 
Incontinência urinária 
Quedas
Déficit cognitivo 
Delirium
Síndromes e condições geriátricas
Moraes et al. Rev Med Minas Gerais 2010; 20(1): 54-66.
É formalmente uma doença muscular (CID 10 - M62.5).
É uma desordem muscular progressiva e generalizada associada com aumento de 
chance para desfechos adversos: quedas, fraturas, incapacidade e mortalidade.
A força muscular aparece como aspecto principal, uma vez que é reconhecida que 
ela é melhor preditora de eventos adversos que a massa muscular.
ENCONTRAR 
CASOS
AVALIAR
CONFIRMAR
SEVERIDADE
SARC-F ou
suspeita clínica
FORÇA MUSCULAR
preensão manual, 
sentar e levantar
PROVÁVEL 
SARCOPENIA
SARCOPENIA 
CONFIRMADA
Quantidade ou 
qualidade muscular 
DXA; BIA; TC; RM
DESEMPENHO FÍSICO
Velocidade de 
marcha, SPPB, TUG, 
marcha de 400m
SEM SARCOPENIA
rastrear depois
SEM SARCOPENIA
rastrear depois
SARCOPENIA 
SEVERA
Na prática clínica, isso é 
suficiente para iniciar 
avaliação de causas e 
iniciar intervenção
NEGATIVA
POSITIVO OU 
PRESENTE
NORMAL
BAIXA
NORMAL
BAIXA
BAIXA
Algoritmo de rastreio da Sarcopenia
Algoritmo de rastreio da Sarcopenia (SARC-F)
Algoritmo de rastreio da Sarcopenia (SARC-F)
Algoritmo de rastreio da Sarcopenia
SARC-F associado com 
medida da circunferência 
da panturrilha aumentou a 
sensibilidade e acurácia 
diagnóstica para 
identificação de sarcopenia 
entre idosos comparado 
apenas ao uso do SARC-F.
Força de preensão manual
Homem: < 27 kg 
Mulher: < 16 kg
Sentar e levantar (5 repetições)
Homem: > 15 s 
Mulher: > 15 s
Rastreio da Sarcopenia: força muscular
“A concordância entre medidas de MMSS e 
MMII para identificar idosos com baixa 
força muscular, massa muscular e qualidade 
muscular é limitada, o que pode gerar 
diferentes interpretações clínicas para 
diagnóstico de sarcopenia.”
SUGESTÃO PRÁTICA
Utilizar tanto o handgrip quanto 
o teste de sentar e levantar.
Massa Muscular Apendicular 
(DXA ou BIA)
Total (kg) 
Homem: < 20 kg 
Mulher: < 15 kg
Rastreio da Sarcopenia: MMA
Massa Muscular Apendicular 
(DXA ou BIA)
Total/Estatura2 
Homem: < 7,0 kg/m2 
Mulher: < 5,5 kg/m2
Circunferência da 
panturrilha
Total/Estatura2 
Homem: < 31 cm 
Mulher: < 31 cm
Rastreio da Sarcopenia: função física
Velocidade de marcha
≤ 0,8 m/s
5 metos: 4,0 s
4 metros: 3,2 s
3 metros: 2,4 s
Timed Up & Go
≥ 20 s
Síndrome biológica com redução da reserva 
fisiológica e da resistência à agentes 
estressores, sendo resultado do declínio 
cumulativo nos sistemas fisiológicos, 
causando maior vulnerabilidade à eventos 
adversos.
Fragilidade é um estado de vulnerabilidade 
aumentada com pobre ajuste homeostático 
frente à um evento estressor, que aumenta 
o risco de desfechos adversos, incluindo 
quedas, delírios e incapacidade.
Síndrome da fragilidade
Idoso ROBUSTO
Idoso FRÁGIL
Síndrome da fragilidade
Fenótipo de Fried
1) Perda de peso não intencional (4,5 kg ou 5% de perda no último ano)
2) Fraqueza muscular (força de preensão manual < p20 para sexo e IMC)
3)Exaustão (“senti que tive que fazer esforço para dar conta das minhas tarefas habituais” e 
“não consegui levar adiante minhas coisas”)
4) Velocidade de marcha diminuída (< p20 sexo e estatura; percurso de 4,6 m)
5) Baixo nível de atividade física (p < 20; homem < 383 kcal/sem; mulher < 270 kcal/sem)
Classificação
Robusto: nenhum componente
Pré-frágil: 1 ou 2 componentes
Frágil: 3 ou mais componentes
Síndrome da fragilidade: fenótipo de Fried
Síndrome da fragilidade
“Fragilidade física pode ser considerada 
como uma pré-incapacidade, sendo 
incapacidade definida como alguma 
necessidade de assistência para realizar 
uma ou mais ABVDs.”
Perda de peso não intencional Critério
Independente do IMC e estatura 4,5 kg ou 5% de perda no último ano
Exaustão física Critério
Center for Epidemiological Scale –
Depression (CES-D)
Na última semana:
7) “senti que tive que fazer esforço 
para dar conta das minhas tarefas 
habituais”
Raramente ou nunca (menos que 1 dia) 
Poucas vezes (1-2 dias)
Às vezes (3-4 dias)
Quase sempre ou sempre (5-7 dias)
20) “não consegui levar adiante
minhas coisas” *critério para fragilidade
Pontos de corte para homens e mulheres
Síndrome da fragilidade: fenótipo de Fried
Força de preensão manual (kgf) Critério
IMC ≤ 24,0 kg/m2 ≤ 29 kgf
IMC 24,1-26,0 kg/m2 ≤ 30 kgf
IMC 26,1-28,0 kg/m2 ≤ 30 kgf
IMC > 28,0 kg/m2 ≤ 32 kgf
Velocidade de marcha (4,6 m) Critério
≤ 173 cm ≥ 7 segundos
> 173 cm ≥ 6 segundos
Atividade física (kcal/sem) CritérioIndependente do IMC e estatura < 383 kcal/sem
Pontos de corte para homens
Síndrome da fragilidade: fenótipo de Fried
Força de preensão manual (kgf) Critério
IMC ≤ 23,0 kg/m2 ≤ 17 kgf
IMC 23,1-26,0 kg/m2 ≤ 17,3 kgf
IMC 26,1-29,0 kg/m2 ≤ 18 kgf
IMC > 29,0 kg/m2 ≤ 21 kgf
Velocidade de marcha (4,6 m) Critério
≤ 159 cm ≥ 7 segundos
> 159 cm ≥ 6 segundos
Atividade física (kcal/sem) Critério
Independente do IMC e estatura < 270 kcal/sem
Pontos de corte para mulheres
Síndrome da fragilidade: fenótipo de Fried
Medo de cair e risco de quedas
Camargos et al. Rev Bras Fisioter 2010;14(3):237-43.
Medo de cair e risco de quedas
Classificação Escore
Baixa preocupação em cair 16-19 pontos
Moderada preocupação em cair 20-27 pontos
Alta preocupação em cair 28-64 pontos
Sugestão prática: também analisar os itens individualmente.
No programa de treinamento físico, priorizar as situações com escore 4.
Delbaere et al. Age Ageing. 2010 Mar;39(2):210-6.
Classificação Escore
Ocorrência de quedas em mulheres idosas > 19 pontos
Ocorrência de quedas em homens idosos > 25 pontos
Canever et al. Aging Clin Exp Res. 2022 Jun;34(6):1341-1347.
Triagem funcional: AVDs
Atividades básicas da vida diária
Atividades instrumentais da vida diária
Atividades avançadas da vida diária
Atividades que são essenciais para o autocuidado; i.e. tomar banho, se vestir, se alimentar, 
se transferir, ir ao banheiro.
Atividades que são necessárias para se adaptar de forma independente aos ambientes; i.e. 
fazer compras, se transportar, cuidar da casa, preparar refeições, lavar roupa, tomar 
medicações, administrar recursos financeiros.
Tarefas que exigem maior nível de entendimento e integração com a sociedade e papel na 
comunidade. Incluem atividades ocupacionais, recreacionais, viagens. Declínios nessas 
atividades representam o primeiro grau de mudanças na funcionalidade antes de 
incapacidades.
Tran & Leonard. Prim Care. 2017 Sep;44(3):399-411.
ABVD: índice de Katz
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Envelhecimento e saúde da pessoa idosa / 
Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica – Brasília: Ministério da Saúde, 2006.
ABVD: índice de Katz
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Envelhecimento e saúde da pessoa idosa / 
Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica – Brasília: Ministério da Saúde, 2006.
Analisar as respostas individuais e analisar desdobramentos para prescrição de exercícios.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Envelhecimento e saúde da pessoa idosa / 
Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica – Brasília: Ministério da Saúde, 2006.
AIVD: escala de Lawton
AIVD: escala de Lawton
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Envelhecimento e saúde da pessoa idosa / 
Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica – Brasília: Ministério da Saúde, 2006.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Envelhecimento e saúde da pessoa idosa / 
Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica – Brasília: Ministério da Saúde, 2006.
A pontuação pode ser interpretada pelo percentual de atividades independentes. 
Exemplo: 7 de 9 atividades pontuaram 3. Escore: 78% independente; 22% dependente. 
Analisar as respostas individuais e analisar desdobramentos para prescrição de exercícios.
AIVD: escala de Lawton
Spidurso, 2005
Triagem funcional: classificação
1. Idoso fisicamente incapaz ou dependente (nível I): Necessita melhorar as funções que 
permitam realizar as atividades de autocuidado.
2. Idoso fisicamente frágil (nível II): Necessita melhorar as funções que permitam realizar 
as atividades básicas e intermediárias da vida diária.
3. Idoso fisicamente independente (nível III): Necessita melhorar e manter as funções
físicas que lhe dá independência e previne doenças, incapacidades ou lesões que
possam levar ao nível de fragilidade.
4. Idoso fisicamente apto ou ativo (nível IV): Necessita manter em nível ótimo a aptidão 
física e funcional.
5. Idoso atleta: Necessita de treinamento que mantenha o nível de aptidão física e
condições de desempenho máximo específico, das atividades competitivas ou
recreativas.
Cotton, 1998
Triagem funcional: classificação
Parte 2
Avaliação neuromuscular 
de pessoas idosas
Nível funcional e testes funcionais
Short Physical 
Performance Battery 
(SPPB)
Senior Fitness Test 
(SFT)
Específica da modalidade
Short Physical Performance Battery (SPPB)
Aspectos importantes
▪ Bateria de desempenho de MMII
▪ Simples, segura e rápida ( ~10 min)
▪ ~5 mil idosos avaliados (> 70 anos)
Pressupostos
▪ Único avaliador
▪ Ambiente domiciliar
▪ Espaço limitado
Aspectos avaliados
▪ Equilíbrio
▪ Velocidade de marcha
▪ Levantar da cadeira
Short Physical Performance Battery (SPPB)
EQ
U
ILÍB
R
IO
Nakano MM. Versão brasileira da Short Physical Performance Battery – SPPB: adaptação cultural e estudo da confiabilidade. Campinas, SP: [s.n.]; 2007.
Short Physical Performance Battery (SPPB)
V
ELO
C
ID
A
D
E
D
E
M
A
R
C
H
A
Nakano MM. Versão brasileira da Short Physical Performance Battery – SPPB: adaptação cultural e estudo da confiabilidade. Campinas, SP: [s.n.]; 2007.
Short Physical Performance Battery (SPPB)
LEV
A
N
TA
R
D
A
C
A
D
EIR
A
Nakano MM. Versão brasileira da Short Physical Performance Battery – SPPB: adaptação cultural e estudo da confiabilidade. Campinas, SP: [s.n.]; 2007.
Short Physical Performance Battery (SPPB)
Nakano MM. Versão brasileira da Short Physical Performance Battery – SPPB: adaptação cultural e estudo da confiabilidade. Campinas, SP: [s.n.]; 2007.
INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS
1. Incapacidade ou desempenho muito ruim: pontuação de 0 a 3;
2. Baixo desempenho: pontuação de 4 a 6;
3. Moderado desempenho: pontuação de 7 a 9;
4. Bom desempenho: pontuação de 10 a 12.
Short Physical Performance Battery (SPPB)
Os resultados dos testes individuais da 
bateria SPPB se associam de forma diferente 
com a capacidade de realizar AVD, subir 
escadas e andar 800 m.
Escore 1 e incapacidade de andar 800 m
Equilíbrio: 57,2%
Sentar-levantar: 39,4% 
Velocidade de marcha: 61,3%
Short Physical Performance Battery (SPPB)
O resultado da bateria SPPB se associa de 
forma diferente com a capacidade de 
realizar AVD, subir escadas e andar 800 m.
Escore total 3
Incapacidade de andar 800 m: 66,8%
Incapacidade de subir escadas: 30,2%
Incapacidade para AVD: 15,5%
Short Physical Performance Battery (SPPB)
Sem ajuda para AVD, subir 
escadas e andar 800 m
Necessita de ajuda para 
andar 800 m
Short Physical Performance Battery (SPPB)
Short Physical Performance Battery (SPPB)
Mortalidade Admissão em ILP
Short Physical Performance Battery (SPPB)
M
O
R
TA
LI
D
A
D
E
A
D
M
IS
SÃ
O
EM
IL
P
SPPB (dados normativos) – TVM (4 metros)
Abaixo da média Na média Acima da média
SPPB (dados normativos) – TSL (5 repetições)
Abaixo da média Na média Acima da média
SPPB (dados normativos) – Equilíbrio
Abaixo da média Na média Acima da média
O TAFI ou SFT foi criado especificamente para avaliar o desempenho
no contexto fisiológico, permitindo sua avaliação e monitorização
segundo parâmetros importantes.
Estudo nacional americano (267 localidades) incluindo mais de 7 mil 
idosos entre 60-94 anos.
Senior Fitness Test (SFT)
California State University – Fullerton
Departamento de Cinesiologia e Promoção da Saúde
LifeSpan Wellness Program
Roberta E. Rikli
California State University – Fullerton
Departamento de Cinesiologia e Promoção da Saúde
Center for Sucessful Aging
C. Jessie Jones
Senior Fitness Test (SFT)
1. AbrangênciaMensuração de várias capacidades físicas
2. Mensuração em escala contínua
Abrange indivíduos com baixa, média e alta capacidade física
3. Utilização em ambientes de campo
Simples, baixo custo e fácil aplicabilidade (clínicas, residências, etc.)
4. Padrões normativos de desempenho
Avaliação comparativa dos resultados (estratificação do indivíduo)
CARACTERÍSTICAS DO SFT
Força Muscular
Resistência Aeróbia
Flexibilidade
Agilidade e Equilíbrio Dinâmico
Índice de Massa Corporal
Membros Inferiores e Superiores
Membros Inferiores e Superiores
PARÂMETROS AVALIADOS
Teste de levantar da cadeira em 30s 
Teste de flexão de cotovelo em 30s 
Teste de caminhada de seis minutos
Teste de marcha estacionária de dois minutos 
Teste de sentar e alcançar os pés
Teste de alcançar as “costas” 
Teste de levantar e caminhar
TESTES DA BATERIA SFT
VALIDADE DO SFT
Evitar AF vigorosa 24-48h antes do TAFI;
Evitar uso excessivo de álcool 24h antes do TAFI;
Consumir alimentos leves 1h antes do TAFI; 
Usar roupas e calçados adequados para AF;
Informar o administrador sobre qualquer problema.
Instruções Pré-Teste antes do SFT
Cronômetro; 
Prancheta e caneta;
Régua de 50 cm, trena e fita elástica; 
Cadeira (43 cm de altura com encosto); 
Cones de sinalização;
Halter de 2 e 4 kg.
Materiais para aplicação do SFT
2
6 1
ÁREA DE 
AQUECIMENTO
34
5
Circuito para aplicação do SFT
Instrução sobre posicionamento; 
Demonstração prévia;
Treino prévio (do avaliado); 
Comando inicial e estímulo.
Observações
1) Apoiar a cadeira na parede (43 cm);
2) Adaptar a posição dos braços.
Sentar e levantar em 30s
Instrução sobre posicionamento;
▪ Lado dominante próximo à borda
▪ Braço perpendicular ao chão
▪ Segurar o peso em semi-pronação
Treino prévio (do avaliado); 
Comando inicial e estímulo.
Observações
1) Antebraço sem movimento;
2) Amplitude total do movimento.
Flexão de cotovelo em 30s
Instrução sobre posicionamento;
▪ Um pé ligeiramente à frente do outro
▪ Tronco inclinado pra frente
Demonstração prévia; 
Treino prévio (do avaliado); 
Comando inicial e estímulo.
Observações
1) Realizar o teste duas vezes;
2) Registrar o melhor desempenho.
Time up & Go (levantar e caminhar)
O que os idosos querem saber?
1. Quais são seus escores
2. Qual o significado desses escores
3. Como eles podem ser melhorados
Resultados e intepretação
Interpretação dos resultados
Resultados do Senior Fitness Test
P40
P75
P25
P5
P75
P70
P25
1. Norteamento para prescrição de exercícios
2. Educação e estabelecimento de metas
3. Avaliação de programas
4. Motivação de pacientes
Utilização prática
DADOS NORMATIVOS
MULHERES
Potência relativa: 0,43 W·kg-1
HOMENS
Potência relativa: 0,52 W·kg-1
Teste de sentar e levantar 30s
MULHERES
Potência relativa: 0,33 W·kg-1
HOMENS
Potência relativa: 0,42 W·kg-1
Teste de sentar e levantar 5 reps
Mínima diferença clinicamente importante
Avaliação da potência de membros inferiores
Avaliação do equilíbrio
Interpretação dos escore total obtido
• Independente: 41-56 pontos;
• Caminhar com auxílio: 21-40 pontos;
• Indicativo de cadeira de rodas: 0-20 pontos.
Ponto de corte para risco de quedas
• Resultados inconclusivos, variando de <51 a <45 pontos.
Lima et al. Physiotherapy. 2018 Dec;104(4):383-394.
Avaliação de Dupla Tarefa
Parâmetros espaço-temporais da marcha mais 
avaliados na dupla-tarefa
1. Velocidade
2. Passada
3. Passo
4. Tempo das fases da marcha
5. Cadência da marcha
Gomes et al. Rev. Bras. Geriatr. Gerontol., 2016; 19(1):165-182.
Dupla Tarefa
• Envelhecimento compromete o desempenho de habilidades motoras: controle
postural, alterações da postura, marcha e equilíbrio e dificuldade de adaptação
ao ambiente, levando a um maior risco de quedas;
• Com o envelhecimento, o desempenho da marcha demanda maior quantidade 
de recursos atencionais, refletindo a necessidade de diferentes mecanismos 
cognitivos para o seu adequado controle e desempenho;
• Observa-se inabilidade do indivíduo idoso em adaptar seu padrão de marcha a 
situações inesperadas da vida diária, que normalmente acontecem com a 
associação de várias tarefas simultâneas;
• Na maioria das vezes, as quedas ocorrem durante a marcha.
Gomes et al. Rev. Bras. Geriatr. Gerontol., 2016; 19(1):165-182.
Dupla Tarefa
• Execução de uma segunda tarefa, enquanto a marcha é determinada como 
tarefa primária;
• O paradigma da dupla tarefa vem sendo utilizado desde meados da década de 
80 e se caracteriza pela realização de duas tarefas concomitantes;
• Esse paradigma propõe avaliar e treinar a influência dos recursos cognitivos e 
motores na estabilidade da marcha, no controle postural e quedas;
• Permite detecção de problemas na marcha, bem como possíveis déficits 
cognitivos, os quais, quando somente avaliados sob condição de tarefa simples 
podem passar despercebidos (central capacity sharing model).
Gomes et al. Rev. Bras. Geriatr. Gerontol., 2016; 19(1):165-182.
Dupla Tarefa
• O pior desempenho de uma dupla-tarefa envolvendo a marcha tem sido associado a 
quedas;
• O controle postural, as tarefas motoras e cognitivas nos idosos são processados em 
nível cortical, permitindo que uma atividade intervenha na outra, ou haja um 
desvio, ou redução dos recursos atencionais para uma delas;
• Quando a realização de uma tarefa interfere no desempenho de outra, pode haver 
interação negativa entre as tarefas, excedendo a capacidade do recurso disponível;
• O prejuízo na execução de uma delas será proporcional à quantidade de atenção 
que a outra demandar (complexidade da tarefa);
• A marcha é uma tarefa complexa, com pouco envolvimento do controle cognitivo. A 
realização é automática em adultos saudáveis, mas há perda em idosos.
Gomes et al. Rev. Bras. Geriatr. Gerontol., 2016; 19(1):165-182.
Avaliação de Dupla Tarefa
Avaliação de Dupla Tarefa
Avaliação de Dupla Tarefa
Avaliação de Dupla Tarefa
Avaliação de Dupla Tarefa
Avaliação de Dupla Tarefa
Gomes et al. Rev. Bras. Geriatr. Gerontol., 2016; 19(1):165-182.
Avaliação de Dupla Tarefa
Alterações dos parâmetros espaço-temporais da marcha na dupla-tarefa
1. Principais alterações da marcha associadas à dupla-tarefa
a) Redução da velocidade
b) Aumento da variabilidade da passada
c) Aumento do tempo de apoio duplo
2. Quanto maior a dificuldade da tarefa, maiores as alterações dos parâmetros da 
marcha;
3. Recomendações para prática clínica: cronômetro, corredor demarcada e 
medida da velocidade de marcha (simples e em dupla-tarefa).
Gomes et al. Rev. Bras. Geriatr. Gerontol., 2016; 19(1):165-182.
Avaliação de Dupla Tarefa
Alterações dos parâmetros espaço-temporais da marcha na dupla-tarefa
• Tarefa de fluência verbal depende da memória semântica;
• Tarefa aritmética depende da memória de trabalho, sistema de 
armazenamento temporário e de processamento de informações (funções 
executivas);
• A dupla-tarefa com tarefa cognitiva aritmética é mais complexa;
• Nos idosos frágeis, as alterações da marcha relacionadas à dupla-tarefa se
associam com maior ocorrência de quedas. Observar instabilidade médio-
lateral (aumento do número de passos laterais durante dupla-tarefa).
Gomes et al. Rev. Bras. Geriatr. Gerontol., 2016; 19(1):165-182.
Velocidade de marcha
Tarefa simples (base de comparação)
+ tarefa cognitiva ou
+ tarefa motora
Timed Up & Go
Tarefa simples (base de comparação)
+ tarefa cognitiva ou
+ tarefa motora
Avaliação de Dupla Tarefa
Determinação do custo da dupla tarefa [(dupla tarefa – tarefa simples) / tarefa simples)] x 100
Parte 3
Prescrição do treinamento 
neuromuscular para pessoas idosas
Frequência 
Intensidade 
Tipo 
Tempo
PRESCRIÇÃO DE 
EXERCÍCIOS FÍSICOS
variáveis básicas
Os programas multicomponentes 
envolvem mais de uma modalidade em 
uma sessão ou na programação semanal.
Sessão
• Exercícios de equilíbrio +
• Exercícios aeróbios +
• Exercícios de força +
• Exercícios de flexibilidade.Semana
• Segunda: força MMII + aeróbio + flexibilidade;
• Terça: equilíbrio + força MMSS + aeróbio;
• Quarta: aeróbio + dupla-tarefa;
• Quinta: potência MMII + aeróbio + flexibilidade;
• Sexta: equilíbrio + força MMSS + aeróbio.
A organização, hierarquização e progressão devem 
estar de acordo com os resultados da triagem de 
saúde pré-participação e avaliação física-funcional.
Programas de Exercícios Multicomponentes
Membros superiores
Membros inferiores
Supino reto 
Remada baixa
Desenvolvimento de ombros
Pull-down
Extensão de cotovelo 
Flexão de cotovelo
Leg press 
Agachamento 
Extensão de joelhos 
Flexão de joelhos 
Abdução de quadril 
Flexão plantar
Tronco
Flexão de tronco (abdominal) 
Extensão de tronco
Exercícios recomendados (8-10 exercícios por sessão)
Iniciantes, frágeis e com limitação funcional
Máquinas 
Faixas elásticas
Exercícios em isometria
Peso corporal
Experientes e com boa capacidade funcional
Pesos livres
• Barbells
• Dumbbells
• Kettlebells
• Medicine balls
Implementos para treinamento resistido
Dinapenia, sarcopenia e fragilidade
1) Exercícios que mimetizam AVDs
2) Foco nos MMII
3) Mais exercícios neuromusculares
4) Considerar exercícios de potência
Programa de prevenção de quedas
1) Exercícios de equilíbrio
2) Dupla-tarefa (motora-motora e motora-cognitiva)
Organização da sessão
1) Mais complexas (equilíbrio, coordenação e marcha)
2) Mais intensas e/ou prioritárias (treinamento de força e potência)
3) Menos intensas e/ou secundárias (aeróbio e flexibilidade)
Recomendações práticas

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