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Violência doméstica no Brasil: Fato ou Falácia? De acordo com CNN Brasil, apenas em 2020 a cada minuto se registrava uma ocorrência de violência dentro de casa, tendo um aumento de 0,7% em comparação À 2019. Sendo em sua grande maioria ações cometidas contra cônjuges ou dentro de um âmbito familiar. A violência doméstica está presente em diferentes classes sociais, entre casais heterossexuais e também homossexuais. Sendo praticamente exceção, porém também há casos de violência doméstica contra homens, por isso a constituição brasileira implementou medidas de proteção para com eles. As crianças são desde muitas gerações atrás são vítimas dessa violência, muitas vezes por parte dos pais, por pensarem estar as educando, o que foi desmistificado com base em estudos recentes. No caso de idosos, podem ser abandonados, ter cuidados negligenciados, serem roubados, além de serem humilhados e agredidos de forma física. Em 7 de agosto de 2006 foi criada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a Lei Maria da Penha. Com 46 artigos distribuídos em sete títulos, que visa proteger mulheres desta violência, o que diminuiu índices de feminicídio durante dois anos, mas voltou a crescer por volta de 2009. Muito se pergunta o porquê da mulher já sabendo seus direitos e de sua condição não buscam ajuda ou denunciam o agressor, dando passibilidade para pessoas (muitas vezes homens) afirmarem que elas ´´gostam de apanhar``. No entanto vai muito além disso, por terem vínculo com o agressor fica mais difícil o fazer, pois na maioria das vezes têm dependência emocional e/ou financeira, o que dificulta pelo julgamento social e familiar fazer a denúncia, pode-se pensar que a vítima estaria mentindo, por isso o medo disso assola milhares de mulheres pelo brasil e pelo mundo. Com isso, fica claro que a violência doméstica é um problema real e amedrontador para muitas, cabe-se então, ao governo criar projetos para acolher vítimas desse tipo de violência, dando assistência medica e psicológica. Hoje há muitas ongs que os fazem, o que é essencial para o bem-estar emocional da vítima, porém há muito o que melhorar nessa questão, por parte das autoridades e principalmente pela sociedade.