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Reciclagem de Resíduos na Produção de Concreto

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Introdução
O concreto está entre os produtos mais consumidos
do mundo, dado o grande número de obras que são 
realizadas constantemente e a necessidade social
destas, mas, como conseqüência gera-se muitos 
resíduos e, torna-se necessário dar uma destinação 
útil a estes poluidores.
Neste trabalho caracterizou-se alguns resíduos da 
construção para produção de concreto, dentre eles:
rejeitos de porcelana elétrica provenientes de
isoladores elétricos (CAMPOS, 2008), resíduos de
uma usina de Rio Claro-SP (figura 1), resíduos do
beneficiamento do mármore e granito (RBMG) de
Limeira-SP (figura 2).
CARACTERIZAÇÃO DE RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL 
PARA SUBSTITUIÇÃO DOS AGREGADOS NATURAIS NA CONFECÇÃO 
DE PEÇAS DE CONCRETO 
Soares, M. S.; Oliveira, I. R. F.; Cervera, A. B.; Kühl, D. S.; Da-Silva, C. B.; Sertori, R. J. V.; Lourenço, R. J.;
Barbosa, L. A. G.
Laboratório de Materiais e Estruturas
CENTRO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA - CESET
Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP 
13484-370, Limeira, SP, Brasil
Serviço de Apoio ao Estudante - SAE
marciocps22@yahoo.com.br
Palavras-Chave: Resíduos – Reciclagem - Concreto - Agregados Reciclados
.
Resultados e Discussão
Os materiais foram ensaiados para se conhecer as
propriedades físicas dos resíduos e, assim, tornar 
possível a comparação e posterior utilização dos
mesmos na produção de concreto em substituição dos
agregados naturais.
Como mostrado nas figuras 3, 4, 5 e 6 as
granulometrias apresentaram resultados distintos de 
material para material, sendo o pó de granito 
classificado como um “fino” útil à produção de
concreto auto-adensável (SOARES, 2008).
Conclusões
Após a realização deste trabalho conclui-se que 
os resíduos estudados podem e devem ser
utilizados como substitutos parcial ou total dos
agregados pela construção civil na produção de
concreto sem perda de qualidade do produto final e
como forma de preservação do meio ambiente.
Referências Bibliográficas
[1] MEHTA, Povindar Kumar - Concreto: estrutura, propriedades e materiais,
Editora Pini, São Paulo, 1994.
[2] NEVILLE, A. M., Propriedades do Concreto, Editora Pini, São Paulo, 
1982.
[3] CAMPOS, M. A. Estudo do emprego de isoladores elétricos de porcelana 
em substituição aos agregados naturais na confecção de artefatos de
concreto. Dissertação de Mestrado em andamento pelo Departamento de
Arquitetura e Construção Civil da FEC-UNICAMP.
[4] FERREIRA, R.; VENTURA, J. Utilização dos resíduos inertes reciclados
de construção e demolição (RCD) na fabricação de blocos vazados de
concreto simples para alvenaria sem função estrutural. Trabalho de
Graduação Interdisciplinar, TGI – CESET-UNICAMP – Limeira, SP. Em 
andamento.
[5] SOARES, M. S. Avaliação da resistência de concretos auto-adensáveis,
produzidos com finos resultantes do beneficiamento do mármore e/ou granito 
na região de Limeira. Trabalho de Iniciação Científica – CESET-UNICAMP –
Limeira, SP. Em andamento.
Agradecimentos
A Deus, ao SAE-UNICAMP e aos funcionários do
Laboratório de Materiais e Estruturas do CESET. 
MetodologiaMetodologiaMetodologiaMetodologia
Para este trabalho realizou-se os ensaios de
caracterização dos agregados segundo as
normas ABNT vigentes. Tais como granulometria,
massa específica, massa unitária, absorção,
inchamento, determinação de material
pulverulento.
CURVA GRANULOMÉTRICA DE AGREGADOS (NBR 7211/2005)
0
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Abertura de malha das Peneiras ABNT (mm)
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%
)
0,15 0,60,30 12,59,56,34,82,41,2 766450382519 32
 Zona Utilizável
 
 9,5 mm 0
 6,3 mm 0 a 7
 4,8 mm 0 a 10
 2,4 mm 0 a 25
 1,2 mm 5 a 50
 0,6 mm 15 a 70
 0,3 mm 50 a 95
 0,15mm 85 a 100
AGREGADO MIÚDO - PÓ DE GRANITO
Figura 3: Curva granulométrica – areia natural
Figura 4: Curva granulométrica do pó de granito 
Figura 1: Resíduos de usina de Rio Claro
Fonte: Ferreira; Ventura (2008)B
Figura 2: Chapas de granito a serem beneficiadas. Figura 5: Curva granulométrica da porcelana
Figura 6: Curva granulométrica da resíduo de Usina 
CURVA GRANULOMÉTRICA DE AGREGADOS (NBR 7211/2005)
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Zona Utilizável
 
 
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2,4 mm 0 a 25
 
1,2 mm 5 a 50
 
0,6 mm 15 a 70
 
0,3 mm 50 a 95
 
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AGREGADO MIÚDO - NATURAL
CURVA GRANULOMÉTRICA DE AGREGADOS (NBR 7211/2005)
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 Zona Utilizável
 
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 6,3 mm 0 a 7
 4,8 mm 0 a 10
 2,4 mm 0 a 25
 1,2 mm 5 a 50
 0,6 mm 15 a 70
 0,3 mm 50 a 95
 0,15mm 85 a 100
AGREGADO MIÚDO - RESíDUO USINA DE RIO CLARO
 
CURVA GRANULOMÉTRICA DE AGREGADOS (NBR 7211/2005)
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 Zona Utilizável
 
 9,5 mm 0
 6,3 mm 0 a 7
 4,8 mm 0 a 10
 2,4 mm 0 a 25
 1,2 mm 5 a 50
 0,6 mm 15 a 70
 0,3 mm 50 a 95
 0,15mm 85 a 100
AGREGADO MIÚDO - PORCELANA

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