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INTRODUÇÃO À MICROBIOLOGIA LABORATORIAL

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INFECÇÃO 
Quando a barreira primária do nosso 
corpo é rompida, diversas reações 
são iniciadas no sentido de 
reestabelecer a integridade do 
organismo 
Tais reações incluem a liberação de 
citocinas, que agirão local e 
sistemicamente. 
As manifestações clínicas podem 
incluir febre, mal-estar, fraqueza, 
taquicardia, taquipneia, hipotensão, 
diminuição da diurese, sonolência e 
confusão mental 
 
CONSIDERAÇÕES 
IMPORTANTES 
O resultado liberado pelo laboratório 
de microbiologia é influenciado pela 
qualidade da amostra recebida 
Alguns microrganismos que fazem 
parte do meio ambiente ou da 
microbiota usual podem se tornar um 
patógeno. Os principais fatores que 
influenciam a aquisição de uma 
infecção são: status imunológico, idade 
 
(RN e idosos), uso abusivo de 
antibióticos, procedimentos médicos, 
imunossupressão e falhas nos 
procedimentos de controle de 
infecção 
PAPEL DO LABORATÓRIO DE 
MICROBIOLOGIA NO 
DIAGNÓSTICO 
I: Determinar estado infeccioso 
II: Monitorar populações microbianas e 
o perfil dos microrganismos que estão 
interagindo com o homem 
III: Eles devem ter estrutura para: 
III.I: Estabelecer informações sobre a 
melhor amostra biológica 
III.II: Reconhecer a flora normal, 
reconhecer os contaminantes e 
identificar microrganismos cujo 
tratamento beneficia o paciente 
III.III: Identificar microrganismos com 
propósitos epidemiológicos 
III.IV: Obter resultados rápidos em 
casos de emergência 
III.V: Racionalizar o uso de 
antimicrobianos 
III.VI: Realizar o transporte rápido das 
amostras e o relato dos resultados, 
além de manter uma educação 
médica contínua em relação aos 
aspectos da infecção hospitalar 
INTRODUÇÃO À MICROBIOLOGIA LABORATORIAL 
PRÉ-ANALÍTICO 
PEDIDO MÉDICO 
É o ponto de partida para a 
realização do exame, com: 
I: Identificação completa do paciente 
Nome, DN, sexo, leito e registro 
II: Dados Clínicos 
Características da origem e do local 
da infecção 
III: Tipo de Amostra 
Hemocultura, Urocultura, Escarro, 
Aspirado Traqueal, Liquor, Ponta de 
Cateter, Prótese, Biopsia, Punção e 
Swab 
IV: Exame Microscópico 
A fresco, Gram, KOH, Ziehl Nielson, 
Campo Escuro, Pesquisa de Fungo, 
Isopora 
V: Cultura de Rotina 
Para fungos, para micobactéria, 
anaeróbio, clamídia, micoplasma e 
neisseria 
CONSIDERAÇÕES GERAIS DA 
COLETA MICROBIOLÓGICA 
 
 
TEMPO E CARACTERÍSTICAS DE 
ENTREGA DA AMOSTRA 
 
AMOSTRAS INADEQUADAS POR 
FORNECEREM RESULTADOS 
QUESTIONÁVEIS 
 
AGENTES MAIS COMUNS DE 
INFECÇÕES NOSOCOMIAIS 
 
PROCEDIMENTOS MÉDICOS 
COMUNS ASSOCIADOS COM 
INFECÇÕES NOSOCOMIAIS 
 
Highlight
Highlight
Highlight
Highlight
Highlight
Highlight
Highlight
INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO 
INFECÇÃO ALTA 
Envolve o parênquima renal 
(pielonefrite) ou ureteres 
INFECÇÃO BAIXA 
Envolve a bexiga (cistite), a uretra 
(uretrite) e, nos homens, a próstata 
(prostatite) e o epidídimo (epididimite) 
BACTERIÚRIA 
Acima ou igual a 100.000 bactérias por 
ml 
Sintomática: Infecção 
Assintomática: Bacteriúria 
assintomática 
CONSIDERAÇÕES GERAIS 
Episódios únicos ou isolados são, 
geralmente, resolvidos por antibióticos 
e, em caso de recaída ou recidiva, 
pode-se ter falha deste 
Quando se diz que se tem uma 
reinfecção, considera-se um novo 
episódio, sem relação com o anterior 
Quando não complicada, é provável 
que a pessoa acometida não tenha 
alteração anatômica ou funcional; o 
contrário é, também, válido 
(Nefrolitíase, DM, doença renal) 
Pelo maior risco em homens, crianças 
e gestantes, estes alvos são 
considerados complicados 
As ITUs são responsáveis por 35 a 
45% de IRAS em pacientes 
internados 
PATOGENIA 
VIA ASCENDENTE 
Os microrganismos ascendem pela 
uretra e, depois, pela bexiga e rins 
VIA HEMATOGÊNICA 
É considerada a principal via em 
neonatos 
Pode ser comprometida em qualquer 
infecção sistêmica: Staphylococcus 
aureus, Mycobacterium tuberculosis, 
Histoplasma spp 
VIA LINFÁTICA 
É rara 
MECANISMOS DE DEFESA 
I: Osmolalidade e baixo PH 
II: Efeito mecânico da micção 
III: Circuncisão e amamentação como 
menores fatores de risco à infecção 
IV: Integridade anatômica e funcional 
das vias urinárias 
FATORES DE RISCO 
I: Maior inóculo que alcança o rim, 
tem-se maior chance de infecção 
II: Aos 3 meses de idade, as meninas 
passam a ser mais acometidas às 
infecções 
IIII: Em escolares, a prevalência de 
bacteriúria em meninas é de 1,2% e, 
em meninos, de 0,03% 
IV: Idosos, acima de 65 anos, 
apresentam prevalência de ITUs com 
menores diferenças entre os sexos 
(20% em mulheres e 10% em 
homens) 
V: 5 a 10% dos pacientes 
apresentarão bacteriúria por cada dia 
de cateterização 
 
OBS: Pacientes submetidos à sonda 
vesical de demora podem não 
apresentar sintomas relacionados à 
infecção 
CULTURA 
A ITU baixo, muitas vezes, não 
apresentará uma cultura positiva em 
cerca de 1/3 das pacientes mulheres 
com síndrome clínica de disúria, 
frequência, urgência e piúria, e que 
melhora com o uso de 
antimicrobianos. Isso porque elas 
apresentam contagens entre 102 a 104 
UFC/ml, ao invés do tradicional maior 
que 100 mil 
 
SEPSE 
Disfunção orgânica ameaçadora à 
vida, secundária à resposta 
desregulada do organismo à infecção 
e mecanismos de agressão do agente 
infeccioso 
Controlar a inflamação bloqueando 
citocinas em pacientes sépticos 
resultou em taxas de mortalidade 
iguais ou piores do que os pacientes 
não expostos ao tratamento 
Diante de um quadro suspeito, 
inicialmente, verificava -se os critérios 
da síndrome na resposta inflamatória 
sistêmica. Porém, atualmente, tem-se 
utilizado mais as opções SOFA e 
qSOFA, já que são parâmetros com 
maior especificidade 
 
QUICK SOFA (QSOFA) 
É um parâmetro que considera dados 
clínicos ao invés de resultados 
laboratoriais 
CRITÉRIOS 
A presença de 2 critérios já indica a 
necessidade de investigação de sepsis 
pelo SOFA, quando se deve realizar 
uma análise laboratorial mais 
direcionada 
I: Pam < 70mmHg; ou sistólica menor 
que 100 mmHg 
II: FR maior que 22 irpm 
III: Escala de Coma de Glasgow < 15 
ANÁLISE LABORATORIAL 
DIRECIONADA SOFA 
 
HEMOCULTURA 
 
ASPECTOS IMPORTANTES DA COLETA 
Necessita-se de coletar por punção 
venosa periférica de duas a quatro 
amostras 
Quando há suspeita de sepsis, 
endocardite, febre, pneumonia, 
meningite, ou de paciente 
neutropênico, realiza-se a coleta de 2 
a 3 amostras, em dois ou três locais 
diferentes 
O volume ideal de sangue 
corresponde a 10% do meio de 
cultura do frasco 
 
 
OBS: Não precisa trocar agulhas entre 
coleta e a distribuição nos frascos 
específicos 
OBS: Punções arteriais não trazem 
benefícios na recuperação dos 
microrganismos 
FATORES DE RISCO PARA SEPSE 
I: RN 
II: Grávida 
III: Idosos 
IV: Doenças crônicas (diabetes e 
cirrose) 
V: Imunodepressão (HIV, 
quimioterápicos e corticoide) 
VI: Uso de drogas injetáveis 
VII: Portador de próteses 
VIII: Infecção que persista apesar do 
uso de antibiótico 
COLETA DE AMOSTRAS 
CULTIVO DE CATÉTER 
 
LAVADO BRONCO-ALVEOLAR 
Deve ser realizado antes de se 
proceder à biópsia, pois o sangue 
pode interferir na qualidade da 
amostra 
Em caso de microrganismo anaeróbio, 
solicitar o laboratório um recipiente 
adequado para o armazenamento 
 
 
FLUIDOS ORGÂNICOS 
 
FERIDAS 
 
BIOPSIAS 
 
SECREÇÕES 
As culturas deverão ser coletadas 
antes da aplicação de antibióticos 
Deve-se desprezar a secreção 
purulenta superficial e, com swab, 
colher o material da parte na 
intimidade com o tecido 
 
 
MÉTODOS DE PESQUISA 
GRAM 
 
CHOQUE SÉPTICO 
Sepse que apresenta acentuadas 
anormalidades circulatórias, celulares e 
metabólicas, associadas com maior 
risco de morte do que a sepse 
isoladamente 
PRINCÍPIOS DE IDENTIFICAÇÃO 
BACTERIANA 
 
ÁGAR CLED 
Permite uma amplitude de 
possibilidades de patógenos, seja 
cocos + ou bastonetes -, por 
exemplo 
 
HighlightHighlight
Highlight
Highlight
Highlight
Highlight
Highlight
Highlight
Highlight
Highlight
 
ÁGAR SANGUE 
 
UROCULTURA 
Tem-se 6 reagentes e se testa o 
metabolismo bacteriano frente a eles 
 
Envolve 20 provas bioquímicas e 
verifica-se o metabolismo bacteriano 
 
ANTIBIOGRAMA 
Neste meio, coloca-se o disco de 
antibiótico e avalia-se o halo entorno 
dele, a partir do qual identifica-se a 
sensibilidade e a resistência das 
bactérias frente ao determinado ATB 
 
 
AVALIAÇÃO MICOLÓGICA 
INCIAL E AMOSTRAS 
 
INTRUÇÕES PARA COLETA DE 
FUNGOS EM LESÕES 
SUPERFICIAIS 
 
 
CULTURA PARA FUNGOS 
Deve-se identificar se é leveduriforme 
ou filamentoso, constituídos por hifas 
 
Highlight
Highlight
Highlight
Highlight
Highlight
Highlight
Highlight
 
MICROCULTIVO 
 
IDENTIFICAÇAÕ DAS 
PRINCIPAIS LEVEDURAS

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