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Resumo
Obstetrícia:
ß-HCG:
- 1º trimestre: até 150000 mUI/mL
- 2º trimestre: 35000 até 20000 mUI/mL
- 3º trimestre: 5000 a 50000 mUI/mL
Alterações comuns:
- aumento da lanugem (sinal de Halban), linha nigra, estrias e melasma
- alterações mamárias: rede venosa de Haller, Sinal de Hunter (perda da definição
areolar)
- Sinal de Hegar: amolecimento do colo do útero e istmo
BCF: a partir da 10ª semana pelo sonar
Movimentação Fetal: a partir da 18ª semana
IG: USG-TV de primeiro semestre entre a 6ª-12ª semana (devido ao CCN)
Estruturas visualizadas:
- 4 semanas: saco gestacional (acima de 25mm deve ter embrião)
- 6-7 semanas: embrião (acima de 7mm deve ter BCF)
- 8 semanas: movimentação fetal
- Acima de 12 semanas: placentação
USG morfológico 2º trimestre (20-24 semanas): malformações, artérias uterinas, risco de
PE, risco de crescimento restrito e medida do colo
USG obstétrico 3º trimestre (após 34 semanas): crescimento fetal, líquido amniótico e
placenta.
Diferença entre DUM e USG de primeiro semestre maior que 1 semana, usamos a data pelo
USG
Pré Natal: no mínimo 6 consultas -> 1 no 1º trimestre, 2 no 2º e 3 no 3º; o ideal é consultas
mensais até 28 semanas, quinzenais até 36 e toda semana até o parto.
4 manobras de Leopold-Zweifel:
- situação: longitudinal, transversa ou oblíqua
- insinuação: quando o feto está preenchendo a pelve materna
- posição: lado direito ou esquerdo
- apresentação: cefálica, pélvica ou córmica
● Diabetes:
Glicemia de jejum na 1ª consulta
Fazer TOTG na 24-28 semanas -> se na 2ª hora > 200mg/dL = DM prévio;
DMG a partir de 92mg/dL até 125mg/dL -> repetir TOTG após 42 dias pós parto (puerpério)
DM2 se glicose ≥ 126mg/dL
Acompanhamento 4x ao dia (jejum, pós café, pós almoço, pós jantar) em DMG e 7x ao dia
em DM prévia (+ antes das refeições e na madrugada) -> jejum < 95; pré-prendial < 100; 1h
pós-prandial < 140; 2h pós prandial < 120mg/dL
- insulina é a medicação de escolha -> NPH ação intermediária (glicemia de jejum e
pré-prandiais); Regular ação rápida (pós-prandiais)
Complicações: diminuição do surfactante, polidrâmnio, policitemia, icterícia neonatal e
hiperinsulinemia fetal
GBS realizar a partir da 35 semanas -> risco de sepse neonatal
- Profilaxia se: GBS desconhecido, bolsa rota a mais de 18h, prematuridade, febre
intraparto, GBS positivo, filho anterior acometido
- Penicilina G Cristalina -> 5 milhões UI, EV + 2,5 milhões UI EV 4/4h ou Ampicilina 2g
EV + 1g EV 4/4h
Suplementação de Ferro na gestação para prevenir anemia: 30-60mg/dia de Fe elementar
ou 150-300mg de sulfato ferroso de 20 semanas da gestação até 12 semanas de puerpério
Ácido fólico: auxilia no fechamento do tubo neural que ocorre na 6ª semana de gestação -
usar 400mcg/dia (baixo risco) ou 4mg/dia (alto risco) de 3 meses antes da gestação até 14
semanas
Cálcio: 1-1,5 g/dia (toda gestação)
Tabela nutricional de quanta caloria a gestante pode ingerir por dia segundo IMC:
A: baixo peso (IMC <18,5) -> 35 kcal/kg/dia
B: peso adequado (IMC 18,5-24,9) -> 30 kcal/kg/dia
C: sobrepeso (IMC 25-29,9) -> 25 kcal/kg/dia
D: obesidade (IMC≥30) -> 20 kcal/kg/dia
No 2º trimestre vai adicionar na dieta para todas mais 340 kcal/dia
No 3º trimestre vai adicionar na eita para todas mais 452 kcal/dia
Vacinas:
- DTpa (todas as gestantes da 20ª - primeira dose- até 36ª semana)
- DT (se esquema vacinal incompleto)
- Hepatite B (para as não vacinadas)
- Influenza (campanha anual)
Toxoplasmose:
Sorologia em 1º trimestre
IgG positivo e IgM negativo = paciente imune
Tratamento: início após 15 semanas -> sulfadiazina 500mg, 2cps vo 8/8h + Pirimetamina
25mg 1cp vo 12/12h + ácido folínico 15mg 1cp vo dia
● Doenças Hipertensivas:
- PE após 20ªsemana de gestação
PA acima de 140x90mmHg
Cefaléia, Turvação visual, dor abdominal, escotomas ou convulsão (eclâmpsia)
Plaquetopenia (menos que 100000/mm3), elevação de enzimas hepáticas (dobro do basal
ou maior que 70), DHL acima de 600 U/L e comprometimento renal (dobro do basal) -> Sd.
Hellp
Indicação de cálcio e AAS antes da 16ª semana (antes da segunda onda de invasão
trofoblástica) - mas pode ser iniciado da 12ª-28ª semana e mantido até a 36ª semana
AAS (100-150 mg/noite)
Cálcio 1g/dia
- Hipertensão gestacional
- HAC
- HAC + PE
Metildopa com dose inicial de 250mg vo 2xd sendo a dose máxima 2g/dia (efeito adverso ->
hipotensão postural e aumento das enzimas hepáticas)
Nifedipina (segunda escolha) -> 20-60 mg/dia oral
Metoprolol, carvedilol ou hidralazina podem ser a terceira escolha se difícil controle
pressórico
Em urgência hipertensiva -> nifedipina de 10-20 mg vo com doses repetidas em 30 min por
2-6 horas
Em emergência hipertensiva -> hidralazina 5mg EV 15/15 min em pressão maior que
160x110 mmHg + comprometimento sistêmico + sulfato de magnésio
Sulfato de magnésio: 4g EV em 20min + manutenção 1-2g/h EV por 24h -> acompanhar
diurese, FR, reflexos tendíneos profundos -> em caso de intoxicação: gluconato de cálcio
10% EV (10mL ou 1 ampola em 3 min)
Vitalidade fetal:
Fazer o BCF no período de dilatação de 15-30 min e no expulsivo de 5-15 min
CTB: linha de base (entre 110-160 bpm em 10 min), variabilidade (entre 6-25 bpm),
acelerações (10-15 segundos), desacelerações (anormais ou intraparto) e contrações
uterinas.
Eixo na vertical -> cada quadradinho representa 10 batimentos
Eixo horizontal -> cada quadradinho tem 30 segundos e cada quadradão 1 min
- anteparto: ativo, hipoativo ou inativo (repouso); reativo, hiporreativo e não reativo
(com estímulo)
- intraparto:
Categoria 1: normal
Categoria 2: indeterminada (reavalição)
Categoria 3: anormal -> SFA = reanimação intrauterina + parto -> padrão sinusoidal
- Quando tem desacelerações intraparto:
DIP 1: normal, fisiológica (compressão do polo cefálico -> reflexo vagal) -> duração > 30
segundos junto com as contrações uterinas com queda gradual e simétrica
DIP 2: tardio -> deficiência uteroplacentária = SFA
DIP 3: compressão funicular (cordão umbilical) = SFA
Perfil biofísico fetal: avaliação dos eventos agudos ou crônicos de hipóxia. Cada parâmetro
normal equivale a 2 pontos -> se abaixo de 8 pontos = parto
- Movimentos respiratórios
- Movimentos corporais
- Tônus
- Reatividade cardíaca
- Volume do líquido amniótico (normal entre 8 a 18)
Dopplervelocimetria: avaliação do fluxo sanguíneo dos vasos -> uterinos, placentário e fetais
É uma forma de detecção precoce da hipóxia crônica (alterações hemodinâmicas) antes de
afetar funcionalmente o bebê
- Artéria uterina: manda sangue da mãe para a placenta -> quando a placenta invade
o útero, ela torna as artérias menos resistentes, para destruir os vasos de forma que
mande mais fluxo para o bebê e caso não tenha sido feita de maneira adequada,
promove maior risco de desenvolvimento de pré-eclâmpsia
S = sístole -> mais contração manda mais sangue
D = diástole -> passa menos sangue
- Artéria umbilical: leva sangue do bebê para a mãe -> se muito resistente = placenta
insuficiente (insuficiência placentária) = pouco O2 e nutrientes para o bebê -> se
recebendo pouco O2 ele se adapta priorizando os vasos nobres -> vasodilatação
para onde precisa de mais sangue (artéria cerebral, adrenais e coração) e
vasoconstinge o restante
- Cerebral média: avalia a circulação fetal -> muita sístole e pouca diástole porque faz
parte da adaptação fetal em hipóxia crônica -> interna e faz monitorização diária ou
muito frequente (2-3 vezes na semana)
Indicação de parto = quando tem diástole reversa
- Ducto venoso: território fetal venoso -> comunicação entre sistema porta e veia cava
-> muita insuficiência placentária -> resolve (parto) quando alterada -> relação direta
com o Ph fetal
RPMO (rotura prematura de membranas ovulares):
Visualização da saída do líquido amniótico pelo colo
Manobras: Valsalva e Tarnier (elevação da apresentação fetal comprimindo o fundo uterino)
Ph vaginal (ILA: alcalino), teste do azul do Nilo e USG
Investigação de corioamnionite -> febre, útero doloroso, secreção vaginal, leucocitose
(>15000), taquicardia fetal e materna
Se confirmado a corioamnionite = ampicilina+ gentamicina
24-34 semanas: corticoide + ATB profilático + sulfato de magnésio
<24 semanas: conduta expectante
Prematuridade: trabalho de parto antes de 37 semanas
Colo curto: <25mm, prematuridade prévia ou cerclagem -> progesterona 200mg vv ao deitar
(15-36 semanas)
Tocólise: nifedipino 10mg a cada 10 min até 3x (ataque) + 20mg 6/6h por 48h (manutenção)
Corticoterapia: 25<IG<34 semanas -> Betametasona 12mg IM 1xD por 2 dias
Profilaxia GBS: penicilina G cristalina -> 5 milhões UI EV + 2,5 milhões UI EV 4/4h até
nascimento
Sulfato de magnésio 4g EV (4 horas antes do parto) + 1-2g/h EV antes e durante o parto
(fetos < 32 semanas)
Sangramentos da Gestação:
Solicitar tipagem sanguínea, USG e sorologias (HIV e Sífilis)
- Primeira metade:
∆ Abortamento (mais comum): perda gestacional com menos de 20-22 semanas ou peso
fetal menor que 500g -> até 12 semanas é precoce (cromossomopatias) e ≥12 semanas é
tardia (anomalias, incompetência istmo-cervical materna ou patologias) -> Na incompetência
istmo-cervical = cerclagem
*colo pérvio = abortamento inevitável
Esvaziamento uterino:
1º trimestre: misoprostol 800mg vv de 12/12h (2-3 doses) ou AMIU (aspiração manual
intrauterina) + miso
2º trimestre: misoprostol 200mg vv de 4-6h + cirurgia (curetagem) com USG prévio
∆Mola hidatiforme (doença trofoblástica da gestação):
Extremos de idade
Vesículas no saco gestacional = achado de tempestade de neve no USG
Hiperêmese gravídica e sangramento em aspecto de sagu
Esvaziar o útero:
Aspiração + Metotrexato por 6 meses
Se invasora ou tumor = histerectomia + quimioterapia
∆Gestação ectópica
Sinal de Proust = abaulamento e dor no fundo de saco de Douglas
Dor escapular = compressão do nervo frênico = sinal de Kehr
Laparoscopia se estável e Laparotomia se instável
Tratamento não cirúrgico quando: mãe estável, tamanho fetal menor que 4cm, ß-hCG <
5000mUI/mL, desejo de procriação, BCF ausente e com autorização da gestante
- Segunda Metade:
∆Placenta Prévia:
Progressivo
Recorrente (intermitente)
Espontâneo
Vermelho vivo
Indolor
Ausência de hipertonia, contrações e SFA
Cuidado com acretismo placentário (grau de penetração da placenta no útero e órgãos
adjacentes)
Feto -> hipoperfusão = SFA, prematuridade e óbito fetal
Pré-termo -> internação, corticoterapia e estabilização materna
Resolução da gestação -> placenta prévia total ou de inserção baixa
∆Descolamento Prematuro de Placenta (DPP):
Diagnóstico: anamnese+exame físico
Separação da placenta antes da expulsão fetal > 20 semanas
No feto: hipoperfusão
Na gestão: hemorrágica, hipertonia uterina
Dor súbita
Estabilização da mãe (hemodinâmica + monitorização) + amniotomia
Sd.hipertensiva é a principal causa
∆Rotura uterina
Bradicardia fetal
Sinal de Bandl-Frommel -> útero em ampulheta
Dor intensa seguido de alívio + interrupção das contrações
Cesárea de urgência (emergência)
∆Rotura de vasa prévia
Cesárea de emergência -> RPMO, desacelerações (refrtários à tocólise), sangramento
vaginal + taquicardia fetal ou padrão sinusoidal
∆Rotura de seio marginal
Sangramento vaginal indolor, pequena quantidade, vermelho vivo, sem alterações no tônus
uterino
Conduta expectante + estabilidade (repouso, monitorização, acessos venosos e expansão
volêmica)
Ginecologia:
Fisiologia menstrual: ciclicidade endócrina do eixo hipotálamo (GnRH)-hipófise (adeno -FSH
- foículo- e LH -ovulação-) e ovários (progesterona e estradiol)
Fluxo normal: 28 + ou - 7dias
Duração: 4 + ou - 2 dias
Fase lútea dura 14 dias (liberação do oócito)
Fase folicular e ovulatória: variada
Descamação endometrial: redução de estrogênio e progesterona
Corrimentos:
Diagnóstico sindrômico: leucorréia
- Candidíase: Miconazol 2% vv por 7 noites -> corrimento grumoso e aderido
- Vaginose bacteriana: Metronidazol 500mg vo 12/12h por 7 dias ou 2g vo dose única
-> teste das aminas + ; forte odor (gardnerella vaginalis -> cluecells) e branco fluido
- Tricomoníase (tratar parceiro): Metronidazol 500mg vo 12/12h por 7 dias ou 2g vo
dose única -> protozoário flagelado (Trichomonas vaginalis) -> corrimento amarelo
esverdeado bolhoso com sintomas de desconforto
Vulvovaginite: inflamatória descamava
Atrofia: muita progesterona e pouco estrogênio
Amenorréia e puerpério
Clindamicina creme vaginal 2% 5g (um aplicador) durante 14 dias e/ou hidrocortisona 10%
intravaginal durante 2-4 semanas
Sífilis:
- Primária e Secundária: Penicilina G Benzatina: 2,4 milhões UI, IM dose única
- Latente e Terciária: Penicilina G Benzatina: 2,4 milhões UI, IM três doses com
intervalo de 1 semana
- Neurossífilis: Penicilina Cristalina: 18-24 milhões UI/dia a cada 4 horas por infusão
contínua por 14 dias
HIV:
- Terapia antirretroviral (TARV)
- Rastreamento por ELISA (anti-HIV 1 e 2)
- Solicitar dosagem de carga viral e linfócitos TCD4+ e genotipagem
- Em gestantes que nunca usaram a TARV e usarão pela primeira vez recomenda-se:
até a 12ª semana -> tenofovir + lamivudina + efavirenz; a partir do 2º trimestre ->
tenofovir + lamivudina + dolutegravir
DIP: IST -> Gonorreia e Clamídia -> ascensão de microorganismos pelo orifício interno do
útero
Dor à mobilização do colo do útero, à palpação anexial e em hipogástrio
Quadro pode incluir endometrite, salpingite, ooforite, abscesso tubo-ovariano e peritonite
pélvica
- hemograma, VHS, PCR, bacterioscópico, pesquisa de microorganismos, ß-HCG,
USG pélvico e sorologias
- Tratamento com ATB de amplo espectro: ceftriaxona + doxiciclina + metronidazol
- Tratar parceiros
- DIP crônica -> aderências dos processos infecciosos e inflamatórios
SUA (sangramento uterino anormal)
Desejo de engravidar -> transamin por 5 dias (cuidado com trombose)
Progesterona é usada para cessar sangramento pois atrofia o endométrio
- PALM -> causas estruturais: pólipos, adenomiose, leiomioma (intramural e
submucoso são os mais sintomáticos) e malignidade
- COEIN -> causas não estruturais: coagulopatia, disfunções ovulatórias, endometriais,
iatrogênicas e não classificadas
- Excluir gestação como diagnóstico diferencial
Neonatal: fetos estimulados por hormônios maternos e após nascimento, com a cessação
de hormônios ofertados ocorre a descamação levando ao sangramento
Infância: vulvovaginite é a principal causa (antes da menarca)
Adolescência: anovulação e coagulopatias
Idade reprodutiva: gravidez e ISTs. Acima dos 30: Leiomiomas e pólipos
Perimenopausa: anovulação e neoplasias benignas e malignas
Pós-menopausa: atrofias do endométrio e vagina, pólipos endometriais benignos
- Na fase aguda do sangramento: hormônios, antifibrinolíticos e anti-inflamatórios não
esteroidais (ácido mefenâmico)
- Progesterona isolada: atrofia endometrial
- Tratamento da adenomiose é histerectomia, mas pode fazer apenas o manejo
sintomatológico (hormônios, AINES e análogos ao GnRH)
Endometriose:
- Dismenorreia
- Dispareunia
- Dor pélvica crônica
- Dificuldade para engravidar
- Dificuldade para urinar
- Dificuldade para evacuar
Climatério: transição do ciclo reprodutivo para o não reprodutivo
Menopausa: data da última menstruação após o período de 12 meses de amenorreia
secundária à falência ovariana; idade média: entre 48 e 52 anos
TRH só é indicado em alguns casos para controle dos sintomas do climatério, mas lembrar
dos riscos de doenças coronarianas, CA de mama e endométrio, AVC e eventos
tromboembólicos
HPV:
HPV subtipos mais oncogênicos 16 e 18; 6 e 11 mais associados ao condiloma
Vacina: 2 doses com intervalo de 6 meses
- Meninas: 9-14 anos
- Meninos: 11-14 anos
- Imunossuprimidas (HIV +, Oncológicas e transplantadas): 9-26 anos (3 doses;
intervalo de 2 meses seguido de intervalo de 4 meses)
Colpocitologia oncótica ou Papanicolau -> rastreio de CA de colo uterino:
- Mulheres entre 25-64 anos
- Após 2 exames anuais consecutivos normais -> trienal
- Se imunossupressão: 2 exames semestrais e se normais -> anual enquanto
imunossuprimidas
- Zona de transformação (células metaplásicas) -> maior incidência de lesões
neoplásicas
Colposcopia:
- Ácido acético à 5% -> com alteração = acetobranca
- Lugol -> com alteração = iodo negativaou Schiller positiva
- Deve visualizar a ZT
Resultado citopatológico:
- ASC-US = provavelmente não neoplásico -> células escamosas atípicas de
significado indeterminado -> até 25 anos = repetir em 3 anos; entre 25-29 = repetir
em 1 ano; ≥30 anos = repetir em 6 meses -> hipotrófico/atrófico
- ASC-H = encaminhar para colposcopia
- LSIL = lesões intraepiteliais de baixo grau -> NIC 1 = mudança displásica leve -> ≥25
anos = repetir em 6 meses; <25 anos = repetir em 3 anos
- HSIL lesões intraepiteliais de alto grau -> NIC 2, NIC 3 = mudança displásica
moderada/grave -> <25 anos = colposcopia com biópsia; ≥ 25 anos exérese da ZT
ambulatorial na colposcopia
CA de colo uterino:
- CEC (carcinoma de células escamosas)
- Adenocarcinoma
- Estadiamentos FIGO:
IA1: histerectomia simples ou conização
IA2, IB1 e IIA1: histerectomia radical e linfadenectomia pélvica
IB2, IB3, IIA2, IIB, IIIA,B e C, IVA: quimio-radioterapia
IVB: quimio-radioterapia paliativa
CA de ovário e CA de mama -> mesmos fatores de risco
- BRCA 1 e 2
- CA125
CA de endométrio = maior exposição ao estrogênio -> espessura maior ou igual a 4 ou 5
mm sem uso de terapia hormonal ou 8-10 mm com uso de terapia hormonal -> USG-TV ->
caso espessamento = biópsia
- idade acima de 60 anos
- Obesidade/ sedentarismo
- Menarca precoce
- Menopausa tardia
- Nuliparidade
- Anovulação crônica
- Terapia hormonal
Mamas:
- Mastite: hiperemia, calor, edema, febre, prostração, hipotensão e abscesso ->
Staphylococcus aureus -> antibioticoterapia
- Suspender amamentação apenas se: descarga papilar de pus
- Características malignas: unilateral, uniductal, espontâneo, sanguinolento ou
transparente (água de rocha)
- Citologia, mamografia (40-74 anos -> anual) e USG
Derrame papilar:
- Hemorrárico ou aquoso: papiloma ou carcinoma
- Lácteo: galctorréia
- Esverdeado/ amarelado/ marrom: ectasia ductal
- Purulento: mastite
CA de mama:
- irregulares, endurecidos, fixos, retração
- BI-RADS:
0: inconclusivo -> realizar novo exame
1: achados negativos -> rastreamento de rotina
2: achados benignos -> rastreamento de rotina
3: achados provavelmente benignos -> repetir mamografia em 6 meses, se 2 normais
segmento anual até completar 3 anos
4: achados suspeitos de malignidade -> biópsia
5: achados altamente sugestivos de malignidade -> biópsia
6: Câncer confirmado por exame histopatológico (após biópsia) -> quimioterapia
neoadjuvante + cirurgia

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