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Farmacologia - saúde mental

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(
Depressão
)
· Depressão é uma doença que se caracteriza por afetar o estado de humor da pessoa, deixando-a com um predomínio anormal de tristeza
· A depressão está relacionada com uma deficiência na quantidade ou na função da serotonina (5-HT), noradrenalina (NA) e dopamina (DA) corticais e límbicas (teoria monoamínica) 
· A Serotonina (5-hidroxitriptamina) é uma substância muito importante que controla diversas funções no sistema nervoso central, que participa do processo de agregação plaquetária e funcionamento do sistema gastrointestinal 
· No sistema nervoso central é produzida por neurônios serotoninérgicos a partir do aminoácido triptofano da dieta 
· Porcentagem de produção de serotonina no organismo:
· Células enterocromafins (trato gastrointestinal) – 90%
· Plaquetas – 8%
· (
Via de síntese da serotonina
)Neurônios serotoninérgicos (sistema nervoso central) – 2% 
· Produção nos neurônios serotoninérgicos
· O sódio permite a entrada se triptofano dentro do neurônio 
· VMAT transporta serotonina (5-HT) para dentro das vesículas
· Neurônio polariza → entrada de cálcio na célula → cálcio leva vesícula para borda da membrana plasmática para sua liberação
· A 5HT se liga a receptores 5HT1... até 5HT7
· Na superfície do neurônio existe o transportador SERT/5-HTT, que pega a serotonina presente na fenda sináptica e entra novamente na célula
· Reciclagem: VMAT recapta a serotonina para dentro da vesícula 
· Degradação: MAO
· Receptor 5HT1 ativa proteína G1 que inibe canais de cálcio. É ativado no excesso de serotonina na fenda
 (
Serotonia
)
· Regulação do humor (alegria, bem estar)
· Modulação da percepção sensorial
· Redução do apetite
· Indução de nauseas e vômitos
· Redução do apetite sexual
· Controle da temperatura corporal
· Regulação do sono (produção de melatonina)
 (
Dopamina
)
· É um neurotransmissor produzido por neurônios dopaminérgicos a partir do aminoácido tirosina 
· Receptores D: receptores dopaminérgicos (D1, D2, D3, D4, D5)
· DAT faz a recaptação da dopamina, devolvendo da fenda para o neurônio
· Receptor auto-regulatório: D2
· É um neurotransmissor responsável pela motivação, concentração, memória, foco, sentimento de recompensa, euforia e felicidade. 
· “molécula da motivação”
· (
Noradrenalina
)Nos dá a sensação do “Eu fiz isso!”
· É um neurotransmissor produzido por neurônios noradrenérgicos a partir do aminoácido tirosina e é um precursor endógeno da adrenalina.
· Esta relacionada com a excitação do SNC (estado de alerta, vigília, atenção, hiperatividade e memória)
 (
Depressão - causas
)
· Fatores genéticos relacionados à disfunção bioquímica do cérebro
· Traumas na infância 
· Estresse físico e psicológico
· Doenças sistêmicas (ex: hipotireoidismo)
· Consumo de drogas lícitas (ex: álcool) e ilícitas (ex: cocaína) 
· (
Depressão - sintomas
)Certos tipos de medicamentos (ex: anfetaminas) 
· Tristeza constante
· Angustia
· Desânimo
· Fadiga
· Falta de concentração
· Falta de memória
· Desvalorização 
· Pessimismo
· Culpa
· (
Depressão - tratamento
)Pensamentos suicidas
· Inibidores seletivos da recaptação de serotonina
· Antidepressivos tricíclicos 
· Inibidores da recaptação de serotonina e noradrenalina
· Inibidores da recaptação de noradrenalina e dopamina
· (
Inibidores seletivos da recaptação de serotonina
)Inibidores da monoaminaoxidase (MAO) 
· Inibem o transportador de serotonina (SERT) impedindo a receptação da serotonina para dentro do neurônio
· Promovem aumento da quantidade de serotonina na fenda sináptica
· Fluoxetina
· Sertralina 
· Citalopram 
· Paroxetina 
· Escitalopram
· Efeitos colaterais:
· Efeitos gastrointestinais como náusea, azia e diarreia
· Disfunção sexual, redução da libida, retardo de ejaculação
· Dor de cabeça, tremores
· Baixo risco de overdose
· (
Antidepressivos tricíclicos
)Interações medicamentosas: Os ISRS são inibidores de algumas enzimas do citocromo P450 (em menor proporção a sertralina) e podem comprometer o metabolismo de outras drogas metabolizadas por este sistema (benzodiazepínicos, barbitúricos, varfarina, beta-bloqueadores). 
· Eram a classe dominante de antidepressivos até a introdução dos inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS)
· A redução na sua utilização se deve aos efeitos colaterais e sua alta letalidade em superdosagem
· Imipramina
· Desipramina
· Amitriptilina
· Notriptilina
· Clomipramina 
· 6 tipos de ação:
· Bloqueio da recaptação de serotonina
· Bloqueio da recaptação de noroadrenalina
· Bloqueio de receptores adrenérgicos alfa-1
· Bloqueio de receptores de histamina H1
· Bloqueio de receptores colinérgcos muscarinicos
· Bloqueio de canais de sódio (coração)
· Efeitos colaterais
· Anti-histaminico: ganho de peso, sonolência
· Antiadrenérgico alfa-1: tontura, hipotensão
· Anticolinérgico: constipação intestinal, borramento visual, boca seca, sonolência
· Intoxicação fatal
· Arritmia cardíaca
· (
Inibidores da recaptação da serotonina e 
noradrenalina (IRSN)
)Os antidepressivos tricíclicos não são geralmente recomendados para pacientes com doenças cardiovasculares, por apresentarem efeitos colaterais como hipotensão ortostática e taquicardia. 
· Inibem o transportador de serotonina (SERT) e noradrenalina (NET) promovendo acúmulo desses neurotransmissores na fenda sináptica 
· Venlafaxina
· Desvenlafaxina
· Duloxetina
· Milnaciprano
· Tricíclico “melhorado” mais seletivo
· Dupla ação seria mais efetivo
· Efeitos colaterais
· Náuseas e vômitos
· Reação de ansiedade
· Hipertensão arterial
· Disfunção sexual
· Duloxetina
· Efeitos anticolinérgicos
· Retenção urinária 
· (
Inibidores da recaptação de dopamina e noradrenalina
)Constipação intestinal
· Bupropiona
· Minaprina
· Age sobre NET e DAT
· (
Inibidores da 
monoaminoxidase
)Os efeitos colaterais mais frequentemente observados são agitação, ansiedade, diminuição do apetite, boca seca e obstipação intestinal 
· Inibem a ação da enzima monoaminoxidase reduzindo a degradação da serotonina, dopamina e noradrenalina. 
· Aumentam a concentração desses neurotransmissores na fenda sináptica 
· Moclobemida
· Tranilcipromina
· Fenelzina
· Atualmente são pouco utilizados devido à alta toxicidade e interações alimentares e medicamentosas potencialmente fatais 
· A tiramina presente em diversos alimentos é degrada pela enzima MAO. 
· (
Ansiedade
)Os inibidores da MAO promovem o acúmulo dessa substância no organismo que tem efeitos simpaticomiméticos (crise hipertensiva, taquicardia, cefaleia, náuseas e agitação) 
· A ansiedade é uma reação normal diante de situações que podem provocar medo, dúvida ou expectativa. 
· O transtorno da ansiedade generalizada (TAG) é um distúrbio caracterizado pela “preocupação excessiva ou expectativa apreensiva” persistente e de difícil controle, que perdura por seis meses no mínimo.
· Na pessoa ansiosa, há uma hiperestimulação no hipotálamo
· O aumento do cortisol causa feedback negativo, diminuindo a secreção de cortisol pelo hipotálamo. 
· O GABA é um neurotransmissor inibitório do SNC
· Se houver hiperestimulação, o GABA pode não ser capaz de conter a estimulação
· (
Sintomas
)A exposição contínua ao cortisol, em períodos de estresse crônico, pode levar à disfunção e à morte dos neurônios promovendo uma desregulação no controle de síntese do cortisol
· Inquietação
· Irritabilidade
· Taquicardia
· Sudorese
· Tremores
· Tensão muscular
· Perturbação do sono
· (
Ansiolíticos
)Náuseas
· Também conhecidos como fármacos sedativos – hipnóticos
· São utilizados no tratamento do transtorno de ansiedade, insônia, estado de tensão e estresse 
· Barbitúricos 
· Benzodiazepínicos
· Todos os sedativos-hipnóticos atravessam a placenta durante a gravidez podendo contribuir para a depressão das funções vitais do recém-nascido.
· (
Fármacos barbitúricos
)São também detectados no leite materno e podem exercer efeitos depressores no lactente amamentado pela mãe 
· Os barbitúricos têm uma pequena margem de segurança entre a dosagem terapêutica e tóxica
· Pela falta de segurança, hoje essesmedicamentos são pouco utilizados para hipnose e quadros de ansiedade
· Fenobarbital
· Pentobarbital
· (
Fármacos benzodiazepínicos
)Tiopental 
· Diazepam 
· Clonazepam
· Bromazepam
· Alprazolam
· Midazolam
· Triazolam
 (
GABA
)
· Pode provocar mudanças nos receptores pós-sinápticos normais de GABA (principal neurotransmissor inibidor do SNC), levando a superestimulação de neurônios do sistema límbico
· Ácido gama-aminobutírico (GABA) - É o principal neurotransmissor inibitório do sistema nervoso central dos mamíferos.
· Os neurônios que secretam GABA são chamados de GABAérgicos 
· Desempenha um papel importante na regulação da excitabilidade neuronal ao longo de todo o sistema nervoso.
· Receptores
· GABA-A (principal): São receptores inotrópicos seletivamente permeáveis ao Cl-
· GABA-B: São receptores metabotrópicos (Gi) que inibem os canais de cálcio e abrem os canais de potássio (hiperpolarização) 
· Os benzodiazepínicos e os barbitúricos exibem ALTA afinidade pelos receptores GABA-A e não atuam sobre os receptores GABA-B 
· Permitir a ação do GABA permite a ação dos canais de cloro, aumentando a concentração do cloro extracelular. Dessa maneira diminui a hiperativação celular
 (
Mecanismo de ação dos barbitúricos
)
· Facilitam a ação do GABA em múltiplos locais do SNC
· Aumentam a duração da abertura dos canais iônicos de Cl-.
· Em altas concentrações podem atuar como GABAmiméticos, ativando diretamente a abertura dos canais de Cl- 
· Os barbitúricos fazem com que o GABA tenha mais facilidade de ligação nas células
 (
Mecanismo de ação benzodiazepínicos
)
· Os benzodiazepínicos POTENCIALIZAM a inibição GABAérgica em todos os níveis do neuroeixo (medula espinal, hipotálamo, hipocampo, córtex, substância negra)
· Promovem o aumento da frequência da abertura dos canais iônicos de Cl-.
· Não induzem a abertura desses canais diretamente, não sendo considerados agonistas, mas sim potencializadores da ação do GABA, pois é necessária a presença de GABA para os canais serem abertos
 (
Antagonista dos benzodiazepínicos
)
· Flumazenil
· Atuam como antagonista competitivo pelos sítios de ligação de benzodiazepínicos nos receptores GABA-A
· (
Interação medicamentosa
)Foi aprovado para uso na reversão dos efeitos depressores da superdosagem de benzodiazepínicos sobre o SNC, bem como para acelerar a recuperação em procedimentos anestésicos
· Aumento do efeito de fármacos sedativos/hipnóticos
· Etanol
· Antipsicóticos 
· Anti-histamínicos 
· Antifúngicos (Fluconazol e Cetoconazol)
· Inibidores de receptores H2 (Cimetidina)
· Inibidores da Bomba de Prótons (Omeprazol, Esomeprazol)
· Opióides
 (
Dependência e tolerância
)
· Estão frequentemente associado ao desenvolvimento de TOLERÂNCIA
· O desenvolvimento de tolerância requer uma mudança na medicação ou um aumento na dose ou frequência de administração para manter o mesmo efeito de antes. 
· Podem promover dependência física e psícológica, de modo que a interrupção súbita do tratamento resulta no desenvolvimento de uma síndrome de abstinência característica. 
 (
Retirada da medicação
)
· É recomendado que a redução gradual da medicação ocorra em um período de 10 semanas ou que se diminua 25% da dose diária usada a cada semana, reduzindo-se a velocidade desse processo caso os sintomas de retirada se tornem severos
· Em geral, limita-se o emprego de BENZODIAZEPÍNICOS a 4-6 semanas, pois, quando o tratamento é mais prolongado, o risco de tolerância e dependência à droga aumenta
· Evitar a utilização em indivíduos com mais de 65 anos, devido ao risco maior de queda, tontura, disfunção cognitiva (diminuição da atenção, dos reflexos, da coordenação motora e do raciocínio). 
 (
Buspirona
)
· É um composto não-benzodiazepínico com propriedades ansiolíticas.
· Difere dos benzodiazepínicos por não causar depressão no Sistema Nervoso Central (SNC).
· Pode ser utilizada em substituição aos benzodiazepínicos devido à semelhança na eficácia e menor incidência e frequência de reações adversas, como sedação. 
· Atua como agonista dos receptores 5-HT1A (Gi) em neurônios presentes no sistema límbico e dessa forma promovem uma inibição dessa região com consequente redução da ansiedade e irritabilidade. 
· Não afeta o estado de alerta, a memória e a habilidade psicomotora, não interferindo no desempenho das atividades cotidianas dos indivíduos que a utilizam terapeuticamente
· Não potencializa os efeitos depressores do álcool
· Não tem potencial para abuso e dependência 
 (
Parkinson
)
· Segunda doença neurodegenerativa mais comum
· Doença neurológica, crônica e progressiva que atinge o sistema nervoso central e compromete principalmente os movimentos.
· MAO B: presente no neurônio dopaminérgico
· D1: ativação da célula
· D2: desligamento da célula
· Neurônio somático que libera acetilcolina que leva a contração da musculatura esquelética
· Receptor nicotínico muscular 
· Dopamina SEMPRE é igual a contração
· VIA DIRETA: Neurônio secreta dopamina → dopamina se liga em receptor D1da célula do músculo estriado → ativa neurônio gabaérgico → neurônio secreta GABA → gaba atua em neurônios do globo pálido → desligamento dos neurônios do globo pálido (não secreta gaba)→ por estar inativado, o neurônio talâmico secreta glutamato → GLUT se liga no neurônio do córtex motor → neurônio do córtex motor ativado liberando gaba → GABA se liga no neurônio periférico → neurônio periférico secreta ACTH → induz contração muscular
· Globo pálido ativado = tudo inibido
· Globo pálido inibido = tudo ativado 
· O GLUT inibe o globo pálido → ativa o tálamo
· ACTH ativa o globo pálido → inibe o tálamo
· O GABA SEMPRE tem efeito inibitório
· VIA INDIRETA: Neurônio secreta dopamina → dopamina se liga em receptor D2 da célula do músculo estriado (acoplada a proteína Gi – inibitória) → inibe neurônio gabaérgico do globo pálido externo → neurônio secreta GABA no núcleo subtalâmico → o neurônio subtalâmico é desligado → desligamento dos neurônios do globo pálido (não secreta gaba)→ por estar inativado, o neurônio talâmico secreta glutamato → GLUT se liga no neurônio do córtex motor → neurônio do córtex motor ativado liberando gaba → GABA se liga no neurônio periférico → neurônio periférico secreta ACTH → induz contração muscular
 (
Sintomas
)
· Bradicinesia (lentidão e diminuição dos movimentos voluntários)
· Rigidez muscular
· Instabilidade postural 
· Tremores (assimétrico, em repouso)
· Constipação
· Déficit olfativo
· Insônia
· (
Tratamento
)Depressão
· Fármaco precursor de dopamina 
· Inibidores da DOPA DESCARBOXILASE
· Inibidores da COMT 
· Agonistas dopaminérgicos
· Inibidor da recaptação da Dopamina 
· Antagonistas de acetilcolina
· Fármaco percursor da dopamina: Levodopa
· É precursora da dopamina
· Atravessa a barreira hematoencefálica (somente a dopamina não atravessa a barreira hematoencefálica)
· Após administração por via oral, 90 a 95% da LEVODOPA sofre ação enzimática antes de atravessar a barreira hematoencefálica (redução de efeito)
· Atualmente é administrada associada aos inibidores enzimáticos 
· Usar inibidores da dopa descarboxilase impedem o uso da l-dopa pelos neurônios periféricos - carbidopa
· Usar inibidores da comt que não atravessam a barreira hematoencefálica, impedindo a degradação do levodopa no SNP - entacapona
· O uso de LEVODOPA não deve ser interrompido abruptamente (síndrome neuroléptica maligna)
· O tratamento com LEVODOPA deve ser iniciado gradualmente, e a dose deve ser aumentada gradativamente até otimização do efeito. 
· A administração deve ser feita pelo menos 1 hora antes ou após as refeições. 
· EFEITOS ADVERSOS:
· Náuseas
· Vômitos
· Ansiedade
· Agitação/euforia
· Discinesia/distonia
· Alucinação e delírios
· Fármacos que imitam a dopamina (agonistas):
· Atuam diretamente sobre o receptores de Dopamina promovendo a estimulação.
· Ex.: Pramipexol, Bromocriptina e Rotigotina 
· Pode atuar em receptores periféricos e da substância branca – função generaliada = aumentodos efeitos colaterais
· Inibidor da MAO-B (monoaminoxidase)
· Impede a degradação da DOPAMINA pela enzima MAO-B e consequentemente aumenta a quantidade desse neurotransmissor na fenda sináptica
· Pode apresentar ação neuroprotetora ??? (redução dos radicais livres formados pela MAO)
· Inibidor da recaptação da DOPAMINA
· São fármacos que bloqueiam o transportador (DAT) e dessa forma aumentam a quantidade de dopamina na fenda sináptica
 
· Antagonistas de acetilcolina
· São fármacos que bloqueiam a ação da acetilcolina sobre o córtex motor e dessa forma evitam o relaxamento muscular 
 (
Doença de Alzheimer
)
· Doença crônica, progressiva e irreversível que atinge o sistema nervoso central causando a morte de células cerebrais 
· A incidência da Doença de Alzheimer aumenta sensivelmente após os 65 anos, atingindo quase a metade dos indivíduos acima de 85 anos
· Não se sabe por que a Doença de Alzheimer ocorre, mas são conhecidas algumas lesões cerebrais características dessa doença: 
· Produção anormal da proteína beta-amiloide (acúmulo) 
· Emaranhados neurofibrilares da proteína tau. 
· Redução do número de neurônios e das sinapses, com redução progressiva do volume cerebral.
· As proteínas tau são proteínas que estabilizam os microtúbulos dos neurônios 
 (
Sintomas
)
· Perda de funções cognitivas (memória, orientação, atenção e linguagem)
· Dificuldade de resolver problemas 
· Irritação, agressividade
· Isolamento
· (
Tratamento
)O processo degenerativo na doença de Alzheimer leva à deficiência de acetilcolina que é um neurotransmissor importante nos mecanismos de memória e aprendizagem. 
· Não existe cura para a Doença de Alzheimer
· O tratamento é realizado para controlar os sintomas e evitar a progressão da doença
· Os melhores resultados são obtidos quando o tratamento é iniciado nas fases mais precoces.
· Atualmente, o tratamento mais eficaz se baseia na utilização de fármacos inibidores da acetilcolinesterase.
· Esses fármacos aumentam a quantidade de acetilcolina na fenda sináptica facilitando a transmissão do impulso nervoso
· Efeitos adversos dos inibidores de acetilcolinesterase
· Nauseas
· Vômitos
· Diarreia
· Aumento da secreção ácida
· Bradicardia
· (
Esquizofrenia
)Aumento da secreção brônquica
· É um transtorno psiquiátrico caracterizado por distorções do pensamento, da percepção de si mesmo e da realidade externa, além de inadequação e embotamento afetivo.
· Os primeiros sinais e sintomas da doença aparecem mais comumente durante a adolescência ou início da idade adulta (até 30 anos) 
· SINTOMAS POSITIVOS
· Trata-se de comportamentos psicóticos geralmente não observados em pessoas saudáveis. 
· Alucinações
· Delírios
· Distorção da realidade
· Desorganização do discurso
· Ambivalência
· Agitação/irritabilidade
· SINTOMAS NEGATIVOS
· Redução do afeto (expressão reduzida de emoções através da expressão facial ou tom de voz)
· Perda de interesse/motivação (avolia)
· Pobreza de discurso 
· Isolamento social 
· Redução da cognição (memória, entendimento, atenção) 
· CAUSAS DA ESQUIZOFRENIA
· Fatores genéticos
· Fatores ambientais (uso de drogas, infecções virais, pais com idade avançada no momento da gravidez, complicações no parto, experiências psicológicas negativas) 
· Teoria dopaminérgica: hiperestimulação neuronal causada por excesso de dopamina na região mesolímbica do SNC. Hipoestimulação neuronal causada pela carência de dopamina na região mesocortical do SNC.
 (
Antipsicóticos
)
· São também chamados de fármacos neurolépticos, antiesquizofrênicos ou tranquilizantes maiores
· Antipsicóticos típicos (primeira geração)
· (
Antipsicóticos típicos
)Antipsicóticos atípicos (segunda geração) 
· Clorpromazina
· Levomepromazina
· Tioridazina
· Haloperidol
· Promovem o bloqueio principalmente de receptores D2.
· Vias dopaminérgicas: mesolímbica, mesocortical, nigroestriada, tuberoinfundibular
 (
Antipsicóticos atípicos – segunda geração
)
· Clozapina
· Olanzapina
· Risperidona
· Quetiapina
· Lurasidona
· Foram chamados de “atípicos” porque produzem MENOS reações adversas (parkinsonismo e discinesia tardia) que os tradicionais, embora não sejam tão poderosos em suprimir o comportamento psicótico como os tradicionais.
· “NEUROLÉPTICOS FRACOS”
· Inibem a inibição promovida pelo gaba
· Promovem o bloqueio dos receptores 5-HT2A e “leve” bloqueio dos receptores D2.
· Reduzem mais significativamente sintomas negativos da doença.
· Tendem a causar ganho de peso, hiperglicemia, resistência à insulina e dislipidemia 
· SÍNDROME NEUROLÉPTICA MALIGNA
· MORTALIDADE = 10%
· Geralmente ocorre no início do tratamento com doses terapêuticas ou pode ser decorrente do aumento recente na dosagem prescrita.
· O Haloperidol é a medicação mais comumente envolvida, mas qualquer neuroléptico pode causá-la.
· Hipertemia
· Rigidez e tremor muscular
· Taquicardia
· Rabdomiólise
· Sudorese
· Suspensão imediata do neuroléptico 
· Lavagem/carvão ativado
· Hidratação intensa
· Compressas de gelo e antitérmicos
· Administração de agonistas dopaminergicos (bromocriptina)
· (
Portaria 344/98
)Administração de antagonistas muscarínicos (biperideno)
Morfina: até 5mg C1 (sujeita a controle especial - dupla via) / > A1 (entorpecentes-amarela)
Tramadol: até 100mg C1 (sujeita a controle especial - dupla via) / > A2 (entorpecentes-amarela)
Colonazepam: B1 (substâncias psicotrópicas – azul)
Sibutramina: B2 (substâncias psicotrópicas anorexigenas – azul)
Haloperidol: C1 (sujeita a controle especial - dupla via)
Fluoxetina: C1 (sujeita a controle especial - dupla via)
Talidomida: C3 (substâncias imunossupressoras / receita especial específica - dupla via)
Isotritinoina: substâncias retinoicas C2 (receita de controle especial específica)
· A1: opióides fortes – morfina, fentanil
· A2: opioides fracos - codeína, tramadol acima de 100 mg (menor é na dupla via)
· A3: estimulantes do SNC – metilfenidado, lisdexanfentamina
· B1: benzodiazepínicos – terminam com AM (diazepam, clonazepam)
· B2: anorexígeno – sibutramina 
· C1: atua no SNC mas não entra nas outras (antiparkinsoniasno, antidepressivos, antipsicóticos)
· C2: retinoicas que causam teratogenia – isotretinoina
· C3: talidomida
· C5: anabolizantes
· A: amarelo
· B: blue – azul
· C: branca (receituário de controle especial - dupla via)

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