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Proteína: albumina (Albúmen/clara), Lecitina (gema). Vitaminas lipossolúveis: A, D, E e K (gema). Vitaminas hidrossolúveis: B e C (albúmen) alto teor de aminoácidos essenciais, fonte de cálcio (farinha de casca) Digestibilidade 95% a 98% Ovo cru não tem melhor valor nutritivo 64 no ranking de consumo mundial 257 ovos por habitante/ano Consumo baixo: aspecto cultural, mitos (aumentar colesterol), associação à refeição do almoço, disponibilidade de outras proteínas de origem animal de maior preferência da população 99,54% produzido permanece no mercado interno Brasil é autossuficiente, balançacomercial favorável Formação de dentro para fora: gema, albúmen, membrana testácea e casca calcária Duração: cerca de 24h - 1 ovo por dia nasce com todos os óvulos (gemas) que migram para oviduto (infundíbulo,, magno, istmo, útero/câmara calcífera) infundíbulo: permanece 18 min, início da formação do albúmen magno: permanece 3h, forma albúmen ao redor da gema Istmo: permanece 1h15min, formação da membrana testácea (utilizada para deposição de sais de cálcio qe dão origem a casca) útero/câmara calcífera: 20h40min, formação da casca calcária entre útero e vagina: formação da cutícula (película protetora a base de glicoproteínas (mucina) que oblitera poros da casca, evitando entrada de microorganismos. Formação do ovoFormação do ovo Composição nutricionalComposição nutricional Produção e consumoProdução e consumo OvosOvos 10% do peso, composta por matéria orgânica: carbonato de cálcio (94%), carbonato de magnésio (4%), fosfato de cálcio (1%) e queratina (1%). Função: conferir forma sólida, proteção mecânica 6-8 mil poros que favorecem penetração de microorganismos, sendo importante a formação da cutícula que dura de 15 a 21 dias e após esse tempo sofre hidrólise. Indústria faz lavagem dos ovos, por aspersão de água morna e ácido paracético, a qual irá substituir a cutícula garantindo um aumento do prazo de validade para cerca de 30 dias (temp. ambiente) até 120 dias (refrigeração adequada). *lavagem doméstica remove cutícula Coloração da casca: atributo genético dependente da raça e espécie, não tem relação com valor nutritivo. Casca vermelha é mais caro pelo tamanho e pelo valor agregado (crença da população). base orgânica para deposição de cálcio para formar casca calcária. *deficiência mineral pode levar a postura sem casca (mas nunca sem a M. testácea) composta por mucopolissacarídeos e proteínas Entre a M. testácea e casca calcária Altura da câmara de ar é padrão de qualidade: sua hidrólise proteica leva a formação de dióxido de carbono (CO2) aumentando a altura da câmara, concluindo que o ovo está velho. *altera características sensoriais e nutricionais. casca calcária: Membrana testácea Câmara de ar Estrutura do ovoEstrutura do ovo Ovo que boia após cozimento: o cozimento leva a deformação do polo basal pela compressão da câmara de ar que aumentou de tamanho em relação a seus componentes internos, esse produto não deve ser consumido. *boia pelo seu peso que é diminuído: pela desidratação e pela hidrólise que leva a formação de gases 60% do peso, formado por proteína e água. Proteína: ovoalbumina, coanoalbumina, ovomucoide, lisozima, ovomucina, avidina e ovoglobulina. - Possuem ação emulsificante e funcionam como incorporadoras de ar...como ocorre na massa de bolo deixando fofa por ocorrer essa aeração. Albúmen denso: mais próximo da gema; Albúmen líquido: mais próximo da casca - melhores visualizados no ovo fresco, com a liquefação que ocorre pela hidrólise dificulta a visualização. fio gelatinoso, esbranquiçado Função: centralizar gema garantindo maior proteção mecânica e contra microorganismos. 30% do peso, composta por fosfoproteínas, lipoproteínas, pigmentos carotenóides, lipídeos e lecitina principal fonte energética do ovo pela presençade lipídeos, comocolesterol apresenta Colina, que é vital para atividade cerebral. Albumina, proteína importante para os músculos. Lecitina, dificulta absorção do colesterol. Luteína e Zeaxantina,prevenção da saúde ocular. coloração: determinada pela alimentação do animal Albúmen (clara) Chalaza Gema Bons meios de cultura- boa disponibilidade de nutrientes Pseudomonas spp.: comum, não patogênicas mas sim deteriorantes Salmonella spp.: bactéria autóctone para galinhas (faz parte da microbiota) - Imunossupressão pode levar a quadro de pulurose (Salmonella pullorum). *Se a bactéria já esta presente normalmente no TGI, na hora da saída pela cloaca acaba se aderindo a casca, cutícula protege da entrada num primeiro momento. Se ocorre contaminação por Salmonella spp. há produção de gases por conta da proliferação dela e isso aumenta a pressão interna levando ao rompimento da casca. Salmonella é patogênica, não deteriorante - portanto características sensoriais não são alteradas. Fungos: maior dificuldade de proliferação nesse produto, necessitam de maiores teores de água e oxigênio putrefações são classificadas de acordo com a cor da gema que alteram pela presença de pigmentos produzidos pelos microorganismos. Pseudomonas: fluorescens, ovalis, aeruginosa e convexa microorganismos presentes no ambiente, fômites apenas a Pseudomonas aeruginosa é patogênica para o ser humano mais comum Galinhas caipiras: pastagens tem maior quantidade de pigmento carotenóide (betacaroteno) e isso intensifica cor dagema. betacaroteno também é pro vitamina A e é convertida em vitamina A ativa. Putrefação verde: Fonte de contaminaçãoFonte de contaminação Alterações por microorganismosAlterações por microorganismos Alvo é a gema devido a disponibilidade de nutrientes, provocando deterioração do ovo, afetando características sensoriais e nutricionais pigmento de cor esverdeada por conta da produção de pioverdina alteração pode ser detectada por ovoscopia, cultura de identificação dos microorganismos Halo esverdeado não é putrefação verde: halo esverdeado acontece pelo tempo exacerbado de cozimento em altas temperaturas. Ocorre pois a decomposição proteica do albúmen leva a produção de ácido sulfídrico que associada ao ferro da gema produz sulfito ferroso e sulfito férrico, que modificam a cor da gema mas alteração não é tóxica. mais rara, não acompanha mudança na cor da gema, apenas alteração de odor Pseudomonas spp e Achromobacter spp Detecção difícil por não apresentar alteração na ovoscopia, detectada por isolamento do microorganismo mais comum Proteus melanovogenes e Pseudomonas spp Alterações: odor fecal, gema enegrecida, presença de gás sulfuroso (cheiro de ovo podre) Detectado facilmente pelas características sensoriais, pela ovoscopia e isolamento do microorganismo Pseudomonas: putrefasciens, geniculatum alterações: gema avermelhada, aspecto sanguinolento, liquefação, coagulação detectada por ovoscopia , características sensoriais e isolamento. Putrefação Branca Putrefação Negra Putrefação vermelha mais rara - necessidade de ambiente aeróbico para multiplicação Penicillium spp, Mucor spp., Clodosporium spp. e Sporotrichium spp. Em casos que ocorre quebra da barreira protetora - cutícula Alterações: odor, coloraçãoda gema, liquefação e coagulação, sabor de fungo detectada pela ovoscopia, características sensoriais alteradas e meio de cultura. casca: funciona como primeira barreira mecânica, tem 110 poros por cm quadrado... o que dificulta proteção Cutícula de mucina: oblitera os poros evitando entrada de agentes patogênicos e deteriorantes, sofre hidrólise (15 a 21dias) e por isso ovos são lavados pela indústria com substância química que tem mesma função da cutícula. membrana testácea: barreira mecânica parcial, muitos poros semelhante a uma malha Albúmen: fatores presentes aqui tem função de proteção. Lisozima: atua contra bactérias gram+ (Salmonella e Pseudomonas são Gram negativa). Avidina: sequestra biodina que é vitamina essencial para proliferação microbiana. Albumina: sequestra riboflavina e piridoxina que também são vitaminas essenciais. Conoalbumina: eficaz inibidor de crescimento microbiano, sequestra o ferro que é importantepara crescimentode Pseudomonas. Putrefação por fungos: Resistência naturalResistência natural Altura da câmara de ar, Unidades Haugh, Índice de albúmen e Índice de gema única medida de qualidade realizada pelo serviço de inspeção oficial. Mensura milímetros, com paquímetro, sendo feita após preparo e secagem da casca ou na hora da ovoscopia. mede espaço entre membrana testácea e casca, polo basal do ovo. Quanto maior, mais velho - hidrólise proteica leva ao acúmulo de CO2 Altura máxima: 6mm, acima disso não pode ser comercializado in natura realizado por meio de fórmula, UH=100log(A+7,57 – 1,7W ), onde A é altura do albúmen e W peso do ovo. Ovo mais velho tem menor peso e menor altura do albúmen,ou seja, ovos de boa qualidade devem apresentar maior valor de Unidades Haugh Classificado em AA (entre 100 e 80), A (entre 70 e 60) e B (menor que 50) usado para pesquisas científicas e programas de autocontrole relação entre altura e média dos diâmetros do albúmen, calculada a partir da fórmula IAlb=A/dm usado para pesquisas científicas e programas de autocontrole padrões para o índice de albúmen variam entre 0,090 e 0,120, Altura da câmara de ar: Unidades Haugh Índice de albúmen Medidas de qualidadeMedidas de qualidade relação entre altura e do diâmetro da gema, calculada a partir da fórmula IGema=A/dg usado para pesquisas científicas e programas de autocontrole padrões para o índice de gema variam entre 0,39 e 0,50. legislação válida apenas para ovos de galinha Granja avícola: beneficiamento de ovos in natura de produção própria. Apresenta homogeneidade do lote Índice de gema o índice de gema (0,12) indica que o ovo está velho, bem como o índice de albúmen (0,06), confirmando que o ovo realmente apresenta qualidade inferior (menor que 0,090). Em relação a Unidades Haugh, este ovo é classificado como A, variando entre 60 e 70 Unidades Haugh. InspeçãoInspeção Unidade de beneficiamento: beneficiamento de ovos in natura e industrialização de ovos de diferentes granjas produtoras. Cuidados sanitários devem ser redobrados (ovos de várias origens) inspeção incide sobre 4 pontos: embalagem, processo de ovoscopia, classificação de ovos, limpeza e integridade da casca. Limpas e atóxicas, devem evitar quebra e contaminação. Devem ser embalagens de primeiro uso, devem ser inertes, inodoras, impermeáveis e descartáveis. proibido acondicionar em mesmo envase ovos de diferentes espécies, classes ou tamanhos rotulagem: classificação de peso, tamanho, cor e classe de qualidade inspeção unitária/individual do ovo que passa por esteira iluminada identifica casca trincada/manchada, características da gema e albúmen, desenvolvimento embrionário, altura da câmara de ar Normal: opacidade e transluscência do ovo Qualquer alteração que impeça comercialização se destina o ovo à estação de tratamento de efluentes da indústria ou para produção de ração animal. *Realizada pelo serviço de inspeção oficial quanto ao peso e classe ou cor (brancos ou de cor) Jumbo (maior que 66g), exportação Extra (60-65,9g), consumo interno direto Grande (55-59,9g), consumo direto Médio (50-54,9g), consumo interno indireto(pasta, pó, pasteurizado) Pequeno (<50g) consumo interno indireto(pasta, pó, pasteurizado) Embalagem Ovoscopia: Classificação: Peso: A-> casca limpa, lisa e intacta, câmara de ar (até 6mm), clara límpida com chalazas intactas, gema centralizada e visível à ovoscopia sob forma de sombra, cicatrícula com desenvolvimento imperceptível B-> inócuos sem se enquadrarem como A, pequenas manchas de sangue; destinados EXCLUSIVAMENTE a industrialização Ovos são coletados nas granjas avícolas e destinado à indústria onde ocorre seleção entre ovos não trincados. Ovos são lavados (PCC) - aspersão com água com temperatura entre 35 e 45 graus junto a ácido paracético ou cloro e depois são secos. Realiza a ovoscopia (PCC) é feita e ocorre a classificação dos ovos (A-consumo direto e B-industrializado). Depois tem pesagem e embalagem dos ovos Armazenamento: Armazena ovo com câmara de ar para cima- para não misturar o CO2 com o albúmen e assim não contribuir com a alcalinização do meio (o que favoreceria proliferação de microorganismos). Temperatura: refrigeração entre 4 e 12 graus maximizando prazo (30 dias). Se armazena em zero graus, com umidade relativa da câmara de estocagem entre 70 e 80% o prazo pode bater 120 dias. Em temperatura ambiente o prazo de validade gira em torno de 21 a 30 dias. Lavagem: temperatura entre 35 e 45 graus, junto com sanitizante (acido paracetico, cloro) e deve acontecer em aspersão, e depois deve ser secado com jato de ar quente industrialização: também é meio de conservação, ovos são submetidos a desidratação, pasteurização e/ou utrapasteurização desidratação: do pasteuriza transforma ele em pó, a retirada da umidade diminui drasticamente proliferação de microorganismos e podendo ser estocado em temperatura ambiente Classe: Métodos de conservaçãoMétodos de conservação pasteurização: usada na fabricação de ovo líquido e pasta de ovo, acondicionamento feito em refrigeração (4 graus) ou congelamento (-18 graus). Garante a segurança e prolonga prazo de validade, pois tem destruição de 100% de microorganismos patogênicos e 99% de deteriorantes ultrapasteurização: destrói 100% dos patogênicos e 99,9% dos deteriorantes. produto longa vida, UHT. acondicionado em temperatura ambiente em embalagem hermeticamente selada. Não depende de cadeia do frio para armazenamento e transporte. Ovos em conserva: produto não apresenta regulamento técnico de identidade e qualidade, cuidados devem ser redobrados, se atentando ao binômio tempo-temperatura durante cocção, controle do pH para não ter crescimento de Clostridium botulinum, ter ausência de aditivos (esse é proibido pela anvisa) Pesquisa de microorganismos só é feita para os de maior ocorrência, garantindo que nenhum alimento possua Salmonella e Listeria monocytogenes. Coliformes são indicativos de condições higenico sanitaria Amostra: 1% prova, 1% contra prova (2% total do lote) - se tiver inconsistência condena o lote inteiro. inspeção é periódica Após a postura o ovo já é susceptível a contaminação, que levam a alterações sensoriais e nutricionais. Algumas alterações são: perda de umidade, perda de peso, alcalinização (hidrólise de aminoácidos), redução de altura da gema e albúmen e empalidecimento, liquefação (sabor de velho), gemas duplas (distúrbio no oviduto), sangue (embrião), putrefação, consistência da casca (fina, mole, sem casca) umidade do ovo desidratado é de 5%, o que aumenta o prazo de validade. O spray-dryer é o equipamento utilizado para o processo de desidratação transformando o ovo em pó Alterações em ovosAlterações em ovos Impróprios para consumoImpróprios para consumo Apresentam alterações na gema e no albúmen (presença de embrião, sangue) contaminação microbiana odores e colorações anormais sujos, trincados, com rompimento de casca e membrana testácea FluxogramasFluxogramas Ovo in natura: coleta nas granjas avícolas e destinado à industria e é feita uma seleção (ovos trincados retirados). Ovos são lavados* por aspersão de agua (35-45 graus) com ácido paracético e secagem com jato de ar quente. É feita ovoscopia* (gema descentralizada, manchas de sangue, putrefação) para retirada dos impróprios para consumo. Depois é feita a pesagem e classificação (A e B) e embalagem (rótulo: cor, classe, peso, qualidade) e armazenamento que pode ser: temp. ambiente (21 a 30dias), refrigerado 2-12graus (30 dias) e 0graus com umidade 70/80% (120dias) Ovos desidratados: coleta nas granjas avícolas e recebimento* (químico resíduos) na indústria fazendo seleção grosseira, é armazenado e depois destinado a lavagem por aspersão de agua (35-45graus) com acido paracético e a secagem com jato quente. É realizada a ovoscopia* (fungos e contaminação) e destinado a sala para quebra dos ovos, sala que deve apresentar 16graus (evitando proliferações microbianas) e quebra pode ser manual ou mecânica. Tem a separação grosseira para retirarresquícios de casca da quebra. Depois tem a filtragem* (físico limpeza) desse ovo e ele é destinado ao tanque de armazenamento para que siga ao próximo passo que é a pasteurização* e passa pelo Spray dryer que faz a desidratação do ovo o transformanto em pó. Esse pó passa pela peneira e depois é embalado e armazenado: temp. ambiente * PCC FluxogramasFluxogramas Ovo pasteurizado: coleta nas granjas avícolas e recebimento* (químico resíduos) na indústria fazendo seleção grosseira, é armazenado (refrigerado) e depois destinado a lavagem por aspersão de agua (35-45 graus) com acido paracético e a secagem com jato quente. É realizada a ovoscopia* (fungos e contaminação) e o ovo vai para sala de quebra de ovos (refrigerada 16 graus) e para separação grosseira dos resquícios de casca da quebra. O ovo passa pelo processo de filtragem e vai para o tanque de armazenamento onde é destinado para próxima etapa que é a pasteurização* (cerca de 60 graus por 3,5 min) e depois embalado e armazenado: refrigerado (4graus) ou congelado(-18 graus) * PCC introduçãointrodução MelMel Abelhas não conseguem absorver nutrientes diretamente do néctar então ingerem a matéria prima que ficará no papo/vesícula nectarífera para que sofra desidratação. A glândula hipofaríngea produz as enzimas amilase; invertase e glicose-oxidase. Então há uma interação do amido do néctar com a amilase, quebrando em maltose. A sacarose presente no néctar interage com a invertase, resultando em glicose e frutose. A glicose ainda interage com a glicose-oxidase sendo quebrada em ácido glucônico (acidez do mel) e peróxido de hidrogênio(auxilia na conservação). O processo finaliza no regurgitamento do mel nos favos, porém esse mel verde precisa passar pelo processo de maturação (desidratação) para que esteja pronto para consumo Geleia real: Produção semelhante ao do mel, porém no regurgitamento tem contato com secreções da glândula hipofaríngea que vão enriquecer essa geleia nutricionalmente e logo depois ela é armazenada no ninho. estímulo produção de mel: melhoramento genético e retirada constante do mel da colmeia. Reino: Animalia. Filo: Arthropoda. Classe: Insecta. Ordem: Hymenoptera. Família Apidae. Gênero e Espécie: Apis mellifera Abelhas europeias Apis mellifera lingustica (Italiana) e Apis mellifera mellifera (alemã) são as mais especializadas na produção de mel, em virtude do clima frio. Abelha africana Apis mellifera scuttelata não apresenta especialidade em produção de mel pela origem no clima quente Classificação zoológicaClassificação zoológica Biologia abelhasBiologia abelhas Abelhas não são nativas do Brasil, introduzidas em 1839 as primeiras espécies europeias que não se adaptaram muito bem ao clima brasileiro e sendo necessário a introdução das espécies africanas em 1956 para realizar cruzamento. O clima ainda é uma grande variante que regula a produção de mel, sendo os maiores produtores localizados na região sul do Brasil. Apicultor brasileiro faz em média 3 retiradas anuais por colmeia e a produção de mel é geralmente secundária a outras criações ápice produtivo do Brasil foi em 2009, posição de destaque no ranking mundial sendo 4 maior produtor. Queda nos anos seguintes decorrentedas variações climáticas e em 2016 começou a observar linha ascendente novamente Histórico BrasilHistórico Brasil Possuem funções bem estabelecidas na colméia. Fêmeas são diplóides e machos haplóides. Zangões: originados de ovos não fecundados (partenogênese) onde só possui material genético da abelha rainha. Eles são responsáveis por fertilizar a rainha e após realizar a fertilização eles morrem pois no acasalamento seu órgão genital fica preso no corpo da rainha e se rompe. Eles não possuem ferrão e não produzem mel, porém seus sentidos de visão e olfato são mais aprimorados. Função: voo nupcial - fecundar a rainha. Demoram cerca de 24 dias para do ovo se tornarem abelhas de fato, estimativa de vida é de 30 dias. Rainha: definida pela alimentação na fase larval com a geleia real, essa geleia real é fornecida pelas operárias para uma larva que julgam ser a apta a tomar o cargo. Ela é responsável por realizar a reprodução da colmeia por meio da postura de ovos. Sua vida reprodutiva inicia no 20 dia de via e nesse intervalo de tempo (1- 20) ocorre o voo nupcial por em média 10 a 20 zangões, a rainha retém o sêmen na espermatoteca para usar ao longo da vida Manejo apícolaManejo apícola Operária: As demais larvas fêmeas não alimentadas com geleia real são as operárias, que tem funções divididas em: engenheiras, campeiras e nutrizes. As engenheiras constroem a colmeia, criam o favo com a cera e vedam com o própolis. As campeiras captam o néctar, o pólen e secreções de plantas para fabricação do mel. As nutrizes fazem alimentação das larvas. Demoram cerca de 21 dias para do ovo se tornarem abelhas de fato, estimativa de vida é de 50 dias podendo chegar a 5 meses no inverno. Não sendo necessário ocorrer uma nova fertilização, a rainha é capaz de fazer a postura de 2000 ovos por dia. Demora cerca de 16 dias para do ovo se tornar abelha de fato, estimativa de vida é de 2 a 5 anos. Os apiários podem ser fixos (não mudam de lugar) ou migratório (colmeias são transportadas de acordo com florada desejada). Para os apiários fixos é necessário que seja envolto por mata nativa ou por cultura para alimentação, caso contrário elas se deslocarão a procura de alimento (considerando que são de cultura migratória). O tipo de florada pode alterar cor e sabor do mel. não pode ter qualquer estímulo de alimentação artificial capaz de alterar sua composição original, não podendo fornecer rapadura, açúcar, fubá e água. As caixas (colmeia) são composta por alvado;fundo; ninho; melgueira; tampa; tripé. O Alvado é a porta de entrada das abelhas, Fundo é a base da colmeia, Ninho é onde tem postura de ovos, incubação e desenvolvimento das crias, Melgueira armazena o mel, Tampa fica em cima da melgueira e fecha a colmeia evitando invasores e controlando temperatura, Tripé/cavalete evita contato da colmeia com o chão. Na melgueira e no ninho cabem 10 molduras para montagem dos favos e deposição do mel e ovos. Coloração de caixa ou pintada de cor clara no lado externo para evitar estresse térmico e agressividade distanciamento entre caixas de 5-10m, 20 caixas no máximo por apiário para evitar competição. Ainda uma distância de 6km por apiários pois elas se deslocam em um raio de 3km. O tamanho do apiário é dependente da oferta de alimento e água (rio ou açude próximo) Apiário deve ser cercado, evitando entrada de predadores e estando longe de residências e outras criações para não se tornarem agressivas. Transporte das caixas migratórias deve ser realizado à noite (abelhas todas já retornaram) e com movimentos leves, utilizando roupa de segurança, vedando frestas da caixa e sem odor forte para não deixá-las agressivas. Fumaça (fumigador) pode ser usada para redução de agressividade e facilitar o manejo, pois simula situação de incêndio fazendo com que elas se atentem a proteger as larvas. manuseio das caixas deve ser realizada no meio da manhã ou final da tarde (maioria das operárias estão trabalhando em coleta. Abelhas aglomeradas no alvado: pode ser temperatura elevada dentro da caixa ou superpopulação. No caso de superpopulação, deve dividir a colmeia providenciando nova caixa e colocando a abelha rainha nela, algumas abelhas irão segui-la e outras permanecerão na caixa alimentando uma nova larva para se tornar rainha (ou pode adicionar uma nova rainha) Acariose: carrapato Acarapis woodi. Carrapato se aloja na traqueia e se alimenta da linfa, aumentando de tamanho e obstruindo a respiração e levando a morte. Sinais: asas desconjuntadas, arrastando no chão próximo a colmeia. Tratamento: nitrobenzeno, silicato de metila. Paralisia aguda e crônica: vírus da paralisia aguda (ABPV) e vírus da paralisia crônica (CBPV) - RNA. É contagioso. Sinais: paralisia, tremores no corpo e asas, diarreia e no caso da paralisia aguda morte rápida. Tratamento: substituiçãoda colmeia e rainha doentes. mal de outono: intoxicação por barbatimão. ocorre somente no outono. Sinais: ataxia, incoordenação motora, vômito, morte. Tratamento: não há. Nosemose: Protozoário Nosema apis. comum no fm do inverno e início da primavera, mortalidade entre 5 e 35%. Sinais: abdome distendido e brilhante, diarreia, tremores, dificuldade de voar, andar pelo chão, diminuição da postura de ovos. Diagnóstico: laboratorial. Tratamento: fumagilina diluída em água Podridão europeia da cria: Alimento contaminado com Melissococcus plutonis e Bacterium eurydice. Normalmente ocorre em agosto, enfermidade dentre as citadas mais importante e comum no Brasil, levando a morte na fase larval. Altamente contagiosa. Sinais: larvas sem turgidez, coloração amarelo pálido ou marrom, cheiro pútrido. Tratamento: eliminação das melgueiras afetadas, uso de antibioticoterapia a base de estreptomicina ou terramicina. Síndrome do colapso das colônias das abelhas: causa multifatorial mas principalmente agrotóxicos. Leva a perda de operárias adultas e representa risco de extinção das abelhas, riscos graves ao ecossistema se isso ocorrer. DoençasDoenças proteínas de alto valor biológico, aminoácidos essenciais, de origem animal e vegetal produto de origem animal menos perecível: pH ácido, baixa umidade e alta pressão osmótica. Além do peróxido de hidrogênio umidade máxima: 20% sacarose máxima: 6% pH: 3,3 - 4,6 pasteurização: elimina 100% patogênicos e 99,9% deteriorantes Cristalização: processo natural devido a sua composição supersaturada, a baixa temperatura. Não sendo indicativo de fraude. Cristalização não altera características nutricionais, podendo ser consumido normalmente após aquecimento para levar a descristalização. OBS: cristais devem ser homogêneo, com tamanhos próximos e sem muita alteração de coloração Aspectos sensoriais (cor, sabor, odor) são definidos pela alimentação da abelha, quanto mais escuro maior teor mineral em sua composição. proporção do favo em relação ao mel: mínimo 30% favos: limpos, claros, sem larvas, operculados e de primeiro uso não tem diferença nutricional ao mel puro Proteínas: mínimo 10% açúcares redutores: mínimo 10% sacarose: máximo 10% lipídeos: mínimo 3% Hormônios, enzimas e vitaminas acidez: 3,4 - 4,5 Mel: Mel com favos: Geleia Real: ProdutosProdutos minerais máximos: 0,6% açúcares redutores mínimo: 65% Composição diferente do mel não deve ser pasteurizado nem aquecer o mel após adicionar a geleia (perde características nutricionais) armazenamento: 2-4 graus fração lipídica tem principio ativo 10-HDA que tem efeito rejuvenescedor e evita formações de radicais livres rotulagem e comercialização do Mel com geleia real: proporção mínima de 0,2% de geleia real e pasteurização do mel antes da adição de geleia. Aspecto semelhante a grãos, fica estocado na colmeia comercializado adicionado ao mel: proporção mínima 5% pode ser vendido in natura ou desidratado além de incluído no mel. umidade: máxima de 30% minerais: máxima de 4% lipídeos: mínimo de 1,8% Veda a colmeia, coloração esverdeada, consistência firme comercializado em solução alcoólica (álcool de cereal) como Extrato de própolis efeito bactericida e bacteriostático - não pode ser vendido com apelo terapêutico Flavonoides: baixo teor (até 1%), médio teor (1-2%), alto teor (maior que 2%).... mínimo 0,5% Adição de levedura Saccharomyces cerevisiae que fermenta transformando açúcar em álcool etílico. pode ser seco, licoroso, doce e espumoso Pólen: Própolis: Hidromel: proteínas: mínimo de 8% açúcares totais: 14,5 - 55% pH: 4 -6 Veda a colmeia e constitui o favo efeito bactericida e bacteriostático pode ser usado em cosmético Fermentação acética do hidromel, ou mistura entre mel e água Acinetobacter spp gera produto ácido para comercialização, pasteurização obrigatória Deve ter conteúdo mínimo de 30% de mel para comercialização Cera de abelha: Vinagre de mel: Composto ou Xarope de açúcares: Veneno das abelhas constituída por água, enzimas, aminoácidos e mais 18 substâncias com atividade farmacológica uso nas artrites e reumatismo, estudos indicam também na esclerose múltipla coletores eletricos: posicionados no alvado, pousam na placa e levam choque liberando a apitoxina. Após secagem ela é raspada e transferida para recipientes e acondicionada para venda umidade máxima: 35% proteína: 50 - 85% aminoácidos e mais de 18 substâncias farmacologicamente ativas Apitoxina: Para comercialização deve ter: Produção e consumoProdução e consumo China: produz 466.487 toneladas por ano Brasil: produz 51.508 toneladas por ano 76% produção nacional é destinada a exportação Região sul: produz 38% do mel brasileiro (clima favorável) Discrepância pelo baixo consumo per capita (60g/ano) em relação a outros países que consomem até 1,5kg/ano Baixo preço pago ao produtor (12 reais/kg) pasteurização: obrigatória para o mel, eliminando 100% patogênicos e 99,9% deteriorantes. Usa pasteurizador em placas (71,5 graus por 15seg) e depois resfria rapidamente para evitar alterações fisico- químicas. Binômio tempo-temperatura é determinado de acordo com a quantidade de sólidos presentes no produto (mais sólidos, mais tempo) **repasteurização, subpasteurização, superpasteurização são práticas proibidas envase ainda morno (50 graus),preenchendo frasco até transbordar para não formar coluna de ar (proliferação microorganismos) Extração pode ser feita pelo produtor mas fica mais propenso a fraudes: adição de agua, problemas higienicos sanitários (erros de manipulação e equipamentos inadequados). Matéria prima de qualidade é essencial Métodos conservaçãoMétodos conservação Recepção* na indústria (favo ou mel extraído), aqui já ocorre a coleta de amostras (3%) do setor de controle de qualidade da indústria ou pelo serviço de inspeção oficial. As melgueiras são encaminhadas para a desoperculação dos favos (manual ou mecânica) e em seguida para centrifugação que por meio de força centrípeta separa favo do mel. Extração e beneficiamentoExtração e beneficiamento Em seguida o mel é destinado aos tanques decantadores para retirada de impurezas maiores (aqui finaliza trabalho de área suja). O mel segue para ser descritalizado e depois pasteurizado* 71,5 graus por 15seg), depois é filtrado para remoção de impurezas menores. A adição de extrato* ocorre aqui (após pasteurização) e o mel é destinado ao envase* (ainda morno - 50graus) é rotulado e armazenado (coleta de amostras novamente 3%) InspeçãoInspeção Unidade de beneficiamento de produto das abelhas: onde ocorre inspeção periódica Testes obrigatórios: teste de umidade, acidez, prova de fiehe, e prova de lund pesa o mel antes, coloca para secagem em estufa a 105 graus que leva a evaporação da agua e pesa novamente o recipiente para determinar a umidade Ou por uso de refratômetro limite 20% titulação do mel com NaOH 0,1N até atingir neutralidade que será indicada por indicador (fenolftaleína). Quantifica acidez baseando na quantidade da solução alcalina limite máximo: 50 mEq.kg acidez elevada: indicativo indireto de qualidade microbiológica teste qualitativo detecta hidroximetilfurfurral (HMF), quantidade elevada indica fraude por adição de sacarose, armazenamento prolongado ou aquecimento excessivo avermelhada (negativo), vermelho cereja (adição de sacarose), salmão (armazenamento prolongado ou temperatura alta) Umidade: Acidez: Prova de Fiehe: Quando positivo, faz teste qualitativo em que o limite máximo é 60 mg/kg acima de 60mg/kg: encaminha para utilização como mel industrial (fabricação de alimentos que tenham mel como ingrediente) ou para fabricação de subprodutos não comestíveis. detecta adição de agua formação de precipitado é o esperado, a altura do precipitado é o que se avalia. deve estar entre 0,6 e 3 ml classificação da cor: varia de acordo com a alimentação da abelha, quando de cor muito escura pode ser indicativo de fraude por adição de melado. índice de formol: detecta teor de proteína que pode ser alterado por alimentação artificialdas abelhas índice de diástase: indica aquecimento excessivo em decorrência da inativação da enzima alfa amilase que eas abelhas produzem e devem estar ativas no mel. reação de lugol: detecta presença de amido ao adicionar iodo 30%, ficando na coloração azul indica adição de glicose de milho. Prova de Lund: Análises complementares: (não são obrigatórias) existe apenas padrão para geleia real relativamente comuns e ocorrem em efeito dominó tentando mascarar uma a outra. Alimentos artificiais: modifica características do mel. Prática tem como objetivo acelerar a produção porém aumenta o teor de sacarose e de proteína. Identifica pela prova de fiehe e índice de formol Adição de xarope de açícar, melado ou glicose de milho: Objetivo de aumentar volume e diminuir custo de produção. Identifica pela prova de fiehe e reação de lugol Adição de água: Objetivo de aumentar volume e reduzir custo de produção. Identificada pela prova de lund (não formará precipitado) e pela detecção de umidade. Aquecimento excessivo: Emprega quando se tem dúvida da qualidade microbiológica. Identificado pela prova de Fiehe e índice diastásico AdulteraçãoAdulteração Baixa produção de pescado no brasil por fatores culturais e regionais, consumo sazonal e seu elevado valor. Aquacultura: criação, nutrição e manejo adequado a espécie. Tem controle da qualidade da água, melhor manejo sanitário e maior gasto de produção Extrativismo: captura direto da natureza IntroduçãoIntrodução PescadoPescado 13 no ranking mundial de produção (841mil toneladas produção de tilápia: 63,5% (região sul responsável por 43,4%) OMS preconiza 12kg de pescado ao ano por habitante, brasileiro consome 10 em média (norte consome 130kg per capita e sudeste 4kg per capita) Produção e consumoProdução e consumo Recurso Demersal: rede de arrasto de fundo, captura pescado de habitat do fundo do mar. Ex: merluza, pescada, linguado, cação,polvo, lula e camarão. Recurso pelágico: rede de cerco, captura de pescado de habitat próximo a costa e cardume. Ex: sardinha, cavalinha, anchova, tainha e salmão Recurso de meia água: rede de arrasto, habitat de água intermediária. Ex: dourado, pacu, pintado, surubim e tilápia lagosta e camarão: usode covos, também de fundo do mar. navio frigorífico: realiza todo o processamento (captura, abate, limpeza, processamento, embalagem e armazenamento) em alto mar. Realizada em viagens mais longas podendo durar cerca de 60 dias. Recursos de pescaRecursos de pesca entende-se por pescado peixes, crustáceos, moluscos, anfíbios (rã), répteis (jacaré), equinodermos (pepino-do-mar, ouriço-do-mar) e outros animais aquáticos (caramujos, baleia) utilizados na alimentação humana. Definição pescadoDefinição pescado Importância para definir forma de estocagem e processamento, influenciando no tempo de operação da evisceração e limpeza, no tamanho das caixas de armazenamento e câmaras frigorificas, no rendimento da carne e na velocidade de resfriamento. postas (cortes transversais) que é utilizado mais para peixes gordos, cartilaginosos e que possuem espinha central. Ex: cação. Filé (cortes longitudinais) é mais aplicado a peixes achatados e que possuem esqueleto ósseo. Ex: tilápia. musculatura constituída majoritariamente por fibras musculares brancas e com mínimo de tecido conjuntivo, essa característica aumenta digestibilidade da carne mas também facilita degradação proteica e consequente deterioração, tendo em vista que o tecido conjuntivo funciona como barreira física contra a ação microbiana. Características anatômicasCaracterísticas anatômicas proteína de mais alto valor biológico, rica em aminoácidos essenciais água: 60 - 84% proteína: 10- 25% lipídeo: 0,1 - 18% minerais e vitaminas: 0,8 - 2% vitaminas: A, B1, B2, B6, B12, D minerais: sódio, potássio, iodo, cloro, fósforo, cálcio carboidrato: AUSENTE ComposiçãoComposição Associado a grandes surtos de doenças de transmissão hidrico alimentar (DTHA), maior teor de elementos tóxicos (chumbo, mercúrio, alumínio, arsênio, cádmio) que podem causar efeitos nefrotóxicos, hepatotóxicos, carcinogênicos e teratogênicos. *não é possível retirar o resíduo tóxico que se aloja nas vísceras e musculatura, levando a um efeito acumulativo de contaminação ao longo da cadeia alimentar. óxido de trimetilamina (OTMA): composto formado por nitrogênio e amônia do sangue. Quando pescado entra em contato com bactérias deteriorantes (Micrococcus sp, Acromobacter sp) que produzem enzima triaminoxidase que leva a degradação do oxido de trimetilamina em trimetilamina. Provocando um odor desagradável (cheiro de peixaria). Critério de julgamento: condenação total, destinado a graxaria. Causas: manipulação inadequada, qualidade da água ruim Histidina: é um aminoácido essencial encontrado livre na musculatura de algumas espécies (sardinha, atum). Quando entra em contato com bactérias que liberam proteases que levam a sua degradação, há formação da histamina (mediador inflamatório) que pode levar a choque anafilático em quem consumir. Histamina é aminobiogênica podendo causar reações alérgicas e crises de enxaqueca. Pescado apresenta manchas hemorrágicas puntiforme. Critério de julgamento: condenação total, destino graxaria. Ureia: comumente encontrado em peixes cartilaginosos (cação, raia). Bactérias produtoras de urease a quebram em amônia (composto tóxico) e odor amonialcal. Critério de julgamento: condenação total, destino graxaria Características bioquímicasCaracterísticas bioquímicas fenilalanina: aminoácido presente em crustáceos (camarão e lagosta), sendo um risco em sua forma original apenas para os fenilcetonuricos que não possuem capacidade de degradar ela. Quando em contato com a tirosinase bacteriana, ocorre sua degradação em melanina e em feniletilamina. A melanina leva ao aparecimento de black spot e a feniletilamina é aminobiogênica e pode levar a taquicardia e sudorese. Critério de julgamento: lesão generalizada é condenação total (graxaria), lesão localizada é condenação parcial em que parte acometida é condenada e a não acometida vaipara aproveitamento condicional (tratamento por frio, salga ou calor) -> Para minimizar black spot industrias usam aditivo metabissulfito de sódio para retardar a formação da coloração, porém algumas pessoas tem sensibilidade a esse aditivo e pode ser facilmente confundida a hipersensibilidade à proteínas dessa espécie. Tecnologias de conservação: gelo fundente, congelamento, defumação e salga. gera o pescado fresco, técnica provisória em que o gelo a 0°C vai derretendo e caindo sobre o pescado como uma cascata promovendo resfriamento e lavagem. O pescado é colocado com o gelo em camadas alternadas em proporção 1: 2 Uso das câmaras frias (ar parado ou ventilação forçada) e armazenamento em temperatura entre 4°C e 5°C. Antes deve eviscerar e remover a cabeça (reduzir contaminação - frio só possui efeito bacteriostático). Congelamento rápido em -1°C a -5°C em no máximo 2 horas (zona de parada térmica), depois de atingir essa temperatura faz o glaciamento e deve manter congelamento no mínimo -18°C . Gelo fundente: Resfriamento Congelamento ConservaçãoConservação Faz uso de túnel de congelamento, armários em placas ou tanques de mergulho. evita desidratação e queima pelo frio, que é a pulverização de água gelada (1°C) associado a polifosfatos que criam barreira que impede perda de água pelo pescado. Deve ser realizada após a chegada na zona de parada térmica (antes do congelamento). Natural: 12 a 16h, 70°C. promove cozimento do produto que fica em contato direto com a fumaça dentro do equipamento "fumeio", fumaça essa proveniente da queima de madeira. Fumaça tem efeito bactericida e bacteriostático, além de características sensoriais. *possui compostos carcinogênicos na fumaça. Quanto menor essa temperatura maior a eficiência do método, baixas temperaturas reduz proliferação microbiana além de processos bioquímicos. Prazo de validade: 6 meses (alto teor de lipídeos), e 1 ano (pescado magro). -> descongelamento: aumentar temperatura gradativamente,recomendado descongelamento sob refrigeração. -> túnel de congelamento: melhor custo benefício, grande quantidade de peixes, temperatura -30°C e -40°C, pescado em esteira e ar circulando. -> Armário em placas: pescado de até 2cm ou cortados em filés, placas resfriadas entram em contato com pescado e congelamento ocorre por condução térmica. Alimento deve estar embalado evitando contaminação cruzada e queima por frio. ->Tanques de mergulho: usam nitrogênio ou dióxido de carbono que atingem temperaturas extremamente baixas (-195°C e -98°C respectivamente) promovendo congelamento criogênico. Promove congelamento extremamente rápido, tem alto custo. Glaciamento -> pesagem do produto deve ser feita antes do glaciamento para evitar adulteração. Defumação Artificial: não é conservante, apenas apresenta características sensoriais.. pode ser liquida ou em pó. promove a desidratação criando meio hipertônico fazendo com que a agua migre para o meio externo, usada muito na conservação do bacalhau. Com a redução da umidade a proliferação reduz e o sal também dificulta essa proliferação... Salga pode ser: seca, úmida, mista sempre com concentração de sal de 30 a 40% e eviscerado, sem cabeça. Salga -> com exceção das halofílicas (toleram altas qtd de sal) como Mycobacterium tuberculosis e Staphylococcus aureus dando vermelhidão no pescado por conta da proteólise. Critério de julgamento: condenação total -> Salga seca: camadas de sal intercaladas com o pescado, recipiente perfurado permitindo escoamento da salmoura formada pela desidratação do produto. -> Salga úmida: pescado imerso por salmoura, técnica mais rápida e eficiente (agua facilita penetração de sal na musculatura), pode realizar aproveitamento da salmoura desde que pasteurizada (100°C/15min) e corrigindo teores de sal a cada nova utilização -> salga mista: inicialmente se faz salga seca mas como o recipiente não é perfurado, a salmoura acaba ficando retida e tornando uma salga úmida **Após realizar a salga, o pescado deve secar naturalmente. A salga é um PCC microbiológico e tecnológico, sendo capaz de garantir menor contaminação se for realizada corretamente. FLUXOGRAMA: Filé ou pescado inteiro sem cabeça (qualidade matéria prima PCC) é feita lavagem e o pescado é colocado com sal grosso (30-40%) por 5 dias. após esse periodo faz a retirada da salga e deixa o pescado secar naturalmente. Pode associar a outras formas de conservação como o resfriamento ou a defumação, após esse processo é feita a embalagem e estocagem. Lembrando que se só salga com defumação pode armazenar em temperatura ambiente, mas se salga com resfriamento deve armazenar em temperatura de 4-5°C Adição de água: geralmente durante glaciamento, por ficar um tempo excessivo ou por passar inúmeras vezes por esse processo. Fazendo com que aumente absorção de água. Limite máximo: 20% (camarão) 12% (lagosta e outros peixes congelados). Identificada por detecção de umidade Adição de aditivos: o uso deve ser aprovado pelo MAPA ou ANVISA, se não for ou se estiverem em quantidades superiores é fraude. subtração de indicativos de frescor: remoção de partes específicas que auxiliam na verificação da qualidade de frescor do produto (cabeça, pele, vísceras). Vísceras ficam em massa única, olhos retraídos, guelras esbranquiçadas.fraude de difícil detecção, ocorre mais no ponto de venda -> pesagem deve ser feita antes do glaciamento garantindo que o consumidor não pague agua a preço de proteína. Critério de julgamento: condenação total, graxaria -> Tripolifosfato: capacidade de retenção de água,empregado na agua do glaciamento. limite máximo: 0,5g/100g de pescado. -> Metabissulfito de sódio: empregado externamente em crustáceos para retardar o surgimento de black spot, porem muitas pessoas são sensíveis a esse composto, podendo confundir a alergia. *** Identificado pela Candle Table: que é uma mesa de luz que possibilita melhor visualização de perfurações e presençade parasitas. Para confirmar é necessário fazer testes laboratoriais para detectar cada tipo de aditivo (espectrofotometria ou cromatografia - identificam presença e quantidade de aditivos) AdulteraçãoAdulteração Falsificação: finalidade de enganar simulando aparência. A substituição de espécie é o tipo mais comum (dano ao consumidor - preço atribuído a proteína não condiz com o valor).Identificada por conhecimento morfológico e análises moleculares. Ex: peixe batata vendido como namorado, saithe como bacalhau Rotulagem: adulteração do selo, especie animal e registro de produto Jejum de 24h para o pescado: minimiza matéria orgânica e proliferação microbiana Despesca: retirada dos animais do tanque de criação e transporta até a indústria em tanques com água (PCC por ser estressante podendo comprometer características nutricionais e validade) recepção e período de descanso (depuração) para reestabelecimento de glicogênio (2-8h), pescado fica dentro de tanque com troca de água periódica para eliminar toxinas e outras substancias geradas pelo estresse (PCC para recuperar reserva energética). Define tempo para rigor mortis Pré-sensibilização: eletronarcose choque de baixa voltagem (30-40v) e média amperagem com carater reversível, portant deve partir para a próxima etapa rapidamente, pendurada pela cabeça deve ser feita em no máximo 30seg insensibilização: eletronarcose com maior voltagem (65-70v). (PCC pois pode gerar estresse se feito incorretamente afetando qualidade da carne) Sangria: corte dos grandes vasosproximo a base do coração e região do opérculo,exceção do pirarucu que é sangrado no rabo. Tempo mínimo de sangria: 3 minutos descamação e lavagem para retirada das escamas evisceração e retirada da cabeça: manual ou mecânica, redução de carga microbiana, realizada o mais rápido possível. (PCC redução de carga microbiana). retirada da cabeça é opcional, sendo obrigatoria apenas para salga ou congelamento. abate e beneficiamentoabate e beneficiamento corte: opcional podendo ser em filé ou postas, ou não fazendo corte (inteiro) esfola: retirada da pele do animal, opcional. Caracteristica estética toalete final: ultima limpeza e pesquisa de parasitas Conservação: resfriamento, congelamento, defumação e salga. (PCC) estocagem: resfriado (4 a 5°C), congelado (-18°C), salgado e defumado (temperatura ambiente. corte: opcional podendo ser em filé ou postas, ou não fazendo corte (inteiro) esfola: retirada da pele do animal, opcional. Caracteristica estética toalete final: ultima limpeza e pesquisa de parasitas Conservação: resfriamento, congelamento, defumação e salga. (PCC) estocagem: resfriado (4 a 5°C), congelado (-18°C), salgado e defumado (temperatura ambiente. Se a pesca não é realizada de maneira correta e o animal se esforçar para sair da rede ele consome suas reservas energéticas e diminui o tempo de rigor mortis e isso afeta o seu tempo de conservação pressão da rede pode fazer com que microorganismos do intestino migrem para musculatura contaminando pescado. Deve-se evitar abertura de soluções de continuidade, como feridas por anzóis ou golpes - porta de entrada para microorganismos Qualidade da agua determina a qualidade do pescado, e qualidade higiênico sanitária da manipulação é fundamental. Alterações pós capturaAlterações pós captura complexo heterogêneo de deterioração do pescado tem como fatores a rápida ação destrutiva de enzimas, reação menos acida da carne, facilidade de oxidação dos óleos, menor teor de colágeno associado a musculatura constituída por fibras musculares brancas, natureza psicrotolerante, contaminação durante industrialização, óxido de trimetilamina e degradação proteica. Rápida ação destrutiva de enzimas endógenas e exógenas: alteração de caráter deteriorante, endógenas (suco gástrico e enzimas tissulares) e exógenas (microbianas). Suco gástrico atua no musculo degradando proteínas e também vísceras, promovendo maior permeabilidade e favorecendo contaminação microbiana. Enzimas tissulares proteases teciduais que atuam em pH distintos, junto ao suco gástrico levaa autólise. Para evitar: eviscerar o animal o mais rápido possível. Exógenas: microbiana, importante ter manipulação adequada para evitar deterioração do pescadodeterioração do pescado Reação menos ácida da carne: devido ao pH elevado, na captura varia de 6-6,5 e no inicio da deterioração atinge 7. Proliferação microbiana pode alterar o pH facilidade da oxidação dos óleos: ou rancificação, defeito de alimentos com alto teor lipidico como o salmão, onde a oxidação de AG insaturados promove a rancificação, alterando cor, sabor, odor e textura. Existem 4 tipos: oxidativo, hidrolitico, cetõnico e o sabor a peixe... 2 primeiros +comuns Colágeno: funciona como barreira física, porém composição anatomica apresenta baixo teor de colágeno. natureza psicrotolerante da microbiota: microorganismos tolerantes ao frio, ponto importante visto que principal método de conservação é congelamento. Contaminação: fontes de contaminação primaria são o ambiente, manipuladores óxido de trimetilamina: apesar de não ser tóxico, ao entrar em contato com enzimas bacterianas é quebrado em trimetilamina e levando ao cheiro de peixaria além de perdas de valores nutricionais e sensoriais. Degradação proteica: enzimas proteolíticas e bacterianas presentes no suco gástrico e na musculatura. Proteina sofre desnaturação e degradação proteica gerando compostos como aminas, ácidos carboxilicos, aldeídos, cetonas e gás carbônico que geram odor, sabor e texturas desagradaveis, alem de perder valor nutricional. -> oxidativo: reação catalisada pelo contato com luz, calor, oxigênio e metais pesados formando aldeídos e cetonas que provocam as alterações. Preconizar embalagem de plástico, sob baixa tensão de oxigênio, opacos e acondicionados sob refrigeração ->hidrolítico: reação depende de lipases microbianas que atuam nos TAG rompendo ligação tipo éter e liberando glicerol e AG, gerando as alterações. Se atentar a medidas higiênico sanitárias, qualidade da água Barco fábrica (estabelecimento de pesca que faz beneficiamento completo); abatedouro frigorífico de pescado (todo beneficiamento de anfíbios e répteis); unidade de beneficiamento de pescado e produtos de pescado (todo beneficiamento de pescado em terra); estação depuradora de moluscos bivalves (processamento de moluscos bivalves) controle majoritário de características sensoriais, indicadores de frescor, controle de histamina e toxinas, parasitas. Amostragem de no mínimo 1% do lote, inspeção ante mortem apenas em anfíbios e repteis. Peixes com superfície do corpo limpa, relativo brilho metálico, olhos transparentes, brilhantes e salientes ocupando a órbita, guelras róseas ou vermelhas, úmidas e brilhantes, odor natural suave, ventre roliço e firme, escamas brilhantes e bem aderidas a pele e nadadeiras, vísceras integras e diferenciáveis, ânus fechado, cheiro específico. Crustáceos com aspecto geral brilhante e úmido, corpo em curvatura natural, rígida, artículos firmes e resistentes, carapaça bem aderida ao corpo, coloração própria da espécie sem qualquer pigmentação estranha, olhos vivos e destacados, cheiro suave. Critério de julgamento: condenação total, graxaria Se sensorial ainda gerar duvida, faz exames físico-químicos complementares: pH, bases voláteis totais, reação de amônia, determinação de hipoxantina, trimetilamina e determinação da oxidação -> pH: isoladamente não é uma boa analise de frescor. peixes (inferior a 7), crustáceos (inferior a 7,85) ->bases voláteis totais: formados a partir da degradação proteica gerando aminas e acido carboxílico. Limite máximo: 30mg de nitrogênio/100g -> reação de amônia: detecta amônia formada a partir da quebra da ureia por microorganismnos InspeçãoInspeção Candle table: Obrigatório a visualização de lesões atribuíveis a doenças ou infecções, realizada pelo SIO Destinação industrial: pescado injuriado, mutilado, deformado, com alterações de cor ou com presença de parasitos localizados... que consiste na escolha pela indústria de um método de aproveitamento (salga, congelamento, fabricação de derivados) que será aplicado ao produto desde que seja possível garantir segurança. Pescados com parasitas (Diphylobotrium latum) transmissíveis ao homem só podem ser comercializados após congelamento (desidrata parasito), respeitando binomio tempo-temperaura de -20°C/24h ou -35°C/15h. *Se for da família Anisakidae é -20°C/7dias, são comuns em bacalhau e tem alto potencial zoonótico ->determinação de hipoxantina: funciona como indicador de frescor, a hipoxantina surge pela degradação de ATP por microorganismos, um alto valor indica pescado de má qualidade, com alteração de sabor (amargo) -> trimetilamina: produto da degradação de oxido de timetilamina pelas triaminases microbianas, dando cheiro de peixaria -> determinação da oxidação: pesquisa a ocorrência de rancificação oxidativa por meio do índice de peróxido de ácido tiobarbitúrico (TBA) que ocorre em pescados de alto valor lipídico Produção e consumoProdução e consumo AvesAves 3 posição ranking mundial de produção e maior exportador mundial 32,17% são destinados a exportação - brasil é autossuficiente consumo de 45,56kg/hab/ano - proteína de origem animal mais consumida Etapa pré abateEtapa pré abate Condições higiênico sanitárias: microbiota da carcaça é reflexo da microbiota da ave viva, evitando deterioração e DTHA. Salmonella sp. autóctone - é obrigatório o controle e monitoramento desse agente respeitar jejum: 8h. inglúvio vazio facilita a degola e diminui chances de contaminação por extravasamento Apanha: pessoa treinada para evitar estresse, fraturas. Apanha pelo dorso, nunca pelo pescoço ou asas Aspersão de água: com os animais ainda na granja, dentro do caminhão, tem aspersão de água para reduzir chance de estresse térmico Boletim sanitário: feito pelo responsável técnico da granja, informando situação do lote em relação a vacina, vermifugação, antibioticoterapia, ou quaisquer outros tratamentos medicamentosos, sinais clínicos de doenças infectocontagiosas ou zoonoses, além da GTA. - documento sera analisado pelo medico veterinário inspetor do SIO durante a inspeção ante mortem e por meio dele determinará a linha de abate (boletins mais satisfatórios abatidos primeiro) caminhões são destinados ao galpão de chegada da indústria e permanece para o período de descanso (mín.2h) para reestabelecer reserva energética para ocorrer a correta conversão do músculo em carne. Permanecem no caminhão sob fluxo de ar e aspersão de água. Realiza inspeção ante mortem (amostragem 2 caixas da primeira carga do lote) onde analisa olhos, cristas, barbelas, penas, cavidade nasal, inglúvio, pele, cloaca, pés plataforma de desembarque e descarga: após o período de descanso, ocorre a descarga e os animais são colocados devidamente pendurados nas nórias pelos pés para sofrerem insensibilização Insensibilização: voltagem e tempo definida pelo peso das aves (frangos e perus não podem ser abatidos juntos. Etapa reversível, sangria deve vir rapidamente em até 12seg. Sangria: corte na região auricular, atingindo tanto a carótida quanto jugular. túnel de sangria por 3 min para efetiva morte do animal e eliminação de 50% do sangue (é um ótimo meio de cultura além de alterar características sensoriais) Escaldagem e depenagem: tanques de aço com agua hiperclorada em torno de 53 a 56°C/3-4min para ocorrer abertura do folículo da pena (PCC contaminação cruzada por Clostridium e salmonella) - troca periódica da agua e higienização constante do aparelho (a cada turno) Transpasse: passa a ser pendurado pelo pescoço para retirada de unhas e cutículas calha de evisceração: aves penduradas pelo pé epela cabeça, carcaças são abertas e inicia as 3 linhas de inspeção post mortem. Primeiro faz corte rodelar da cloaca e sua torção para evitar extravasamento TGI, depois abertura da cavidade celomática para exposição das vísceras *Se apresentarem grau de sofrimento, faz deslocamento cervical e destina a graxaria, assim como as mortas que é expressivo pelo estresse pela apanha. em taxa de mortalidade elevadadeve realizar necropsia. ----------ÓCULO----------------- -------------ÓCULO------------- área limpa ->Linha A: visualização, palpação e avaliação da cavidade interna - pulmões, sacos aéreos, rins e órgãos reprodurores. Presença de lesões e secreções -> Linha B: visualização, palpação, odores, coloração e incisão das vísceras comestíveis (coração, fígado e moela) e das não comestíveis (intestino e baço). Comestíveis sem alteração vão para tanque de miúdos (tipo chiller rosca sem fim, agua 4°C) e depois são embaladas in natura; congeladas ou resfriadas e seguem para comercialização. Toalete e inspeção final: para garantir que estão aptas para prosseguir na linha de abate, sendo retirado pés e pescoço 1 pré resfriamento: pulverização de agua gelada (aspersão) ou em tanque de pré resfriamento (imersão). 2 tanque de pré resfriamento: 1-4°C/30min, mesmo método anterior, sendo 1L/ave e aqui são adicionados blocos de gelo Gotejamento: avessão penduradas por 5min para eliminarem um pouco da agua embalagem: inteiro (resfriada ou congelada), cortes (nessa seção no máx. 12°C), ou derivados. estocagem: resfriados (-1 a 4°C), congelados (congelamento rápido em túnel de congelamento -18°C) transporte: caminhões com unidade formadora de frio Não Comestíveis e Comestíveis com alteração: são destinados a graxaria para produção de produtos não consumíveis pelo homem. ->Linha C: inspeção da carcaça (pele e articulações) e remoção de contusões, fraturas, abscessos e calosidades -> Tanque tipo chiller rosca sem fim: 16°C/15min respeitando a quantidade de agua de 1,5L/ave. Agua deve ser trocada periodicamente **carcaças resfriadas (máx 7°C), congeladas (máx 10°C) InspeçãoInspeção ante mortem: carater geral, nogalpão de chegada, 2 caixas do lote, verificando apatia; contusões e aves mortas. Verificação do boletim sanitário e GTA post mortem: linhas de inspeção A, B e C. -> A: cavidade interna, pulmões, sacos aéreos e órgãos reprodutores. -> B: Comestíveis (coração, fígado e moela) e não comestíveis (intestino e baço) Critério julgamento órgãos: Condenação total, graxaria -> C: exame da carcaça, pele, articulações e ossos. Contusões, equimoses e fraturas Critério julgamento carcaça: Condenação da parte afetada, graxaria
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