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TEORIAS DA APRENDIZAGEM PERGUNTAS E RESPOSTAS

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CAPITULO 1 
Revise os quatro paradigmas relacionados com as teorias da aprendizagem (condutista, cognitivista, construtivista e conectivista) e vincule os tipos de aprendizagem mais relacionados com cada um dos paradigmas.
 
A Aprendizagem por Transmissão (APT). 
 Teoria do Ensino por Transmissão, uma teoria fortemente marcada pelas teorias behavioristas da aprendizagem, a Aprendizagem por Descoberta, Aprendizagem por Mudança Conceptual e o Ensino por Pesquisa, um processo fortemente marcado pelo cognitivismo-construtivismo que realça o papel do aluno como construtor do conhecimento, movido pela curiosidade, descoberta e resolução de problemas propostos.
 O ensino por transmissão tem o seu ponto de apoio nas exposições orais do professor, que transmite os estímulos aos alunos que tem um papel cognitivo passivo, sendo encarado como um mero receptor de informações que, mais tarde, serão úteis para a vida. O professor deve usar técnicas que proporcione novas informações tendo em vista produzir mudanças comportamentais dos alunos e a sua estabilidade. 
 As perspectivas cognitivas construtivistas são as que mais influenciam as concepções de ensino-aprendizagem nas ciências, tem algumas formas da pedagogia transmissiva é porque os pressupostos cognitivistas não são ao todo incompatíveis com os neo behavioristas, são vários os autores que apresentam abordagens mistas, quer a nível metodológico quer a nível teórico como destacamos a teoria social cognitiva ou a mais recente teoria de auto eficácia ou mesmo a teoria da instrução.
 Como a teoria sócia cognitiva de Bandura preocupa-se com a aprendizagem que tem lugar no contexto de uma situação social, uma parte significativa daquilo que o sujeito aprende vai resultar a imitação, modelagem ou aprendizagem observacional. A teoria de aprendizagem apresenta largas capacidades de adaptação e aplicação ao contexto escolar. Na sala de aula a conduta do professor ou a ação de um aluno podem facilmente originar uma aprendizagem modelada junto dos colegas. Nesta perspectiva, a aprendizagem é uma atividade de processamento de informação, permitindo que condutas e eventos ambientais sejam transformados em representações simbólicas que servem como exemplos e guias de ação.
 Essa teoria reconhece que podem melhorar a aquisição e execução da performance, tendo um planejamento e incentivos, antecipação que podem beneficiar e influenciar o sujeito. 
 O objetivo é não marcaram uma clara distinção entre o aluno passivo, mero reprodutor de informação, e o aluno ativo, que aprende, organiza e reestrutura a informação recebida. Surge assim o ensino das ciências, uma pedagogia ativa que reconhece e valoriza uma maior intervenção do aluno na sua aprendizagem.
Aprendizagem por Descoberta (APD). 
 Este modelo tem referenciais teóricos de uma pedagogia transmissiva importante nas práticas dos professores, essa teoria, defende uma aprendizagem ativa, requerendo explorações e descobertas efetivas para o alcance de uma verdadeira compreensão.
 Essa teoria alega que a aquisição do conhecimento é menos importante do que a aquisição da capacidade para descobrir o conhecimento de forma autónoma. Os professores devem promover uma aprendizagem pela descoberta por meio de atividades exploratórias por parte dos alunos. Na perspectiva, cabe ao professor a capacidade de planejar e lançar perguntas que despertem a curiosidade, o interesse e que desenvolvam o pensamento do educando. 
 Embora implicando o aluno no processo de aprendizagem, a APD poderá concluir ao assumir a convicção de que o aluno aprende por conta própria qualquer conteúdo científico, se por um lado, o papel central da aprendizagem é do aluno e não do professor, devesse uma análise da estrutura do assunto científico a aprender um pouco o significado, é atribuída ao contexto da aprendizagem. 
 Essa perspectiva de ensino é especialmente apropriada para a aprendizagem do método científico, novo conhecimento e novas descobertas, isto é, o método torna-se importante para certos fins pedagógicos e em certos contextos educacionais, exercitando as capacidades processuais e procedimentais, relativamente ao método científico, o aluno desenvolve o pensamento e a aprendizagem , Esse processo será compensado, entre outros fatores, porque ajuda o aluno a ter uma aprendizagem mais baseada na compreensão e no significado, do que na memorização.
 A verdadeira ênfase do aluno como construtor do seu próprio conhecimento surge com as teorias cognitivo construtivistas da aprendizagem, que repassam um caráter determinante às concepções prévias dos alunos. 
 Ao contrário dos behavioristas, esses autores preocuparam-se com o aprender a pensar e o aprender a aprender, e não com a obtenção de comportamentos observáveis. 
 No entanto, já não se trata de falar nos estágios do desenvolvimento Piagetiano com o entusiasmo, mas de responsabilizar o aluno pelo seu percurso pessoal de aprendizagem e ajudá-lo a ser cognitiva e afetivamente persistente.
 Comparativamente à teoria de Bruner e a teoria de Ausubel e cols, dá pouca atenção à aprendizagem por descoberta. Essa é importante, apenas, por ser o processo inicial de formação de conceitos relevantes na estrutura cognitiva. Em níveis etários, a formação de conceitos é o principal processo de aquisição de saberes, sendo essencialmente um tipo de aprendizagem por descoberta envolvendo formulação e testagem de hipóteses.
 Duas dimensões do processo de aprendizagem, relativamente independentes, são importantes na teoria de assimilação de Ausubel e cols, o modo como o conhecimento a ser aprendido é tornado disponível ao aluno por recepção ou por descoberta pois é o modo como os alunos incorporam essa informação nas suas estruturas cognitivas já existentes .Assim, segundo Ausubel e cols, há quatro tipos básicos de aprendizagem por recepção mecânica, por recepção significativa, por descoberta mecânica e por descoberta significativa.
 Numa primeira fase, a informação torna-se disponível ao aluno numa aprendizagem por recepção e/ou por descoberta. Numa segunda fase, se o aprendiz tenta reter a informação nova, relacionando-a ao que já sabe, ocorre aprendizagem significativa, se o aluno tenta meramente memorizar a informação nova, ocorre aprendizagem mecânica.
 Embora referindo estes quatro tipos de aprendizagem, na teoria de Ausubel e cols explica que a ênfase é colocada na aprendizagem significativa, como um processo no qual uma nova informação é relacionada a um aspecto relevante da estrutura de conhecimento do indivíduo. 
 Segundo Moreira a aprendizagem significativa só ocorre quando o novo material, que apresenta uma estrutura lógica, interage com conceitos relevantes e inclusivos, claros e disponíveis na estrutura cognitiva. Quando conceitos relevantes não existem na estrutura cognitiva do sujeito, novas informações têm que ser aprendidas mecanicamente, não se relacionando a nova informação com os conceitos já existentes. Já Ausubel diz que o mais importante fator isolado que influência a aprendizagem é o que o aprendiz já sabe faça isto e ensine-o de acordo.
 Na medida que o sujeito adquire conhecimento em várias áreas de conteúdo, estas organizam-se numa estrutura cognitiva relacionada com cada área. Tendo o melhor modo de se obter uma nova informação, a partir da estrutura cognitiva, é assimilá-la como parte da estrutura existente por um processo de conexão, esse processo está envolvido no relacionamento de uma ideia nova com um conceito prévio ao mesmo tempo, na reorganização de ambos, dando significado ao conhecimento proposto. 
 A aprendizagem significativa só ocorre quando a informação nova é ligada a conceitos existentes, assumindo que o processo interativo entre o material novo e os conceitos já existentes criando o eixo da teoria de assimilação de Ausubel. Essa teoria funciona como uma ponte cognitiva para o novo conhecimento. Se esses conceitos relevantes não estiverem disponíveisna estrutura cognitiva de um aluno, o professor não poderá fazer a ponte para as novas aprendizagens e levar ao desenvolvimento planejado e eficaz para facilitar a aprendizagem de novos alunos.
 Essa teoria trabalha, especificamente, aos processos de ensino-aprendizagem científicos com conceitos previamente formados pelos alunos na sua vida. A aprendizagem passa a ser encarada como um processo pessoal que coloca o aluno na construção ativa do conhecimento e que cresce no tempo de acordo com os interesses e suas capacidades. Aplicado ao ensino das ciências, assim, o construtivismo surge para concentrar as atenções da individualidade do aprendiz, para os contextos onde aprendeu e aprende, e para o envolvimento social das aprendizagens.
 Os modelos pedagógicos construtivistas dão especial crescimento às construções prévias dos alunos na medida em que absorvem as informações.
 O conhecimento prévio ou as concepções pré-existentes orientam os alunos na compreensão de novas informações apresentadas pelos professores. Se as concepções prévias dos alunos são articuladas com a versão científica, ocorre apreensão conceptual, mas se entram em conflito com a versão científica, ocorre, então, mudança conceptual. 
 No entanto em ambos os processos de construção de ideias não aparente ao pressuposto de que dificilmente se aprende sem integrar nas redes de conhecimento anterior a nova informação. No que se refere a trabalhos, todos os estudos efetuados nessa área refletem a ideia de que a aprendizagem prévia é decisiva nas novas aprendizagens, o conhecimento prévio do sujeito e o grau com que o pode ativar nas situações de aprendizagem determina as suas novas aquisições , o diagnóstico das concepções alternativas, o professor tem à sua disposição instrumentos didáticos que promovem a atividade do sujeito na organização da informação com vista ao planejamento e reorganização do conhecimento.
Ensino por Mudança Conceptual (EMC)
 A teoria que não visa apenas a aquisição de novos conhecimentos pelos alunos, mas repensa a sua reorganização conceptual. Essa perspectiva tem numerosas investigações nas aulas de ciências. Na perspectiva do EMC não se manifesta claramente na utilização de estratégias mais sim em metas cognitivas que envolvem os alunos no exercício continuado sobre o pensar, onde o recurso as atividades que envolvem o espírito crítico e criativo com o objetivo de ajudar a desenvolver competências de nível superior. 
 Numa lógica de aprendizagem por construção de conhecimento, outras tarefas são exigidas para o professor como ele se o mediador consiga caminhar ao lado e à frente dos alunos, a uma distância adequada, servindo como exemplo nessa nova informação ou tarefa, e o aluno com a iniciativa de conversação de diálogos e tira dúvidas. O importante é centrar no aluno o processo de ensino-aprendizagem, criando condições para o envolvimento pessoal que se torna necessário para sua evolução.
 Ao destacar as contribuições pedagógicas do construtivismo, Champagne refere que, como referente teórico, o construtivismo pode ser utilizado com todo o tipo de práticas supostamente centradas no aluno e no seu contexto. 
 Perspectiva de Ensino Por Pesquisa (EPP)
 O ensino por pesquisa faz os conteúdos inter e transdisciplinares, cultural e educacionalmente relevantes. Nesse sentido, um dos objetivos essenciais é a compreensão das relações C-T-S-A (Ciência-Tecnologia Sociedade-Ambiente), procurando garantir que as aprendizagens se tornem úteis aos alunos numa perspectiva de valorizar objetivos educacionais que promovam uma avaliação formadora em detrimento da classificatória. Essa perspectiva visa não só a compreensão do corpo de conhecimentos e processos científicos, mas pretende igualmente contribuir para o desenvolvimento pessoal e social dos jovens. 
 Nessa perspectiva é importa avaliar capacidades, atitudes e valores, e não apenas os conteúdos científicos sobrevalorizados no EMC.O EPP preconiza momentos avaliativos ao longo de todo o percurso, auxiliando o aluno a perceber o que auxiliou ele a faz e a saber quais as estratégias meta cognitivas a utilizar em cada tarefa proposta.
 Há duas dimensões do processo de aprendizagem, relativamente independentes, que são importantes na teoria de assimilação, o modo que o conhecimento pode ser aprendido é tornado disponível ao aluno e a descoberta, o modo como os alunos incorporam essa informação nas suas estruturas cognitivas já existentes mecânica ou significativa.
 Segundo Ausubel e cols, há quatro tipos básicos de aprendizagem por recepção mecânica, por recepção significativa, por Descoberta Teorias de aprendizagem e o ensino/aprendizagem das Ciências: da Instrução à Aprendizagem, Psicologia Escolar e Educacional, Descoberta Significativa.
 Numa primeira fase, a informação torna-se disponível ao aluno numa aprendizagem por recepção ou por descoberta. Numa segunda fase, tenta-se obter a informação nova, relacionando ao que já sabe, ocorre aprendizagem significativa, e se o aluno tenta meramente memorizar a informação nova, ocorre aprendizagem mecânica.
 A aprendizagem significativa só ocorre quando o novo material, que apresenta uma estrutura lógica, interage com conceitos relevantes e inclusivos, claros e disponíveis na estrutura cognitiva. Quando conceitos relevantes não existem na estrutura cognitiva do sujeito, novas informações têm que ser aprendidas mecanicamente, não se relacionando a nova informação com os conceitos já existentes. O mais importante fator isolado e que influencia a aprendizagem é o que o aprendiz já sabe. 
Qual seria o melhor tipo de aprendizagem? Justifique sua resposta
 A Teoria do Ensino por Transmissão (APT), é a melhor teoria para mim, pois tem suas bases pelas teorias da aprendizagem a Aprendizagem por Descoberta e a Aprendizagem por Mudança Conceptual e Ensino por Pesquisa, como sua base no processo fortemente marcado pelo cognitivismo-construtivismo que realça o papel do aluno como construtor do conhecimento, movido pela curiosidade, descoberta e resolução de problemas propostos.
 Com o ensino por transmissão, tendo seu ponto de apoio nas exposições orais do professor, que transmite estímulos aos alunos que tem um papel cognitivo passivo, sendo encarado como um mero receptor de informações que, mais tarde, serão úteis para a vida. O professor deve usar técnicas que proporcione novas informações como o objetivo de produzir mudanças.
 Essa teoria reconhece que podem melhorar a aquisição e execução da performance, tendo um planejamento os incentivos, antecipação que podem beneficiar e influenciar o sujeito. 
 O objetivo é não marcar uma clara distinção entre o aluno passivo, mero reprodutor de informação, e o aluno ativo, que aprende, organiza e reestrutura a informação recebida. Surge assim o ensino das ciências, uma pedagogia ativa que reconhece e valoriza uma maior intervenção do aluno na sua aprendizagem.
CAPITULO 2 
Analise o currículo oficial do sistema educativo do seu país e responda: Que aspectos indicam que este currículo se encontra em um paradigma tradicional, crítico ou sócio crítico
 O currículo é uma enumeração de conteúdos e diretrizes a serem trabalhados em sala de aula pelos professores ao longo das diferentes fases da vida escolar dos estudantes, é uma construção histórica e cultural que ao longo do tempo, ocorre transformação em suas definições. Por esse motivo, o professor, precisa não só conhecer os temas estudados no currículo de suas áreas de atuação, mais também o sentido expresso por sua orientação curricular.
 Em determinados períodos históricos o currículo foi concebido e influenciado pelas dimensões econômicas e culturais da sociedade. Onde sua análise se baseava em elementos teóricos-metodológicos provenientes da pesquisa bibliográfica.
 Hoje o conceito de currículo na educação foi se modificando, se transformando ao longo do tempo, com diferentes correntes pedagógicas, que são responsáveispor abordar a sua dinâmica e suas funções propostas por cada umas delas.
 A relevância dessa discussão é extremamente importante na análise do currículo e da prática social desempenhada pelo mesmo, dado ao fato de que o currículo faz parte do dia-a-dia das escolas e das instituições de educação superior, com o objetivo de que exercerá diretamente ou indiretamente sua influência no processo educativo e da sociedade em geral. 
 Conclui-se que por análise dos aspectos históricos das teorias do currículo, podemos afirmar que as relações interferem na constituição do currículo escolar, e se esse currículo acolhe ou exclui quem dele participa. 
 Desta maneira, a compreensão acerca das teorias históricas do currículo é indispensável, a compreensão desse tema perceberemos quais são os valores e hábitos que nossos currículos provocam e eternizam. Dessa reflexão, poderemos elaborar currículos verdadeiramente inclusivos.
 Assim, diferentes autores enumeram de distintas formas as várias teorias curriculares onde podemos distinguir três teorias curriculares: as tradicionais, as críticas e as pós-críticas como: 
Teorias tradicionais do currículo
 As teorias curriculares tradicionais, também chamadas de teorias técnicas, foram promovidas na primeira metade do século XX, por John Franklin Bobbitt, que associava as disciplinas curriculares sendo uma questão puramente mecânica. Nessa perspectiva, o sistema educacional estaria conceitualmente atrelado ao sistema industrial, que nessa época, vivia os paradigmas da administração científica, também conhecida como Taylorismo.
 Da mesma forma que o Taylorismo buscava a padronização, a imposição de regras no ambiente produtivo, o trabalho repetitivo com base em divisões específicas de tarefas, além da produção em massa, as teorias tradicionais também seguiram essa lógica no princípio do currículo. Dessa forma, o currículo era visto como uma instrução mecânica em que se elaborava a listagem de assuntos impostos que deveriam ser ensinados pelo professor e memorizados pelos estudantes.
 Nesse sentido, a elaboração do currículo limitava-se a ser uma atividade burocrática, que não via previsões de sentido e não fundamentava na concepção de que o ensino estava centrado na figura do professor, que transmitia conhecimentos específicos aos alunos, os alunos eram vistos apenas como meros repetidores dos assuntos apresentados.
 Hoje essa teoria tem como objetivo principal preparar para aquisição de habilidades intelectuais através de práticas de memorização. 
Teorias críticas do currículo
 As teorias curriculares críticas basearam o seu plano teórico nas concepções Marxistas e também nos ideários da chamada Teoria Crítica, com vinculo aos autores da Escola de Frankfurt, como Max Horkheimer e Theodor Adorno. Também uma outra influência importante foi composta pelos autores da chamada Nova Sociologia da Educação, como Pierre Bourdieu e Louis Althusser.
 Esses autores viram um maior crescente de suas teorias na década de 1960, compreendendo que tanto a escola como a educação, são instrumentos de reprodução e legitimação das desigualdades sociais propriamente constituídas na sociedade capitalista. 
 Nesse proposito o currículo estaria preso aos interesses e conceitos das classes dominantes, não estando diretamente fundamentado ao contexto dos grupos sociais subordinados.
 Com o intuito e proposito da função do currículo, ser um conjunto coordenado e ordenado de matérias, seria também a de conter uma estrutura crítica que permitisse uma perspectiva libertadora e conceitualmente crítica em favorecimento das massas populares. Nessa época as práticas curriculares, eram vistas como um espaço de defesa das lutas no campo cultural e social da sociedade.
Teorias pós-críticas do currículo
 As teorias curriculares pós-críticas surgiram a partir das décadas de 1970 e 1980, partindo dos princípios da fenomenologia, do pós-estruturalismo e dos ideais multiculturais. Assim como as teorias críticas, a perspectiva pós-crítica criticou muito as teorias tradicionais, mas com o passar dos tempos elevaram as suas condições para além da questão das classes sociais, indo direto ao foco principal, o sujeito.
 Desse modo, era preciso compreender a realidade social dos indivíduos, os estigmas étnicos e culturais, a raça, o gênero, a orientação sexual, os elementos próprios das diferenças entre as pessoas. Pois era preciso estabelecer o combate à opressão de grupos marginalizados e lutar pela inclusão deles no meio social.
 As teorias pós-críticas consideravam nessa época o currículo tradicional, pois atuava como o legitimador dos modos de operação dos preconceitos que se estabelecem pela sociedade. Sua função era a de se adaptar ao contexto específico dos estudantes para que o aluno compreendesse as prática e costumes dos colegas, como uma relação de diversidade e de respeito. 
 Além disso, o currículo passou a considerar a ideia de que não existe um conhecimento único e verdadeiro, sendo uma questão de técnica de representação histórica, ou seja, que se transforma em diferentes tempos e lugares.
Com respeito à avaliação, descreva ao menos dois tipos de aprendizagem que possam ser avaliados. Justifique sua resposta
Avaliação formativa
 Seu objetivo dessa avaliação é identificar se as propostas que o professor propôs aos alunos foram alcançadas no processo de ensino-aprendizagem. Assim, partir do resultado obtido, é possível orientar e regular a construção do conhecimento.
 A função dessa abordagem é, para o aluno, fornecer os elementos de estudo que mostre o aprendizado obtido e suas capacidades cognitivas para solucionar problemas. 
 Ao professor, é a oportunidade de observar e planejar as adequações do ensino ao aprendizado e repassar um estímulo ao estudante.
 Esse formato é aplicado de modo diário, ocasional e periódico. Entre alguns exemplos estão: revisão de cadernos e deveres de casa, observação de desempenho, aplicação de provas, desenvolvimento de projetos entre outras estratégias que podem ser usadas nesse formato de avaliação.
Avaliação diagnóstica
 O propósito da avaliação diagnóstica é identificar e verificar os conteúdos, os conhecimentos dos estudantes para assim o professor melhorar o ensino-aprendizagem. 
 A partir do diagnóstico, o professor elabora e planeja ações para atingir os objetivos esperados e suprir as necessidades do aluno.
 Entre as opções de avaliação estão: entrevistas com alunos, exercícios ou simulações, observações dos estudantes, consulta ao histórico escolar e questionários e perguntas.
CAPITULO 3
Qual seria a competência do século XXI mais difícil de desenvolver, em sua opinião? Justifique sua resposta.
 Para desenvolver as competências do professor do século XXI, é preciso a transformação da escola e do espeço de formação do profissional, dos cidadãos dedicados exclusivamente às necessidades da sociedade e aos grandes desafios que geram ao professor do século XXI, pois transformar a instituições de ensino enquanto local de trabalho, e estar aberto a diferentes termos didáticos e pedagógicos na instituição de ensino, estar flexível e disposto a novos desafios e um caminha a ser percorrido e muito estudado e dedicação.
 Hoje no século XXI a competência mais difícil de se trabalhar e a colaboração, pois os estudantes e professores precisam entender que o conhecimento é construído em comunidades de prática e que o conhecimento é o único ativo que aumenta quando você os divide.
 Mas para isso acontecer e fluir de maneira a para dar resultados, é preciso que todas as partes envolvidas colaborem e tenham, verdadeiramente, respeito sobre a opinião das outras pessoas, lembrando primeiramente que isso precisa partir do professor.
 O aluno deve ser flexível em relação a compromissos e debates, de modo que se apresente como agente principal ou colaborador, valorizando as diferentes visões de mundo, pois se nãohouver respeito e atenção pela opinião do outro, não há diálogo verdadeiro, muito menos colaboração.
 O professor deve criar espaços de construção do saber e não de transferência de informações, assim planejando e criando importantes mudanças e formas de avaliação, segundo a visão disciplinar da educação do nosso século, não há mais espaço para avaliação individual do conhecimento, porque ele é concebido como uma construção social, coletiva através de processos de inovação. 
 Assim, para cumprir essa tarefa com excelência, é importante saber como usar os espaços online para compartilhamento como os fóruns em grupos, webs, Facebook e WhatsApp e plataformas temáticas, vídeos, entre outros meios de tecnologia. 
 As experiências de troca de conhecimentos por meio de trabalhos em vídeo têm apresentado resultados excelentes para a desempenho e desenvolvimento dos estudantes.
Elabore um esquema que descreve o processo de desenvolvimento do pensamento reflexivo de um professor.
 Primeiramente o pensamento reflexivo deve começar com uma reflexão sobre as necessidades e dificuldades existentes na qualificação do ensino, isso significa preocupar-se com a legitimação do conhecimento como fundamental para o desenvolvimento intelectual e para o exercício consciente da cidadania. Tratando-se, portanto, de buscar ativas de uma docência significativa, participativa e inovadora.
 A capacidade de pensar sobre as construções sociais, sobre as intenções, representações e estratégias de intervenção, nos mostra a inevitabilidade de utilizar o conhecimento à medida que vai sendo produzido, para enriquecer e modificar a realidade das representações, as próprias intenções e o próprio processo de conhecer melhor as estratégias propostas. 
 Neste sentido, ter um olhar crítico e reflexivo para a realidade educacional torna-se muito essencial para destrinchar as situações e caminhos que possam ser contornados com maior segurança, efetividade e sem constrangimentos, objetivando um crescimento mutuo, pessoal e profissional. A reflexividade propicia e valoriza e a construção pessoal do conhecimento, possibilitando novas formas de apreender, de compreender, de planejar, atuar e de resolver problemas, permitindo que se adquira maior consciência e controle sobre o que se faz, ou o caminho a percorrer.
 Nas etapas e limites do conhecimento humano da prática docente, o conceito de profissional reflexivo surgiu mais recentemente nos trabalhos de Donald Schön, sobre a epistemologia da prática profissional, para ele o conhecimento prático consiste na reflexão na ação e na reflexão sobre a reflexão na ação, uma vez que o professor constrói sua profissionalização ao examinar, interpretar e avaliar suas atividades. 
 Para assumir uma postura reflexiva, Schön, destaca a necessidade de que o professor precisa e deve analise diferentes aspectos da prática pedagógica, tais como: a compreensão de sua matéria pelos alunos, os tipos de relações interpessoais que estabelecem entre o professor e os alunos, bem como a dimensão burocrática da prática pedagógica.
 Já na opinião do autor Sacristán, ele mostra ser contrário à consideração de que o professor deve refletir na ação, alegando que só pelo distanciamento do fenômeno é que se pode analisá-lo. 
 Para o autor Pombo, ele propõe que a reflexão do professor deve estar relacionada aos seguintes domínios: o da reflexão educativa, no sentido de questionar as grandes finalidades da educação; reflexão política, na discussão do significado e das funções da instituição escolar; da reflexão epistemológica/interdisciplinar, atuando como agente crítico em relação ao seu próprio saber.
 Os autores Zeichner e Liston, consideram que a reflexão da prática educativa deve abranger:
· A reflexão técnica, em que as ações do professor são analisadas; 
· O planejamento e a reflexão, momento de análise do que se observou à luz do conhecimento teórico da matéria e dos processos de aprendizagem;
· A reflexão ética/política, voltada para a análise das ações e suas repercussões no contexto, bem como para a influência das estruturas sociais e das instituições sobre seu trabalho.
 Para Nóvoa, numa abordagem crítico-reflexiva, o processo de formação docente precisa envolver alguns aspectos centrais, tais como: 
· A produção da vida do professor, no que concerne à valorização de sua formação, de sua prática e de suas experiências, mobilizandos, com vários tipos de conhecimentos; 
· A produção da profissão docente, relacionada com saberes específicos que se mantêm em constante transformação, pois envolvem relações cotidianas complexas que necessitam de decisão imediata; 
· A produção da escola, considerada como o local legitimamente instituído para o trabalho e formação docente, sendo a inicial o pressuposto básico para a contínua. 
 Sacristán, defende e debate que o efeito da reflexividade é a geração da consciência sobre a ação, expressa na forma de representações, lembranças ou esquemas cognitivos e crenças que podem ser comunicados. Por meio da comunicação, é alimentada a memória do material para pensar sobre ações presentes e passadas, bem como para orientar as futuras. 
 Sendo assim a qualidade desejável dos resultados e a reflexão da prática docente precisam estar centradas no distanciamento da ação para poder planeja-la, visualizá-la, analisá-la e entendê-la na incorporação da ciência no fazer cotidiano, nas representações sobre o ensino e sobre o professor, na reflexão sobre os planos anteriores.
 Libâneo, entende que a reflexividade do professor precisa estar na conscientização teórica e crítica de sua realidade; da apropriação de teorias que forneçam subsídios para a prática, das diferentes situações sociais, políticas e institucionais em que ocorrem as práticas escolares. 
 Assim sendo, se a reflexão sobre a ação pode ser considerada uma estratégia importante para o professor, que permite encontrar caminhos para o aprimoramento da prática e descobrir acertos e erros do trabalho, o planejamento educacional para construir novos rumos de atuação, tendo que considerar sua importância na docência superior como recurso que possibilita ao professor modificar ideias e atitudes sobre o ensino.
 Sabemos que os empecilho não devem desmotivar quem está na luta por uma educação melhor, pois, na própria escola os professores encontram alternativas para aperfeiçoar e melhorar suas práticas pedagógicas. O professor ao investigar o espaço da própria prática, encontra possibilidades de vivenciar bem seu exercício reflexivo.
 Portanto, a prática pedagógica no espaço da sala de aula e a pesquisa feita pelo educador, pode emergir se acontecerem simultaneamente, através deles, interagem fazendo surgir uma ressignificação do conceito de professor, de aluno, de aula e de aprendizagem.
 Em busca de novas formações e as constantes informações, o professor pode fazer do seu trabalho pedagógico em sala de aula, um espaço de transformação enquanto sujeito que não reproduz apenas, mas que produz seu conhecimento através de uma reflexão crítica de seu desempenho docente junto a seus discentes.
A formação de professor está ligada a pesquisa, após uma crítica análise da sua prática, o educador tomara consciência de dimensões e questões que antes eram ignoradas, pois através da pesquisa veem a construção de novos saberes e para realizá-la o professor precisa de tempo e dedicação.
 Com muitas leituras pude perceber a defasagem profissional, pois as formações são importantes, disso temos convicção, mas, precisamos também colocarmos em pratica as abordagens, as tendências, o currículo e didáticas pedagógicas inovadoras para conseguirmos a tão sonhada educação de qualidade.
 Os elementos para o êxito do processo de ensino-aprendizagem, são essenciais para a educação, pois, estando esses elementos compactados, a qualidade da educação surgira imediatamente melhorando a desenvolvimento e aprendizagem dos educandos de formassurpreendentes, tendo assim como base para um processo de qualidade para o desenvolvimento do pensamento reflexivo para um professor a sequência a seguir:
· A aprendizagem 
· As estratégias pedagógicas
· Gestão escolar
· Politicas publicas
· Parcerias na área da educação 
· Família

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