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O que é Gastrectomia?
Envolve a ressecção de parte ou de todo o estômago e retransmissão do trato gastrointestinal por anastomose com o duodeno ou jejuno. Com a ressecção parcial ou total do estômago, todo o antro é removido, seguido de diminuição da produção de gastrina e estimulação da secreção de pepsina, e digestão prejudicada de proteínas, principalmente colágeno. A secreção de ácido clorídrico e fator intrínseco também é reduzida. A gastrectomia é indicada para doentes com cancro gástrico do estadio IB a III. Se a massa tumoral se encontrar nos 2/3 inferiores do estômago e for possível obter uma margem de pelo menos 5 cm entre o tumor e a junção gastroesofágica pode realizar-se uma gastrectomia parcial, também designada por subtotal este procedimento apresenta uma taxa de sobrevivência semelhante e com melhores resultados funcionais em relação à gastrectomia total, no caso do doente estar ainda em estadio inicial. Juntamente com a gastrectomia deve ser realizada também a excisão dos gânglios (linfadectomia), visto ser esta a que apresenta melhores resultados em termos de sobrevida aos cinco anos, apresentando uma baixa incidência de mortalidade operatória. A Gastrectomia Parcial realiza-se habitualmente nos doentes com tumores localizados no antro gástrico, parte mais distal do órgão. Após esta cirurgia, o TGI pode ser restaurado por anastomose gastroduodenal, anastomose gastrojejunal ou por gastrojejunostomia. 
Por outro lado, a Gastrectomia Total (20 -40% dos casos), é utilizada quando o tumor se localiza na parte proximal do estômago (cárdia, fundo e corpo gástrico). Após resseção gástrica, o TGI é reconstruído por anastomose esofagojejunal podendo ser utilizada a técnica de Y de Roux, Na Gastrectomia Total normalmente recorre-se à linfadectomia para diminuir a probabilidade de ocorrência de recidiva. 
https://doi.org/10.1590/S0102-67202011000100011
https://repositorio-aberto.up.pt/handle/10216/68897