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MICRO- PRÓSTATA 1) Rever as características gerais da próstada, identificando microscopicamente a arquitetura prostática normal (lâmina próstata – HE). ● a próstata é um conjunto de 30 a 50 glândulas tubuloalveolares ramificadas que envolvem uma porção da uretra chamada uretra prostática ● tem três zonas distintas: a zona central (cerca de 25% do volume da glândula), a zona de transição e a zona periférica (cerca de 70% da glândula); ● seus ductos desembocam na uretra prostática ● as glândulas tubuloalveolares da próstata são formadas por um epitélio cuboide alto ou pseudoestratificado colunar . ● um estroma fibromuscular cerca as glândulas. ● a próstata é envolvida por uma cápsula fibroelástica rica em músculo liso. Septos dessa cápsula penetram a glândula e a dividem em lóbulos, que não são facilmente percebidos em um adulto. 2) Identificar na lâmina de patologia (Laminário de Patologia) as características estruturais/ arquitetura da hiperplasia da próstata (epitélio glandular duplo e mais pronunciado, infiltrado linfocitário, nódulo fibroglandulares, e se houverem concreções e corpos amiláceos). Nódulos hiperplásicos bem delimitados, células epiteliais são colunares com citoplasma claro e de aspecto mucoso, e são mais altas que a da próstata normal, dupla camada de células no epitélio glandular, e pode haver infiltrado inflamatório intersticial (linfocitário) 3) Descrever a histopatologia do Adenocarcinoma da próstata, abordando: a) as características das células tumorais; Células pequenas e claras com discreto pleomorfismo nuclear b) o aspecto infiltrativo; O carcinoma infiltra a próstata da qual se observam algumas glândulas remanescentes e feixes de músculo liso c) o arranjo celular. Podem estar em arranjo sólido (sem formar glândulas) ou formar microácinos glandulares dispostos muito proximamente entre si (caráter medular) SISTEMA RESPIRATÓRIO 1) Rever os aspectos histofisiológicos do sistema respiratório: traqueia, brônquios, bronquíolos e alvéolos. 2) Na lâmina histológica de traqueia identificar: TRAQUEIA ● Mucosa: epitélio e lâmina própria; ● Submucosa (ácinos); ● Cartilagem hialina (matriz e condrócitos); ● Pericôndrio; ● Adventícia (tecido conjuntivo e células adiposas). 3) Na lâmina histológica de pulmão identificar: ● Brônquios (lúmen regular, mucosa/ epitélio respiratório, musculatura lisa, placas de cartilagem e glândulas brônquicas); ● Bronquíolos (lúmen estrelado, musculatura lisa); ● Alvéolos (sacos alveolares) . 4) Conceituar material friável e o que o mesmo representa. 5) Classificar e diferenciar os diferentes tipos de carcinomas de pulmão (definição e características microscópicas principais). HISTOLOGIA DA MAMA 1) Rever a histofisiologia da glândula mamária. 2) Na lâmina glândula mamária em repouso - HE deve-se identificar: ➢ Tecido conjuntivo intralobular ➢ Ductos intralobulares ➢ Tecido conjuntivo interlobular ➢ Ductos interlobulares 3) Definir doença de Paget, identificando as células de Paget em imagens microscópicas. A doença de Paget é uma variedade de carcinoma ductal in situ da mama que se caracteriza por infiltrar a epiderme da região do mamilo e aréola, causando intenso prurido e levando a ulceração da pele. As células neoplásicas (ditas células de Paget) provêm de um carcinoma ductal profundo, e crescem ao longo dos ductos mamários em direção à superfície. Tanto nos ductos como na epiderme, as células de Paget não atravessam a membrana basal, ficando contidas no interior do ducto ou distribuidas entre os queratinócitos, especialmente entre os das camadas profundas da epiderme. A presença do tumor e a ulceração da epiderme causam intenso infiltrado inflamatório crônico inespecífico na derme. As células de Paget são adenocarcinomatosas. Situam-se predominantemente na parte profunda da epiderme, junto à camada basal. Destacam-se por seu núcleo volumoso com cromatina frouxa, nucléoloevidente, e apresentam mitoses, por vezes atípicas. O citoplasma é abundante e claro por conter muco. Crescem comprimindo e distorcendo os queratinócitos, o que eventualmente leva à ulceração da epiderme. Os queratinócitos possuem desmossomos (junções intercelulares) facilmente observáveis. Feixes de músculo liso são normais na derme profunda do mamilo. 4) Diferenciar o carcinoma ductal e o carcinoma lobular/adenocarcinoma, em relação ao local onde o tumor surgiu e o modo como se desenvolve. Adenocarcinoma da mama: O carcinoma da mama é o tumor maligno mais freqüente no sexo feminino (30% de todos os cânceres) e afeta uma em cada nove mulheres ao longo da vida. A grande maioria corresponde ao tipo carcinoma ductal invasivo, que é usado aqui como exemplo. O tumor é pouco diferenciado. As células formam cordões sólidos que infiltram difusamente o tecido mamário. É característico que haja extensa reação desmoplásica do tecido infiltrado, ou seja, proliferação fibroblástica e produção de colágeno, o que dá ao tumor consistência dura na macroscopia. Na periferia, o tumor é mal delimitado e sem cápsula, infiltrando o tecido adiposo e o tecido mamário pré-existente. CARCINOMA DUCTAL IN SITU EM DUCTOS PROFUNDOS. Na parte mais profunda do corte (ou seja, a mais distante da epiderme) é possível encontrar vários ductos contendo células neoplásicas que provêm de um carcinoma no interior da mama. Em 50-60% dos casos de doença de Paget há massa palpável. O tumor original geralmente é um carcinoma ductal, in situ ou invasivo. Notar que as células neoplásicas preenchem os ductos mas não ultrapassam a membrana basal (contorno dos ductos mantém-se regular), daí a classificação da doença de Paget como um tipo de carcinoma ductal in situ. Pode haver necrose na região central do ducto (comedonecrose). 5) Identificar algumas das evidências microscópicas típicas do câncer de mama (reação desmoplásica, ninhos sólidos, aspecto cribriforme e binucleação, por exemplo).