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Objetivos Módulo 1 Ferramentas de Gestão Reconhecer as ferramentas de gestão para interpretar os cenários que envolvem planejamento, organização e controle. Acessar módulo Módulo 2 Auditoria Analisar as aplicações da auditoria nas operações financeiras e atuariais. Ferramentas de apoio à gestão das seguradoras Prof.ª Iara Marchioretto Descrição Principais ferramentas de gestão e auditoria atuarial. Propósito Ter conhecimento das principais ferramentas de gestão e auditora, pois o planejamento e o controle dos negócios são fundamentais para o profissional que trabalha em entidades securitárias. Preparação Antes de iniciar este conteúdo, para entender melhor os conceitos e as aplicações contábeis em diversos cenários, pesquise e acesse os documentos referentes às Normas Brasileiras de Contabilidade elaborados pelo Conselho Federal de Contabilidade. Eles estão disponíveis no site oficial do Conselho. dVídeos Acessar módulo Introdução O planejamento, a organização e o controle de uma empresa são fatores essenciais de todo e qualquer negócio. Entender os dados, analisar as situações e tomar a decisão correta são atividades de um bom gestor. Por isso, neste conteúdo, abordaremos as principais ferramentas de gestão empresarial, assim como quais são as situações em que elas devem ser usadas. Além disso, trataremos também sobre a manutenção de um negócio. Para tanto, abordaremos como as auditorias interna e externa estão presentes na rotina das empresas como ferramenta de apoio. Precisamos estar atentos a todas as situações que possam surgir quando estivermos executando atividades dentro de uma empresa. Saber localizar um problema e encontrar possíveis soluções de forma eficiente e eficaz faz toda a diferença em um negócio, pois assim mitigamos os riscos e aumentamos a possibilidade de continuidade e crescimento de forma sólida. Ao concluir o estudo, você estará preparado para enfrentar situações de decisão quando o assunto envolver ferramentas de gestão e controle de uma entidade, podendo colocar em prática tudo aquilo que aprendeu, transformando exemplos vistos aqui em situações reais do dia a dia. 1 Ferramentas de Gestão Ao final desse módulo, você será capaz de reconhecer as ferramentas de gestão para interpretar os cenários que envolvem planejamento, organização e controle. dVídeos Ferramentas de gestão Planejamento, organização e controle são alguns pontos essenciais em toda e qualquer empresa. Com mudanças, oscilações de mercado e contratempos, as empresas estão expostas a riscos e barreiras que podem dificultar o processo de gestão. Segundo Chiavenato e Sapiro (2010), o objetivo principal do planejamento é proporcionar bases sólidas que ajudem a manobrar o negócio. E para que estejamos preparados para enfrentar diversas situações no mundo dos negócios, vamos conhecer algumas ferramentas de apoio à gestão. Você já ouviu falar da análise SWOT ou FOFA? Sem dúvida, uma das análises mais conhecidas. É uma técnica de planejamento utilizada para auxiliar a identificação de alguns pontos de uma organização. A sigla SWOT significa Strengths, Weaknesses, Opportunities e Threats — traduzindo para o português, temos a sigla FOFA: Força, Oportunidade, Fraqueza e Ameaça. SWOT é uma ferramenta que ajuda a explicitar e refletir sobre pontos fortes e fracos a serem explorados e cuidados para proteger o negócio. Análise SWOT/FOFA dVídeos Análise SWOT/FOFA. Vejamos cada item da análise SWOT: São os diferenciais conquistados pela empresa que geram vantagens em relação aos concorrentes. Em outras palavras, são as entregas que a empresa realiza com excelência e que a diferenciam no mercado, tornando-a conhecida e bem conceituada pelos clientes e demais stakeholders (partes interessadas). Forças Fraquezas Oportunidades Ameaças dVídeos Com essa ferramenta, podemos analisar pontos internos e externos da empresa. Por exemplo, será possível perceber o que é “força” numa organização e o que pode ser uma barreira fácil de quebrar, uma “fraqueza”. Exemplos de pontos fortes: apoio da direção; motivação elevada; produtos em desenvolvimento; domínio das tecnologias. Exemplos de pontos fracos: tecnologia obsoleta; administração ineficiente; métodos e processos antigos. Exemplos de oportunidades: mercado sem concorrência; ausência de novos produtos; concorrentes sem estratégias. Exemplos de ameaças: concorrência acirrada; concorrência desleal; entrada de novos produtos; escassez de fornecedores. Estabelecimento familiar Vamos imaginar uma lanchonete. Localizada no centro da cidade, vende salgados, lanches, refrigerantes, sucos e doces. É uma empresa familiar onde trabalham esposa e esposo, os filhos e os sobrinhos. Funciona de segunda a domingo. Os deliciosos salgados e doces (segredo familiar) estão na lanchonete desde sua criação. Parece que tudo está ok, mas podemos ir um pouco mais além utilizando a ferramenta de gestão SWOT. Ambiente interno Como ponto principal de força, a lanchonete tem ótima localização, pois está no centro da cidade. Outro ponto forte são as comidas! Sem dúvida, isso atrai boa parte da clientela da lanchonete. Tudo vai bem, porém, por estarem ali há algum tempo e serem considerados “tradicionais”, a família não investe tanto em propaganda e divulgação (fraqueza) e o movimento tem diminuído gradativamente. 1 de 2 Sabemos que o público se renova sempre e muita gente que chegou na cidade há pouco tempo, por exemplo, não conhece o estabelecimento por falta de divulgação. A uma quadra dali, existe outra lanchonete que se preocupa com a divulgação e faz um excelente trabalho nas redes sociais. Distribui panfletos nas proximidades e atrai os passantes para conhecer o estabelecimento. Essa parece ser a maior ameaça para a lanchonete dVídeos familiar. Entretanto, a lanchonete do outro quarteirão não serve boa comida e não fideliza os clientes, o que acena uma oportunidade. Para ganhar os clientes pela boa comida, a família resolve então distribuir nos arredores da lanchonete algumas degustações. Isso pode fidelizar novos clientes e frear a queda do movimento. Viu só? Nesse exemplo, pensamos em um caso simples e conseguimos definir a força, a fraqueza, a ameaça e a oportunidade para o negócio. E a análise não para por aí. Existem outros pontos a serem analisados para encontrarmos a matriz SWOT/FOFA. Basta analisar com cautela o negócio, definir os pontos principais e encontrar as oportunidades. Alguns pontos adicionais de análise estão presentes na tabela a seguir. PONTOS INTERNOS PONTOS EXTERNOS Localização Clientes Tempo de negócio (tradição) Concorrentes Recursos financeiros disponíveis Barreiras de entrada Gestão de marketing Barreiras de saída Estrutura física Fornecedores Tabela: pontos adicionais de análise. Iara Marchioretto Folha de veri�cação A folha de verificação é uma ferramenta de gestão utilizada para coletar e registrar dados. Se um processo é feito de forma incorreta ou está gerando problemas, a folha de verificação é capaz de auxiliar na resolução ao identificar em qual ponto está acontecendo o erro. Passos para utilização da folha de veri�cação Esses passos estão organizados da seguinte forma: 1ª etapa: De�nir o problema Aqui, o gestor responsável pela tarefa de avaliação deve definir em qual processo será feito o acompanhamento com a ferramenta de verificação. Por exemplo: uma fábrica de calçados apresentou problemas na entrega para um de seus maiores fornecedores. Os calçados chegaram com as embalagens abertas ou rasgadas. Por isso, no momento da verificação, o gestor deve fazer a investigação do ocorrido na produção final de sua fábrica e não na produção do calçado, pois o problema está nas embalagens e não no produto. Assim, ele ganha tempo e agilidade na resolução da situação. dVídeos Na primeira parte da tabela, percebemos que o gestor encontrou problemas nas embalagens dos produtos. Ele foi a esse ponto da produção coletar dados. Pela folha de verificação,vemos que o tempo total do relatório é de seis semanas. Podemos perceber também que existem dois rodízios que acontecem semanalmente na empresa: o de pessoas e o de maquinário. Talvez o gestor suspeite que seu problema esteja vindo de algum desses lugares. Vamos à análise dos números da tabela. Em nenhuma semana duas equipes apresentam juntas muitos problemas nas embalagens. Repare que normalmente há 1 ou 2 problemas por grupo/semana. A saída da normalidade ocorre para apenas uma equipe por semana, a exemplo da equipe A na semana 1, da equipe B na semana 2 etc. Observe também que essa alteração de erro não tem correlação com o rodízio de pessoas, uma vez que quando na primeira semana a equipe A apresenta 10 vezes problemas nas embalagens, o rodízio está ok no relatório. Assim, só nos resta analisar um item: o maquinário. É possível concluir que o maquinário Z apresenta algum problema para executar a sua função, pois o grupo que opera com ele sempre tem um alto valor de erros de produção em relação aos outros dois. 5W2H Conseguiu entender a importância dessa primeira etapa? Se o responsável não definir o problema, muitas vezes perde tempo em um processo desnecessário. 2ª etapa: Veri�car a frequência do problema Com qual frequência o problema está acontecendo? Foi exceção? É um problema recorrente? Essas perguntas são de extrema importância. Pense como o gestor de análise: se o problema foi exceção, entenda o que houve. Assim, talvez ele não se repita. Entretanto, se o problema vem se repetindo há algum tempo, sempre da mesma maneira, algo não está certo, não é mesmo? É preciso questionar: O problema são as máquinas de produção? Precisam de manutenção? Estão ultrapassadas? Ou as pessoas da produção estão errando no processo? Se o problema está nas pessoas, qual é o problema? Falta treinamento? Experiência profissional? Muitas vezes o problema pode ser resolvido na própria empresa com investimentos, capacitação dos colaboradores para evitar prejuízos. 3ª etapa: Localizar os problemas Após identificar a frequência e realizar os questionamentos da segunda etapa, você provavelmente terá a oportunidade de especificar o problema. Saber onde está o problema garante agilidade no processo de resolução. Exemplo Como esse processo funciona na prática? Vamos voltar ao exemplo da fábrica de calçados. Acesse o documento Exemplo de Folha de Verificação para ver um modelo desse procedimento. dVídeos https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ge/03788/docs/pdf_mod1_exemplo-de-folha-de-verificacao.pdf 5W2H O quê? Por quê? Quando? Onde? Por quem? Essas são as perguntas comuns que fazemos no nosso dia a dia em várias situações e lugares. Mas já parou para pensar o quão importante elas podem ser se usadas no lugar certo e na situação correta? O plano de ação 5W2H traz cinco perguntas como base para planejar um negócio e auxilia todo e qualquer gestor a não errar na organização. O 5W engloba what – why – who – where – when; e o 2H engloba how – how much. O 2H complementa o 5W trazendo as seguintes questões sobre o negócio: “Como será feito? Quanto vai custar?” Ferramenta 5W2H. A ferramenta 5W2H funciona como um plano. Vamos imaginar uma empresa de brinquedos que já esteja no mercado há algum tempo e deseje abrir uma nova loja. Para isso, entrevistamos o proprietário da loja atual e ele respondeu às seguintes perguntas: Histograma Utilizado para representar dados quantitativos agrupados, o histograma é uma ferramenta de gestão e análise de dados que pode ser utilizada em diversos segmentos. O histograma determina, com base em informações quantificáveis históricas, a variação e distribuição de um conjunto de dados ou informações de forma gráfica, permitindo identificar a maior taxa de ocorrência de um valor ou situação, além de indicar graficamente o formato de distribuição de frequências, o que é fundamental para determinar o tipo de ferramenta a ser utilizada na análise dos dados (ROSSI, 2006). O histograma pode ser uma excelente ferramenta quando queremos resumir grandes conjuntos de dados ou quando queremos comparar resultados Ferramenta 5W2H dVídeos O histograma pode ser uma excelente ferramenta, quando queremos resumir grandes conjuntos de dados ou quando queremos comparar resultados. Existem alguns tipos de histogramas e podem ser utilizados de várias formas de acordo com os objetivos. Histograma simétrico: a característica principal desse modelo é conter a frequência mais alta no centro. Vejamos um exemplo: Determinada Unidade Básica de Saúde precisa apurar o número de atendimentos entre o dia 1º e o dia 11 de um mês, conforme a tabela a seguir. Dia Número de atendimentos por dia 1 1 2 3 3 7 4 12 5 22 6 27 7 19 8 16 9 13 10 11 11 9 Tabela: levantamento de dados de atendimento na unidade de saúde. Iara Marchioretto. A seguir é apresentado um gráfico de histograma, resultando em uma distribuição simétrica dos dias 1 a 11 (no eixo x), e do número de atendimentos (no eixo y). dVídeos Histograma simétrico Histograma assimétrico: Quando a frequência mais alta não está centralizada. Supondo que o levantamento na unidade de saúde seja semanal e que os dados sejam os dispostos na tabela a seguir: Semana nº de atendimentos 1 10 2 60 3 50 4 40 5 20 Aplicando os dados em um gráfico de colunas simples, tem-se a representação por meio de um histograma assimétrico. As semanas são destacadas no eixo x, e o número de atendimentos são destacados no eixo y. A linha de tendência (pontilhada) demonstra dados bastante assimétricos, variáveis entre si, com um pico definido que não é o ponto central. dVídeos Histograma assimétrico. Histograma dois picos: também conhecido como histograma bimodal, apresenta dois pontos mais altos no gráfico. Isso indica que existe mais de uma frequência alta na pesquisa realizada. Vejamos um exemplo. O Hospital Humanizado S/A realizou uma pesquisa de 2000 a 2005 para saber a idade média dos pacientes por especialidade em uma amostra de 75% da população que foi atendida no hospital. Chegou aos dados conforme mostra a tabela a seguir. Especialidade (x) Média da idade dos pacientes (Y) Pediatria 6 Dermatologia 15 Ginecologia 26 Gastrologia 28 Ortopedia 23 Urologia 45 Oftalmologia 30 Neurologia 45 Pneumologia 18 dVídeos Especialidade (x) Média da idade dos pacientes (Y) Cardiologia 35 Clínica médica 20 Tabela: idade média dos pacientes por especialidade. Iara Marchioretto. Os dados foram apresentados graficamente ao conselho de administração do hospital: as especialidades no eixo x, e a idade média dos pacientes no eixo y. A linha de tendência (pontilhada) mostra dados variáveis e dois picos claramente definidos. Os picos podem até ter diferentes valores, mas são expressivos em relação aos demais. Histograma dois picos. Histograma platô: nesta ferramenta, todas as barras ficam em tamanhos parecidos. Diferentemente dos demais histogramas, não existe nenhum ponto de destaque. Continuando a pesquisa realizada pelo Hospital Humanizado S/A, foi feito o levantamento do tempo médio de internação por especialidade e obteve- se os seguintes resultados, que serão posteriormente representados graficamente. Especialidade (x) Tempo médio de internação por especialidade (y) dVídeos Especialidade (x) Tempo médio de internação por especialidade (y) Pediatria 3 Dermatologia 5 Ginecologia 4 Gastrologia 5 Ortopedia 5 Urologia 4 Oftalmologia 5 Neurologia 5 Pneumologia 4 Cardiologia 3 Clínica médica 3 Tabela: levantamento do tempo médio de internação por especialidade. Iara Marchioretto. Aplicando o gráfico de histograma, nota-se a representação em platô. As especialidades descritas no eixo x, e o tempo médio de internação no eixo y. A linha de tendência (pontilhada) mostra dados semelhantes, sem um pico definido e em forma de platô. Historiograma de platô dVídeos Histograma aleatório: essa ferramenta não tem um critério de apresentação. Os dados são dispostosde modo aleatório, sem ordenação ou ranking. A representação gráfica dos dados apresentados reflete um histograma aleatório, com os dias do mês representados no eixo x, e o faturamento no eixo y. A linha de tendência (pontilhada) mostra dados desornados ou aleatórios. Histograma aleatório. Diagrama de Pareto (Regra 80/20) Se você tiver vinte problemas para resolver, mas não faz ideia por onde começar, o que você faz? Difícil imaginar, não é? O diagrama de Pareto (ou gráfico de Pareto) traz uma estrutura voltada para situações como essa. Exemplo Seguindo nosso exemplo fictício, acesse aqui a tabela “Informações diárias: faturamento do hospital em um mês de atividade” que expõe as informações que complementarão o estudo dessa etapa. dVídeos https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ge/03788/docs/pdf_mod1_informacoes-diarias.pdf Juran (1992), um dos gurus da qualidade, interpretou a teoria de Pareto aplicando-a à qualidade. Conhecida por regra 80-20, define que 20% das causas relevantes são responsáveis por 80% dos defeitos (SANTOS; KAWAKAME, 2019). O mesmo ocorre para 80% das causas pouco relevantes, responsáveis por 20% dos defeitos. Se há várias pendências, o diagrama de Pareto ajuda a observar o que é prioridade e o que pode esperar um pouco. Isso não quer dizer que algo não seja importante, mas às vezes é necessário priorizar algumas tarefas. Para entender como funciona essa ferramenta, vamos praticar! Vejamos um exemplo. A empresa ALFA Ltda. produz cadeiras e apresentou alguns dados em relação a problemas que têm ocorrido nos negócios. Problemas Quantidade Entrega incorreta 15 Atraso na produção 30 Outros 5 Faturamento incorreto 10 Pedido errado 20 Produto com defeito 20 Total 100 Tabela: Problemas x quantidade Iara Marchioretto. Veja que, na tabela anterior, os dados foram apresentados de forma aleatória. Já na tabela a seguir, os problemas foram dispostos em ordem decrescente de frequência. Problemas Quantidade Atraso na produção 30 Pedido errado 20 dVídeos Problemas Quantidade Pedido errado 20 Produto com defeito 20 Entrega incorreta 15 Faturamento incorreto 10 Outros 5 Total 100 Tabela: Problemas x quantidade, em ordem descrescente de frequência Iara Marchioretto. Ao representar os dados contidos na tabela anterior, o gráfico de Pareto classifica-os em ordem decrescente, apresentando o total à esquerda (ou à direita, não há uma regra definida de apresentação, mas o total é sempre apresentado em um extremo). Nesse exemplo, o eixo x mostra os problemas ocorridos na empresa em relação aos procedimentos; e o eixo y, a frequência (%) em que os erros foram apresentados. A linha pontilhada é a frequência acumulada dos problemas. Gráfico de Pareto. Grá�co de Gantt diagrama de dispersão dVídeos Grá�co de Gantt Quem nunca se perdeu no tempo ao executar alguma atividade importante? Saber se organizar é ótimo, mas ter uma ferramenta que nos auxilie a fazer isso é ainda melhor. O gráfico de Gantt traz um esquema de planejamento simples e claro, porém cheio de estratégias para organizar o tempo e o espaço de tarefas. Gráfico de Gantt. Diagrama de dispersão Causa e efeito: esse é o ponto central do diagrama de dispersão. Com ele, conseguimos visualizar o quanto uma variável é afetada por outra. Uma é chamada de independente e a outra de dependente (nessa ordem, causa e efeito). A relação entre essas variáveis é chamada de correlação. Existem três tipos de correlação: Positiva Ocorre quando há uma tendência crescente em relação aos pontos. Ou seja, as duas variáveis crescem. Conforme a variável independente aumenta, a dependente também aumenta. Negativa Ocorre quando há uma concentração dos pontos em uma tendência decrescente. Isso quer dizer que a variável independente aumenta e a dVídeos variável dependente diminui. Um bom exemplo é número de pessoas vacinadas contra a Covid. Conforme o número de pessoas vacinadas aumenta, o número de casos graves diminui. Nula Aqui não há nenhum tipo de tendência, ou seja, os pontos estão dispersos. Em outras palavras, não há uma correlação entre as variáveis. Além dessas três classificações, podemos dizer que a correlação é forte ou fraca: quanto mais juntinhos os pontos estiverem, mais forte é a correlação das variáveis. E, ao contrário, quanto mais dispersos os pontos estiverem, mais fraca é a correlação. Gráfico de diagrama de dispersão. Fluxograma Conhecido por seus símbolos, o fluxograma é uma ferramenta que descreve o passo a passo de um processo. Podemos usá-lo para descrever o processo de fabricação de um produto ou para representar o processo de prestação de serviços, por exemplo. O fluxo inicia-se no recebimento do pedido (para a fabricação de produtos, por exemplo) e segue até a entrega ao consumidor final. dVídeos Vamos comprrender mais alguns aspectos sobre esse processo? Analise a representação a seguir: Exemplo de fluxograma. Diagrama Ishikawa e matriz de prioridade Gut Diagrama Ishikawa Também conhecido como diagrama causa e efeito, diagrama 6Ms, entre outras nomenclaturas, essa ferramenta é muito conhecida pela eficiência em encontrar problemas e priorizar o tratamento, além de identificar possíveis acontecimentos futuros consequentes de tais problemas. O diagrama Ishikawa permite, a partir de um diagrama de linhas, que sejam identificados seus problemas e suas causas de forma sistemática e metodológica resultando em uma extensa lista de possíveis causas para cada problema encontrado Exemplo No fluxograma, algumas figuras são essenciais e possuem significados de acordo com sua forma. Saiba mais sobre isso no documento Figuras de um fluxograma. dVídeos https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ge/03788/docs/pdf_mod1_figuras-de-um-fluxograma.pdf sistemática e metodológica, resultando em uma extensa lista de possíveis causas para cada problema encontrado. (ROSSI, 2006) Para utilizar a ferramenta, é necessário desenhar uma espinha de peixe. Não por acaso, um de seus nomes é “diagrama espinha de peixe”. Já o 6M vem da base para “produzir” a ferramenta, ou seja, as causas do problema. Cabe destacar aqui que nem todas as análises necessitam utilizar os seis pontos: 1. Máquina 2. Material 3. Mão de obra 4. Meio ambiente 5. Método 6. Medidas Para fazer o diagrama Ishikawa, precisamos realizar alguns passos: Passo 1 Defina o problema a ser analisado. Passo 2 Desenhe a espinha de peixe deixando escrito o problema (efeito) na ponta direita (como se fosse a cabeça do peixe). Passo 3 Levante as possíveis causas do problema. Passo 4 Após levantar as hipóteses, separe-as em categorias utilizando os 6Ms citados. Passo 5 Com todas categorias separadas, você consegue ter uma visão mais clara dos problemas e encontrar a solução de cada um. dVídeos Vejamos um exemplo dessa representação: Diagrama Ishikawa. Matriz de prioridade GUT No dia a dia de uma empresa, é comum termos várias pendências e atividades que devem ser realizadas com prazos e em determinadas condições. Muitas vezes elas são tantas que acabamos nos perdendo e sem saber por onde começar. Isso pode atrapalhar o processo, deixando para depois aquilo que deveria ter sido feito com mais urgência. A matriz de prioridade Gut é uma ferramenta de gestão que auxilia a organização de rotinas, bem como ajuda a planejar em que ordem na fila de resolução as atividades devem estar de acordo com três aspectos: Gravidade Neste aspecto, serão avaliadas as situações. Por exemplo, o impacto financeiro se a atividade não for realizada (empresa); quais grupos serão prejudicados (clientes), entre outras. A gravidade tem relação com os envolvidos no problema. Quanto maior for o impacto, maior a nota atribuída. g p , g p ç dVídeos Urgência A questão de prazo é aspecto importante na gestão de negócios. Ou seja, o quão rápido o problema precisa ser resolvido. Quanto menos tempo a empresa tiver disponível para resolver o problema, maior será a nota atribuída.Tendência Se o problema não for resolvido, que impacto vai causar? Quanto o problema pode piorar? Quanto maior a tendência a piorar, maior será a nota atribuída. As notas a serem atribuídas para cada situação vão de 1 a 5. A nota 1 é considerada menos impactante e a nota 5, a mais impactante. Nota 1 Sem impacto Nota 2 Pouco impacto Nota 3 Impacto Nota 4 Muito impacto Nota 5 Impacto extremo dVídeos Para cada situação-problema avaliada, é necessário atribuir uma nota em cada aspecto. Vejamos o exemplo a seguir: Problema Gravidade Urgência Tendência Prioridade Máquina de produção com defeito 5 5 5 125 Colaboradores executando processo sem EPI 4 4 5 80 Computador da recepção com problema no software 2 3 3 18 Exemplo de atribuição de notas. Fonte: Elaborado por Iara Marchioretto. Repare que na coluna PRIORIDADE foram apresentados novos números. Para chegarmos a esse resultado, multiplicamos cada grupo um pelo outro (GRAVIDADE X URGÊNCIA X TENDÊNCIA). No problema “Computador da recepção com problema no software”, por exemplo, a conta foi feita da seguinte maneira: 2 x 3 x 3 = 18. O resultado encontrado tem relação com a prioridade do problema. Em outras palavras, quanto maior o valor encontrado, maior a prioridade de resolução. No exemplo acima, a máquina de produção com defeito deve ser o primeiro problema a ser resolvido. Ferramentas de gestão empresarial Neste vídeo, por meio das ferramentas de gestão, o especialista reflete sobre a importância de tais ferramentas para a gerir uma empresa, abordando planejamento, análise e aplicação delas, visando à mitigação dos riscos. dVídeos Vem que eu te explico! Os vídeos a seguir abordam os assuntos mais relevantes do conteúdo que você acabou de estudar. Módulo 1 - Vem que eu te explico! Análise SWOT/FOFA. Módulo 1 - Vem que eu te explico! 5W2H. Módulo 1 - Vem que eu te explico! Diagrama de Pareto (Regra 80/20). Falta pouco para atingir seus objetivos. dVídeos Questão 1 Maria trabalha em uma empresa de produção de instrumentos musicais. Recentemente, a empresa começou a receber reclamações de alguns de seus fornecedores, pois as caixas de madeira de alguns instrumentos estavam descolando com pouco tempo de uso. Assim que as reclamações chegaram, Maria não perdeu tempo e foi resolver o problema. Qual ferramenta de gestão ajudaria Maria a encontrar a solução para esse problema? Questão 2 Qual a ferramenta de gestão que avalia os problemas de acordo com três aspectos: gravidade, urgência e tendência? Vamos praticar alguns conceitos? A Fluxograma B Diagrama de dispersão C Gráfico de Gantt D Folha de verificação E Análise SWOT Responder A Matriz de prioridade GUT B Análise SWOT C Folha de verificação dVídeos 2 Auditoria Ao final desse módulo, você será capaz de analisar as aplicações da auditoria nas operações financeiras e atuariais. Função da auditoria D Histograma E Diagrama de dispersão Responder dVídeos Com a globalização, o avanço das organizações e a tecnologia, as empresas, sejam elas de pequeno ou grande porte, tiveram um grande aumento de exposição ao risco. Isso porque, junto com as mudanças de integração, vieram também mais obrigações que intensificaram processos e análises de informações. A auditoria trouxe para as empresas uma importante função: examinar de forma precisa e detalhada todas as operações do negócio, a fim de apurar toda e qualquer divergência, erros de processo ou riscos à organização. De acordo com Antônio Lopes de Sá, auditoria é: “(...) uma tecnologia contábil aplicada ao sistemático exame de registros, demonstrações e quaisquer informes ou elementos de consideração contábil, visando a apresentar opiniões, conclusões, críticas e orientações sobre situações ou fenômenos patrimoniais da riqueza azienda, pública ou privada, quer ocorrido, quer por ocorrer ou prospectadas e diagnosticadas.” (SÁ, 1998, p. 25) Ao contrário do que muitos pensam, a auditoria não deve ser feita apenas por órgãos externos com o intuito de encontrar falhas — e, caso as encontre, aplicar multas e/ou outras penalidades. A aplicação da auditoria pode ser feita pela própria empresa com o objetivo de aumentar o grau de confiança de suas demonstrações contábeis e financeiras, evitando falhas, problemas ou possíveis riscos que passam despercebidos em meio a tantas funções e tarefas. Além disso, em empresas maiores, com diversos setores, a aplicação da auditoria se torna ainda mais necessária, pois os processos passam por diversas pessoas e áreas e, muitas vezes, autorizações, liberações e saídas de recursos, por exemplo, não são feitas pelos proprietários, gestores ou interessados na auditoria. Auditoria interna dVídeos Auditoria interna Como em qualquer atividade a ser bem executada, o planejamento deve acontecer primeiro. Com a auditoria não é diferente. A auditoria interna tem por finalidade entregar pareceres à gestão da organização, proporcionando informações e opiniões acerca dos processos, documentos e demonstrações analisados. Entretanto, antes de iniciar o processo, o planejamento do que vai ser analisado, como e com quem vai ser feito, faz parte do protocolo indispensável na auditoria. De acordo com a NBC TA 300 (R1) (2016), o auditor deve estabelecer uma estratégia global definindo alcance, época e direção do seu trabalho. Para definir o alcance, é necessário identificar as características do trabalho em questão. Em seguida, a definição dos objetivos indicará a época da realização do processo. As revisões podem ser realizadas em qualquer setor de uma empresa, ou seja, podem ocorrer em toda a organização ou em apenas uma área. Com isso, podemos dizer que a auditoria interna serve como uma ferramenta de gestão em qualquer setor das entidades. De forma mais direta, as revisões internas podem auxiliar na revisão de processos e controles financeiros e operacionais, além de observar a legislação e as regulamentações. Assim, além de fornecer controle, os trabalhos de revisão e asseguração que compreendem as auditorias oferecem planejamento e confiabilidade à alta administração e/ou aos responsáveis da entidade. Auditoria externa Diferentemente da auditoria interna, a auditoria externa não está subordinada à alta administração, pois opera de forma independente. Por isso, nesse caso, o auditor é conhecido como auditor independente. Para atuar como profissional nessa área, é necessário registro no Conselho Regional de Contabilidade (CRC), além de um requerimento de atuação específico a ser solicitado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). O auditor independente assegura credibilidade às informações financeiras de uma entidade ao opinar se as demonstrações contábeis preparadas por sua administração representam, em todos os aspectos relevantes, sua posição patrimonial e financeira. O objetivo da auditoria é aumentar o grau de confiança das demonstrações contábeis e financeiras da entidade para seus usuários. Para tanto, o parecer do auditor é emitido sobre todos os aspectos relevantes da entidade auditada. A seguir, apresentamos alguns termos usuais da auditoria e suas definições. Isso ajudará a compreender melhor o trabalho e o contexto da auditoria externa. Saiba mais Nesse contexto, vamos verificar o que está disposto na NBC TA 610 — Normas Brasileiras de Contabilidade (2014, p. 9). dVídeos https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ge/03788/docs/pdf_mod2_normas-brasileiras-de-contabilidade.pdf Parecer do auditor independente Após realizar o procedimento de auditoria na entidade, o último passo para o auditor é produzir o parecer de acordo com as informações analisadas. A estrutura desse documento é composta por: Título O relatório do auditor deve ter um título que indique claramente que é o relatório do auditor independente. Destinatário O relatório do auditor deve ser endereçado conforme exigido pelas circunstâncias do trabalho (a quem se destina o parecer). Opinião do auditor A primeiraseção do relatório do auditor deve incluir sua opinião. Esta seção deve conter informações como: identificação da entidade em que a auditoria foi realizada, confirmação das demonstrações e verificação de tais demonstrações, bem como especificações como datas e períodos das demonstrações, entre outras informações relevantes ao parecer. Tudo bem até aqui? Vamos avançar para conhecer mais etapas desse processo. Saiba mais Acesse o documento Lista de termos usuais na auditoria externa, que apresenta alguns termos usuais da auditoria e suas definições. Isso ajudará a compreender melhor o trabalho e o contexto da auditoria externa. Saiba mais dVídeos https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ge/03788/docs/pdf_mod2_lista-de-termos-usuais-na-auditoria-externa.pdf Classi�cação do parecer do auditor De acordo com Souza (2002), o parecer do auditor é classificado segundo a natureza da opinião que contém. O autor afirma que o parecer pode ter quatro classificações: sem ressalva, com ressalva, adverso e com abstenção de opinião. Parecer sem ressalva Quando o relatório é emitido pelo auditor, significa que ele está convencido de que todas as demonstrações contábeis analisadas estão de acordo com as normas de auditoria. Ou seja, não há nada significativamente relevante que o impeça de opinar sem ressalva. Situações em que deve ser emitido: passivo que represente para a empresa uma incerteza relevante. Nesse caso, será aplicado o parecer sem ressalva, porém deve-se adicionar um parágrafo explicativo para tal situação. Parecer com ressalva O modelo de relatório do parecer com ressalva é muito parecido com o anterior, entretanto, como existiu algum ponto adicional no meio do trabalho analisado, cabe ao auditor incluir um parágrafo no campo “opinião” e adicionar algo como “exceto por” para esclarecer a ressalva. Situações em que deve ser emitido: quando há uma limitação significativa imposta pela entidade à extensão do trabalho do auditor independente; e Saiba mais Acesse o documento Relatório de um auditor independente, pois ele ajudará você a compreender melhor a estrutura do parecer de um auditor, que segue a NBC TA 700 (2016). dVídeos https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ge/03788/docs/pdf_mod2_relatorio-de-auditor-independente-sobre-as-demonstracoes-contabeis.pdf Situações em que deve ser emitido: quando há uma limitação significativa imposta pela entidade à extensão do trabalho do auditor independente; e em situações de risco, de alto valor, sem nenhum registro emitido pela empresa. Parecer adverso Se alguma demonstração estiver incompleta ou for considerada incorreta pelo auditor e isso o impeça de concluir as análises, imediatamente o seu parecer deixa de ser “sem ressalvas” e passa a “adverso”. Nessa situação, o profissional independente emitirá um relatório indicando que as demonstrações não estão devidamente apresentadas, dificultando o processo de análise completo dos dados. Tal parecer deve ser emitido quando a companhia não elabora as demonstrações contábeis mediante a adoção de práticas contábeis aplicáveis à situação. Parecer com abstenção de opinião Nesta situação, o auditor não emite nenhuma opinião por falta de comprovação suficiente. Isso ocorre quando há uma limitação significativa imposta pela entidade à extensão do trabalho do auditor independente, ou quando há impossibilidade de conferência do estoque de uma fábrica em relação às demonstrações contábeis. Segundo Souza (2002, p. 173), quando o auditor não tiver certeza sobre o fato ser ou não relevante, ele deve adicionar um parágrafo de ênfase em seu relatório com referência à nota explicativa sobre as explicações contábeis, elaborada sob responsabilidade da administração. Souza ainda destaca que, quando ocorrer uma situação de incerteza, o auditor deve descrever o fato da forma mais detalhada possível. Cabe destacar que o auditor independente tem total responsabilidade pela opinião que expressa em seu relatório de auditoria, independentemente da utilização de trabalhos já realizados em auditoria interna por exemplo Exemplo A empresa X foi fiadora da empresa Y em um contrato de alto valor. Entretanto, a empresa X (fiadora) não realizou nenhum registro contábil na data da formalização administrativa do contrato de fiação. Nessa situação, é necessário emitir um parecer com ressalva. Exemplo Uma companhia que esteja em descontinuidade operacional e não apresente ao auditor um plano de recuperação, além de não ter adotado práticas contábeis aplicáveis à sua situação. Ou numa situação em que os procedimentos e registros contábeis sejam significativamente divergentes daquilo que é estabelecido pelo Conselho Federal de Contabilidade. dVídeos utilização de trabalhos já realizados em auditoria interna, por exemplo. A NBC TA 610 (2014) apresenta alguns trabalhos de auditores internos que podem ser utilizados como modelo pelo auditor independente: • Testes da eficácia operacional dos controles • Procedimentos substantivos envolvendo menor grau de julgamento • Observação das contagens do estoque • Rastreamento de transações pelo sistema de informações aplicável em demonstrações contábeis • Testes sobre a observância dos requisitos de regulamentação • Em algumas circunstâncias, auditorias ou revisões das informações financeiras controladas que não sejam componentes significativos para o grupo. Auditoria empresarial: uma abordagem prática Neste vídeo, mediante as apresentações de auditoria interna e externa, o especialista reflete sobre a importância dessas ferramentas de apoio para manter a atividade empresarial de forma sólida, transparente e confiável. Vem que eu te explico! dVídeos Os vídeos a seguir abordam os assuntos mais relevantes do conteúdo que você acabou de estudar. Módulo 2 - Vem que eu te explico! Função da auditoria. Módulo 2 - Vem que eu te explico! NBC TA 610 — Normas Brasileiras de Contabilidade . Módulo 2 - Vem que eu te explico! Auditoria externa. Questão 1 Carlos é auditor registrado no Conselho Regional de Contabilidade e na Comissão de Valores Mobiliários. Recentemente, foi contratado para Vamos praticar alguns conceitos? Falta pouco para atingir seus objetivos. dVídeos Ca os é aud to eg st ado o Co se o eg o a de Co tab dade e a Co ssão de a o es ob á os. ece te e te, o co t atado pa a realizar auditoria em uma empresa do ramo de bebidas. Ao chegar no local, Carlos foi muito bem recepcionado e disseram que tudo que precisasse estaria à sua disposição. Entretanto, quando Carlos estava analisando as demonstrações, reparou que os registros estavam fora dos padrões estabelecidos pelo Conselho Federal de Contabilidade. Com isso, o parecer de Carlos deve ser: Questão 2 Ricardo é auditor independente e foi contratado pela Risking S/A para trabalhos de auditoria. Ao realizar seu plano de auditoria, Ricardo elaborou uma listagem de documentos a serem solicitados à empresa contratante, visando reduzir o risco de expressar uma opinião inadequada se por acaso as demonstrações apresentassem distorção relevante. O risco dessa natureza é classificado como: A Sem ressalvas, pois conseguiu ver as demais demonstrações. B Com ressalvas, afinal faltaram apenas alguns documentos. C Adverso, pois as demonstrações não foram devidamente apresentadas. D Sem ressalvas, mas com um relatório extra explicando a situação. E Com ressalvas, mas com um relatório extra explicando a situação Responder A Risco aceitável B Risco de auditoria C Risco estrutural D Risco do negócio E Risco ambiental dVídeos Considerações �nais O que seria de uma empresa sem as ferramentas de análise? Percebeu o quanto elas são importantes e o tanto que auxiliam no planejamento, na organização e no controle de qualquer entidade? São muitos os materiais de apoio e, para serem usados com eficiência, precisamos conhecer o objetivo de cada um para aplicá-los corretamente. Ademais, para manter tudo sob controle na empresa, não podemosesquecer que a manutenção de todo e qualquer negócio requer auditorias. Neste estudo, abordamos as principais ferramentas de gestão empresarial e em que casos cada uma se encaixa melhor e de que maneira utilizá-las. Também tratamos da auditoria e suas aplicações (interna e externa). Reflita sobre os conteúdos, as questões e todos os exemplos abordados aqui para que você esteja preparado diante de situações similares no mundo dos negócios. Podcast Saiba mais sobre a importância das ferramentas de gestão para a rotina empresarial. 00:00 14:13 1x sco a b e ta Responder Referências CHIAVENATO, I. Administração: teoria, processo e prática. 5. ed. Barueri: Manole, 2014. CHIAVENATO, I.; SAPIRO, A. Planejamento estratégico: da intenção aos resultados. Rio de Janeiro, Elsevier, 2010. CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. Norma Brasileira de Contabilidade — NBC TA 200 (R1) – Objetivos gerais do auditor independente e a condução da auditoria em conformidade com normas de auditoria. 2016. Consultado eletronicamente em: 14/01/2022. dVídeos https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ge/03788/index.html ç CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. Norma Brasileira de Contabilidade – NBC TA 610. 2014. Consultado eletronicamente em: 14/01/2011. CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. Norma brasileira de contabilidade – NBC TA 700. 2016. Consultado eletronicamente em: 14/01/2022. CREPALDI, S. A. Auditoria contábil: teoria e prática. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2010. RODRIGUES, M. V. Ações para a qualidade GEIQ: gestão integrada para a qualidade, padrão seis sigma, classe mundial. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2004. ROSSI, M. Administração de Projetos. Guia do Profissional. Abordagem Geral e Definição do Escopo. Rio de Janeiro: Brasport, 2006. SÁ, A. L. Curso de auditoria. São Paulo: Atlas, 1998. SANTOS, T. P.; KAWAKAME, M. S. Utilização do Diagrama de Pareto e outras ferramentas da qualidade para análise de não conformidades de uma indústria metalúrgica do Sul de Minas Gerais. XXXIX Encontro Nacional de Engenharia da Produção, Santos, SP, Brasil, 15 a 18 de outubro de 2019. SOUZA, S. Seguros: contabilidade, atuária e auditoria. 2. ed. São Paulo. Saraiva, 2002. Explore + Para saber mais sobre os assuntos tratados nesse conteúdo, leia: • As Normas Brasileiras de Contabilidade disponíveis no site oficial do Conselho Federal de Contabilidade. • O artigo O processo de auditoria interna: instrumental de gestão no controle interno das organizações, de Francisco Alexson de Freitas, disponível no site da Brazilian Applied Science, v. 4, nº 3, 2020. • O artigo Gestão da qualidade: conceito, princípio, método e ferramentas, de Antonia Angélica Muniz dos Santos, Edna Almeida Guimarães e Giliard Paulo de Brito. Revista Científica Intermeio, Ano 1, nº 2, set. 2013, p. 91-101. Baixar conteúdo dVídeos javascript:CriaPDF()