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EXAMES UTILIZADOS À AVALIAÇÃO DO SISTEMA URINÁRIO RAIO-X Utilizado à nefrolitíase, com contraste na via urinária USG TC ULTRASSOM RIM Está quase em paralelo, em região inferior, com o fígado Em sua porção mais externa, há o córtex com os glomérulos, e, no centro, a medula com os túbulos contorcidos. Em seu meio, há a gordura pericalicial, que aparenta hiperecogênica BEXIGA Aparenta-se anecóica, caso possua urina dentro de si Sua porção mais hiperecogênica é um reforço acústico posterior TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA Os rins destacam-se nos círculos em vermelho CISTITE CASO Mulher, 24 anos, previamente hígida. Apresentando disúria e polaciúria (vontade de urinar o tempo todo) iniciados há 24h. Nega febre, náuseas ou vômitos. Nega uso de medicamentos, ATB recente (últimos 3 meses) ou infecção urinária de repetição. Exame físico sem alterações RINS E VIAS URINÁRIAS ANÁLISE Em mulheres jovens, previamente hígida, sem fator de risco para resistência bacteriana, com exame clínico de sinais de inflamação baixa da via urinária, a exemplo de disúria e polaciúria, é suficiente para o diagnóstico da cistite. Portanto, não há necessidade, neste caso, de propedêutica complementar. PIELONEFRITE CASO Mulher, 30 anos, previamente hígida. Apresentando dor lombar associada a disúria e polaciúria iniciados há 48h, em piora. Associado náuseas ou vômitos. Nega uso de medicamentos, ATB recente ou infecção urinária de repetição. Ao exame físico, notado Tax de 38,5ºC (considera-se febre quando maior que 38,3 e subfebril quando acima de 37,8) e sinal de Giordano positivo (sugere pielonefrite) ANÁLISE Em um quadro como o acima, em que se observa, além de sinais de inflamação da via urinária, sinais sistêmicos, como febre, náuseas e vômitos, sugere-se um quadro de Pielonefrite. Neste, o exame de urina é necessário para se fechar o diagnóstico OBS: Nem toda Pielonefrite é acompanhada de disúria e polaciúria, já que estes são sinais de acometimento baixo das vias urinárias OBS: Se houver falência do tratamento, pode-se ter sepse EXAMES DE IMAGEM TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA A tomografia contrastada é o método de escolha É obrigada a ser feita se o paciente não melhorar entre 48-72 horas Em suspeita de obstrução de via urinária, deve ser feita TC sem contraste. Quando esta é presente, tem-se, normalmente, histórico de nefrolitíase, que tende a ser recorrente, e hematúria Alterações I: Aumento do volume renal Dada a inflamação. Quando crônica, tem-se sua redução II: Sofre pequenas áreas de isquemia A infecção mata células renais e há morte dos próprios vasos, o que leva à hipodensidade, em cujas regiões não há captação do contraste Ainda, o edema pode levar à hipodensidade pelo acúmulo de líquido III: Coleções USG As características da USG são as mesmas, porém com as particularidades do método As regiões de hipoperfusão encontram-se em destaque em vermelho AVALIAÇÃO DE MELHORA A febre deverá sumir entre 48-72 horas e a melhora geral de náusea e vômito, por exemplo, deve ocorrer NEFROLITÍASE É a presença ou formação de cálculos renais Pode ser assintomática, quando o cálculo está parado dentro do rim, à sintomática, com cólica nefrética, quando a pedra quer passar pelo ureter Pode haver sintomas como dor lombar, que pode irradiar para pelve, escroto e grandes lábios Ainda, pode-se ter vômitos e náuseas associadas O exame de imagem é necessário para identificar o tamanho do cálculo e sua tendência, ou não, de passar A intervenção urológica é por meio do duplo J, e a Tansulosina é utilizada para relaxar o vaso (antagonista alfa 1) e facilitar a saída do cálculo RAIO-X OBS: RX normal não exclui a presença de cálculo, por captá-los apenas quando são grandes USG Vê melhor o cálculo, que aparenta-se em imagem hiperecogências, com sombra acústica posterior TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA É padrão ouro Como o cálculo é radiopaco, não necessita de tanta radiação para identifica-lo HIDRONEFROSE Corresponde à dilatação da pelve renal e, assim, vê-se muita urina em seu interior O córtex renal está sendo comprimido, o que pode ser causa de insuficiência pós-renal NEFROPATIA CRÔNICA Corresponde à alteração estrutural e/ou funcional por mais de 3 meses, sendo a HAS e a DM as principais causas Espera-se redução da dimensão renal; afilamento do córtex, perda da diferenciação entre o parênquima/seio renal; aumento da ecogenicidade do parênquima e cistos IMAGEM I Não se vê a separação do córtex com a medula e perde-se a diferenciação do parênquima renal com o seio, o que leva, também, à hiperecogenicidade IMAGEM II Redução da dimensão renal IMAGEM III Afilamento do córtex OBS: Pode-se ter apenas 1 destas alterações e não há sinal patognomônico CISTOS RENAIS Geralmente, são assintomáticos, e comuns de serem desenvolvidos ao longo do envelhecimento Vê-se uma imagem circunscrita, com conteúdo anecóico em seu interior CLASSIFICAÇÃO BOSNIAK I Não há septação e é benigno BOSNIAK II Há o início de um septo e é benigno BOSNIAK IIF Há mais septo BOSNIAK III Há uma septação muito maior e chance de ser câncer renal BOSNIAK IV Há uma imagem mais hiperdensa no interior e chance de ser câncer renal RADIOGRAFIA CONTRASTADA Contraste iodado por via uretral para opacificação do trato urinário I: Uretrografia retrógrada (exclusiva para homens): Avalia o tamanho da uretra OBS: No homem, a região em vermelho tende a ser mais afinada pela próstata II: Uretrocistografia miccional: Avalia risco de refluxo Contraste iodado por vi-a endovenosa para verificação da concentração (opacificação) e excreção do contraste pelos rins e trato urinário I: Urografia excretora
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