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Direito do Trabalho Dispensa por Justa Causa 1 Olá, aluno! Bem-vindo ao estudo para o Exame de Ordem! Preparamos todo esse material para você não só com muito carinho, mas também com muita métrica e especificidade, garantindo que você terá em mãos um conteúdo direcionado e distribuído de forma inteligente. Com esse material, você estudará diariamente, de modo que, ao final do curso, você esteja apto a ser aprovado no Exame de Ordem, e que esta seja a sua última OAB. Sabemos que é um grande desafio, mas quando falamos de aprovação, o CERS é o melhor. E, por isso, vamos honrar nosso compromisso com vocês Lembre-se de, após o estudo, realizar as questões que separamos para você. Você pode ainda complementar seu estudo com a leitura da lei seca. Vamos juntos rumo à aprovação! 2 DIREITO DO TRABALHO DISPENSA POR JUSTA CAUSA 1. Conceito e caracterização A justa causa ocorre nas hipóteses do art. 482, CLT, vejamos: • Ato de improbidade: ato desonesto contra o patrimônio do empregador, ou de terceiro, desde que relacionado ao trabalho. • Incontinência de conduta: comportamento irregular no que tange à moral sexual. • Mau procedimento: prática de ato que fira a ética. • Negociação habitual: por conta própria ou alheia sem permissão do empregador, e quando constituir ato de concorrência à empresa para a qual trabalha o empregado, ou for prejudicial ao serviço. • Condenação criminal transitada em julgado: quando há pena privativa de liberdade e desde que não haja suspensão da execução da pena. Aqui, lembre-se que, em caso de prisão provisória, não estaremos diante de uma extinção contratual, mas sim de uma suspensão do pacto laboral, conforme visto no capítulo anterior. • Desídia: reiteração de atos comissivos ou omissivos que impliquem desleixou ou desinteresse pelo trabalho. • Embriaguez habitual (deve repercutir no contrato) ou em serviço (basta 1 vez); • Violação de segredo da empresa; • Ato de indisciplina: descumprimento de ordens gerais da empresa. 3 • Ato de insubordinação: descumprimento de ordens pessoais e diretas feitas ao empregado pelo empregador. • Abandono de emprego: por mais de 30 (trinta) dias, intencionalmente. Sobre o tema, observe os entendimentos do TST: Súmula nº 32. ABANDONO DE EMPREGO. Presume-se o abandono de emprego se o trabalhador não retornar ao serviço no prazo de 30 (trinta) dias após a cessação do benefício previdenciário nem justificar o motivo de não o fazer. Súmula nº 62. ABANDONO DE EMPREGO. O prazo de decadência do direito do empregador de ajuizar inquérito em face do empregado que incorre em abandono de emprego é contado a partir do momento em que o empregado pretendeu seu retorno ao serviço. • Ato lesivo da honra ou da boa fama praticado no serviço contra qualquer pessoa, ou ofensas físicas, nas mesmas condições, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem. • Ato lesivo da honra ou da boa fama ou ofensas físicas praticadas contra o empregador e superiores hierárquicos, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem: aqui não importa o local onde ocorrer. • Prática constante de jogos de azar. • Perda da habilitação ou dos requisitos estabelecidos em lei para o exercício da profissão, em decorrência de conduta dolosa do empregado. A justa causa, em questões patrimoniais, é muito prejudicial ao empregado. Isso porque, o empregado terá direito apenas às seguintes verbas: • Saldo de salários; • Férias vencidas. 4 Destarte, não terá direito ao aviso prévio, décimo terceiro salário e não poderá levantar imediatamente o FGTS.
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