Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Nutrição-UFGD Uso de determinados produtos agrícolas que contenham metais. Utilização de água contaminada. Produção de alimentos em água e solo contaminados. ELEMENTOS ESSENCIAIS Macroelementos: necessários na ordem de g (Na, K, Mg e Ca). Elementos em traço: necessários na ordem de mg (Fe, Zn, Cu e Mn). Elementos em ultratraço: necessários na ordem de µg-ng (vanádio, cromo, molibdênio, cobalto, níquel, silício, arsênio, selênio e boro). MICROCONTAMINANTES AMBIENTAIS Elementos de ordem natural e/ou atividade humana: chumbo, cádmio, mercúrio, berílio, tálio, antimônio, tungstênio, alumínio, estanho e titânio. ELEMENTOS ESSENCIAIS E SIMULTANEAMENTE MICROCONTAMINANTES AMBIENTAIS. Cromo, manganês, níquel, ferro, zinco, arsênio, molibdênio e cobalto. Atividades agrícolas e industriais. Práticas comuns de correção de solo como uso de produtos químicos. Materiais descartados incorretamente pelo homem no solo. Minerações. Equipamentos em que os alimentos são processados ou os recipientes em que são armazenados-acondicionados. Utensílios utilizados no cozimento de alimentos. Denominação usada para descrever o grupo de metais tóxicos e inclui mercúrio, chumbo e cádmio, que são metais que possuem forte atração por estruturas de tecidos biológicos e eliminação lenta. ALUMÍNIO Fontes de exposição: • Consumo de alimentos; • Inalação de partículas respiráveis; • Uso de antitranspirantes, cosméticos, analgésicos e antiácidos a base de alumínio; • Utilização de utensílios domésticos confeccionados com alumínio. Presença nos alimentos relacionada às fontes naturais e sob a forma de aditivos alimentares e dialíticos. Toxicocinética: vias respiratórias, oral, cutânea e parenteral. Efeitos tóxicos: neurotóxico. Níveis séricos de alumínio: • Indivíduos são: 10 µg/L; • Dialisados entre 30 e 40 µg/L; • Pacientes com sintomas de encefalopatias: ≥ 100-200 µg/L. Prevenção: • Água potável engarrafada: 0,2 mg de alumínio por litro; • Água utilizada na fabricação de concentração polielétrolítico para hemodiálise: pureza estabelecida pela RDC n° 8, de 2 de janeiro de 2001, com valor limite de 0,01 mg/L para o alumínio. ARSÊNIO Fontes de exposição: • Solo, ar, água e alimentos; Nutrição-UFGD • Liberado no ambiente por fontes naturais e antropogênicas. Toxicocinética: via oral. Efeitos tóxicos: • Doses orais iguais ou superiores a 2 mg As/kg: efeitos letais em humanos; • Doses na ordem de 0,05 mg/kg por períodos longos de semanas e meses: efeitos gastrintestinais, hematológicos, hepáticos, neurológicos e dérmicos; • Exposições a níveis baixos de arsênio na água potável, como 0,001 mg/kg, por longos períodos (anos): doenças de pele e câncer de pele, bexiga, rins e fígado. Prevenção: • FDA (2005): limite de 0,01 mg/L para água potável engarrafada; • Limites máximos de tolerância para o arsênio em vários alimentos no Brasil (ANVISA/Portaria n°685, de 1998): o 0,1 mg/kg para gorduras, bebidas alcoólicas destiladas ou fermentadas e leite para o pronto consumo; o 1,0 mg/kg para açúcar, caramelos e balas, cereais e produtos a vase de produtos de ovos, mel, peixe e produtos de peixe, produtos de cacau e derivados, chá, mate, café e derivados. CHUMBO Fontes de exposição: • Característica das indústrias existentes; • Incorporado aos alimentos durante o processo de industrialização ou preparo doméstico; • Contaminação das uvas durante o cultivo e proteção de chumbo que cobre as rolhas dos vinhos engarrafados. • A lavagem e o preparo antes do cozimento de vegetais podem remover entre 32 a 39% do chumbo. Toxicocinética: ingestão de alimentos e bebidas. Efeitos tóxicos: órgãos mais susceptíveis são o sistema nervoso em desenvolvimento, hematológico, cardiovascular e renal. Prevenção: • Limite em água potável: 0,01 mg/L e em água potável engarrafada 0,005 mg/l (OMS); • Limites máximos de tolerância em alimentos (BRASIL, portaria n° 685 de 1998): o Caramelos e balas, cacau (exceto manteiga de cacau e chocolate adoçado), dextrose, peixes e produtos de pesca: 2 mg/kg; o Chocolate adoçado: 1 mg/kg; o Sucos de frutas cítricas: 0,3 mg/kg; o Alimentos para fins especiais e preparados especialmente para lactentes e crianças até três anos: 0,2 mg/kg; o Óleos, gorduras e emulsões refinadas: 0,1 mg/kg; o Leite pronto para consumo: 0,05 mg/L. • Os matérias metálicos empregados em embalagens não devem conter mais de 0,01% de chumbo (BRASIL, 2007). CÁDMIO Fontes de exposição: regiões próximas às fundições, alimento. Contaminações do solo: resíduos de fabricação do cimento, cinzas da queima de combustíveis fósseis, lixos urbanos e sedimentos de esgotos. Utilização de fertilizantes fosfatados. Água. Procedimento de lavagem, descascamento e cozimento de vegetais podem reduzir os níveis de cádmio. Certos crustáceos comestíveis como caranguejos e lagostas, contêm concentrações elevadas de cádmio. Toxicocinética: trabalho, tabagismo e ingestão de água e alimentos. Efeitos tóxicos: gastrintestinais, hepáticos, endócrinos, dérmicos, oculares, no metabolismo, neurológicos, na reprodução e no desenvolvimento. Nutrição-UFGD Prevenção: limite máximo de tolerância. • Peixes e produtos de pesca: 1,0 mg/kg (BRASIL, 1998); • Água potável: 0,005 mg/L (BRASIL, 2004); • Materiais metálicos empregados em embalagens não devem conter mais de 1% de cádmio (BRASIL, 2007). MERCÚRIO Principais fontes de contaminação do ambiente: • Produtos à base de mercúrio; • Queima de combustível fóssil. Fontes de exposição: ar, rios, lagos e oceanos. Toxicocinética: peixes, mamíferos marinhos, crustáceos, animais e aves domésticas que se alimentam de peixes. Efeitos tóxicos: rins e cérebro de indivíduos adultos e etos. Prevenção: limites máximos (Brasil/portaria n° 685, de 1998): • Peixes e produtos de pesca (exceto predadores) de 0,5 mg/kg; • Peixes predadores: 4,0 mg/kg. Padrão de potabilidade da água: teor máximo de 0,001 mg/L (portaria n°518 / GM, de 2004).
Compartilhar