Buscar

solucao anestesica

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Escolha de uma solução Anestésica 
@andreiadivensi 
Anestesia local é um bloqueio reversível da 
condução nervosa, onde ocorre a perda das 
sensações sem alterar o nível de consciência do 
paciente. 
 
Atualmente, os anestésicos mais utilizados usados 
são aminas terciárias com propriedades hidrofílicas 
(gostam de água) e lipofílicas (gostam de gordura). 
 São menos tóxicas, mais efetivas, com 
menor potencial alergênico em relação aos 
ésteres. 
Anestésicos do tipo amida 
Cadeia intermediária: une as duas extremidades e 
permite classificar os anestésicos em ésteres ou 
amidos 
Extremidade hidrofílica: responsável pela difusão do 
liquido extraceulular – anel benzeno 
Extremidade lipofílica: responsável pela penetração 
da base anestésica na fibra nervosa (grupo 
aromático) 
ANESTÉSICOS LOCAIS 
São bases orgânicas facas, pobremente solúvel em 
agua. Por isso, as soluções comerciais são 
preparadas como sai ácidos (hidrossolúvel), 
geralmente obtidos por adição de ácido clorídrico. 
Assim, apesar de os agentes serem bases fracas, as 
preparações farmacêuticas (sais de hidrocloreto) 
são levemente acidas, com o Ph variando de 4,5 a 
6,0 em tubetes odontológicos. 
Esta acidez aumenta a estabilidade das soluções 
anestésicas. Se não tivesse o ácido, ele teria pouca 
durabilidade e oxidaria com mais rapidez. 
Injetados nos tecidos om ph mais alcalino (ph 7,4), 
há tamponamento do ácido, liberando base em 
forma não-ionizada, passível de ser absorvível. 
Quando o ph do meio não favorece, a ação 
anestésica não se processa. 
Processos inflamatórios e/ou infecciosos em que o 
Ph tecidual extremamente baixo promove ionização 
da molécula, impedindo sua ação. 
Em meio ácido, as bases recebem íons hidrogênio e 
tornam-se carregadas positivamente (ionizadas ou 
polarizadas), diminuindo sua capacidade de 
atravessar membranas celulares (menor 
lipossolubilidade). 
Uma suplementação excessiva de doses num 
mesmo local determina menor resposta, esgotando 
a capacidade tamponamento do meio, não liberando 
a base. 
 Risco sistêmico de super dosagem, e 
diminuição do efeito anestésico. 
Os anestésicos locais atuam sobre os processos de 
geração e condução nervosa, reduzindo o aumento 
de permeabilidade das membranas excitáveis ao 
sódio, fenômeno produzido por despolarização 
celular. 
 O ato anestésico ocorre devido a bomba de 
sódio potássio. 
O principal mecanismo envolve sua interação com 
um ou mais sítios específicos de ligação em canais 
de sódio. 
CLASSIFICAÇÃO 
Associada: 
o Duração do efeito 
o Risco de reações alérgicas. 
 
Ésteres: hidrolisados em solução aquosa e 
metabolizados pela colinesterase plasmática; 
São eliminados pelos rins; 
Agrupados em ésteres do acido benzoico 
Duração de efeito menor 
Excreção a tetracaína, de efeito mais prolongado. 
Maior taxa de reações de hipersensibilidade. 
 
Amidas: sofrem metabolismo hepático, com 
consequente maior duração de ação. *com exceção 
do cloridrato de prilocaína (hepático+pulmão) e 
cloridrato de articaína (hepático e colinesterase 
plasmática). 
Alergias são raras, quando acontecem não são 
referentes as amidas, mas são aos seus 
conservantes. 
Amidas são resistentes a hidrólise, e 
biotransformadas no fígado e eliminados inalterados 
pelo rim. 
ÉSTERES 
Ésteres do ácido benzoico 
o Aminobenzoato de etila (benzocaína) 
o Butacaína 
o Cocaína 
o Hexilcaína 
o Piperocaína 
o Tretacaina – maior efeito entre esteres 
Escolha de uma solução Anestésica 
@andreiadivensi 
Ésteres do ácido para-aminobenzóico 
o Cloroprocaína 
o Procaína 
o Propoxicaína 
 
AMIDAS 
o Articaína – bem utilizada, tem difusão óssea (boa 
para cirurgia de implantes), metabolização 
hepática e colinesterase plasmática. 
4% com vasoconstritor 
 
o Bupivacaína – bem utilizada também, longa 
duração – até 12hs anestesiada. 
0,5% com vasoconstritor 
o Dibucaína 
 
o Etidocaína 
 
o Lidocaína – anestésico padrão, primeiro que 
surgiu. 
2% sem vasoconstritor 
2% com vasoconstritor 
 
o Mepivacaína 
3% sem vasoconstritor 
2% com vasoconstritor 
 
o Prilocaína 
3% com vasoconstritor – felipecina é o 
vasoconstritor mais indicado para pacientes com 
problemas cardíacos, asmáticos e diabéticos. 
 
o Ropivacaína – não tem disponível em tubetes 
anestésicos. 
QUILOCAÍNA 
o Centbucridina 
 
FARMACOCINÉTICA 
Meia vida: tempo em que o produto fica no organismo 
até ser excretado. A articaina por ter metabolização 
na polimesterase ele metaboliza mais rápido no 
organismo. 
Prilocaína que tem ajuda do pulmão também 
metaboliza mais rápido, porem pouca diferencao de 
metabolização em relação a lidocaína e prilocaína. 
Sendo assim, são todos classificados de média 
duração. 
O único anestésico de longa duração é a 
bupivacaína. 
Produtos de biotransformação: 
A ortotoluidina que é derivada da prilocaína, traz 
alguns problemas principalmente em gestantes, 
causando metemoglobinemia: problemas ao feto, 
nasce com aspecto azulado, insufiencia respiratória, 
letargia. 
Anestésico de escolha para gestantes; lidocaína. 
A prilocaína tem uma menor quantidade de droga 
inalterada, fazendo a biotransformação no fígado e 
pulmão, porem tem a questão da ortotoluidina que 
deve ser cuidada em pacientes gravidas. 
Contra indicação relativa: doenças renais. 
DURAÇÃO DA ANESTESIA 
Ocorre devido a: 
o Resposta individual da droga: 
o Precisão na deposição de AL 
o Condições dos tecidos no local de infiltração da 
droga (Ph, vascularidade). 
o Variação anatômica 
o Tipo de injeção administrada (infiltração ou 
bloqueio) 
 
COMO ESCOLHER 
o Conhecer indicações e contraindicações 
o Tempo necessário de controle da dor 
o Necessidade potencial de controle da dor após 
o tratamento 
o Possibilidade de automutilação após o 
tratamento (crianças) 
o Necessidade de hemostasia 
o Presença de contraindicação a solução 
anestésica. 
QUALIDADES IDEAIS 
o Ação reversível 
o Baixa toxicidade 
o Inicio de ação rápido e duração suficiente 
o Potencia adequada 
o Incapaz de produzir irritação e/ou reações 
alérgicas 
o Ser estável e sofrer biotransformação rápida 
o Ser estéril ou passível de esterilização. 
 
Escolha de uma solução Anestésica 
@andreiadivensi 
VASOCONSTRITORES 
Vasoconstritores: faz com que tenha menos 
sangramento e a metabolização seja mais lenta, 
fazendo com que a anestesia dure mais tempo. 
Adrenalina. 
Felipressina. Presente apenas na prilocaína. Não é 
uma droga simpaticomimética. É um análogo sintético 
do hormônio antidiurético vasopressina. 
Efeitos nos sistemas cardiovasculares, respiratórios, 
geniturinário, musculatura esquelética e 
metabolismo. 
Não induz a alteração na pressão arterial, na 
circulação coronária, no volume cardíaco e no pulso. 
Por outro lado, é de pouca indicação para situações 
em que se deseja hemostasia. 
A felipressina é derivada da ocitocina, não usar 
prilocaína em gestantes pois pode causar 
contrações. 
Epinefrina: é o vasoconstritor mais potente usado 
em odontologia (maior controle de hemostasia) 
Toxicidade: palpitação, cefaleia, inquietação e 
hipertensão, com taquicardia e em alguns casos 
bradicardia. Agitação psicomotora. 
SELEÇÃO DO VASOCONSTRITOR 
Avaliar: 
o Duração do procedimento odontológico 
(acima 10min é necessário vasoconstritor). 
o Necessidade de hemostasia durante e após 
procedimento 
o Necessidade de controle da dor pós-
operatória. 
o Condição médica do paciente. 
Efeitos da dição do vasoconstritor 
o Aumenta a duração do efeito 
o Diminui a toxicidade sistêmica (se tem 
contração do vaso ele é liberado mais 
lentamente). 
o A velocidade de absorção da droga é 
reduzida 
o Menor quantidade de anestésico local para 
um efetivo bloqueio nervoso. 
 
 São instáveis em solução necessitando um 
estabilizador (bissulfito de sódio) – pessoa pode ter 
alergia ao bissulfito, e não pode usar 
vasoconstritor. 
SAIS ANESTÉSICOS 
UTILIZADOS 
- Sempre comprar de vidro, os de plástico doem 
mais. 
CLORIDRATO DE LIDOCAÍNA 
o Anestésico padrão, sintetizadoem 1943. 
o Inicio de ação de 2 a 3minutos. 
o Encontrado nas concentrações de 2% com 
ou sem vaso. 1:50.000 / 1:100:000 / 
1:200.000 
o Para aplicação tópica sua concentração pode 
ser de 5-10% 
o Também pode ser administrada via 
intravenosa para tratar de arritmias cardíacas 
em UTI ou cirurgias. 
CLORIDRATO DE MEPIVACAÍNA 
o Introduzida na odontologia em 1960 
o Apresenta potência e toxicidade duas vezes 
maior 
o Inicio de ação 1 ½ a 2 min. 
o A concentração odontológica eficaz é de 2% 
com vasoconstritor e de 3% (sem 
vasoconstritor). 
o Metabolismo: fígado. 
o Excreção: rim 
o Menos vasodilatação que a lidocaína 
 
CLORIDRATO DE PRILOCAÍNA 
o Sintetizada pela primeira vez em 1953, tendo 
sido descrita apenas em 1960. 
o Potencia e toxicidade duas vezes maior que 
a lidocaína 
o Inico de ação mais retardado, por volta de 2 
a 4 min. 
o Contra-indicação relativa é 
metahemoglobinemima. 
o Felipressina como vasoconstritor. 
o Não apresenta formulação tópica. 
o 
CLORIDRATO DE BUPIVACAÍNA 
o Indicada em procedimentos de maior 
duração 
o Analgesia pós-operatória mais prolongada 
(várias horas) 
o Inicio de efeito da bupivacaína é mais tardio 
Escolha de uma solução Anestésica 
@andreiadivensi 
o Relatados casos de parada cardíaca de difícil 
recuperação na obstetrícia 
o Uso odontológico em baixas doses torna 
essa complicação improvável 
o Anestesio de longa duração 
o Potencia quatro vezes maior que a lidocaína 
o Toxicidade quatro vezes menor 
o Ação em 6 a 10 min. 
o 0,5% com epinefrina 1:200.000 
o 
CLORIDRATO DE ARTICAÍNA 
o Aprovada para uso nos em EUA em 2000. 
o Steptocaine 4% com 1:100.000 de epinefrina 
o Biotransformação no plasma e fígado. 
o Excreção: rins 
o Difusão óssea 
ANESTÉSICOS TÓPICOS 
o Não penetram pele intacta 
o Concentração é maior do que o de injeção 
o Anestesia tópica só é eficaz nos tecidos 
superficiais 
o Sprays que tem maior concentração. (forma 
de gel aplicação mais precisa – benzotop (a 
base de benzocaína – ester. e outros a base 
de lidocaína que são melhores, 10%, mas 
não tem disponível na forma de gel, apenas 
spray.) 
Diminuir dor picada: anestésico tópico, tubete de 
vidro, aplicação lenta, distrair paciente, 
laserterapia. 
CONDIÇÕES SISTEMICAS 
Crianças e maioria dos pacientes: anestésico de 
escolha é LIDOCAÍNA 25 com adrenalina 1:200.000 
(se hemostasia não for tão importante, podendo 
diminuir). Dose máxima: 1 anestub para cada 9,09kg 
Hipertensao: 
vasoconstritor felipressina 0,03 UI/ml. Juntamente 
com prilocaína a 3% 
utilizar anestésico sem vasoconstritor – mepivacaína 
3%. Lembrar que se for um procedimento que dure 
mais que 15min, não é tao interessante em função 
da adrenalina endógena que pode estar liberando 
caso sinta dor. 
Diabetes: 
Contraindicado anestésicos com vasoconstritor do 
tipo adrenalina, pois ira provocar quebra de 
glicogênio dem glicose, podendo resultar em 
hiperglicemia. 
A prilocaina com felipressina, por este vasoconstritor 
não causar alteração na pressão arterial. 
GESTANTE. O anestésico mais seguro para 
gestantes é a lidocaína a 2%, pois tem a adrenalina 
1:100.000 no maximo 2 tubetes por atendimento. 
CONCLUSÕES 
o Atender as necessidades do paciente 
o Eventualmente as anestesias podem ser 
absorvidas pela circulação geral e ter 
manifestações tóxicas. 
o Ter no consultório mais de um tipo de solução 
anestésica local, com e sem vasoconstritor. 
o Pacientes com disfunção hepática e renal: 
articaina.

Continue navegando