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Universidade Federal do Amazonas Instituto de Natureza e Cultura Prof. Econ. Márcio Gleick Métodos Quantitativos Financeiros Prof. Econ. Márcio Gleick R$ % $ £ Introdução A matemática financeira tem como principal objetivo, estudar o valor do dinheiro no tempo. Assim, é necessário conhecermos as aplicações do dinheiro (moeda) como importante instrumento de meio de pagamentos e reserva de valor. É importante, portanto, termos a compreensão do seu comportamento quanto aos pagamentos de empréstimos e financiamentos, além da dinâmica do fluxo de caixa. Prof. Econ. Márcio Gleick Introdução No decorrer histórico do processo de desenvolvimento das sociedades, as necessidades humanas, um importante elemento da relação econômica, em conjunto com a escassez de recursos, contribuem, decisivamente, para que esta relação seja um tanto quanto problemática e desafiadora. A solução mais adequada para tal problema se fundamentou na relação de troca de um bem por outro, no processo de especialização da criação de bens e serviços, no uso racional dos fatores produtivos e num meio de pagamento dos agentes envolvidos neste sistema de mercado. Desta forma temos a fundamentação do sistema econômico e a criação da relação de bem estar social e econômico. Prof. Econ. Márcio Gleick Introdução Neste processo contínuo de melhora das relações e produção econômica, surgiu o instrumento chamado, moeda, que se tornou um bem intermediário da relação de troca, um bem que equacionava o pagamento das atividades e dos agentes envolvidos nas trocas, e portanto, fundamental na relação comercial; como consequência, a moeda se tornou um meio estabelecedor/garantidor de valor, e também, por evolução do processo, acumulou outras característica, entre elas, a de ser capaz de gerar mais moeda e proporcionar mais riqueza, de maneira rápida e segura. Agora, o preço baseado em moeda, seria a variável que estabeleceria essa medida de valor dos bens no mercado. Notemos a evolução da quantificação do valor do bem em moeda(dinheiro) e a busca contínua de um equilíbrio das necessidades e dos recursos financeiros e físicos situado na relação de troca. Prof. Econ. Márcio Gleick Introdução Muito bem! Agora, teremos uma noção, objetiva, do nascimento da ideia de Juros. Podemos assim descrever: A noção de “juros” ou “juro” decorre do fato de que a maioria das pessoas preferem consumir seus bens de imediato ou no momento presente, e não num tempo posterior (futuro). Assim, as pessoas preferem, a princípio, ter o estimado bem em “suas mãos” e, quando da necessidade/vontade de “abrir mão” desse bem em benefício de uma outra pessoa (física ou jurídica), na maioria das circunstâncias normais e de mercado, faz-se valer, para que haja a troca, a ideia da existência de um ganho ou recompensa, afinal, “abriríamos mão de um bem nosso a troco de quê?”; então nesse caso surge a figura dos juros (ganho ou recompensa), que cobriria inclusive o risco existente na relação, de tal maneira, que seria capaz de proporcionar um lucro satisfatório. Prof. Econ. Márcio Gleick Introdução Em outras palavras, se por uma determinada razão houver a necessidade/vontade da supressão do uso (de um bem) ou do consumo(desse bem) em consonância com a relação de troca, as pessoas desejarão um prêmio ou recompensa. Esta recompensa(ou prêmio) será chamada de juro ou juros. Neste sentido, pelo âmbito monetário, podemos considerar o juro como sendo o “preço do dinheiro”, ou o pagamento deste pelo uso do seu poder aquisitivo(o uso do dinheiro)por um determinado indivíduo e por um determinado período de tempo. Do ponto vista financeiro, não se cede dinheiro sem a incidência de juros. Prof. Econ. Márcio Gleick Algumas Definições Financeiras: as expressões têm o mesmo significado e indicam, respectivamente, a expressão “por cento” ou “per centum”, (esta última expressão, em latim), e são representados pelo sinal % (por cento) e que significa, na prática, divido por cem (÷ 100). é o ato econômico no qual um indivíduo possuidor de capital – Credor, transfere esse capital a outro indivíduo – Tomador, mediante a condições pré- estabelecidas e gerando no final da transação, um título de crédito, que selará o ato ou acordo. Prof. Econ. Márcio Gleick Algumas Definições Financeiras: é a remuneração obtida a partir da aplicação, numa operação financeira, de determinado capital. Muitos dizem, simplesmente, que o juro é o preço do dinheiro emprestado. Ou podemos dizer que é o Rendimento ou Ganho gerado por determinado capital, quando aplicado. Pode vim a ser chamado de Lucro. Os juros também podem ser nomeados de acordo com ponto de vista,(CAMARGOS, 2013): De quem paga juros: despesa financeira, custo, prejuízo, etc. De quem recebe juros: rendimento, receita financeira, ganho, etc. é o recurso financeiro (dinheiro) sujeito a transação, (emprestar ou aplicar)que deve ser remunerado por uma determinada taxa de juros, por um determinado tempo. Prof. Econ. Márcio Gleick é o coeficiente obtido da relação dos juros (J) com o capital (C) para um determinado período, e esta deve sempre ser apresentada na forma percentual (relativa). Podemos afirmar que a taxa é a unidade de medida dos juros e representa o custo ou a remuneração percentual paga pelo uso do dinheiro durante determinado tempo, (TOSI, 2009). é o tempo que certo capital, aplicado a uma determinada taxa, necessita para gerar um juro ou montante de uma operação financeira. É o período de capitalização do capital. Prof. Econ. Márcio Gleick é uma quantidade monetária acumulada resultante de uma operação comercial ou financeira após determinado período de tempo, a uma determinada taxa de juros; em outras palavras, é a soma do capital aplicado com o juro gerado num determinado prazo, a uma determinada taxa. (Equação Básica da Matemática Financeira ou Fórmula Genérica ou Geral do Montante). refere-se ao processo de formação dos juros, que poderá ser simples ou composto, (TOSI, 2009). Prof. Econ. Márcio Gleick é a operação em que é adicionado ao capital (C), os juros (J). Também conhecido como “acumulação”. Há sempre a possibilidade de acontecer uma situação inversa a esta; para tal fato dá-se o nome de “Descapitalização”. é o período de tempo em que determinada obrigação não é exigível do devedor. Tomemos como exemplo, a seguinte situação: “...cliente, a partir da compra no valor de R$ 100,00, você poderá parcelar sua compra em 4 vezes mensais com juros e só começará a pagar daqui a 100 (cem) dias, ...” Prof. Econ. Márcio Gleick é o nome dado, de forma genérica, a um documento que representa uma dívida ou crédito, ou que representa uma captura de recursos para um provável financiamento posterior de uma atividade econômica. (CAMARGOS, 2013) Exemplos: caderneta de poupança, recibos e certificados de depósitos bancários(RDB e CDB) e interbancários (CDI), fundos por cotas, ações, debêntures, duplicatas, notas promissórias, planos de aposentadoria, etc. (CAMARGOS, 2013). E também Letras de Câmbio e do Tesouro e, cheques. Prof. Econ. Márcio Gleick De forma genérica, ágio significa, um prêmio resultante da troca de um valor (moeda, ações, títulos, etc.) por outro...O ágio pode surgir também quando o preço oficial de um produto (ou preço de tabela) está fixado num nível muito baixo e sua compra só se concretiza se o interessado estiver disposto a pagar mais por essa transação. Então a diferença entre o preço oficial e o que comprador realmente paga é considerada o ágio daquela transação(SANDRONI, 2010). De acordo com Sandroni, 2010, é a transferência que sofre o papel-moeda em relação ao preço do ouro. O termo também se aplica à depreciação do valor nominal de um título ou do preço de tabela de uma mercadoria em relaçãoao seu valor real de mercado. Prof. Econ. Márcio Gleick Título privado de crédito mediante o qual o comprador se compromete a pagar ao vendedor, no prazo fixado, a importância estipulada (SANDRONI, 2010). É um instrumento de crédito representado por uma promessa incondicional por escrito entre dois agentes, assinada por aquele que se compromete a pagar em determinada data uma soma determinada de dinheiro ao primeiro, ou ao portador da nota promissória (SANDRONI, 2010). Prof. Econ. Márcio Gleick O Certificado de Depósito Bancário (CDB) é um ativo financeiro destinados à captação de recursos do setor privado e que pode ser transferido por endosso nominativo, o que significa dizer que tem imediata liquidez, podendo ser liquidado antes do prazo estipulado mediante um pequeno deságio. (SANDRONI, 2010). Estes também são classificados com títulos de renda fixa, onde o retorno do capital investido pode ser conhecido no momento da aplicação (CDB prefixado) ou no momento do resgate (CDB pós-fixado), significando que há remunerações diferenciadas entre os prefixados e os pós-fixados. Prof. Econ. Márcio Gleick O Recibo de Depósito Bancário (RDB) é diferente do CDB, principalmente, por que o CDB pode ser negociado no mercado antes de seu vencimento, ou seja, transferido a outro investidor, mediante endosso nominativo, e o RDB é um título inegociável e intrasferível(ASSAF NETO e LIMA, 2009). É a empresa que tem como atividade básica, a guarda de dinheiro e outros valores. Mas também, concede empréstimos, financiamentos, faz pagamentos e recebimentos de terceiros, vende e desconta títulos, faz operações com ações e etc. Prof. Econ. Márcio Gleick situação em que, partindo-se de determinado conjunto de ações, se chega a vários resultados possíveis, num determinado cenário. Pode-se até dizer que os resultados são conhecidos, mas não a probabilidade de eles ocorrerem. (SANDRONI, 2010). Geralmente, a incerteza, como uma condicionante econômica, está relacionada a falta de conhecimento prévio e controle sobre as variáveis que interferem no sistema econômico financeiro. Tipo, uma crise financeira em um país emergente ou uma crise de gestão de uma grande empresa, etc. Prof. Econ. Márcio Gleick Situação em que, partindo-se de determinado conjunto de ações, vários resultados são possíveis e as probabilidades de cada um acontecer são conhecidos. ...Em sentido mais concreto, é a condição de um investidor, ante as possibilidades conhecidas de perder ou ganhar dinheiro. (SANDRONI, 2010). Portanto, podemos perceber que o risco é a possibilidade quanto a realização de um investimento, que naquele momento se apresenta aparentemente atrativo ao investidor, mas não é garantido o seu sucesso por n circunstâncias. O investidor mesmo sabendo das possibilidades, segue em frente e assume o risco do insucesso (não há garantia de sucesso), almejando o ganho futuro. Em todo caso, podemos dizer que, quanto maior for o risco do investidor, mais caros são os empréstimos e os financiamentos (juros maiores), o que por sua tendem a fazer com que os retornos esperados sejam maiores (a recompensa é maior em função do risco assumido). “Uma coisa é certa ... a princípio, nada é certo! Mas, no futuro, quem sabe.. .! Portanto, arrisque!” Prof. Econ. Márcio Gleick Aplicação de recursos (dinheiro ou títulos) em empreendimentos (bens) que renderão ou possibilitarão ganhos através de juros ou lucros, em geral a longo prazo.(SANDRONI, 2010)...(isso não significa dizer que os investimentos não poderão gerar lucros no curto prazo)... De tal forma que estes investimentos representarão gastos ativados em função de sua vida útil ou de benefícios (juros ou lucros) atribuíveis a períodos futuros.(BRUNI, 2010). É uma taxa adicional de risco cobrada sobretudo (mas não exclusivamente) no mercado financeiro internacional (SANDRONI, 2010). Mas, podemos considerar, de forma simplista, que é a diferença entre o valor dos juros auferidos em uma aplicação de um investidor, pelo ente financeiro (instituição financeira) – juros de capitação (juros pagos), e o valor dos juros cobrados por esse mesmo ente financeiro (instituição financeira) para financiamentos ou empréstimos a terceiros. Diferença entre os juros pagos e os juros cobrados. Prof. Econ. Márcio Gleick Consiste no pagamento do bem ou serviço, independentemente de quando o produto ou serviço foi ou será consumido(BRUNI, 2010). Portanto é saída financeira da empresa...que pode ocorrer concomitante ao gasto (pagamento a vista) ou depois dele (pagamento a prazo) (CREPALDI e CREPALDI, 2018). Conjunto dos títulos ou valores monetários que são objeto de negociações por parte de um banqueiro, comerciante ou operador de bolsas de valores. Por exemplo, carteira de crédito agrícola, carteira de descontos e carteira câmbio. (SANDRONI, 2010). Por entendimento, este conjunto de títulos, que não deixa de ser um portfólio, tende a formar uma carteira de clientes, que irá compor, por exemplo, uma carteira de crédito agrícola. Prof. Econ. Márcio Gleick a princípio, e resumidamente, podemos considerar que é a aplicação gráfica das entradas e saídas de dinheiro ao longo do tempo, representadas por setas para baixo(saídas) e setas para cima(entradas). Na figura abaixo, temos a situação em que o capital inicial (valor presente) será pago ou recebido de uma só vez (único pagamento) numa data futura. Nesta data futura será gerado um montante (valor futuro). C (VP) M (VF) i (taxa) n (prazo ou período de capitalização) Prof. Econ. Márcio Gleick Saída de capital Entrada de capital Fluxo positivo Fluxo negativo C + J neste tipo de fluxo de capital há somente uma inversão de capital, como pode ser visto abaixo, do período 1 para o período 2, onde temos, respectivamente, uma saída (período 1) e uma entrada (período 2), seguida de uma série de entradas até o final do fluxo, como vemos no DIAGRAMA. 0 3 4 5 6 Prof. Econ. Márcio Gleick 1 2 neste tipo de fluxo há várias inversões de capitais positivos(entradas) e negativos(saídas). Assim, se houver mais de uma inversão de capital num FLUXOGRAMA, pode-se considerar o fluxo como não-convencional. Como podemos observar, no exemplo abaixo há 4 inversões (zero pra um, três pra quatro, quatro pra cinco e cinco pra seis) de capitais ao longo do diagrama (Fluxograma). Prof. Econ. Márcio Gleick 1 2 3 4 5 6 0 taxa referente a juros simples ou capitalização simples. taxa referente a juros compostos ou capitalização composta. são taxas que quando aplicadas sobre um mesmo capital, pelo mesmo período de tempo, produzem o mesmo montante. “Quando se tratar de operações financeiras envolvendo a capitalização composta, há uma metodologia muito particular para se determinar a taxa equivalente.” Prof. Econ. Márcio Gleick utilizada apenas no regime de Capitalização Simples. Por exemplo, uma taxa de juros de 1% ao dia e proporcional a 30% ao mês ou a 360% ao ano. No regime de Juros Simples, a Taxa proporcional é igual a Taxa equivalente. também considerada como taxa aparente. É aquela em que o período de capitalização diverge do período da unidade temporal da taxa. Ex.: 10% a.a., capitalizados mensalmente. representa o custo ou a remuneração efetiva total da operação financeira. É a taxa que é verdadeiramente, cobrada na operação financeira. Também pode ser chamada de taxa implícita. Ex.: 10% a.m. Prof. Econ. Márcio Gleick Algumas outras Taxas do Mercado Financeiro: nesta, o valor dos juros produzidos por sua aplicação sobre o valor nominal do título é descontado, no ato da contratação, do “valor de face” (Valor Nominal) do título. possibilita ao aplicador ou tomador dos recursos saber, quando da data da contratação da operação,o valor final a ser pago ou regatado. é aquela em que não são considerados os efeitos dos impostos sobre a rentabilidade da aplicação financeira. quando os impostos são considerados sobre o rendimento da operação. Prof. Econ. Márcio Gleick Algumas outras Taxas do Mercado Financeiro: taxa obtida por meio dos efeitos da variação monetária sobre a taxa efetiva. A variação monetária será calculada com base num indicador econômico financeiro, como por exemplo, a taxa de inflação ou um índice de correção monetária, como por exemplo, o IPCA. taxa de juros que será dividida por 30(mês comercial) para podermos encontrar uma taxa diária, a qual será capitalizada em função de determinada quantidade de dias úteis. taxa média diária baseada nos registros das operações diárias com Certificados de Depósitos Interbancários. Prof. Econ. Márcio Gleick Algumas outras Taxas do Mercado Financeiro: é uma taxa criada para cobrir as despesas de abertura, concessão (liberação) e controle do crédito aos clientes das instituições financeiras. Geralmente, esta taxa engloba ou se divide em tarifa de cobrança e tarifa de contratação. Esta é calculada de uma única vez sobre o valor do título (Valor Nominal ou Valor de Face) e descontada quando da liberação dos recursos ao cliente. (TOSI, 2009) este imposto tem sua alíquota determinada pelo Governo Federal, podendo variar de acordo com o segmento a que se destina o empréstimo Pessoa Jurídica ou Pessoa Física. É calculado sobre o valor atual do título (valor nominal menos os juros)e cobrado no ato da liberação do recurso. (TOSI, 2009) é o aumento generalizado dos preços dos produtos ao longo de um determinado período de tempo, que implica em perda no poder aquisitivo. Prof. Econ. Márcio Gleick Principais Unidades Temporais das Taxas (i) Onde o “ 𝒊 “ representa uma determinada taxa de capitalização ou a taxa de juros presente numa operação financeira. FORMAS das TAXAS LEITURA FINANCEIRA i% a.a. i % ao ano i% a.s. i% ao semestre i% a.q. i% ao quadrimestre i% a.t. ...ao trimestre i% a.b. ...ao bimestre i% a.m. ...ao mês i% a.d. ...ao dia i% a.p. ...ao período (ao período de 15 dias, por exemplo ou um outro período qualquer de capitalização). Prof. Econ. Márcio Gleick Formas da Taxa de Juros Forma centesimal ou relativa Forma unitária ou absoluta Significado 7000% 70 Sete mil por cento 700% 7 Setecentos por cento 70% 0,7 Setenta por cento 7% 0,07 Sete por cento 0,7% 0,007 Zero virgula sete por cento Prof. Econ. Márcio Gleick Formas da Taxa de Juros Exerc.: Calcular as taxas, na forma unitária e centesimal: Forma centesimal ou relativa Forma unitária ou absoluta Forma unitária ou absoluta Forma centesimal ou relativa 12% a.a. ? 0,13 a.m. ? 22%a.a. ? 2,31 a.a. ? 42%%a.a. ? 0,418 a.m. ? 18%a.a. ? 0,1 a.m. ? 1,2%%a.m. ? 1 a.a. ? 30%%a.m. ? 0,05 a.m. ? 2%a.m. ? 0,017 a.m. ? 127%a.a. ? 16,61 a.a. ? 0,03%a.d. ? 0,006 a.m. ? Prof. Econ. Márcio Gleick Exercícios envolvendo operações com Porcentagem Ex. 1 - Qual o percentual que 6 representa em relação a 4? Prof. Econ. Márcio Gleick Resolução 𝒊 = 𝟔 𝟒 ⇒ 𝒊 = 𝟏, 𝟓 . 𝟏𝟎𝟎 = 𝟏𝟓𝟎% Exercícios envolvendo operações com Porcentagem Ex. 2 - Qual o percentual que 5 representa em relação a 6? Prof. Econ. Márcio Gleick Resolução 𝒊 = 𝟓 𝟔 ⇒ 𝒊 = 𝟎, 𝟖𝟑𝟑𝟑 . 𝟏𝟎𝟎 = 𝟖𝟑, 𝟑𝟑% Exercícios envolvendo operações com Porcentagem Ex. 3 - Qual é a comissão de 12% sobre R$ 900,00? Resolução Prof. Econ. Márcio Gleick 𝟗𝟎𝟎 𝟏𝟎𝟎% 𝒙 𝟏𝟐% 𝑿 = 𝟗𝟎𝟎 . 𝟏𝟐% 𝟏𝟎𝟎% 𝑿 = 𝟏𝟎𝟖, 𝟎𝟎 Exercícios envolvendo operações com Porcentagem Ex. 4 - Por quanto devo vender uma mercadoria que custou R$ 2.637,00 para que eu posso obter uma rentabilidade de 8%? Resolução Prof. Econ. Márcio Gleick 2.637,00 𝟏𝟎𝟎% 𝒙 𝟖% 𝑿 = 𝟐. 𝟔𝟑𝟕 . 𝟖% 𝟏𝟎𝟎% 𝑿 = 𝟐𝟏𝟎, 𝟗𝟔 Preço de venda: R$ 2.637+R$ 210,96 Exercícios envolvendo operações com Porcentagem Ex. 5 - Um empresário do ramo do comércio ganha R$ 986,00 sobre o custo de uma mercadoria. Sabe-se que a taxa de lucro é de 9%. Qual é o custo dessa mercadoria? Prof. Econ. Márcio Gleick Resolução 𝑪𝒖𝒔𝒕𝒐 𝒅𝒂 𝒎𝒆𝒓𝒄𝒂𝒅𝒐𝒓𝒊𝒂 . 𝟗% = 𝑳𝒖𝒄𝒓𝒐 𝑪𝒖𝒔𝒕𝒐 𝒅𝒂 𝒎𝒆𝒓𝒄𝒂𝒅𝒐𝒓𝒊𝒂 . 𝟎, 𝟎𝟗 = 𝟗𝟖𝟔, 𝟎𝟎 𝑪𝒖𝒔𝒕𝒐 𝒅𝒂 𝒎𝒆𝒓𝒄𝒂𝒅𝒐𝒓𝒊𝒂 = 𝟗𝟖𝟔 𝟎, 𝟎𝟗 = 𝟏𝟎. 𝟗𝟓𝟓, 𝟓𝟓 Lucro unitário = Lucro percentual R$ 986,00 = 9% Exercícios envolvendo operações com Porcentagem Ex. 6 (Adaptado de Bonora Jr., 2008): Calcule o número que quando diminuído em 20% dele resulta 8? Prof. Econ. Márcio Gleick Qual é o número?: X Diminuição de 20% deste número: 20%.X Resolução ⇒ 𝒙 − 𝟐𝟎 𝟏𝟎𝟎 . 𝒙 = 𝟖 ⇒ ⇒ 𝑥 − 0,2 . 𝑥 = 8 ⇒ 0,8 . 𝑥 = 8 ⇒ ⇒ 𝑥 = 8 0,8 ⇒ 𝒙 = 𝟏𝟎 𝒙 − 𝟐𝟎% . 𝒙 = 𝟖 Exercícios envolvendo operações com Porcentagem Ex. 7 (Adaptado de Bonora Jr., 2008): Calcule a porcentagem que deve ser adicionada a R$ 40,00 para que no final resulte em R$ 50,00? Prof. Econ. Márcio Gleick Resolução ⇒ 40 . 𝑥 = 50 − 40 ⇒ ⇒ 40 . 𝑥 = 10 ⇒ 𝑥 = 10 40 ⇒ 𝑥 = 0,25 . (100) ⇒ 𝒙 = 𝟐𝟓% 40 + 𝑥. 40 = 50 Exercícios envolvendo operações com Porcentagem Ex. 8 (Bonora Jr., 2008): Se o poder de compra de meu salário é hoje 30% daquele de um ano atrás, então para reaver aquele poder de compra, meu salário deve ser reajustado em que porcentagem? Resolução Salário hoje + reajuste = salário há 1 ano atrás Prof. Econ. Márcio Gleick Salário há 1 ano atrás = X Salário Hoje = 30% . X Reajuste = i . (30% . X) 𝟑𝟎% . 𝒙 + 𝒊 . (𝟑𝟎% . 𝒙) = 𝒙 𝟎, 𝟑 . 𝒙 + 𝟎, 𝟑 . 𝒙 . 𝒊 = 𝒙 𝟎, 𝟑 . 𝒙 . 𝒊 = 𝒙 − 𝟎, 𝟑 . 𝒙 𝟎, 𝟑 . 𝒙 . 𝒊 = 𝟎, 𝟕. 𝒙 ⇒ 𝒊 = 𝟎, 𝟕. 𝒙 𝟎, 𝟑 . 𝒙 ⇒ 𝒊 = 𝟐, 𝟑𝟑𝟑𝟑 ⇒ 𝒊 = 𝟐, 𝟑𝟑𝟑𝟑 . 𝟏𝟎𝟎 ⇒ 𝒊 = 𝟐𝟑𝟑% Exercícios envolvendo operações com Porcentagem Ex. 9 (Bonora Jr., 2008): Uma distribuidora do varejo oferece um desconto de 15% nas mercadorias quando as compras são feitas no atacado. Desconta, ainda, 10% do preço final (𝑷𝒇 ) para pagamentos à vista. Qual o desconto (taxa) que teve o vendedor comprando nessa loja por atacado e pagando à vista? Resolução Aplicando 15% de desconto no preço p/ compra no atacado e mais 10% de desconto sobre o preço descontado da compra no atacado, se pagar à vista 𝑷𝒇 = [𝑷𝒊−𝟏𝟓% . 𝑷𝒊] − [𝟏𝟎% . (𝑷𝒊 − 𝟏𝟓% . 𝑷𝒊)] Prof. Econ. Márcio Gleick Descontando 15% sobre as compras no atacado Descontando 10%, por ser a vista, sobre o valor a pagar nas compras no atacado Continua no próximo slide Valor a pagar para compras no atacado Exercícios envolvendo operações com Porcentagem Ex. 9: CONTINUAÇÃO Resolução Desconto de 15% no preço p/ compra no atacado e mais 10% se for à vista 𝑷𝒇 = [𝑷𝒊 − 𝟎, 𝟏𝟓 . 𝑷𝒊] − [𝟎, 𝟏𝟎 . 𝑷𝒊 − 𝟎, 𝟏𝟓 . 𝑷𝒊 ] ⇒ 𝑷𝒇 = 𝟎, 𝟖𝟓 . 𝑷𝒊 − [𝟎, 𝟏 . 𝟎, 𝟖𝟓 𝑷𝒊 ] 𝑷𝒇 = 𝟎, 𝟖𝟓. 𝑷𝒊 − 𝟎, 𝟎𝟖𝟓. 𝑷𝒊 ⇒ ⇒ 𝒅 = 𝑷𝒊 − 𝟎, 𝟕𝟔𝟓. 𝑷𝒊 ⇒⇒ 𝒅 = 𝟎, 𝟐𝟑𝟓 ⇒ 𝒅 = 𝟎, 𝟐𝟑𝟓 . 𝟏𝟎𝟎 ⇒ Prof. Econ. Márcio Gleick 𝑷𝒇 = [𝑷𝒊−𝟏𝟓% . 𝑷𝒊] − [𝟏𝟎% . 𝑷𝒊 − 𝟏𝟓% . 𝑷𝒊 ] 𝑷𝒇 = 𝟎, 𝟕𝟔𝟓. 𝑷𝒊 𝒅𝒂𝒕¬𝒂𝒗 = 𝟐𝟑, 𝟓% 𝒅𝒂𝒕¬𝒂𝒗 = 𝑷𝒊 − 𝑷𝒇 𝒅 = 𝟎, 𝟐𝟑𝟓 . 𝑷𝒊 Exercícios envolvendo operações com Porcentagem Ex. 10 (Bonora Jr., 2008): A prestação de minha casa consome 40% do meu salário. Se o meu salário é corrigido com um aumento de 180%, e a prestação com um aumento de 250%, qual será a nova porcentagem que a prestação da casa passa a consumir do meu salário? Resolução Prof. Econ. Márcio Gleick 𝑺𝒂𝒍á𝒓𝒊𝒐 𝒊𝒏𝒊𝒄𝒊𝒂𝒍: 𝑿 𝑷𝒓𝒆𝒔𝒕𝒂çã𝒐 𝒊𝒏𝒊𝒄𝒊𝒂𝒍: 𝟒𝟎%.𝑿 = 𝟎, 𝟒. 𝑿 𝑺𝒂𝒍á𝒓𝒊𝒐 𝑵𝒐𝒗𝒐 (𝑪𝒐𝒓𝒓𝒊𝒈𝒊𝒅𝒐): 𝑿 + 𝟏𝟖𝟎% . 𝑿 = 𝑿 + 𝟏, 𝟖 . 𝑿 = 𝟐, 𝟖. 𝑿 𝑷𝒓𝒆𝒔𝒕𝒂çã𝒐 𝑵𝒐𝒗𝒂: 𝟒𝟎% . 𝑿 + 𝟐𝟓𝟎% . (𝟒𝟎% . 𝑿) = 𝟎, 𝟒 . 𝑿 + 𝟐, 𝟓 . (𝟎, 𝟒 . 𝑿) = 𝟏, 𝟒. 𝑿 Exercícios envolvendo operações com Porcentagem Ex. 10 – CONTINUAÇÃO: Resolução Porcentagem de consumo da prestação sobre o salário: 𝑷𝒄 = 𝟏, 𝟒. 𝑿 𝟐, 𝟖. 𝑿 ⇒ 𝑷𝒄 = 𝟏 𝟐 = 𝟎, 𝟓 ⇒ ⇒ 𝑷𝒄 = 𝟎, 𝟓 . 𝟏𝟎𝟎 ⇒ 𝑷𝑪 = 𝟓𝟎% Prof. Econ. Márcio Gleick 𝑷𝒄 = 𝑷𝒏 𝑺𝒏 𝑷𝒏: Novo valor da prestação 𝑺𝒏: Novo valor do salário Prof. Econ. Márcio Gleick Thomas Jefferson Prof. Econ. Márcio Gleick $ Juros Simples O juro será considerado simples quando o percentual de juros incidir apenas sobre o valor do capital inicial, por 𝒏 períodos. Encontraremos a fórmula a partir da demonstração abaixo: 𝑱𝟏 = 𝑷𝑽 . 𝒊 (juros para o 1º período) 𝑱𝟐 = 𝑷𝑽 . 𝒊 + 𝑷𝑽 . 𝒊 ⇒ 𝑱𝟐 = 𝟐 . (𝑷𝑽 . 𝒊) (juros para o 2º período) 𝑱𝒏 = 𝑷𝑽 . 𝒊 + 𝑷𝑽 . 𝒊 + … + 𝑷𝑽 . 𝒊 ⇒ 𝑱𝒏 = 𝑷𝑽 . 𝒊 . 𝒏 (juros para n períodos) Obs: PV(Present Value) é o Valor Principal (ou Valor Presente, Capital, Capital Aplicado, Valor Aplicado, Valor Atual, Valor Inicial, Capital Inicial, Capital Investido, Valor Investido ou simplesmente, Principal). Prof. Econ. Márcio Gleick JUROS SIMPLES Juros Simples ou Capitalização Linear Variações da fórmula de Juros Simples: Considerando a fórmula do montante , M = C + J, e que o juro seja o inicial ou o equivalente a um (1) período(n = 1), o que implicaria que J = C . i, temos: i = 𝑴 𝑪 - 1 𝑪 = 𝑱 𝒊 . 𝒏 Capital 𝒏 = 𝑱 𝑪 . 𝒊 Prazo 𝒊 = 𝑱 𝑪 . 𝒏 Taxa Prof. Econ. Márcio Gleick JUROS SIMPLES Juros Simples ou Capitalização Linear Juro Exato e Juro Comercial Juro exato: quando falamos de juros exatos é porque devemos considerar a quantidade de dias existentes em cada mês e, portanto, que um ano tem 365 ou 366 dias(devemos considerar o calendário civil). Juro Comercial: no juro comercial devemos considerar sempre que um mês tem 30 dias e, portanto, um ano tem 360 dias. Prof. Econ. Márcio Gleick JUROS SIMPLES Juros Simples ou Capitalização Linear Ex.: 1 – (Adaptado de Milone, 2006): Aline abriu uma caderneta de poupança com seu décimo terceiro salário, de R$ 1.700,00. Seis meses depois, seu extrato anunciava que tinha R$ 1.915,48. Qual a taxa de juros do período? Resolução Prof. Econ. Márcio Gleick Décimo Terceiro Salário: R$ 1.700,00 (Capital) Valor da Poupança (capitalizada por 6 meses): R$ 1.915,48 (Montante) Período: 1 período de 6 meses (o valor do n é igual a 1) Taxa de juros do período: ??? 𝒊 = 𝑴 𝑪 − 𝟏 ⇒ 𝒊 = 𝟏. 𝟗𝟏𝟓, 𝟒𝟖 𝟏. 𝟕𝟎𝟎, 𝟎𝟎 − 𝟏 ⇒ 𝒊 = 𝟎, 𝟏𝟐𝟔𝟖 ⇒ 𝒊 = 𝟎, 𝟏𝟐𝟔𝟖 . (𝟏𝟎𝟎) ⇒ 𝒊 = 𝟏𝟐, 𝟔𝟖% a.p. JUROS SIMPLES Juros Simples ou Capitalização Linear Ex.: 2 – (Adaptado de Milone, 2006): Que capital, aplicado a juros simples por sete meses, à taxa de 3% a.m., produz R$ 5.400,00 de juro? Resolução Prof. Econ. Márcio Gleick 𝑱 = 𝑪 . 𝒊 . 𝒏 𝑪 = 𝑱 𝒊 . 𝒏 ⇒ 𝑪 = 𝟓. 𝟒𝟎𝟎 𝟎, 𝟎𝟑 . 𝟕 ⇒ 𝑪 = 𝟓. 𝟒𝟎𝟎 𝟎, 𝟐𝟏 𝑪 = 𝟐𝟓. 𝟕𝟏𝟒, 𝟐𝟗 JUROS SIMPLES Juros Simples ou Capitalização Linear Ex.: 3 – (Adaptado de Milone, 2006): Aplicado a juros simples de 4% a.m., quanto tempo um capital de R$ 6.400,00 leva para produzir R$ 1.152,00 de juro? Resolução Prof. Econ. Márcio Gleick 𝑱 = 𝑪 . 𝒊 . 𝒏 𝒏 = 𝑱 𝑪 . 𝒊 ⇒ 𝒏 = 𝟏. 𝟏𝟓𝟐, 𝟎𝟎 𝟔. 𝟒𝟎𝟎, 𝟎𝟎 . 𝟎, 𝟎𝟒 ⇒ 𝒏 = 𝟏. 𝟏𝟓𝟐, 𝟎𝟎 𝟐𝟓𝟔 ⇒ 𝒏 = 𝟒, 𝟓 𝒎𝒆𝒔𝒆𝒔 JUROS SIMPLES Juros Simples ou Capitalização Linear Ex.: 4 – (Adaptado de Milone, 2006): A que taxa devo aplicar o capital de R$ 8.600,00, para que em seis meses e meio, renda um juro simples de R$ 2.135,00? Resolução Prof. Econ. Márcio Gleick 𝑱 = 𝑪 . 𝒊 . 𝒏 𝒊 = 𝑱 𝑪 . 𝒏 ⇒ 𝒊 = 𝟐. 𝟏𝟑𝟓, 𝟎𝟎 𝟖. 𝟔𝟎𝟎, 𝟎𝟎 . 𝟔, 𝟓 ⇒ 𝒊 = 𝟐. 𝟏𝟑𝟓, 𝟎𝟎 𝟓𝟓. 𝟗𝟎𝟎, 𝟎𝟎 ⇒ 𝒊 = 𝟎, 𝟎𝟑𝟖𝟏𝟗 ⇒ 𝒊 = 𝟎, 𝟎𝟑𝟖𝟏𝟗 . (𝟏𝟎𝟎) ⇒ 𝒊 = 𝟑, 𝟖𝟏𝟗% 𝒂.𝒎. JUROS SIMPLES Juros Simples ou Capitalização Linear Ex.: 5 – (Adaptado de Milone, 2006): Apliquei R$ 1.780,00 por oito meses à taxa simples de 3,5% a.m. Quanto recebi de juros? Resolução Prof. Econ. Márcio Gleick 𝑱 = 𝑪. 𝒊. 𝒏 𝑱 = 𝟏. 𝟕𝟖𝟎, 𝟎𝟎 . 𝟎, 𝟎𝟑𝟓 . 𝟖 ⇒ 𝑱 = 𝟒𝟗𝟖, 𝟒𝟎 JUROS SIMPLES Juros Simples ou Capitalização Linear Ex.: 6 – (Adaptado de Samanez, 2010): Em oito meses, R$ 18.000,00 renderam R$ 4.000,00 de juros. Qual é a taxa anual de juros simples auferida na aplicação? Resolução Observação: prazo e taxa devem está na mesma unidade temporal. Prof. Econ. Márcio Gleick 𝑱 = 𝑪 . 𝒊 . 𝒏 𝒊 = 𝑱 𝑪 . 𝒏 ⇒ 𝒊 = 𝟒. 𝟎𝟎𝟎, 𝟎𝟎 𝟏𝟖. 𝟎𝟎𝟎, 𝟎𝟎 . 𝟖 𝟏𝟐 ⇒ 𝒊 = 𝟒. 𝟎𝟎𝟎, 𝟎𝟎 𝟏𝟐. 𝟎𝟎𝟎, 𝟎𝟎 𝒊 = 𝟎, 𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑 ⇒ 𝒊 = 𝟎, 𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑 . (𝟏𝟎𝟎) ⇒ 𝒊 = 𝟑𝟑, 𝟑𝟑% 𝒂. 𝒂. JUROS SIMPLES Juros Simples ou Capitalização Linear Ex.: 7 – (Adaptado de Marcondes, 1985): Que quantia devo aplicar no MGM Bank para que eu obtenha uma renda de R$ 97.500,00, depois de 1 ano, 4 meses e 6 dias, a uma taxa de juros simples de 3% a.m.? Resolução Prof. Econ. Márcio Gleick Observação: prazo e taxa devem está na mesma unidade temporal. De preferência, transformar o prazo para a unidade temporal da taxa. 𝒏 = 𝟏 𝒂𝒏𝒐 . (𝟏𝟐) + 𝟒 𝒎𝒆𝒔𝒆𝒔 + 𝟔 𝒅𝒊𝒂𝒔 𝟑𝟎 = 𝟏𝟔, 𝟐 𝒎𝒆𝒔𝒆𝒔 𝑱 = 𝑪 . 𝒊 . 𝒏 𝑪 = 𝑱 𝒊 . 𝒏 ⇒ 𝑪 = 𝟗𝟕. 𝟓𝟎𝟎, 𝟎𝟎 𝟎, 𝟎𝟑 . 𝟏𝟔, 𝟐 = 𝟐𝟎𝟎. 𝟔𝟏𝟕, 𝟐𝟖 JUROS SIMPLES Juros Simples ou Capitalização Linear Ex.: 8 – (Adaptado de Mathias e Gomes, 2010): Quanto tempo deve permanecer aplicado um capital para que o juro seja igual a 5 vezes o capital, se a taxa de juros for de 25% a.a.? Resolução Prof. Econ. Márcio Gleick Conforme o enunciado temos, 𝑱 = 𝟓. 𝑪 ; 𝐢 = 𝟐𝟓% 𝐚. 𝐚. 𝑱 = 𝑪 . 𝒊 . 𝒏 𝒏 = 𝑱 𝑪 . 𝒊 ⇒ 𝒏 = 𝟓. 𝑪 𝑪 . 𝟎, 𝟐𝟓 ⇒ 𝒏 = 𝟐𝟎 𝒂𝒏𝒐𝒔 JUROS SIMPLES Juros Simples ou Capitalização Linear Ex.: 9 – (Adaptado de Mathias e Gomes, 2010): Se um capital de R$ 3.000,00 rendeu R$ 950,00 de juros em 3 anos, qual é a taxa de juros equivalente trimestral? Resolução Prof. Econ. Márcio Gleick Conforme o enunciado temos, 𝑱 = 𝟗𝟓𝟎, 𝟎𝟎 ; 𝐂 = 𝟑. 𝟎𝟎𝟎, 𝟎𝟎 ; 𝐧 = 𝟑 𝐚𝐧𝐨𝐬 ; 𝟏 𝐭𝐫𝐢𝐦𝐞𝐬𝐭𝐫𝐞 = 𝟑 𝐦𝐞𝐬𝐞𝐬 Transformando o prazo anual em trimestre: 𝟑 𝒂𝒏𝒐𝒔 𝒙 𝟏𝟐 = 𝟑𝟔 𝒎𝒆𝒔𝒆𝒔; 𝟑𝟔 𝟑 = 𝟏𝟐 𝒕𝒓𝒊𝒎𝒆𝒔𝒕𝒓𝒆𝒔 𝑱 = 𝑪 . 𝒊 . 𝒏 𝒊 = 𝑱 𝑪 . 𝒏⇒ 𝒊 = 𝟗𝟓𝟎, 𝟎𝟎 𝟑. 𝟎𝟎𝟎, 𝟎𝟎 . 𝟏𝟐 ⇒ 𝒊 = 𝟎, 𝟎𝟐𝟔𝟑𝟖 𝒊 = 𝟎, 𝟎𝟐𝟔𝟑𝟖 . (𝟏𝟎𝟎) ⇒ 𝒊 = 𝟐, 𝟔𝟑𝟖% 𝒂. 𝒕. JUROS SIMPLES Juros Simples ou Capitalização Linear Ex.: 10 – (Adaptado de Mathias e Gomes, 2010): A quantia de R$ 2.500,00 foi aplicada à taxa de juros de 42% a.a. pelo prazo de 100 dias. Qual será o juro desta aplicação se for considerado: Juro comercial?? Juro exato?? Prof. Econ. Márcio Gleick Juro Comercial: Resolução 𝑱 = 𝑪 . 𝒊 . 𝒏 ⇒ 𝑱 = 𝟐. 𝟓𝟎𝟎, 𝟎𝟎 . 𝟎, 𝟒𝟐 . 𝟏𝟎𝟎 𝟑𝟔𝟎 𝑱 = 𝟏𝟎𝟓. 𝟎𝟎𝟎, 𝟎𝟎 𝟑𝟔𝟎 ⇒ 𝑱 = 𝟐𝟗𝟏, 𝟔𝟕 JUROS SIMPLES Juros Simples ou Capitalização Linear Ex.: 10 – CONTINUAÇÃO Prof. Econ. Márcio Gleick Resolução Juro Exato: 𝑱 = 𝑪 . 𝒊 . 𝒏 ⇒ 𝑱 = 𝟐. 𝟓𝟎𝟎, 𝟎𝟎 . 𝟎, 𝟒𝟐 . 𝟏𝟎𝟎 𝟑𝟔𝟓 𝑱 = 𝟏𝟎𝟓. 𝟎𝟎𝟎, 𝟎𝟎 𝟑𝟔𝟓 ⇒ 𝑱 = 𝟐𝟖𝟕, 𝟔𝟕 JUROS SIMPLES Juros Simples ou Capitalização Linear Montante ou Valor Futuro: Fórmulas e variações: 𝑀 = 𝐶 + 𝐽, 𝑒𝑞. 1 𝑒, 𝐽 = 𝐶. 𝑖 . 𝑛, 𝑒𝑞. (2). Por substituição (equação 2 na eq. 1), temos: 𝑀 = 𝐶 + 𝐶 . 𝑖 . 𝑛. Colocando o capital(C) em evidência, teremos: Variações da fórmula do montante: 𝑪 = 𝑴 (𝟏 + 𝒊 . 𝒏) ⇒ Fórmula do Capital 𝑀 – 𝐽 = 𝑀 (1 + 𝑖 .𝑛) ⇒ 𝐽 = 𝑀 - 𝑀 (1 + 𝑖 . 𝑛) ⇒ ⇒ 𝑱 = 𝑴 . [1- 𝟏 (𝟏 + 𝒊 . 𝒏) ] ⇒ Fórmula do Juro INFORME Para transformarmos o prazo de uma operação financeira que está em mês, para ano, por exemplo, basta dividirmos o prazo mensal por 12 (doze), que é a quantidade de mês em 1 (um) ano. Se, desejarmos o inverso, ano para mês, multiplicamos o prazo anual por 12 (doze). Da mesma maneira, fazemos para as outras conversões temporais. Prof. Econ. Márcio Gleick JUROS SIMPLES Juros Simples ou Capitalização Linear Taxa Proporcional Dizemos que duas taxas são proporcionais se houver a igualdade de quociente das taxas com o quociente dos respectivos períodos. onde n1 e n2 são períodos com unidades comum de tempo das taxas. Ex.: verificar se as taxas de 5% ao trimestre e de 20% ao ano são proporcionais: 𝒊𝟏 𝒊𝟐 = 𝒏𝟏 𝒏𝟐 ⇒ 𝟎,𝟎𝟓 𝟎,𝟐 = 𝟑 𝟏𝟐 ⇒ 0,6 = 0,6 (portanto, proporcionais) Prof. Econ. Márcio Gleick 𝒊𝟏 𝒊𝟐 = 𝒏𝟏 𝒏𝟐 JUROS SIMPLES Juros Simples ou Capitalização Linear Taxa Equivalente Duas taxas são equivalentes se, as duas taxas aplicada sobre um mesmo capital e pelo mesmo intervalo de tempo, ambas produzirem o mesmo juro. Valor Nominal Podemos dizer que é quanto vale um compromisso na data do seu vencimento(neste sentido, posso chamá- lo de Valor Futuro). Quando não saldado no seu vencimento, o compromisso continua tendo o seu valor nominal, mas poderá ser acrescido agora, de juros e de eventuais multas por atraso. Prof. Econ. Márcio Gleick JUROS SIMPLES Juros Simples ou Capitalização Linear Valor Atual É o valor que um compromisso tem em uma data que antecede ao seu vencimento. O cálculo do valor atual pressupõe que já tenhamos um compromisso que vence numa data futura. O mesmo que Valor Presente. Valor Futuro É o mesmo que Montante e que também pode ser chamado de Valor Nominal (ou Valor de Face). Prof. Econ. Márcio Gleick JUROS SIMPLES Prof. Econ. Márcio Gleick Métodos Quantitativos Financeiros JUROS CAPITAL INICIAL MONTANTE JUROS CAPITAL INICIAL TAXA PRAZO CAPITAL INICIAL MONTANTE TAXA PRAZO CAPITALIZAÇÃO LINEAR OU JUROS SIMPLES JUROS SIMPLES Métodos Quantitativos Financeiros FÓRMULAS DE JUROS SIMPLES E MONTANTE A JUROS SIMPLES DICA! Quando da realização do ajuste operacional para deixar o prazo e taxa na mesma unidade temporal num processo de resolução de exercícios envolvendo capitalização, é sempre bom trabalharmos essa modificação adequativa na variável prazo (n), mantendo a unidade temporal da taxa (i) na sua condição original, a fim de evitarmos transtornos futuros envolvendo cálculos financeiros. Prof. Econ. Márcio Gleick JUROS SIMPLES 𝑱 = 𝑪 . 𝒊 . 𝒏 𝑪 = 𝑱 𝒊 . 𝒏 𝒏 = 𝑱 𝑪 . 𝒊 𝒊 = 𝑱 𝑪 . 𝒏 𝒊 = 𝑴 𝑪 − 𝟏 𝑴 = 𝑪 . (𝟏 + 𝒊 . 𝒏) 𝑪 = 𝑴 (𝟏 + 𝒊 . 𝒏) 𝑱 = 𝑴 . [𝟏 − 𝟏 (𝟏 + 𝒊 . 𝒏) ] 𝑴 = 𝑪 + 𝑱 𝒏 = 𝑴 𝑪 − 𝟏 𝒊 𝑽𝑵 = 𝑽𝑨 . (𝟏 + 𝒊 . 𝒏) 𝑽𝑨 = 𝑽𝑵 𝟏 + 𝒊 . 𝒏 𝒊 = 𝑴 𝑪 − 𝟏 𝒏 𝑱 = 𝑴 . 𝒊 . 𝒏 (𝟏 + 𝒊 . 𝒏) Métodos Quantitativos Financeiros Juros Simples ou Capitalização Linear Tabela Metodológica de Transformação de Prazos, por classe (ano, mês e dia), nas Operações Financeiras – Juros Comercial Ano Ano para mês Multiplica-se o prazo anual por 12. Ano para dia Multiplica-se o prazo anual por 360. Mês Mês para ano Divide-se o prazo mensal por 12. Mês para dia Multiplica-se o prazo mensal por 30. Dia Dia para ano Divide-se o prazo diário por 360. Dia para mês Divide-se o prazo diário por 30. Prof. Econ. Márcio Gleick JUROS SIMPLES Juros Simples ou Capitalização Linear Valor Atual (Presente) e Valor Nominal Ex. 1: (Mathias e Gomes, 2010) Admitindo que uma pessoa aplicou hoje uma certa quantia e que recebeu, pela aplicação, um título que irá valer R$24.000,00 no mês 12. Supondo que o valor aplicado tenha sido de R$ 15.000,00; qual seria a taxa de juros aplicada? Agora, se admitíssemos que não sabíamos o valor aplicado, mas que conhecemos a taxa de aplicação que é de 6% ao mês, qual seria o valor atual hoje? Supomos agora que passados 6 meses da data de aplicação, a pessoa precisou de dinheiro, sem alternativas, ela irá descontar seu título no mercado. Para esta operação ocorrida na data 6 a taxa de juros vigente era de 7% ao mês. Quanto obteria esta pessoa pelo título? E finalmente, supomos agora, que esta pessoa resolveu negociar seu título 3 meses antes do vencimento a uma taxa de mercado de 8% ao mês, qual o valor do título nesta situação? Prof. Econ. Márcio Gleick ATENÇÃO!!! Observe a resolução deste exemplo nos slides seguintes: JUROS SIMPLES Juros Simples ou Capitalização Linear Valor Atual (Presente) e Valor Nominal 1ª situação: 0 𝟏𝟐 𝒎𝒆𝒔𝒆𝒔 (𝒑𝒓𝒂𝒛𝒐) 𝑹$𝟐𝟒. 𝟎𝟎𝟎 (𝑽.𝑵𝒐𝒎𝒊𝒏𝒂𝒍 𝒐𝒖 𝑴𝒐𝒏𝒕𝒂𝒏𝒕𝒆) 𝑹$𝟏𝟓. 𝟎𝟎𝟎 (𝑽𝒂𝒍𝒐𝒓 𝑨𝒕𝒖𝒂𝒍 𝒐𝒖 𝑪𝒂𝒑𝒊𝒕𝒂𝒍 𝒊𝒏𝒊𝒄𝒊𝒂𝒍) 𝑴 = 𝑪 . 𝟏 + 𝒊 . 𝒏 𝟐𝟒. 𝟎𝟎𝟎 = 𝟏𝟓. 𝟎𝟎𝟎 . (𝟏 + 𝒊 . 𝟏𝟐) 𝟏𝟐 . 𝒊 = 𝟎, 𝟔 𝒊 = 𝟎, 𝟔 𝟏𝟐 𝒊 = 𝟎, 𝟎𝟓 𝒐𝒖 𝟓% 𝒂.𝒎. Obs: Para transformar um número absoluto (unitário), que representa um índice, em um número relativo (percentual) dentro de uma operação de capitalização financeira, multiplica-se o número absoluto em questão, por 100. Para fazer o processo inverso divide-se por 100. Prof. Econ. Márcio Gleick ATENÇÃO !!! 𝒊 = ? JUROS SIMPLES Juros Simples ou Capitalização Linear Valor Atual (Presente) e Valor Nominal 2ª situação do Exemplo anterior: 𝑴 = 𝑪 . (𝟏 + 𝒊 . 𝒏) 𝟐𝟒. 𝟎𝟎𝟎 = 𝑪 . (𝟏 + . 𝟏𝟐) ⇒ ⇒ C = 𝟐𝟒.𝟎𝟎𝟎 𝟏,𝟕𝟐 = 𝟏𝟑. 𝟗𝟓𝟑, 𝟒𝟗 (Valor atual na data zero, ou quanto a pessoa aplicou hoje ou no momento em análise) O Valor Atual será chamado de VA e este, aqui, substituirá o C(Capital Inicial). Lembrando que ambos tem o mesmo comportamento, portanto, podemos dizer que são sinônimos nesta situação. O Montante(M) será substituído pelo Valor Nominal VN, neste caso, também podemos dizer que ambos são sinônimos. Prof. Econ. Márcio Gleick É muito importante que nos cálculos de capitalização financeira, transformemos (coloquemos) a taxa em questão, na forma unitária (absoluta), como podemos notarna condição ao lado, em destaque. 𝟎, 𝟎𝟔 JUROS SIMPLES Juros Simples ou Capitalização Linear Valor Atual (Presente) e Valor Nominal 3ª situação do Exemplo anterior: 12 meses 6 meses 0 VA(Valor Atual) 24.000(Valor Nominal) 𝑴 = 𝑪 . (𝟏 + 𝒊 . 𝒏) 𝟐𝟒. 𝟎𝟎𝟎 = 𝑽𝑨 . (𝟏 + 𝟎, 𝟎𝟕 . 𝟔) 𝑽𝑨 = 𝟐𝟒.𝟎𝟎𝟎 𝟏,𝟒𝟐 = 𝟏𝟔. 𝟗𝟎𝟏, 𝟒𝟏 (Valor Atual do título na data focal 6) Lembrando, que, por definição, o capital inicial pode ser igual ao valor presente e ao valor atual. CI = VP = VA. Aqui, C = VA. Prof. Econ. Márcio Gleick JUROS SIMPLES Juros Simples ou Capitalização Linear Valor Atual (Presente) e Valor Nominal 4ª situação do Ex.: 12 meses 9 meses 24.000(Valor Nominal) VA(Valor Atual) 0 𝑴 = 𝑪 . (𝟏 + 𝒊 . 𝒏) 𝟐𝟒. 𝟎𝟎𝟎 = 𝑽𝑨 . (𝟏 + 𝟎, 𝟎𝟖 . 𝟑) 𝑽𝑨 = 𝟐𝟒.𝟎𝟎𝟎 (𝟏 + 𝟎,𝟎𝟖 . 𝟑) 𝑽𝑨 = 𝟏𝟗. 𝟑𝟓𝟒, 𝟖𝟒(𝑽𝒂𝒍𝒐𝒓 𝑨𝒕𝒖𝒂𝒍) Atenção no exemplo: ... quando a partir destes mesmos 9(nove) meses, que é data focal, aplicarmos o Valor Atual à taxa vigente de 8% a.m. obteremos, naturalmente, o Valor Nominal de 24.000 reais, que nada mais é, que o Valor Futuro do título, para o período em análise. Prof. Econ. Márcio Gleick JUROS SIMPLES Juros Simples ou Capitalização Linear Ex.: 2 – (Milone, 2006): Adamastor toma R$ 9.000,00 emprestado à taxa de 27,5% a.a. Depois de oito meses, qual o total da dívida? Resolução Prof. Econ. Márcio Gleick Prazo e taxa de juros precisam está na mesma unidade temporal. 𝑴 = 𝑪 . (𝟏 + 𝒊 . 𝒏) 𝑴 = 𝟗. 𝟎𝟎𝟎, 𝟎𝟎 . 𝟏 + 𝟎, 𝟐𝟕𝟓 . 𝟖 𝟏𝟐 ⇒ 𝑴 = 𝟗. 𝟎𝟎𝟎, 𝟎𝟎 . (𝟏, 𝟏𝟖𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑) JUROS SIMPLES Juros Simples ou Capitalização Linear Ex.: 3 – (Bonora Jr., 2008): Certa instituição financeira faz empréstimos cobrando 6% a.m. de juros simples pagos antecipadamente pelo tomador. Calcular a taxa efetiva simples que o tomador pagou pelo empréstimo de R$ 700,00 por 4 meses. Resolução Antes de mais nada, precisamos calcular o valor efetivamente emprestado, pra depois calcularmos a taxa efetiva simples do negócio. Como a instituição financeira cobra antecipadamente 6% a.m. de juros do empréstimo de R$ 700,00, deveremos proceder da forma que segue abaixo: Calculando a taxa efetiva: Igualamos o Montante Aparente ao Montante Efetivo. Prof. Econ. Márcio Gleick 𝑽𝒂𝒍𝒐𝒓 𝒆𝒇𝒆𝒕𝒊𝒗𝒂𝒎𝒆𝒏𝒕𝒆 𝒆𝒎𝒑𝒓𝒆𝒔𝒕𝒂𝒅𝒐 = [𝟕𝟎𝟎, 𝟎𝟎 − 𝟎, 𝟎𝟔 . 𝟕𝟎𝟎, 𝟎𝟎] = 𝟔𝟓𝟖, 𝟎𝟎 JUROS SIMPLES Juros Simples ou Capitalização Linear Ex.: 3 – CONTINUAÇÃO Resolução 𝑀𝑜𝑛𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 𝐴𝑝𝑎𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒: 𝑀 = 700 . (1 + 0,06 . 4) 𝑀𝑜𝑛𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 𝐸𝑓𝑒𝑡𝑖𝑣𝑜: 𝑀 = 658 . 1 + 𝑖 . 4 Igualando os Montantes: Montante Aparente = Montante Efetivo 𝟕𝟎𝟎 . 𝟏 + 𝟎, 𝟎𝟔 . 𝟒 = 𝟔𝟓𝟖 . 𝟏 + 𝒊 . 𝟒 ⇒ 𝟖𝟔𝟖 = 𝟔𝟓𝟖 . 𝟏 + 𝒊 . 𝟒 ⇒ 𝟖𝟔𝟖 𝟔𝟓𝟖 = 𝟏 + 𝒊 . 𝟒 ⇒ 𝟏, 𝟑𝟏𝟗𝟏𝟒𝟖 − 𝟏 = 𝟒 . 𝒊 ⇒ 𝟎, 𝟑𝟏𝟗𝟏𝟒𝟖 = 𝟒 . 𝒊 𝒊 = 𝟎, 𝟑𝟏𝟗𝟏𝟒𝟖 𝟒 = 𝟎, 𝟎𝟕𝟗𝟕𝟖𝟕 ⇒ 𝒊 = 𝟎, 𝟎𝟕𝟗𝟕𝟖𝟕 . (𝟏𝟎𝟎) Prof. Econ. Márcio Gleick JUROS SIMPLES Juros Simples ou Capitalização Linear Ex.: 4 – (Mathias e Gomes, 2010): Uma loja vende um gravador por R$ 1.500,00 a vista. A prazo, vende por R$ 1.800,00, sendo R$ 200,00 de entrada e o restante após 1 ano. Qual é a taxa de juros anual cobrada? Resolução Prof. Econ. Márcio Gleick Valor à vista: R$ 1.500,00 Valor a prazo: R$ 1.800,00 Entrada para compra a prazo: R$ 200,00 Valor financiado (C): [1.500 – 200] = R$ 1.300,00 Valor a pagar após entrada (M): [1.800 – 200] = R$ 1.600,00 Prazo: 1 ano Taxa de juros: ????? 𝑴 = 𝑪 . (𝟏 + 𝒊 . 𝒏) 𝟏. 𝟔𝟎𝟎 = 𝟏. 𝟑𝟎𝟎 . 𝟏 + 𝒊 . 𝟏 ⇒ 𝟏. 𝟔𝟎𝟎 𝟏. 𝟑𝟎𝟎 = 𝟏 + 𝒊 ⇒ 𝟏, 𝟐𝟑𝟎𝟕𝟔𝟗 − 𝟏 = 𝒊 𝒊 = 𝟎, 𝟐𝟑𝟎𝟕𝟔𝟗 . (𝟏𝟎𝟎) ⇒ JUROS SIMPLES Juros Simples ou Capitalização Linear Ex.: 5 – (Mathias e Gomes, 2010): Em quanto tempo o montante produzido por um capital de R$ 1.920,00 aplicado a 25% a.a. se iguala ao montante de um capital de R$ 2.400,00 aplicado a 15% a.a.? Admitir que ambos sejam investidos na mesma data. Prof. Econ. Márcio Gleick 𝑴𝟏 = 𝑪𝟏 . 𝟏 + 𝒊𝟏 . 𝒏 ; 𝑴𝟐 = 𝑪𝟐 . 𝟏 + 𝒊𝟐 . 𝒏 ; 𝟏. 𝟗𝟐𝟎 . 𝟏 + 𝟎, 𝟐𝟓 . 𝒏 = 𝟐. 𝟒𝟎𝟎 . 𝟏 + 𝟎, 𝟏𝟓 . 𝒏 ⇒ 𝟏. 𝟗𝟐𝟎 𝟐. 𝟒𝟎𝟎 . 𝟏 + 𝟎, 𝟐𝟓. 𝒏 = 𝟏 + 𝟎, 𝟏𝟓. 𝒏 ⇒ 𝟎, 𝟖. 𝟏 + 𝟎, 𝟐𝟓. 𝒏 = 𝟏 + 𝟎, 𝟏𝟓. 𝒏 ⇒ 𝟎, 𝟖 + 𝟎, 𝟐. 𝒏 = 𝟏 + 𝟎, 𝟏𝟓. 𝒏 ⇒ 𝟎, 𝟐. 𝒏 − 𝟎, 𝟏𝟓. 𝒏 = 𝟏 − 𝟎, 𝟖 ⇒ 𝟎, 𝟎𝟓. 𝒏 = 𝟎, 𝟐 ⇒ 𝒏 = 𝟎, 𝟐 ÷ 𝟎, 𝟎𝟓 𝑴𝟏 = 𝑴𝟐 Resolução Observe que o problema refere-se a uma igualdade de montantes. Observe também que há duas aplicações distintas e para ambas, diferentes capitais e diferentes taxas, e que são investidos numa mesma data. JUROS SIMPLES Juros Simples ou Capitalização Linear Ex.: 6 – (Bonora Jr., 2008): A terça parte de um capital aplicada à taxa simples de 7,2% a.m. produziu o mesmo montante final do restante do capital aplicado à taxa de simples de 3% a.m. Determinar em quanto tempo isso ocorre? Prof. Econ. Márcio Gleick Resolução Terça parte: 𝑴𝟏 = 𝟏 𝟑 . 𝑪 . (𝟏 + 𝟎, 𝟎𝟕𝟐 . 𝒏) Restante: 𝑴𝟐 = 𝟐 𝟑 . 𝑪 . 𝟏 + 𝟎, 𝟎𝟑 . 𝒏 𝟏 𝟑 . 𝑪 . 𝟏 + 𝟎, 𝟎𝟕𝟐 . 𝒏 = 𝟐 𝟑 . 𝑪 . 𝟏 + 𝟎, 𝟎𝟑 . 𝒏 ⇒ 𝟏 𝟑 . 𝑪 𝟐 𝟑 . 𝑪 . 𝟏 + 𝟎, 𝟎𝟕𝟐. 𝒏 = 𝟏 + 𝟎, 𝟎𝟑. 𝒏 𝟎, 𝟓 . 𝟏 + 𝟎, 𝟎𝟕𝟐. 𝒏 = 𝟏 + 𝟎, 𝟎𝟑. 𝒏 ⇒ 𝟎, 𝟓 + 𝟎, 𝟎𝟑𝟔. 𝒏 = 𝟏 + 𝟎, 𝟎𝟑. 𝒏 ⇒ 𝟎, 𝟎𝟑𝟔. 𝒏 − 𝟎, 𝟎𝟑. 𝒏 = 𝟏 − 𝟎, 𝟓 ⇒ 𝟎, 𝟎𝟎𝟔. 𝒏 = 𝟎, 𝟓 ⇒ 𝒏 = 𝟎, 𝟓 ÷ 𝟎, 𝟎𝟎𝟔 ⇒ 𝑴𝟏 = 𝑴𝟐 JUROS SIMPLES Juros Simples ou Capitalização Linear Ex.: 7 – (Samanez, 2010): Em quantos meses um capital dobra a juros simples de 200% a.a.? Prof. Econ. Márcio Gleick Resolução 𝑴 = 𝑪 . (𝟏 + 𝒊 . 𝒏) 𝟐. 𝑪 = 𝑪 . 𝟏 + 𝟐, 𝟎 . 𝒏 ⇒ 𝟐. 𝑪 𝑪 = 𝟏 + 𝟐, 𝟎. 𝒏 ⇒ 𝟐 − 𝟏 = 𝟐, 𝟎. 𝒏 ⇒ 𝟏 = 𝟐, 𝟎. 𝒏 ⇒ 𝒏 = 𝟏 𝟐 ⇒ 𝒏 = 𝟎, 𝟓 𝒂𝒏𝒐 . (𝟏𝟐) JUROS SIMPLES Juros Simples ou Capitalização Linear Ex.: 8 – (Samanez, 2010): Aplicando R$ 80.000,00 durante 17 meses, resgatamos R$ 140.000,00. Qual é a taxa anual de juros simples obtida na operação? Prof. Econ. Márcio Gleick Resolução 𝑴 = 𝑪 . 𝟏 + 𝒊 . 𝒏 𝟏𝟒𝟎. 𝟎𝟎𝟎, 𝟎𝟎 = 𝟖𝟎. 𝟎𝟎𝟎, 𝟎𝟎 . 𝟏 + 𝒊 . 𝟏𝟕 𝟏𝟐 ⇒ 𝟏𝟒𝟎. 𝟎𝟎𝟎 𝟖𝟎. 𝟎𝟎𝟎 = 𝟏 + 𝒊. 𝟏, 𝟒𝟏𝟔𝟔𝟔𝟕 ⇒ 𝟏, 𝟕𝟓 − 𝟏 = 𝟏, 𝟒𝟏𝟔𝟔𝟔𝟕. 𝒊 ⇒ 𝟎, 𝟕𝟓 = 𝟏, 𝟒𝟏𝟔𝟔𝟔𝟕. 𝒊 ⇒ 𝒊 = 𝟎, 𝟕𝟓 𝟏, 𝟒𝟏𝟔𝟔𝟔𝟕 ⇒ 𝒊 = 𝟎, 𝟓𝟐𝟗𝟒 ⇒ 𝒊 = 𝟎, 𝟓𝟐𝟗𝟒 . (𝟏𝟎𝟎) JUROS SIMPLES Juros Simples ou Capitalização Linear Ex.: 9 – (Samanez, 2010): Um capital de R$ 135.000,00 transformou- se em R$ 180.000,00 após 44 dias de aplicação. Calcular a taxa mensal de juros simples obtida na operação. Resolução Prof. Econ. Márcio Gleick 𝑴 = 𝑪 . 𝟏 + 𝒊 . 𝒏 𝟏𝟖𝟎. 𝟎𝟎𝟎, 𝟎𝟎 = 𝟏𝟑𝟓. 𝟎𝟎𝟎, 𝟎𝟎 . 𝟏 + 𝒊 . 𝟒𝟒 𝟑𝟎 ⇒ 𝟏𝟖𝟎. 𝟎𝟎𝟎 𝟏𝟑𝟓. 𝟎𝟎𝟎 = 𝟏 + 𝒊. 𝟏, 𝟒𝟔𝟔𝟔𝟔𝟕 ⇒ 𝟏, 𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑 − 𝟏 = 𝟏, 𝟒𝟔𝟔𝟔𝟔𝟕. 𝒊 ⇒ 𝟎, 𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑 = 𝟏, 𝟒𝟔𝟔𝟔𝟔𝟕. 𝒊 ⇒ 𝒊 = 𝟎, 𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑 𝟏, 𝟒𝟔𝟔𝟔𝟔𝟕 ⇒ 𝒊 = 𝟎, 𝟐𝟐𝟕𝟐 ⇒ 𝒊 = 𝟎, 𝟐𝟐𝟕𝟐 . (𝟏𝟎𝟎) JUROS SIMPLES Juros Simples ou Capitalização Linear Ex.: 10 – (Marcondes, 1985): O montante de uma aplicação por 6 meses é de R$ 200.000,00; por 8 meses e à mesma taxa, é de R$ 230.000,00.Calcular essa taxa e a aplicação inicial. Resolução Prof. Econ. Márcio Gleick 𝑴𝟏 = 𝑪 . 𝟏 + 𝒊 . 𝒏 ; 𝑴𝟐 = 𝑪 . 𝟏 + 𝒊 . 𝒏 ; 𝑴𝟏 = 𝟐𝟎𝟎. 𝟎𝟎𝟎, 𝟎𝟎 ; 𝑴𝟐 = 𝟐𝟑𝟎. 𝟎𝟎𝟎, 𝟎𝟎 ; 𝑶 𝒄𝒂𝒑𝒊𝒕𝒂𝒍 𝒂𝒑𝒍𝒊𝒄𝒂𝒅𝒐 𝒆 𝒂 𝒕𝒂𝒙𝒂 𝒔ã𝒐 𝒐𝒔 𝒎𝒆𝒔𝒎𝒐 (𝒊𝒈𝒖𝒂𝒊𝒔) 𝒑𝒂𝒓𝒂 𝒂𝒔 𝒅𝒖𝒂𝒔 𝒂𝒑𝒍𝒊𝒄𝒂çõ𝒆𝒔 𝑴𝟏 = 𝑪 . 𝟏 + 𝒊 . 𝒏 ⇒ 𝟐𝟎𝟎. 𝟎𝟎𝟎 = 𝑪. 𝟏 + 𝒊. 𝟔 ⇒ 𝑪 = 𝟐𝟎𝟎.𝟎𝟎𝟎 (𝟏+𝒊.𝟔) 𝑴𝟐 = 𝑪 . 𝟏 + 𝒊 . 𝒏 ⇒ 𝟐𝟑𝟎. 𝟎𝟎𝟎 = 𝑪. 𝟏 + 𝒊. 𝟖 ⇒ 𝑪 = 𝟐𝟑𝟎.𝟎𝟎𝟎 (𝟏+𝒊.𝟖) Calculando a taxa de juros usada nas aplicações: Igualando o capital (C): 𝟐𝟎𝟎. 𝟎𝟎𝟎 (𝟏 + 𝒊. 𝟔) = 𝟐𝟑𝟎. 𝟎𝟎𝟎 (𝟏 + 𝒊. 𝟖) ⇒ 𝟐𝟎𝟎. 𝟎𝟎𝟎 . (𝟏 + 𝒊. 𝟖) (𝟏 + 𝒊. 𝟔) = 𝟐𝟑𝟎. 𝟎𝟎𝟎 JUROS SIMPLES Juros Simples ou Capitalização Linear Ex.: 10 – CONTINUAÇÃO Resolução Prof. Econ. Márcio Gleick 𝟐𝟎𝟎. 𝟎𝟎𝟎 (𝟏 + 𝒊. 𝟔) = 𝟐𝟑𝟎. 𝟎𝟎𝟎 (𝟏 + 𝒊. 𝟖) ⇒ 𝟐𝟎𝟎. 𝟎𝟎𝟎 . (𝟏 + 𝒊. 𝟖) (𝟏 + 𝒊. 𝟔) = 𝟐𝟑𝟎. 𝟎𝟎𝟎 (𝟏 + 𝒊. 𝟖) (𝟏 + 𝒊. 𝟔) = 𝟐𝟑𝟎. 𝟎𝟎𝟎 𝟐𝟎𝟎. 𝟎𝟎𝟎 ⇒ (𝟏 + 𝒊. 𝟖) (𝟏 + 𝒊. 𝟔) = 𝟏, 𝟏𝟓 𝟏 + 𝒊. 𝟖 = 𝟏, 𝟏𝟓 . 𝟏 + 𝒊. 𝟔 ⇒ 𝟏 + 𝟖. 𝒊 = 𝟏, 𝟏𝟓 + 𝟔, 𝟗. 𝒊 𝟖. 𝒊 − 𝟔, 𝟗. 𝒊 = 𝟏, 𝟏𝟓 − 𝟏 ⇒ 𝟏, 𝟏. 𝒊 = 𝟎, 𝟏𝟓 ⇒ 𝒊 = 𝟎,𝟏𝟓 𝟏,𝟏 = 𝟎, 𝟏𝟑𝟔𝟑𝟔𝟑𝟔𝟑 𝒊 = 𝟎, 𝟏𝟑𝟔𝟑 . (𝟏𝟎𝟎) ⇒ JUROS SIMPLES Juros Simples ou Capitalização Linear Ex.: 10 – CONTINUAÇÃO Resolução Prof. Econ. Márcio Gleick Calculando o Capital usado nas aplicações: 𝑪 = 𝟐𝟎𝟎. 𝟎𝟎𝟎 (𝟏 + 𝒊. 𝟔) ⇒ 𝑪 = 𝟐𝟎𝟎. 𝟎𝟎𝟎 (𝟏 + 𝟎, 𝟏𝟑𝟔𝟑 . 𝟔) ⇒ 𝑪 = 𝟐𝟎𝟎. 𝟎𝟎𝟎 𝟏, 𝟖𝟏𝟕𝟖 JUROS SIMPLES Juros Simples ou Capitalização Linear Ex.: 11 – (Samanez, 2010): Uma pessoa deve pagar R$ 200,00 daqui a dois meses e R$ 400,00 daqui a cinco meses. A juros simples de 5% a.m., determinar o valor de um pagamento único a ser efetuado daqui a três meses que liquide a dívida. Resolução Prof. Econ. Márcio Gleick 0 1 2 4 5 6 200,00 400,00 mês Descapitalizando 400 reais até X capitalizando 200 reais até X 1 mês 2 mês X i = 5% a.m. JUROS SIMPLES Juros Simples ou Capitalização Linear Ex.: 11 – CONTINUAÇÃO Resolução 𝑋 = 200. 1 + 0,05 .1 + 400 (1 + 0,05 . 2) ⇒ 𝑋 = 210 + 363,64 Prof. Econ. Márcio Gleick JUROS SIMPLES Juros Simples ou Capitalização Linear Ex.: 12 – Em determinada data, uma pessoa aplica R$ 10.000,00 à taxa de juros simples de 2% ao mês. Decorridos 2 meses, outra pessoa aplica R$ 8.000,00 à taxa de juros simples de 4% ao mês. No momento em que o montante referente ao valor aplicado pela primeira pessoa for igual ao montante referente ao valor aplicado pela segunda pessoa, o total dos juros correspondentes à aplicação da primeira pessoa será? Resolução Prof. Econ. Márcio Gleick JUROS SIMPLES Primeiro passo: calcular os montante das duas aplicações: 𝑴𝟏 = 𝑪𝟏 . 𝟏 + 𝒊𝟏 . 𝒏 𝑴𝟏 = 10.000 . 1 + 0,02 . 𝑛 = 10.000 + 200 . 𝑛 = 𝟏𝟎. 𝟎𝟎𝟎 + 𝟐𝟎𝟎 . 𝒏 𝑴𝟏 = 𝟏𝟎. 𝟎𝟎𝟎 + 𝟐𝟎𝟎 . 𝒏 𝑴𝟐 = 𝑪𝟐 . [𝟏 + 𝒊𝟐 . (𝒏 − 𝟐)] 𝑴𝟐 = 8.000 . 1 + 0,04 . 𝑛 − 2 = 8.000 + 320 . 𝑛 − 640 = 𝟕. 𝟑𝟔𝟎 + 𝟑𝟐𝟎 . 𝒏 𝑴𝟐 = 𝟕. 𝟑𝟔𝟎 + 𝟑𝟐𝟎 . 𝒏 𝑴𝟏 𝒆 𝑴𝟐 Juros Simples ou Capitalização Linear Ex.: 12 – CONTINUAÇÃO Resolução Prof. Econ. Márcio Gleick JUROS SIMPLES Segundo passo: calcular o prazo (igualando os montantes): 𝐌𝟏 = 𝐌𝟐 10.000 + 200 . 𝑛 = 7.360 + 320 . 𝑛 → 320 . 𝑛 − 200 . 𝑛 = 10.000 − 7.360 120. 𝑛 = 2.640 → 𝒏 = 𝟐. 𝟔𝟒𝟎 𝟏𝟐𝟎 = 𝟐𝟐 𝒎𝒆𝒔𝒆𝒔 Terceiro passo: calculando o montante 𝑀1 = 10.000 + 200 . 𝑛 → 𝑀1= 10.000 + (200 . 22) = 𝟏𝟒. 𝟒𝟎𝟎, 𝟎𝟎 𝑀2 = 7.360 + 320 . 𝑛 → 𝑀2 = 7.360 + (320 .22) = 𝟏𝟒. 𝟒𝟎𝟎, 𝟎𝟎 Quarto passo: calculando os juros da primeira aplicação 𝑱𝟏 = 𝑴𝟏 − 𝑪𝟏 Juros Simples ou Capitalização Linear EQUIVALÊNCIA DE CAPITAIS A JUROS SIMPLES Segundo Samanez (2010), dizemos que dois capitais são equivalentes quando têm o mesmo valor em determinada data de avaliação (data focal). É importante sabermos que em juros simples, se mudarmos a data focal, a equivalência dos capitais mudará também, ou seja, os capitais equivalentes pra uma determinada data focal não serão em outra data focal. Em função disso, sempre é aconselhado, em juros simples, desde que não explicitado no exercício uma outra data focal, tomar como data focal, o período zero. Vejamos alguns exemplos: Prof. Econ. Márcio Gleick JUROS SIMPLES Juros Simples ou Capitalização Linear EQUIVALÊNCIA DE CAPITAIS A JUROS SIMPLES EX. 1: Mostre se há equivalência de capitais, na data focal 2, para dois capitais: um de R$ 3.636,35 que ocorre na data 1 e o outro de R$ 5.600,00 que ocorre na data 6. A operação acontece na forma de juros simples, a uma taxa de 10% a.m. Observe que na data focal 2, os dois capitais (R$ 3.636,35 e R$ 5.600,00) são equivalentes, pois os capitais se equivalem em R$ 4.000,00. Prof. Econ. Márcio Gleick JUROS SIMPLES 3.636,35 5.600,00 𝟒. 𝟎𝟎𝟎, 𝟎𝟎 ⇐ 𝟑. 𝟔𝟑𝟔, 𝟑𝟓 . (𝟏 + 𝟎, 𝟏𝟎 . 𝟏) 𝟓. 𝟔𝟎𝟎, 𝟎𝟎 (𝟏 + 𝟎, 𝟏𝟎 . 𝟒) ⇒ 𝟒. 𝟎𝟎𝟎, 𝟎𝟎 0 1 2 6 meses 3 Data focal 4 descapitalizando capitalizando Juros Simples ou Capitalização Linear EQUIVALÊNCIA DE CAPITAIS A JUROS SIMPLES EX 2: Uma pessoa tem os seguintes compromissos a pagar: R$ 2.000,00 daqui a três meses e R$ 2.500,00 daqui a 8 meses. Ela quer trocar esses débitos por dois pagamentos iguais, um para dez meses e outro para 15 meses. Calcular o valor desses pagamentos se a taxa de juros simples for de 10% a.m. Trazendo todos os valores para a data focal zero. Prof. Econ. Márcio Gleick JUROS SIMPLES Informação importante !!! Em juros simples, quando o enunciado não apresentar a data focal, considerar a data zero, como data focal. 0 3 8 10 15 meses 2.000,00 2.500,00 X X Data focal Juros Simples ou Capitalização Linear EQUIVALÊNCIA DE CAPITAIS A JUROS SIMPLES EX 2: CONTINUAÇÃO TRAZENDO TODOS OS VALORES PARA A DATA FOCAL ZERO E IGUALANDO AS CONDIÇÕES APRESENTADAS: 𝐗 (𝟏 + 𝟎, 𝟏𝟎 . 𝟏𝟓) + 𝐗 (𝟏 + 𝟎, 𝟏𝟎 . 𝟏𝟎) = 𝟐. 𝟓𝟎𝟎 (𝟏 + 𝟎, 𝟏𝟎 . 𝟖) + 𝟐. 𝟎𝟎𝟎 (𝟏 + 𝟎, 𝟏𝟎 . 𝟑) 𝐗 . 𝟏 𝟐 + 𝟏 𝟐, 𝟓 = 𝟐. 𝟗𝟐𝟕, 𝟑𝟓 ⇒ 𝐗 = 𝟐. 𝟗𝟐𝟕, 𝟑𝟓 𝟎, 𝟗 Prof. Econ. Márcio Gleick JUROS SIMPLES Juros Simples ou Capitalização Linear Descontos Simples Podemos definir o desconto, como sendo um abatimento ou dedução de uma determinada quantia do valor nominal(ou valor de face) de um título ou dívida em função de uma antecipação de um título ou liquidação de uma dívida antes do seu vencimento. A definição genérica financeira do desconto nos diz que ele é a diferença entre o valor nominal ou valor de face(montante) de um título e o seu valor atual(valor presente). Também podemos dizer que é a liquidação de um compromisso que é saldado antes do seu vencimento. Sua expressão matemática é a seguinte: onde: D: é o desconto ou valor do desconto VN: é o valor nominal ou valor de face VA: é o valor atual Prof. Econ. Márcio Gleick JUROS SIMPLES Juros Simples ou Capitalização Linear Descontos Simples (Adaptado de Puccini, 2011) 𝑽𝑵 𝒐𝒖 𝑽𝑭 D 𝒊𝒅 𝑽𝑨 𝒐𝒖 𝑽𝑷 0 n Tempo/períodos Prof. Econ. Márcio Gleick JUROS SIMPLES Juros Simples ou Capitalização Linear Desconto Racional ou Por Dentro Age sobre o Valor Atual (Valor Presente). 𝑽𝑨 : o valor atual (valor presente ou valor descontado racional (Saldo) 𝑫𝒓: desconto racional 𝑽𝑵 : valornominal ou montante 𝒊𝒅: taxa de desconto 𝒏 : número de períodos de antecipação do vencimento Prof. Econ. Márcio Gleick JUROS SIMPLES Juros Simples ou Capitalização Linear Desconto Racional ou Por Dentro Ex.: (Retirado de Mathias e Gomes, 2010): Uma pessoa pretende saldar um título de R$ 5.500,00, 3 meses antes de seu vencimento. Sabendo-se que a taxa de juros corrente é de 40% a.a., qual o desconto e quanto vai obter? 𝐷𝑟 = 𝑽𝑵 . 𝒊𝒅 . 𝒏 𝟏 +𝒊𝒅. 𝒏 ⇒ 𝐷𝑟 = 5.500 . 0,4 . 3 12 1 + 0,4 . 3 12 = 550 1,1 ⇒ 𝐷𝑟 = 500,00(𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑑𝑜 𝑑𝑒𝑠𝑐𝑜𝑛𝑡𝑜) 𝑫𝒓 = 𝑽𝑵 – 𝑽𝑨 ⇒ 500 = 5.500 – 𝑉𝐴 ⇒ 𝑉𝐴 = 5.500 − 500 𝑽𝑨 = 𝟓. 𝟎𝟎𝟎, 𝟎𝟎 (𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑞𝑢𝑒 𝑜𝑏𝑡𝑒𝑟á 𝑎𝑝ó𝑠 𝑜 𝑑𝑒𝑠𝑐𝑜𝑛𝑡𝑜) Prof. Econ. Márcio Gleick JUROS SIMPLES Juros Simples ou Capitalização Linear Desconto Comercial ou Por Fora É o valor que se obtém pelo cálculo do juro simples sobre o valor nominal do compromisso que seja saldado n períodos antes do vencimento. Age sobre o Valor Nominal. Prof. Econ. Márcio Gleick 𝑽𝑨: o valor atual ou valor descontado racional (Saldo) 𝑫𝒄: desconto comercial 𝑽𝑵: valor nominal ou montante 𝒊𝒅: taxa de desconto 𝒏: número de períodos (prazos) de antecipação do vencimento JUROS SIMPLES Desconto Comercial ou Por Fora Ex.: (Retirado de Mathias e Gomes, 2010): Uma pessoa pretende saldar um título de R$ 5.500,00, 3 meses antes de seu vencimento. Sabendo-se que a taxa de juros corrente é de 40% a.a., qual o desconto e quanto vai obter? 𝐷𝑐 = 𝑉𝑁. 𝑖𝑑 . 𝑛 = 5.500 𝑥 0,40 𝑥 3 12 = 550,00 (valor do desconto) 𝑉𝐴 = 𝑉𝑁 . 1 – 𝑖𝑑 . 𝑛 = 5.500 𝑥 (1 − 0,40 𝑥 3 12 ) = 𝑉𝐴 = 4.950,00 (𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑞𝑢𝑒 𝑎 𝑝𝑒𝑠𝑠𝑜𝑎 𝑟𝑒𝑐𝑒𝑏𝑒𝑟á 𝑎𝑝ó𝑠 𝑜 𝑑𝑒𝑠𝑐𝑜𝑛𝑡𝑜) Prof. Econ. Márcio Gleick JUROS SIMPLES Continuação do exercício: A taxa utilizada para fazer o desconto comercial não refletirá agora a mesma taxa de juros que reproduzia o valor nominal. Neste caso, observaremos duas taxas, a taxa de desconto utilizada na operação e a taxa implícita que é a aplicada de fato. i = 550 4.950 = 0,1111... ao trimestre i = 0,1111 𝑥 4 = 0,444 𝑥 100 = 44% 𝑎. 𝑎.(taxa implícita) Onde “𝒊𝒅” é a taxa de desconto operado(corrente) no mercado – apresentado no enunciado do exercício. 𝒊𝒊𝒎𝒑𝒍 = 𝒊𝒅 𝟏 − 𝒊𝒅 . 𝒏 Prof. Econ. Márcio Gleick JUROS SIMPLES Desconto Comercial TAXA EFETIVA A JUROS SIMPLES Representa o custo ou a remuneração efetiva total da operação financeira. É a taxa que é cobrada de fato, na operação financeira. Segundo Camargos (2013), no juros simples a taxa efetiva está associada aos conceitos de taxa bruta e líquida, sendo calculada sobre descontos concedidos no ato da compra, juros pagos antecipadamente, prestações pagas no ato da compra, imposto de renda incidente sobre operações financeiras, etc. No sistema de juros simples, quase sempre ela será equivalente à taxa implícita. 𝒏: representa o prazo. Este deve convertido ao mesma período da taxa dada, se precisar. 𝑴: representa o montante que sofre ações de variáveis como as acima mencionadas. 𝑪: representa o capital que sofre ações de variáveis como as acima mencionadas, portanto será igual ao Valor Atual (VA). 𝒊𝒆 = 𝟏 𝒏 . 𝑴 𝑪 − 𝟏 Prof. Econ. Márcio Gleick JUROS SIMPLES Relação Notável entre Desconto Comercial e Desconto Racional Simples Prof. Econ. Márcio Gleick JUROS SIMPLES 𝑫𝑪 = 𝑫𝑹 . (𝟏 + 𝒊𝒅. 𝒏) 𝑽𝑭 = 𝑫𝒄 . 𝑫𝒓 (𝑫𝒄 − 𝑫𝒓) Outros Exemplos de Exercícios envolvendo de Descontos Simples Ex. 1 – (Costa, 2010) Se a taxa de desconto comercial simples for de 4% ao mês e o prazo de vencimento de uma duplicata for de 54 dias, qual a taxa mensal de juros simples da operação? Resolução 𝑖 = 0,04 1 − 0,04 . 54 30 = 0,04 0,928 = 0,0431 Prof. Econ. Márcio Gleick JUROS SIMPLES 𝒊 = 𝒊𝒅 𝟏 − 𝒊𝒅 . 𝒏 Outros Exemplos de Exercícios envolvendo de Descontos Simples Ex. 2 – (Costa, 2010) No mercado futuro de juros, um título no valor nominal de R$ 100,00 tem hoje, um mês antes do seu vencimento, um PU (preço unitário) de R$ 91,00, ou seja, o título sofre um desconto de 9%. Qual a taxa mensal que o mercado está projetando? Resolução 𝑖 = 1 1 . 100 91 − 1 = 0,09890 Prof. Econ. Márcio Gleick JUROS SIMPLES 𝒊 = 𝟏 𝒏 . 𝑴 𝑪 − 𝟏 Outros Exemplos de Exercícios envolvendo de Descontos Simples Ex. 3 – (Costa, 2010) Dois títulos de valores nominais iguais são descontados 45 dias antes de seus vencimentos. Em um dos títulos foi utilizada a operação do desconto racional simples e no outro, a operação do desconto comercial simples. Em ambos os casos, considerou-se a taxa de desconto de 3% ao mês e a convenção do mês comercial. Se o valor do desconto correspondente ao título em que se utilizou operação do desconto racional simples foi igual a R$ 900,00, qual o valor do desconto do outro título? Resolução Titulo A: Título B: Prof. Econ. Márcio Gleick JUROS SIMPLES 𝑽𝑵 = 𝑽𝑨 . (𝟏 + 𝒊𝒅 . 𝒏) 𝑽𝑨 = 𝑽𝑵 . (𝟏 − 𝒊𝒅 . 𝒏) Desconta Racional Desconto Comercial Outros Exemplos de Exercícios envolvendo de Descontos Simples Ex. 3 – CONTINUAÇÃO - Resolução Título A: 𝑽𝑵 = 𝑽𝑨 . (𝟏 + 𝒊𝒅 . 𝒏) 𝑫𝒓 = 𝑽𝑨 . 𝒊𝒅 . 𝒏 Calculando o VA através do desconto racional: 𝑫𝒓 = 𝑽𝑨 . 𝒊𝒅 . 𝒏 900,00 = 𝑉𝐴 . 0,03 . 45 30 → 𝑉𝐴 = 900 0,045 → 𝑽𝑨 = 𝟐𝟎. 𝟎𝟎𝟎, 𝟎𝟎 Calculando o VN através do desconto racional: 𝑽𝑵 = 𝑽𝑨 . (𝟏 + 𝒊𝒅 . 𝒏) 𝑉𝑁 = 20.000 . 1 + 0,03 . 45 30 → 𝑽𝑵 = 𝟐𝟎. 𝟗𝟎𝟎, 𝟎𝟎 Prof. Econ. Márcio Gleick JUROS SIMPLES Outros Exemplos de Exercícios envolvendo de Descontos Simples Ex. 3 – CONTINUAÇÃO - Resolução Título B: Calculando o Desconto comercial a partir do VN calculado anteriormente: 𝑫𝒄 = 𝑽𝑵 . 𝒊 . 𝒏 𝐷𝑐 = 20.900 . 0,03 . 45 30 O 𝑫𝑪 do Título B também poderia ser calculado através da fórmula abaixo: 𝑫𝑪 = 𝑫𝑹 . (𝟏 + 𝒊𝒅. 𝒏) Prof. Econ. Márcio Gleick JUROS SIMPLES Outros Exemplos de Exercícios envolvendo de Descontos Simples EX. 4 - (FCC – SEFAZ) Um título é descontado em um banco 5 meses antes de seu vencimento com a utilização do desconto comercial simples a uma taxa de desconto de 36% ao ano. Caso este título tivesse sido descontado com a utilização do desconto racional simples, também a uma taxa de desconto de 36% ao ano, o correspondente valor atual superaria o valor atual anterior em R$ 517,50. O valor do desconto apurado com a utilização da operação de desconto racional simples é?: Resolução Desconto Comercial Simples: Encontrando o valor atual comercial para a 1ª situação: 𝑽𝑨 = 𝑽𝑵 . (𝟏 − 𝒊𝒅 . 𝒏) 𝑉𝐴 = 𝑉𝑁 . 1 − 0,36 . 5 12 → 𝑽𝑨𝑪 = 𝟎, 𝟖𝟓 . 𝑽𝑵 Desconto Racional Simples: Encontrando o valor atual racional para a 1ª situação: 𝑽𝑵 = 𝑽𝑨 . 𝟏 + 𝒊 . 𝒏 𝑉𝑁 = 𝑉𝐴 . 1 + 0,36 . 5 12 → 𝑉𝑁 = 1,15 . 𝑉𝐴 → 𝑽𝑨𝑹 = 𝑽𝑵 𝟏, 𝟏𝟓 Prof. Econ. Márcio Gleick JUROS SIMPLES Outros Exemplos de Exercícios envolvendo de Descontos Simples EX. 4 – CONTINUAÇÃO - Resolução Escrevendo a equação da 2ª situação, onde o valor atual racional, conforme o enunciado, é R$ 517,50 superior ao valor atual comercial. Vejamos como fica: Fazendo a substituição dos valores de 𝑽𝑨𝑹 e 𝑽𝑨𝑪 na equação da 2ª situação para que assim possamos encontrar o valor nominal do título: 𝑽𝑨𝑹 = 𝑽𝑨𝑪+ 𝟓𝟏𝟕, 𝟓𝟎 𝑽𝑵 𝟏, 𝟏𝟓 = 𝟎, 𝟖𝟓 . 𝑽𝑵 + 𝟓𝟏𝟕, 𝟓𝟎 𝑉𝑁 = 1,15 . 0,85 . 𝑉𝑁 + 517,50 𝑉𝑁 = 0,9775 . 𝑉𝑁 + 595,125 → 𝑉𝑁 − 0,9775 . 𝑉𝑁 = 595,125 0,0225 . 𝑉𝑁 = 595,125 → 𝑉𝑁 = 595,125 0,0225 𝑽𝑵 = 𝟐𝟔. 𝟒𝟓𝟎, 𝟎𝟎 Prof. Econ. Márcio Gleick JUROS SIMPLES 𝑽𝑨𝑹 = 𝑽𝑨𝑪 + 𝟓𝟏𝟕, 𝟓𝟎 Outros Exemplos de Exercícios envolvendo de Descontos Simples EX. 4 – CONTINUAÇÃO - Resolução O passo seguinte, é calcular o valor atual racional do título. Observe que já calculamos uma equação num momento anterior. Vejamos: 𝑽𝑨𝑹 = 𝑽𝑵 𝟏, 𝟏𝟓 𝑽𝑨𝑹 = 26.450,00 1,15 = 𝟐𝟑. 𝟎𝟎𝟎, 𝟎𝟎 Último passo: Calculando o desconto racional do título. 𝑫𝒓 = 𝑽𝑵 − 𝑽𝑨𝑹 𝐷𝑟 = 26.450 − 23.000 Prof. Econ. Márcio Gleick JUROS SIMPLES 𝒊𝒊𝒏𝒇: representa a taxa de inflação, mas pode ser considerado na operação, o custo de oportunidade do período ou o índice de atualização monetária (como um índice de preços, por exemplo, o IGP). O objetivo do cálculo da taxa real é encontrarmos o valor de ganho descontado da inflação. Então para sabermos a verdadeira rentabilidade de algo é necessário calcularmos a taxa real. Prof. Econ. Márcio Gleick Taxa Real Taxa Acumulada JUROS SIMPLES Capital Médio de um Conjunto de Títulos O capital médio refere-se a uma série de títulos, e é efetuado pela média aritmética ponderada dos capitais dos diversos títulos transacionados. Onde os prazos de movimentação dos títulos serão o fator de ponderação.(MILONE, 2006). Sendo assim, temos a seguinte equação: Para que a condição de capital médio seja atendido na sua total aplicabilidade é necessário que a taxa de juros seja a mesma para todas as aplicações. Prof. Econ. Márcio Gleick JUROS SIMPLES 𝐶 = 𝐶𝑡.𝑛𝑡 𝑛𝑡 Capital Médio de um Conjunto de Títulos Ex.: (Retirado de Milone, 2006): À taxa de juros simples de 3% a.m., aplicou-se R$17.000,00 por nove meses e R$ 26.000,00 por 15 meses. Que capital único se deveria se deveria investir pelos mesmos prazos para se obter os mesmos juros? 𝐶 = 𝐶𝑡𝑛𝑡 𝑛𝑡 ⇒ 𝐶 = (17.000 𝑥 9) +(26.000 𝑥 15) 9+15 = 543.000 24 = 𝑪 = 𝟐𝟐. 𝟔𝟐𝟓, 𝟎𝟎 Teste de verificação: 𝐽 = (22.625 𝑥 0,03 𝑥 9) + (22.625 𝑥 0,03 𝑥 15) = 16.290,00 𝐽 = (17.000 𝑋 0,03 𝑥 9) + (26.000 𝑥 0,03 𝑥 15) = 16.290,00 Prof. Econ. Márcio Gleick JUROS SIMPLES Prazo médio de um Conjunto de Títulos Está relacionado ao retorno de uma série de investimentos, ou seja, ao desconto de um conjunto de títulos. É dado pela média aritmética ponderada dos prazos considerados, onde o fator de ponderação será os valores dos capitais transacionados. Também é necessário que a taxa seja a mesma para as aplicações.(MILONE, 2006) Prof. Econ. Márcio Gleick 𝑛 = 𝐶𝑡.𝑛𝑡 𝐶𝑡 JUROS SIMPLES Prazo médio de um Conjunto de Títulos Ex.: (Retirado de Milone, 2006) - Aplicou-se R$ 15.000,00 por cinco meses e R$ 25.000,00 por nove meses à mesma taxa de juros simples. A que prazo se deveria investir os R$ 40.000,00 transacionados para se obter o mesmo montante? 𝑛 = 𝐶𝑡𝑛𝑡 𝐶𝑡 ⇒ 𝑛 = 15.000𝑥5 +(25.000𝑥9) 15.000+25.000 = 300.000 40.000 = 7,5 meses Verificando à taxa de 10% a.m.: Aplicação única: 𝑀 = 40.000 𝑥 (1 + 0.1 𝑥 7,5) = 70.000,00 Aplicações individuais: 𝑀 = 15.000 𝑥 1 + 0,1 𝑥 5 + 25.000 𝑥 (1 + 0,1 𝑥 9) = 70.000,00 Prof. Econ. Márcio Gleick JUROS SIMPLES Exercícios 1 - Descontos 1. Uma dívida de R$12.000,00 será saldada 4 meses antes de seu vencimento. Que desconto racional será obtido, se a taxa de juros contratada for de 27% a.a.? 2. Por quanto posso comprar um título com vencimento daqui a 6 meses, se seu valor nominal for de R$ 20.000,00 e eu quiser ganhar 30% ao ano? 3. Um título de valor nominal R$ 5.300,00 foi descontado à taxa de 18% a.a. Sabendo-se que o desconto racional foi de R$ 300,00, quanto tempo antes do vencimento efetuou-se o resgate? 4. Uma nota promissória de valor nominal R$ 8.856,00, com vencimento em 4 meses, foi comprada por R$ 8.200,00. Qual é a taxa de desconto racional exigida pelo comprador? Prof. Econ. Márcio Gleick JUROS SIMPLES Exercício 2 - Desconto 1. Uma nota promissória, no valor de R$ 10.000,00 em seu vencimento, foi descontado 2 meses antes de seu prazo de resgate. Sabendo-se que a taxa de desconto comercial era de 28% a.a., qual foi o desconto? Qual foi o valor atual comercial? 2. O desconto comercial de um título foi R$ 750,00, adotando-se uma taxa de juros de 30% a.a. Quantos dias faltaria para o vencimento do título, se seu valor nominal fosse de R$ 200.000,00? 3. Se o valor descontado comercial for de R$ 14.195,00 e o prazo de antecipação for de 270 dias, qual será o valor do título no vencimento, considerando-se uma taxa de 22% a.a.? 4. Calcular o desconto comercial de um compromisso no valor nominal de R$ 7.500,00, considerando-se a taxa de juros de 28,8% a.a. e o prazo de antecipação do resgate como sendo de 50 dias. Que taxa de juros efetiva está sendo cobrada? Prof. Econ. Márcio Gleick JUROS SIMPLES Prof. Econ. Márcio Gleick “Tente a sua sorte! A vida é feita de oportunidades. O homem que vai mais longe é quase sempre aquele que tem coragem de arriscar.” Dale Carnegie
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