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A3 HISTÓRIA E ENSINO DA CULTURA AFRO-BRASILEIRA INDÍGENA

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Local: Sala 1 - Prova On-line / Andar / POLO VITÓRIA DA CONQUISTA - Bairro Candeias / EAD - POLO VITÓRIA DA
CONQUISTA - Bairro Candeias
Acadêmico: 030PDG2
Aluno: CARINA CARVALHO BARBOSA
Avaliação: A3.
Matrícula: 193002610
Data: 1 de Outubro de 2022 - 08:00 Finalizado
Correto Incorreto Anulada  Discursiva  Objetiva Total: 7,40/10,00
1  Código: 11093 - Enunciado: A religiosidade é um dos fatores culturais, entre as etnias
indígenas, mais importantes. Considerando esse fato, marque a opção que descreve uma das
características das religiões indígenas:
 a) Tabus e rituais são irrelevantes para a preservação da ordem natural das coisas.
 b) Não se preocupam em tentar explicar a existência terrena.
 c) Há uma separação entre o mundo natural e sobrenatural.
 d) Alteração no campo social resulta numa mudança no campo natural e vice-versa.
 e) Veem em campos distintos os elementos naturais e o social.
Alternativa marcada:
e) Veem em campos distintos os elementos naturais e o social.
Justificativa: Justificativa:
( Alteração no campo social resulta numa mudança no campo natural e vice-versa ) As
religiões indígenas acreditam que o mundo social é determinado pela natureza, portanto,
qualquer mudança no social ou no natural interferirá no outro mundo. Distratores: A letra
“Não se preocupam em tentar explicar a existência terrena” está errada porque as religiões
indígenas se preocupam em explicar o mundo terreno que, na verdade, é um reflexo do
mundo natural e sobrenatural.
A letra “Veem em campos distintos os elementos naturais e o social” está errada porque os
mundos naturais e social estão intimamente ligados.
A letra “Há uma separação entre o mundo natural e sobrenatural” está errada porque, para as
religiões indígenas, não há uma separação entre os mundos natural e sobrenatural.
A letra “Tabus e rituais são irrelevantes para a preservação da ordem natural das coisas” está
errada porque tabus e rituais devem ser respeitados para que a ordem natural das coisas não
se altere.
0,00/ 0,50
2  Código: 11044 - Enunciado: Durante o chamado Século das Luzes, nos setecentos, os
pensadores Iluministas reexaminaram o conceito “cultura”. Marque a opção que sintetiza a
ideia desses pensadores:
 a) A cultura não poderia ser retida, comunicada e transmitida para outros homens, uma
vez que era determinada pela origem social deste mesmo homem.
 b) A educação não teria ajudado o homem a se tornar cada vez mais distante dos grandes
primatas.
 c) A natureza humana não podia ser refinada pela educação, uma vez que esta era
condicionada pela origem social.
 d) A cultura seria a maneira pela qual os homens teriam sua natureza corrompida.
 e) A educação ajudaria o homem a formular uma cultura que viabilizaria o
desenvolvimento de sua humanidade.
1,50/ 1,50
Alternativa marcada:
e) A educação ajudaria o homem a formular uma cultura que viabilizaria o desenvolvimento
de sua humanidade.
Justificativa: Gabarito – “A educação ajudaria o homem a formular uma cultura que
viabilizaria o desenvolvimento de sua humanidade”. A educação seria responsável por refinar
a natureza humana criando a cultura. Distratores: A opção “A educação não teria ajudado o
homem a se tornar cada vez mais distante dos grandes primatas” está errada porque por meio
da educação, elemento criador da cultura, os homens teriam se distanciado dos grandes
primatas. A opção “A natureza humana não podia ser refinada pela educação, uma vez que
esta era condicionada pela origem social” está errada porque a natureza humana poderia ser
refinada pela educação. A opção “A cultura não poderia ser retida, comunicada e transmitida
para outros homens, uma vez que era determinada pela origem social deste mesmo homem”
está errada porque a cultura humana pode ser retida, comunicada e transmitida para outros
homens. A opção “A cultura seria a maneira pela qual os homens teriam sua natureza
corrompida” está errada porque a cultura não corromperia a natureza e, sim, a refinaria.
3  Código: 11099 - Enunciado: Analise a afirmativa a seguir e marque a opção correta: O
problema indígena, sobretudo o que diz respeito à questão fundiária e ao meio ambiente, está
longe de ser uma questão que interessa apenas àquelas etnias. 
 a) Correta, porque no Brasil o problema fundiário se restringe aos índios e aos “sem
terra”.
 b) Errada, porque no Brasil, por ser um país diverso, não há problema em relação ao
preconceito étnico. 
 c) Errada, porque o Brasil não enfrenta problemas em respeitar os direitos das minorias. 
 d) Errada, porque no Brasil os problemas ambientais já foram resolvidos com o auxílio
das políticas de proteção.
 e) Correta, porque parte dos problemas indígenas são os problemas estruturais do Brasil.
Alternativa marcada:
a) Correta, porque no Brasil o problema fundiário se restringe aos índios e aos “sem terra”.
Justificativa: Justificativa:
A letra “Correta, porque parte dos problemas indígenas são os problemas estruturais do
Brasil” está correta porque os grandes problemas estruturais brasileiros, como o fundiário, o
respeito ao meio-ambiente, a impunidade etc., acabam refletindo nos problemas indígenas.
Distratores: A letra “Correta, porque no Brasil o problema fundiário se restringe aos índios e
aos “sem terra” está errada porque um dos problemas estruturais do Brasil é a questão da
concentração de terras nas mãos de poucas pessoas, os famosos latifundiários. A letra
“Errada, porque no Brasil os problemas ambientais já foram resolvidos com o auxílio das
políticas de proteção” está errada porque um dos problemas estruturais do Brasil é a total
ausência de uma política eficaz de proteção ambiental.
A letra “Errada, porque o Brasil não enfrenta problemas em respeitar os direitos das minorias”
está errada porque no Brasil, como demonstra a própria Lei nº 11.645/2008, os direitos das
minorias não são respeitados.
A letra “Errada, porque no Brasil, por ser um país diverso, não há problema em relação ao
preconceito étnico” está errada porque, como vimos ao longo do curso, há no Brasil um
enorme preconceito étnico.
0,00/ 1,00
4  Código: 11073 - Enunciado: Nos anos de 1960, surgiram alguns estudos a respeito da
escravidão no Brasil que questionavam a democracia racial proposta por Gilberto Freyre nos
anos de 1930.
Marque a opção que ilustra a afirmativa acima.
 a) A escravidão era estudada enfatizando-se os aspectos culturais.
 b) O escravo era visto como uma “coisa” dentro de uma sociedade em que não havia
conflitos sociais ou lutas de classes.
 c) O sistema escravista, a escravidão e o senhor, no que tange à relação que mantinham
com o cativo, eram vistos como brandos.
 d) O escravo era visto como um agente social ativo que negociava com seu senhor.
 e) O escravo era visto como uma “coisa” dentro de uma sociedade extremamente
violenta, na qual havia conflitos sociais ou lutas de classes.
Alternativa marcada:
b) O escravo era visto como uma “coisa” dentro de uma sociedade em que não havia conflitos
sociais ou lutas de classes.
Justificativa: Justificativa:
( O escravo era visto como uma “coisa” dentro de uma sociedade extremamente violenta, na
qual havia conflitos sociais ou lutas de classes). A resposta está correta, porque, nos anos de
1960, os estudos tinham como foco principal a necessidade de se compreender no Brasil a
ascensão do capitalismo industrial e dos valores burgueses. Por isso, a visão culturalista, até
então em voga, fora abandonada por um viés marxista. Distratores:
A resposta ( O escravo era visto como uma “coisa” dentro de uma sociedade em que não havia
conflitos sociais ou lutas de classes) está errada, porque, apesar do escravo ser visto como
“coisa”, a sociedade era entendida como cheia de conflitos sociais ou de lutas de classes.
A resposta (O escravo era visto como um agente social ativo que negociava com seu senhor)
está errada, porque, somente nos anos de 1980, a historiografia começou a ver o escravo
como um ser ativo que negociava com seu senhor.
A resposta( O sistema escravista, a escravidão e osenhor, no que tange à relação que
mantinham com o cativo, eram vistos como brandos) está errada, porque o mito da
democracia racial que afirmava que a escravidão no Brasil era branda fora derrubado pela
historiografia.
A resposta (A escravidão era estudada enfatizando-se os aspectos culturais) está errada,
porque os estudos a respeito da escravidão deixaram de lado o viés culturalista e se voltaram
para o economicista.
0,00/ 1,00
5  Código: 11098 - Enunciado: Ainda há alguns estereótipos em relação aos índios, apesar do
pequeno avanço ocorrido no Brasil a respeito da importância da história indígena, do respeito
àqueles povos e da imensa diversidade cultural que possuem. Identifique, entre as
alternativas, o estereótipo que ainda se impõe com bastante propriedade.
 a) Os índios são brutais.
 b) Os índios possuem diversidade cultural. 
 c) Os índios são figuras do passado.
 d) Há muita terra para pouco índio.
 e) Os índios possuem uma cultura atrasada.
0,50/ 0,50
Alternativa marcada:
d) Há muita terra para pouco índio.
Justificativa: Justificativa:
'Há muita terra para pouco índio ' Como o principal problema a ser enfrentado pelos índios
hoje no Brasil continua sendo a demarcação de suas terras, questão que perpassa pelo fator
econômico, os latifundiários, sobretudo os ligados ao agronegócio, não querem que o direito
à terra daqueles povos seja respeitado. As letras “Os índios são brutais”, “Os índios possuem
uma cultura atrasada” e “Os índios são figuras do passado” estão erradas porque esses
estereótipos eram mais comuns ao longo do século XIX, quando estava em voga a ideia de que
as culturas que não eram ocidentais eram menos importantes e, por conta disso, recebiam
uma série de características negativas, como as expressadas nas respectivas opções. A letra
“Os índios possuem diversidade cultural” está errada porque ainda persiste no Brasil a ideia
de que as culturas indígenas são homogêneas. 
6  Código: 11079 - Enunciado: O jongo é uma expressão cultural musical e dançante dos afro-
brasileiros, surgido no século XIX, no Vale do Paraíba. Assinale a opção que diagnostica a
importância dessa prática cultural para aqueles agentes sociais.
 a) Servia para unir e construir solidariedades; transmitia mensagens e, por isso, era
proibido por seus senhores.
 b) Servia para unir e construir solidariedades; não transmitia mensagens e, por isso, não
era proibido por seus senhores. 
 c) Pouco contribuía para a união e a construção de solidariedades, já que não transmitia
mensagens e, por isso, não era proibidos por seus senhores.
 d) Pouco contribuía para a união e a construção de solidariedades; embora transmitisse
mensagens e, por isso, era proibido por seus senhores. 
 e) Servia para unir e construir solidariedades; não transmitia mensagens e, por isso, era
proibido por seus senhores. 
Alternativa marcada:
a) Servia para unir e construir solidariedades; transmitia mensagens e, por isso, era proibido
por seus senhores.
Justificativa: Justificativa:
O jongo era um importante canal para unir e construir solidariedades; por meio de batidas,
eram transmitidas mensagens que podiam ajudar no processo de fuga ou de revoltas, por
isso, era proíbo pelos senhores. 
Distratores:
A alternativa (Servia para unir e construir solidariedades; não transmitia mensagens e, por
isso, era proibido por seus senhores) está errada, já que eram transmitidas mensagens.
A alternativa (Servia para unir e construir solidariedades; não transmitia mensagens e, por
isso, não era proibido por seus senhores) está errada, já que transmitia mensagens e era
proibido pelos senhores.
A alternativa (Pouco contribuía para a união e a construção de solidariedades; embora
transmitisse mensagens e, por isso, era proibido por seus senhores) está errada, já que
contribuía para união e construção de solidariedade.
A alternativa (Pouco contribuía para a união e a construção de solidariedades, já que não
transmitia mensagens e, por isso, não era proibidos por seus senhores) está errada, já que
contribuía para união e construção de solidariedade, transmitia mensagens e era proibido
1,50/ 1,50
pelos senhores.
7  Código: 11023 - Enunciado: Na virada do século XIX para o XX, o antropólogo Franz Boas
começou a tecer uma série de críticas à antropologia vigente de cunho evolucionista. Analise a
importância de suas ideias para o rompimento de uma antropologia de cunho evolucionista.
Resposta:
Franz Boas demostrou o perigo do pensamento evolucionista, primeiramente, porque não
utilizavam a pesquisa de campo como forma de entrar em contato com a realidade social,
portanto, essa realidade social e cultural não era uma informação coletada pelo próprio
antropólogo, mas sim, por meio de informantes que passavam um viés preconceituoso. Com
suas pesquisas Franz Boas conseguiu mostrar que nessa linha de pensamento o
evolucionismo afirmava que as pessoas brancas eram mais desenvolvidas que que as negras,
que os indígenas e orientais estariam entre os extremos na linha de desenvolvimento
intelectual e cultura. Sendo assim, uma das suas principais contribuições foi negar a
existência das raças inferiores e superiores. 
Justificativa: Franz Boas foi um dos primeiros antropólogos a sublinhar uma interpretação
multilinear para a evolução da cultura dos diversos povos, mostrando que as condições
psicológicas, ambientais e o processo histórico levavam à construção de culturas
completamente diferentes entre si. Fato que não poderia levar a uma visão monolinear de
desenvolvimento, como pontuavam os evolucionistas, que assim, hierarquizavam as culturas.
2,50/ 2,50
8  Código: 11031 - Enunciado: Nos anos 1980, algumas inovações foram introduzidas pela
historiografia no modo de se analisar a escravidão, nelas se destacava o protagonismo do
escravo, sobretudo por conta da influência de um estudo feito na década anterior da
historiadora americana Mary Karasch. A autora pesquisou a escravidão urbana no Rio de
Janeiro entre os anos de 1808 e 1850. Explique a contribuição da autora para o estudo da
temática.
Resposta:
Mary Karasch desfez mitos e revelou a cultura afro-carioca, demostrou como realmente
viviam os escravos e trouxe a sua importância para a sociedade brasileira. Ela apresentou
através de suas obras contribuições valiosas aos estudiosos da escravidão, já que sua obra fala
sobre as condições de vida e de trabalho dos escravos, no florescente mercado do Rio de
Janeiro. 
Justificativa: A autora começou a demonstrar a faceta humana dos escravos, a não vigilância
do senhor, a relação que os escravos tinham fora das “vistas” de seu senhor, os laços de
solidariedade que estavam envolvidos (não apenas com outros escravos, mas com pessoas
dos mais diferentes status), o que, de uma maneira geral, enfatizava o protagonismo do
escravo nos processos históricos em que estavam inseridos. 
1,40/ 1,50

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