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UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E ENGENHARIAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL RELATÓRIO DE DEFEITOS EM PAVIMENTOS FLEXÍVEIS DANIEL MARIN JUCIANE PATRÍCIA RAMBO Santa Rosa 2020 RELATÓRIO DE DEFEITOS EM PAVIMENTOS FLEXÍVEIS Disciplina Rodovias III 2 Defeito: Trinca Longitudinal Codificação Classificação TLL FC-3 Local: Rua Nolar Kruel 249, Central – Santa Rosa/RS 27°51’31”S 54°28’43”W Mapa de Localização Imagem Ampla RELATÓRIO DE DEFEITOS EM PAVIMENTOS FLEXÍVEIS Disciplina Rodovias III 3 Defeito: Trinca Longitudinal Codificação Classificação TLL FC-3 Local: Rua Nolar Kruel 249, Central – Santa Rosa/RS 27°51’31”S 54°28’43”W Imagem Detalhada Descrição do Defeito: Trinca isolada que apresenta direção predominantemente paralela ao eixo da via. Quando apresentar extensão de até 100 cm é denominada trinca longitudinal curta. Quando a extensão for superior a 100 cm denomina-se trinca longitudinal longa. Prováveis Causas: Má execução da junta longitudinal de separação entre as duas faixas de tráfego; recalque diferencial; contração de capa asfáltica devido a baixas temperaturas ou ao endurecimento do asfalto. Medidas Corretivas: Para realizar as recuperações de trincas pode-se utilizar as técnicas de capa selante, tratamento superficial. O Tratamento Superficial consiste em aplicação de ligantes asfálticos e agregados sem mistura prévia, na pista, com posterior compactação que promove o recobrimento parcial e a adesão entre agregados e ligantes. RELATÓRIO DE DEFEITOS EM PAVIMENTOS FLEXÍVEIS Disciplina Rodovias III 4 Defeito: Trinca interligada - Jacaré Codificação Classificação JE FC-3 Local: Rua Nolar Kruel 249, Central – Santa Rosa/RS 27°51’30”S 54°28’42”W Mapa de Localização Imagem Ampla RELATÓRIO DE DEFEITOS EM PAVIMENTOS FLEXÍVEIS Disciplina Rodovias III 5 Defeito: Trinca interligada - Jacaré Codificação Classificação JE FC-3 Local: Rua Nolar Kruel 249, Central – Santa Rosa/RS 27°51’30”S 54°28’42”W Imagem Detalhada Descrição do Defeito: Conjunto de trincas interligadas sem direções preferenciais, assemelhando-se ao aspecto de “couro de jacaré”. Essas trincas podem apresentar, ou não, erosão acentuada nas bordas. Prováveis Causas: Ação da repetição de cargas de tráfego; ação climática – gradientes térmicos; envelhecimento do ligante e perda de flexibilidade seja pelo tempo de exposição pela pelo excesso de temperatura na usinagem; compactação deficiente do revestimento; deficiência do teor de ligantes asfáltico; rigidez excessiva do revestimento em estrutura com elevada deflexão. Medidas Corretivas: Para realizar as recuperações de trincas pode-se utilizar as técnicas de capa selante, tratamento superficial. Capa selante consiste na aplicação apenas de ligante asfáltico ou de ligante com agregados sobre a superfície do pavimento, com a finalidade de rejuvenescer o revestimento asfáltico. O Tratamento Superficial consiste em aplicação de ligantes asfálticos e agregados sem mistura prévia, na pista, com posterior compactação que promove o recobrimento parcial e a adesão entre agregados e ligantes. RELATÓRIO DE DEFEITOS EM PAVIMENTOS FLEXÍVEIS Disciplina Rodovias III 6 Defeito: Afundamento da Trilha de Roda Codificação Classificação ATC Local: BR-472 Santa Rosa/RS 27°50’28”S 54°28’47” Mapa de Localização Imagem Ampla RELATÓRIO DE DEFEITOS EM PAVIMENTOS FLEXÍVEIS Disciplina Rodovias III 7 Defeito: Afundamento da Trilha de Roda Codificação Classificação ATC Local: BR-472 Santa Rosa/RS 27°50’28”S 54°28’47” Imagem Detalhada Descrição do Defeito: Deformação permanente caracterizada por depressão da superfície do pavimento, são derivados de deformações permanentes do revestimento asfáltico, de suas camadas posteriores, incluindo o subleito (base e sub-base) ou problemas de drenagem. Prováveis Causas: Fluência plástica de uma ou mais camadas do pavimento ou do subleito; falha na dosagem de mistura asfáltica – excesso de ligante asfáltico; falha na seleção de tipo de revestimento asfáltico para a carga solicitante. Medidas Corretivas: Para o tratamento de afundamentos são sugeridas duas técnicas, a saber: o recapeamento e a fresagem. O recapeamento é a construção de uma ou mais camadas asfálticas sobre o pavimento, geralmente uma camada para corrigir o nivelamento do pavimento antigo, seguida de uma camada com espessura uniforme. Enquanto que a fresagem é a operação de corte do revestimento asfáltico existente em um trecho para restauração da qualidade ao rolamento da superfície ou melhorar sua capacidade de suporte. RELATÓRIO DE DEFEITOS EM PAVIMENTOS FLEXÍVEIS Disciplina Rodovias III 8 Defeito: Panela Codificação Classificação P Local: Rua Nolar Kruel 249, Central – Santa Rosa/RS 27°51’32”S 54°28’44”W Mapa de Localização Imagem Ampla RELATÓRIO DE DEFEITOS EM PAVIMENTOS FLEXÍVEIS Disciplina Rodovias III 9 Defeito: Panela Codificação Classificação P Local: Rua Nolar Kruel 249, Central – Santa Rosa/RS 27°51’32”S 54°28’44”W Imagem Detalhada Descrição do Defeito: Cavidade que se forma no revestimento por diversas causas (falta de aderência entre camadas superpostas, causando o desplacamento das camadas), podendo alcançar as camadas inferiores do pavimento, provocando a desagregação dessas camadas. Prováveis Causas: Local onde havia trincas interligadas e com ação do tráfego e intempéries houve remoção do revestimento ou mesmo de parte da base; falha construtiva – deficiência na compactação, umidade em camadas do solo e falha na imprimação. Medidas Corretivas: A recuperação das panelas ou buracos pode ser feita por meio de remendos, desde que bem executados. Ele será superficial se o defeito é encontrado em pequena proporção, ou em outras palavras, se ainda não atingiu a base, sub-base ou subleito, e será profundo em caso contrário. RELATÓRIO DE DEFEITOS EM PAVIMENTOS FLEXÍVEIS Disciplina Rodovias III 10 Defeito: Desgaste Codificação Classificação D Local: Rua Nolar Kruel 249, Central – Santa Rosa/RS 27°51’32”S 54°28’44”W Mapa de Localização Imagem Ampla RELATÓRIO DE DEFEITOS EM PAVIMENTOS FLEXÍVEIS Disciplina Rodovias III 11 Defeito: Desgaste Codificação Classificação D Local: Rua Nolar Kruel 249, Central – Santa Rosa/RS 27°51’32”S 54°28’44”W Imagem Detalhada Descrição do Defeito: Desgaste é a perda de agregados e/ou argamassa fina do revestimento asfáltico. Caracteriza-se pela aspereza superficial anormal, com perda do envolvimento betuminoso e arrancamento progressivo dos agregados. Prováveis Causas: Falhas de adesividade ligante-agregado; presença de água aprisionada e sobreposição em vazios da camada de revestimento, gerando deslocamento de ligante; deficiência no teor de ligante; problemas executivos ou de projeto de misturas. Medidas Corretivas: Em casos de menor intensidade, utiliza-se a lama asfáltica, deve-se analisar a estrutura do pavimento. No caso em que a estrutura se encontra muito comprometida, deve-se fazer no trecho afetado a remoção do pavimento por fresagem e reconstrução da base, sub-base, e uma repavimentação. RELATÓRIO DE DEFEITOS EM PAVIMENTOS FLEXÍVEIS Disciplina Rodovias III 12 Defeito: Remendo CodificaçãoClassificação RS Local: Rua Buriti 177, Central – Santa Rosa/RS 27°52’9”S 54°28’53”W Mapa de Localização Imagem Ampla RELATÓRIO DE DEFEITOS EM PAVIMENTOS FLEXÍVEIS Disciplina Rodovias III 13 Defeito: Remendo Codificação Classificação RS Local: Rua Buriti 177, Central – Santa Rosa/RS 27°52’9”S 54°28’53”W Imagem Detalhada Descrição do Defeito: Panela preenchida com uma ou mais camadas de pavimentação na operação denominada “tapa- buraco”. Apesar de ser uma atividade de conservação, é considerado um defeito por apontar um local de fragilidade e por impactar o conforto no rolamento. Prováveis Causas: Carga de tráfego, emprego de material de má qualidade, ação do meio ambiente, má execução. Preenchimento de depressões ou panela com massa asfáltica, apesar de ser uma atividade de conservação é considerado um defeito por provocar danos ao conforto do rolamento. Medidas Corretivas: Analisar o segmento comprometido, fazer o enquadramento do reparo, remover o material do local laterais e fundo , verificar se os materiais dos bordos do segmento estão firmes, fazer uma pintura de ligação no local, fazer o espalhamento da nova massa asfáltica no local e logo após fazer a compactação com rolo ou placa vibratória. RELATÓRIO DE DEFEITOS EM PAVIMENTOS FLEXÍVEIS Disciplina Rodovias III 14 REFERÊNCIAS ARTERIS,REMENDOS EM PAVIMENTOS, 2015. Disponível em: <http://www. arteris.com.br/wp- content/uploads/2018/07/ARTERIS-ES-013.Remendos-de-Pavimento -REM-PAV-REV-8.pdf >. Acesso em: 12 fev 2020. BRASIL. DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES. Manual de Estudos de Tráfego. Rio de Janeiro: IPR, 2006. Disponível em: <http://www1.dnit.gov.br/arquivos_internet/ipr/ipr_new/manuais/ manual_estudos_trafego.pdf>. Acesso em: 10 fev 2020. BRASIL. DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM. Glossário de Termos Técnicos Rodoviários. Rio de Janeiro: IPR, 1997. Disponível em: <http://ipr.dnit.gov.br/normas-e- manuais/manuais/documentos /700_glossario_de_termos_tecnicos.pdf>. Acesso em: 10 fev 2012. CONHEÇA OS 13 PRINCIPAIS DEFEITOS DO PAVIMENTO DAS RODOVIAS. Disponível em: < http://www.sintralog.com.br/noticias/conheca-os-13-principais-defeitos-do- pavimento-das-rodovias/>. Acesso em: 11 fev 2020. TÉCNICAS DE RECUPERAÇÃO DE PATOLOGIAS EM PAVIMENTOS ASFÁLTICOS, 2017. Disponível em:< https://www.linkedin.com/pulse/técnicas-de-recuperação-patologias-em-pavimentos- paixão-mota />. Acesso em: 11 fev 2020. http://www/ http://www1.dnit.gov.br/arquivos_internet/ipr/ipr_new/manuais/%20manual_estudos_trafego.pdf