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● Introdução: O queijo é obtido a partir da coagulação natural por microbiota própria ou artificial por adição de enzimas e ácidos do leite. Seus tipos são atribuídos a manipulações necessá- rias e características, assim como a presença de aditivos específicos. ● Objetivos de Fabricação: Reduzir volume, promover maneira indireta de consumo do leite à população, conservação e agregamento de valor. ● Fases de Fabricação: ➤ Coagulação: Ocorre pela ação do ácido lático ou coalho (enzima) que precipita a caseína e forma um gel. ➤ Dessoragem: É a contração das proteínas por desidratação com retirada do soro. ➤ Maturação: Consiste na ação de enzimas do coalho e microbiotas na transformação progres- siva do queijo. As proteínas se quebram em ami- noácidos produzindo compostos aromáticos. Não é uma etapa obrigatória. Obs.: Não consegue ser produzido a partir de leite UHT. ● Classificação: ➤ Obtenção da Massa: ☞ Por Coalho: Enzimas Renina e Quimiosina. Ex Minas frescal, prato, muçarela. ☞ Por Fermentação Ácida: Acrescida de ácido lático. Ex.: Requeijão, petit-suisse. ☞ Extraída do Soro: Uso de ácido e aquecimen- to que flocula a albumina e globulina. Ex.: Ricota. ☞ Por Fusão: Uso de altíssima temperatura que altera o ponto de fusão da massa. Ex.: Queijo fun- dido, requeijão. ➤ Tratamento da Massa: ☞ Crua: Sem uso de calor. Ex.: Minas frescal, minas padrão, gorgonzola, camembert. ☞ Semi-cozida: Uso de até 45°C. Ex.: muçarela, cheddar, prato. ☞ Cozida: Acima de 45°C. Ex.: parmesão, roma- no, gruyére. ➤ Cura: ☞ Sem Cura: Não há maturação. Ex.: muçarela, minas frescal. ☞ Por Microbiota: Minas meia-cura, provolone. ☞ Por Mofo: Utiliza-se fungos específicos; Ex.: gorgonzola, camembert. ➤ Olhadura: Buracos produzidos pela liberação de CO2 pelos microrganismos. ☞ Sem Olhadura: Parmesão, romano, muçarela ☞ Com Olhadura: Suíço, gruyére. ➤ Teor de Gordura: ☞ Extra Gordo: Acima de 60% de gordura. ☞ Gordo: De 45 a 59% ☞ Semigordo: De 25 a 44% ☞ Magro: De 15 a 24% ☞ Desnatado: Menos de 15%. ● Etapas Industriais: Coleção da matéria pri- ma, aditivos (sal, corante, temperos), coagulação, tratamento (corte, agitação, cozimento), enforma- gem, prensagem, maturação, embalagem, arma- zenamento, comercialização. ➤ Coagulação: A renina/quimiosina, em pre- sença de cálcio no meio, quebra a capa de caseína, expondo as moléculas interiores que formarão uma rede de gel. ● Defeitos: ➤ Sabor Amargo: Excesso de coalho, alta umi- dade do queijo, excesso de cloreto de cálcio. ➤ Sabor Ácido: Excesso de fermento, coagula- ção e cortes irregulares, aquecimento rápido da massa, umidade excessiva. ➤ Sabor Insípido: Alta temperatura, matura- ção incompleta, pouco sal. ➤ Rançoso: Contaminação microbiana e atua- ção de enzimas na gordura do leite. ➤ Coalhada Mole: Corte antes do ponto, leite mastítico ou com resíduo de medicamento. ➤ Excesso de Olhaduras: Presença de colifor- mes. ➤ Massa Seca e Borrachenta: Dessoragem excessiva, alta temperatura, excesso de sal. ➤ Rachaduras: Leite muito ácido, baixa umida- de, coagulação rápida. ➤ Manchas Brancas: Excesso de sal. ➤ Manchas Vermelhas: Presença de nitrato. ➤ Manchas Escuras: Presença de vários gru- pos de microrganismos. ➤ Sem Cor: Baixa umidade e excesso de acidez. ➤ Estufamento Precoce: Falta de higiene e co- liformes presentes. ➤ Estufamento Tardio: Presenta de bactérias do grupo Clostridium spp.
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