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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNINASSAU – NATAL CURSO DE GRADUAÇÃO DE MEDICINA VETERINÁRIA DISCIPLINA: INSPEÇÃO DO LEITE E PRODUTOS DERIVADOS Relatório de Aula Prática de Inspeção do Leite e Produtos Derivados Análise Físico-Química do Leite Docente: MsC Isabel Bezerra Ribeiro. Discente: Geovana de Queiroz : Dentro do esperado Dornelles – 06047357; NATAL/RN SETEMBRO – 2023 INTRODUÇÃO O leite é uma secreção produzida pelas glândulas mamárias dos mamíferos e caracteriza-se por ser um líquido branco, opaco, possuindo o dobro de viscosidade da água, um sabor adocicado e odor pouco acentuado. É constituído de diferentes nutrientes, como carboidratos, lipídios, proteínas, sais minerais e vitaminas. O leite é fonte de nutrientes para os filhotes das diferentes espécies de mamíferos, incluindo os seres humanos. A qualidade do leite depende de alguns fatores como a sanidade do rebanho, o manejo dos animais e os equipamentos durante a ordenha, e ausência de microrganismos, resíduos de drogas e odores estranhos. Um leite de qualidade precisa possuir preservação de suas propriedades de sabor, cor, odor, viscosidade. Deve ser livre de sujeiras, microrganismos e resíduos de substâncias químicas. Precisa conter a composição correta e conservação adequada e ser seguro, ou seja, não causar problemas à saúde do consumidor. A análise da qualidade do leite é de grande importância tanto para a sociedade quanto para a ciência. Será provado se realmente o consumidor está comprando um produto de acordo com o que é exigido pela legislação. Por meio de exames físico- químicos realizados nos laticínios podem ser identificados diversas fraudes. Os resultados das determinações analíticas devem ser interpretados, considerando-se que existem variações normais na composição do leite, e os valores podem ser alterados se houver mudança na sua conformação natural. OBJETIVO A aula prática foi ministrada pela Professora Isabel Bezerra Ribeiro, no dia 14 de setembro de 2023 com início às 18:30, no laboratório de bromatologia da Uninassau e teve como objetivo realizar controle de qualidade aplicáveis ao leite, a fim de verificar se está apto para o consumo através da verificação de seus parâmetros bromatológicos. Foram disponibilizadas quanto (4) amostras de leite distribuídas entre 4 grupos. A determinação da acidez titulável do leite é muito utilizada e considerada como teste de qualidade ou prova de rotina na indústria de laticínios, pois tem a capacidade de fornecer parâmetros sobre o estado de conservação e contaminação do produto. MATERIAIS E METODOLOGIA Vidrarias: 01 – Béquer de 100ml 01 – Bureta 25ml 01 – Erlenmeyer de 125ml 01 – Pipeta volumétrica de 10ml 01 – Pipeta graduada de 2ml 03 – Pipeta de Pauster (plástico) 02 – Pipeta graduada de 10ml 01 – Proveta de 500ml 01 – Termolactodensímetro de Gerber ou Quevenne 02 – Tubo de ensaio Reagentes e Soluções: 0,5ml – Solução alcoólica de fenolftaleína a 1% 10ml – Solução de hidróxido de sódio 0,1M 5 gotas – Solução de lugol ou tintura de iodo 3 gotas – Solução de peróxido de hidrogênio a 3% 2 ml – Solução hidroalcóolica (60:40) de guaiacol a 1% Matéria-prima/Insumo ou analito: 1L – Leite Pasteurizado (SACO) 1L – Leite UHT integral (CAIXA) Equipamentos por grupo: 01 – Chapa aquecedora 01 – Balança analítica 01 – Banho-maria MÉTODO EXPERIMENTAL 1. Densidade Transferimos 500ml de leite para uma proveta. Introduzimos o Termolactodensímetro perfeitamente limpo e seco na amostra e deixamos flutuar. Observamos a densidade, retiramos termolactodensímetro e enxugamos sua haste com papel absorvente e em seguida devolvemos para dentro da proveta com leite e deixamos repousar por aproximadamente 1 a 2 minutos. Foi realizada a leitura da densidade na cúspide do menisco, observada a temperatura e realizada correção para 15oC. Resultado da amostra: 1,034 2. Identificação Amido Transfere-se para uma pipeta graduada 10ml de amostra de leite, aquece-a até ebulição em banho maria fervente, mantêm o aquecimento por 5 minutos. Após esse tempo, deixa a amostra resfriar em água corrente, e quando houver esse resfriamento, adiciona 5 gotas de solução de lugol (ou tinta de iodo), se houver a presença de amido, aparecerá a coloração azulada. Resultado da amostra: Sem presença de amido. 3. Determinação de Acidez Transfere-se, utilizando uma pipeta volumétrica, 10ml da amostra para um Erlenmeyer de 125ml, adiciona-se 20ml de água destilada para a diluição e adiciona também 6 gotas da solução de fenolftaleína. Titula-se com a solução de hidróxido de sódio 0,1M, utilizando uma bureta de 10ml, até o aparecimento da cor rosa (claro). Anota-se o valor de hidróxido de sódio 0,1M gasto e faz o cálculo da acidez, V * f * 0,9 / A, onde: V = número de ml de hidróxido de sódio f = fator de correção de hidróxido de sódio A = volume amostra (leite + água destilada) Resultado da amostra: 0,18g/100ml. 4. Peroxidase Transfere-se com uma pipeta graduada, 10ml da amostra para um tubo de ensaio, aquece-a a 40°C para ativação da enzima. Acrescenta-se 2ml da solução hidroalcoólica de guaiacol a 1% ao tubo de ensaio, pelas suas paredes. Em seguida adiciona-se 3 gotas de solução de peróxido de hidrogênio a 3% e observa o aparecimento da coloração salmão. Resultado da amostra: Dentro do esperado RESULTADOS Não foi realizado a comparação das amostras dos outros grupos, seguem resultados da amostra utilizado pelo grupo no qual eu fiz parte: 1. Densidade: 1,034 2. Identificação Amido: Sem presença de amido 3. Determinação de Acidez: Resultado da amostra: 0,18g/100ml 4. Peroxidase: Dentro do esperado. CONCLUSÃO A amostra que utilizei não apresentou fraudes, mas é necessário ter em mente que, mesmo o leite tendo aparência de leite não significa necessariamente que ele seja bom para consumo, pois pode existir alguma fraude. Esse tipo de fraude ocorre principalmente para elevar o lucro do produtor/beneficiador, pois ele consegue aumentar o volume do leite.
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