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EDUCAÇÃO FÍSICA PARTE 2 – 19.08.2022 SEED-PML O QUE É A PERSPECTIVA HISTÓRICO CRÍTICA ➢É uma passagem da visão crítico-mecanicista, critico a-histórica para uma visão crítico-dialética, portanto, histórico-crítica. ➢Compreensão da educação a partir do seu desenvolvimento histórico-objetivo e articulada com o compromisso de transformação social. ➢Pressupostos: ➢Concepção dialética da história; ➢Educação é o resultado do processo de transformação histórica; ➢Escola cumpre uma função social; ➢Organização curricular e planejamento que garantam o sentido da escola. O QUE É A PERSPECTIVA HISTÓRICO CRÍTICA ➢Educação e o papel da escola na sociedade; ➢O currículo é organizado da forma como acreditamos ser a função da escola; ➢Preocupação com a apropriação do saber sistematizado; ➢Pedagogia tradicional – transmissão de conhecimento; ➢Histórico-crítica – assimilação do saber; ➢Apropriação da consciência crítica, esta passa pelo domínio do saber; ➢Socialização do saber para todos os níveis da sociedade; ➢Saber elaborado e sistematizado que possibilite novos saberes; O QUE É A PERSPECTIVA HISTÓRICO CRÍTICA ➢Formação docente continuada como essencial; ➢Docentes envolvidos no processo com formação adequada; ➢Organização didática com cinco fases: ➢Prática Social Inicial; ➢Problematização; ➢Instrumentalização; ➢Catarse; ➢Prática Social Final CONCEPÇÃO CRÍTICO-SUPERADORA ➢É baseada no discurso da justiça social nas atividades educacionais; ➢Propõe que os conteúdos das aulas leve em conta a relevância social, a contemporaneidade e a adequação as características sócio cognitivas dos alunos CONCEPÇÃO CRÍTICO-SUPERADORA ➢Defende que os mesmos conteúdos devem ser trabalhados de forma mais aprofundado no decorrer das séries; ➢A Educação Física deve tratar da cultura corporal e através de temas como o jogo, a ginástica, o esporte, as lutas e as danças. CONCEPÇÃO CRÍTICO-SUPERADORA ➢Esta concepção alerta para o papel que a educação física deve ter de promover mudanças sociais e diminuir as desigualdades; ➢A concepção é criticada por não apresentar propostas efetivas que deem elementos para o desenvolvimento de um trabalho concreto. CONCEPÇÃO CRÍTICO-SUPERADORA ➢Principais autores: ➢Coletivos de Autores ➢Obra referência: ➢Metodologia do Ensino da Educação Física. Pela primeira vez, o Brasil terá uma base que define o conjunto de aprendizagens essenciais a que todos os estudantes têm direito na Educação Básica A construção da Base 2014 Setembro de 2015 Maio de 2016 Abril de 2017 Início da elaboração Versão 1: 12 milhões de contribuições são recebidas Versão 2: Consed e Undime reúnem 9 mil professores, gestores e especialistas Versão 3: o MEC entrega a Base ao CNE A Base promove a unidade nacional igualdade equidade A Base não é currículo A Base é o rumo. É aonde queremos chegar Os currículos são os caminhos A Base fortalece a colaboração entre União, estados e municípios BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR • Define as aprendizagens essenciais que todos os estudantes devem desenvolver ao longo da Educação Básica no Brasil; • É obrigatória para todas as escolas, públicas e privadas; • Abre espaços específicos para conteúdos locais: currículos e Projetos Pedagógicos poderão integrar as aprendizagem essenciais da BNCC com as suas realidades; • É uma política de Estado e não de governo. POR QUÊ? • É LEI: Constituição, LDBEN, DCN, PNE • EQUIDADE: direitos de aprendizagem para todos. • QUALIDADE: melhor preparação do sistema para garantir a aprendizagem do aluno. BNCC x CURRÍCULO Plano de aula do professor PPP da escola Currículo da rede BNCC A Base Nacional Comum Curricular é uma referência obrigatória, mas não é o currículo Seu papel é ser um insumo para a elaboração e revisão dos currículos da educação básica Base dá o rumo da educação, isto é, diz aonde se quer chegar, enquanto os currículos traçam os caminhos BNCC ESTABELECE OS OBJETIVOS QUE SE ESPERA ATINGIR, ENQUANTO O CURRÍCULO DEFINE COMO ALCANÇAR ESSES OBJETIVOS 1 2 3 BNCC ABRIL 2017 Entrega da BNCC ao CNE Análise no CNE – Audiências Públicas nas 5 regiões Homologação da BNCC 2018 PREPARAÇÃO PARA IMPLEMENTAÇÃO NAS REDES ANÁLISE ESTUDO DA BNCC E CONSTRUÇÃO DO CURRÍCULO REFERÊNCIA *Informações referentes às etapas de educação infantil e ensino fundamental da BNCC. FINAL 20.12.2017 PREPARAÇÃO PARA IMPLEMENTAÇÃO NAS REDES BNCC na SALA DE AULA 2018/2019 2020 BNCC/PCN/DCN ORGANIZAÇÃO PROGRESSIVA DAS APRENDIZAGENS PCN (1997) Parâmetro de caráter indutor, não obrigatório. Base para a Formação continuada de professores. Modernização das práticas de ensino. DCN (1990 – 2004) Determinadas pela LDB “Princípios, fundamentos e procedimentos capazes de orientar as escolas na organização, articulação, desenvolvimento e avaliação das suas propostas pedagógicas” As Diretrizes projetavam uma Base Nacional Comum do ponto de vista das orientações e organização das escolas, mas não desce ao nível dos conteúdos, separados por disciplina – como os PCN nem estabelece expectativas de aprendizagem como a BNCC. BNCC FOCO NOS DIREITOS DE APRENDIZAGEM DOCUMENTOS LEGAIS BRASILEIROS CIDADÃOS CRÍTICOS ESCOLA DEMOCRÁTICA RESPEITO ÀS ESPECIFICIDADES EQUIDADE GARANTIA DE DIREITOS INVERSÃO DA LÓGICA DAS ABORDAGENS BNCC – TODOS OS DIREITOS SÓ SE EFETIVAM SE UM DETERMINADO CORPO DE CONHECIMENTOS FOR ASSIMILADO CONHECIMENTOS EXPLICITADOS E AFERIDOS POR INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO EDUCAÇÃO BÁSICA DIREITOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO EDUCAÇÃO INFANTIL COMPETÊNCIAS GERAIS DA BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR ENSINO FUNDAMENTAL CAMPOS DE EXPERIÊNCIAS COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DE ÁREA ÁREAS DO CONHECIMENTO COMPONENTES CURRICULARES COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DE COMPONENTE CONHECIMENTO 0-1a6m 1a 7m-3a 11m 4a-5a 11m OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO ANOS INICIAIS ANOS FINAIS UNIDADES TEMÁTICAS OBJETOS DE CONHECIMENTO HABILIDADES ENSINO FUNDAMENTAL ÁREAS DO CONHECIMENTO COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DE ÁREA COMPETÊNCIAS ESPECÍFICA DE COMPONENTE FAVORECEM A COMUNICAÇÃO ENTRE OS CONHECIMENTOS E SABERES DOS DIFERENTES COMPONENTES CURRICULARES. NOS TEXTOS DE APRESENTAÇÃO CADA ÁREA ESPECIFICA SEU PAPEL NA FORMAÇÃO DO ALUNO EXPLICITAM COMO AS 10 COMPETÊNCIAS GERAIS SE EXPRESSAM EM CADA ÁREA DO CONHECIMENTO POSSIBILITAM A ARTICULAÇÃO HORIZONTAL E VERTICAL ENTRE AS ÁREAS COMPONENTE CURRICULAR O primeiro par de letras indica a etapa de Ensino Fundamental. EF67EF01 O primeiro par de números indica o ano (01 a 09) a que se refere a habilidade, ou, no caso de Língua Portuguesa, Arte e Educação Física, o bloco de anos, como segue: Língua Portuguesa/Arte Língua Portuguesa/Educação Física 15 = 1º ao 5º ano 12 = 1º e 2º anos 69 = 6º ao 9º ano 35 = 3º ao 5º ano 67 = 6º e 7º anos 89 = 8º e 9º anos Nos quadros que apresentam as unidades temáticas, os objetos de conhecimento e as habilidades definidas para cada ano (ou bloco de anos), cada habilidade é identificada por um código alfanumérico cuja composição é a seguinte BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR E CURRÍCULOS O primeiro par de letras indica a etapa de Ensino Fundamental. O primeiro par de números indica o ano (01 a 09) a que se refere a habilidade, ou, no caso de Língua Portuguesa, Arte e Educação Física, o bloco de anos, como segue: Língua Portuguesa/Arte 15 = 1º ao 5º ano 69 = 6º ao 9º ano Língua Portuguesa/Educação Física 12 = 1º e 2º anos 35 = 3º ao 5º ano 67 = 6º e 7º anos 89 = 8º e 9º anos O segundo par de letras indica o componente curricular: AR = Arte CI = Ciências EF = Educação Física ER = Ensino Religioso GE = Geografia HI = História LI = Língua Inglesa LP = Língua Portuguesa MA = Matemática O último par de números indica a posição da habilidade na numeração sequencial do ano ou do bloco de anos. ENSINAR/APRENDEREDUCAÇÃO FÍSICA NA ESCOLA: Influências, tendências e possibilidades Autora: Suraya C. Darido Entendendo a prática docente A prática de todo professor, mesmo que de forma pouco consciente, apóia-se em determinada concepção de aluno, de ensino e aprendizagem. Este docente é responsável pelo tipo de concepção que constrói, sobre o seu papel, o papel do aluno, a metodologia, a função social da escola e os conteúdos a serem trabalhados. ABORDAGENS PEDAGÓGICAS Suraya Darido (2003), aponta dez propostas educacionais da Educação Física que surgem como tentativas de superação da visão mais tecnicista, biologicista e esportivista do século passado: Desenvolvimentista Construtivista Crítico-superadora Sistêmica Psicomotricidade Crítico-emancipatória Cultural Saúde-renovada Parâmetros Curriculares Nacionais Jogos cooperativos