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PEDIATRIA - IMUNIDADE DO RN, VACINAÇÃO, CALENDÁRIO VACINAL, TIPOS DE VACINAS, VIAS DE ADMNISTRAÇÃO, ADIAMENTO DA VACINA, PUERICULTURA, CADERNETA DA CRIANÇA, GRÁFICOS DO DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA, AID

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PEDIATRIA 
IMUNIDADE 
- recém-nascidos e lactentes, apresentam maior 
mortalidade por causa de uma imaturidade 
imunofisiológica, com limitações. 
- O desenvolvimento do sistema imunológico na criança 
inclui o amadurecimento da resposta imune inata, a 
indução de resposta antígeno-específica e memória 
imunológica para patógenos, em paralelo ao 
desenvolvimento e à manutenção de tolerância aos 
antígenos próprios, à flora e aos antígenos alimentares. 
ASPECTOS GERAIS 
- A principal função é proteger contra agentes 
infecciosos e parasitários. Também atua no controle de 
neoplasias malignas, tolerância imunológica e na 
homeostase. A 1ª linha de defesa é a barreira física 
constituída por pele e membranas mucosas (resposta 
inata e, posteriormente, pela adaptativa). A resposta 
inata é composta por células epiteliais, sistema 
complemento, fagócitos e as células natural killer (NK). 
Já a adaptativa, pelos linfócitos T (imunidade celular) e 
B (humoral). 
HEMATOPOESE 
- Saco vitelino é a hemotopoese não linfóide (3ª 
semana), suplantado pelo fígado fetal (8ª) e medula 
óssea (após o 5º mês). Todas as linhagens 
hematopoeticas estão presentes no 2º TRI. 
IMUNIDADE INATA – BARREIRA CUTÂNEA E GASTROIN. 
- Após o nascimento, a pele é colonizada pela flora 
microbiana. A pele neonatal é frágil e pequenas lesões 
podem afetar sua integridade. O verniz caseoso, 
presente ao nascimento, é secretado pelas glândulas 
sebáceas fetais e contém proteínas e peptídeos 
antimicrobianos. Além disso, a pele do neonato 
apresenta uma expressão aumentada de peptídeos 
antimicrobianos. 
- importantes para proteção na transição do ambiente 
intrauterino estéril para o meio externo. 
- A colonização gastrointestinal ocorre imediatamente 
após o parto e gera desenvolvimento de tolerância e 
homeostase imunológicas. O sistema imune do trato GI 
precisa ainda desenvolver tolerância aos antígenos 
alimentares; tal desenvolvimento é um processo ativo 
que se inicia na vida intrauterina e continua nos 
primeiros 2 anos de vida. 
- A mucosa intestinal é um constante equilíbrio entre 
ativação e supressão da resposta imune. Estudos 
recentes indicam que as células epiteliais têm papel-
chave na resposta imune das mucosas, pela produção 
de citocinas, fatores de crescimento e proteínas de 
membrana que propiciam interação e ativação das 
células dendríticas. 
- O aleitamente materno favorece amadurecimento do 
epitélio GI e do sistema imune do lactente, conferindo 
proteção para infecções e para a sensibilização a 
alérgenos alimentares; O leite materno, além de ser 
fonte de IgA secretora, é rico em lactoferrina, lisozima, 
proteínas e peptídeos antimicrobianos, fator de 
transformação e crescimento-beta (TGF-beta), IL-10 e 
fatores que regulam a sinalização de receptores toll-like 
(TLR). 
INATA - SISTEMA COMPLEMENTO 
- 3 vias: alternativa e da lecitina, as quais são 
mecanismos da resposta imune inata e a clássica, 
componente humoral da resposta adaptativa. A síntese 
é detectada em torno de 6 a 14 semanas. Os recém-
nascidos apresentam deficiência do componente C9, 
importante na lise gram-negativas. deficiência funcional 
do C3b, que pode comprometer a opsonização. 
INATA - FAGOCITOSE 
- neutrófilos, monócitos e macrófagos teciduais. Os 
neutrófilos são o 1º tipo de célula a responder. 
precursoras neutrofílica são detectadas na 11ª semana 
gestacional, e os neutrófilos maduros entre a 14ª e a 16ª 
- neutrófilos circulantes no feto e nos recém-nascidos é 
de 10 a 20x maior que no adulto, taxa de proliferação 
máxima, gera déficit da resposta. a capacidade de 
migração dos neutrófilos é mais lenta, devido a defeitos 
de adesão, de quimiotaxia ou de ambos. Os 
macrófagos são detectados na 4ª semana gestacional, 
no saco vitelino e, posteriormente, no fígado fetal e na 
medula óssea. Influxo de monócitos reduzido. 
INATA - CÉLULAS NK 
- A função citolítica aumenta progressivamente durante 
a vida fetal e 
atinge 50% 
dos valores 
observados 
nos adultos no 
momento do 
nascimento - 
perforina 
também está 
reduzida. Em 
paralelo, 
observa-se também uma redução de cerca de 50% da 
ADCC - A função completa entre 9 e 12 meses de vida. 
PROCESSAMENTO E APRESENTAÇÃO DE ANTÍGENOS 
- Os microrganismos penetram no corpo principalmente 
pela pele, pelo trato GI e por inalação. uma população 
de APC p capturam os antígenos e microrganismos por 
fagocitose e pinocitose. As células epiteliais produzem 
citocinas, como TNF e IL-1. Devido a isso, as células 
dendríticas perdem sua adesividade e migram para os 
linfonodos. As células dendríticas então amadurecem, 
evoluindo para APC capazes de estimular os linfócitos T 
e interagir com eles, o que resulta na síntese e expressão 
de moléculas do complexo principal de 
histocompatibilidade. Proteínas do ambiente 
extracelular ingeridas por APC e os peptídeos gerados 
ligam-se a moléculas MHC II e são reconhecidos por 
linfócitos TCD4. MHC I são reconhecidas por linfócitos 
TCD8; A expressão de moléculas de MHC I nos linfócitos 
de recém-nascidos é menor do que a dos linfócitos de 
adultos 
IMUNIDADE CELULAR - TIMO 
- origina-se da porção ventral das 3ª e 4ª bolsas faríngeas 
e descende no mediastino anterior entre 7 e 10 semanas 
de gestação, organizado em torno da 10ª. É composto 
Arthur Rodrigues | @arthurnamedicina | Problema 03 
por 2 lobos com múltiplos lóbulos compartimentalizados 
em córtex (região contendo células T imaturas) e 
medula (área para onde migram as células T maduras) 
– Timócitos fazerm desenvolvimento e seleção de células 
T - Sua celuridade aumenta muito durante o 2º e o 3º 
trimestres. Uma 
involução tímica 
transitória no final do 
3º trimestre ocorre, a 
qual pode resultar 
dos níveis de 
glicocorticoides do 
final da gravidez, 
mas a recuperação 
torna-se evidente 1 
mês após o nascimento. 
-Ao longo da infância, a celularidade tímica aumenta 
progressivamente e tamanho máximo 10 anos de vida. 
Após a puberdade, ele involui gradualmente e ocorre 
substituição do córtez e da medula por tecido gorduroso 
- Apesar disso, o timo do adulto permanece ativo e é 
capaz de aumentar a produção de linfócitos T naive em 
resposta a quadros de linfocitopenia grave -O 
mecanismo de ativação da timocitopoese envolve um 
aumento da produção de IL-7. 
IMUNIDADE CELULAR – LINFÓCITOS T 
- aumenta progressivamente de meados da gestação 
até o lactente atingir os 6 meses de vida. Esse pico é 
seguido pode declínio gradual e, ao final da infância, a 
criança apresenta contagem da subpopulação de 
linfócitos T equivalente à do adulto. A maioria dos 
linfócitos T neonatais apresenta o fenótipo de linfócitos T 
naive. 
- resposta imune celular é menos intensa e mais 
demorada. 
Aspectos funcionais 
- A subpopulação de linfócitos T helper (Th) compreende 
2 fenótipos – Th1 e Th2. Os linfócitos Th1 caracterizam-se 
pela produção prevalente de IL-2, IFN-gama, e TNF-
beta; Th2 apresentam uma produção dominante de IL-4, 
IL-5, IL-9 e IL-13. 
- Nos neonatos, predomina a produção de citocinas 
com perfil Th2, evoluindo com redução progressiva e 
atingindo o equilíbrio na relação Th1/Th2 com 5 anos. 
-A menor produção de Th1 nos primeiros anos de vida, 
gera maior vulnerabilidade e gravidade para as 
infecções por patógenos intracelulares. observada 
normalização da produção de TNF-alfa nos primeiros 
meses de vida e de TFN-gama aos 12 meses. Os linfócitos 
T helper (CD4) de recémnascidos e lactentes são menos 
capazes do que os de adultos de providenciar o auxílio 
necessário para a ativação de linfócitos B. 
- A citotoxicidade mediada por linfócitos T envolve 2 
vias: secreção de perforina/ granzimas e a via da 
apoptose. Os linfócitos T citotóxicos (CD8) neonatais são 
moderadamente menos efetivos do que os de adultos. 
IMUNIDADE HUMORAL - DESENVOLVIMENTO 
- é mediada por imunoglobulinas produzidas por 
linfócitosB maduros e plasmócito. Os linfócitos pré-B são 
detectados no fígado fetal e no Momento na 8ª semana 
de gestação e na medula óssea fetal na 13ª semana. -
O sistema imune é capaz de apresentar resposta imune 
humoral a partir do 6º ou 7º mês gestacional, embora sua 
capacidade funcional só atinja compencia proxima do 
aldulto com 2 anos. 
IMUNIDADE HUMORAL – LINFÓCITOS B 
- Os LB NEO 
apresentam 
níveis 
aumentados de 
IgM de superfície. 
expressam IgG 
ou IgA 
acompanhadas 
de IgM e IgD. 
Aspectos Funcionais 
- Os antígenos podem ser classificados em T-
dependentes e T-independentes, os quais são 
subdivididos em tipo I e tipo II com base na 
dependência ou não de citocinas exógenas. 
- A resposta aos antígenos Tdependentes caracteriza-se 
pelo desenvolvimento de linfócitos B de memória e pela 
hipermutação somática e potencial para a troca da 
produção de isotipos de imunoglobulinas. 
- Os antígenos T-independente do tipo I são os que se 
ligam ao linfócito B e ativam diretamente a produção de 
anticorpos; já os do tipo II são os polissacarídeos e 
determinadas proteínas com múltiplos determinantes 
antigênicos. A capacidade de o recém-nascido 
responder a antígeno T-dependente é levemente 
reduzida. Esta redução pode decorrer de deficiências: 
na apresentação de antígenos pelas APCs, na ativação 
e expansão de linfócitos TCD4+, na interação entre 
linfócitos T e B, na interação entre células dendríticas e 
linfócitos B, na sinalização intrínseca de linfócitos B. 
- A produção de anticorpos em resposta a antígenos T-
independentes do tipo I por linfócitos B também é 
levemente reduzida no período neonatal, 
provavelmente em razão do decréscimo na 
proliferação de linfócitos B. 
- A resposta a antígenos Tindependentes do tipo II é a 
última a surgir cronologicamente, o que explica a maior 
suscetibilidade de recém-nascidos a infecções por 
bactérias capsuladas e a reposta fraca a antígenos 
polissacarídeos até os 2 ou 3 anos de vida. 
IMUNIDADE PASSIVA MATERNA 
- Os recém-nascidos e lactentes são parcialmente 
protegidos pela imunidade passiva materna, ou seja, 
pela transferência placentária de IgG materna durante 
a gestação. A transferência de IgG ocorre 
predominantemente no último trimestre da gestação e a 
concentração de IgG fetal após 34 semanas é igual ou 
superiorer à materna. 
- O feto recebe IgG contra os antígenos que a mãe foi 
exposta, seja por infecção ou imunização. Porém, se os 
níveis de anticorpos maternos forem muito baixos, eles 
poderão ser efetivos na proteção da mãe, sem proteger 
o lactente. - O recém-nascido pré-termo pode receber 
quantidades de IgG insuficientes para sua proteção, 
pois a maior parte do IgG materna é transferida após 34 
semanas. Isso explica a suscetibilidade aumentada a 
alguns patógenos, como o varicela-zóster -Os 
anticorpos maternos também podem atuar inibindo o 
feto e o recém-nascido na produção de anticorpos com 
a mesma especificidade, interferindo com a resposta a 
imunizações. 
- Os anticorpos maternos inibem marcadamente a 
resposta às vacinas contra sarampo e rubéola, mas não 
interferem na vacina contra caxumba. É por isso que a 
tríplice viral é postergada para os 12 meses. 
IMUNOGLOBULINAS 
-A concentração de IgM aumenta rapidamente no 1º 
mês de vida e mais gradualmente ao longo da infância. 
- A IgG materna é fonte de, virtualmente, todas as 
subclasses de IgG sintetizada pela criança iguala-se à 
adquirida da mãe em torno dos 2 meses de vida. 
–A IgA está no soro e nas secreções. Ao nascimento, a 
proporção de linfócitos B carreando IGA1 e IGA2 é a 
subclasse prevalente. 
-A síntese de IgE é detectada precocemente no feto, a 
partir da 11ª semana gestacional, mas os níveis no 
sangue do cordão umbilical são muito baixos; 
 
TIPOS DE VACINA 
ATENUADA 
- vírus encontra-se vivo porém, sem capacidade de 
produzir a doença. 
- Podem produzir condições semelhantes às provocadas 
pela doença que previne, mas em pessoas com o 
sistema imunológico competente isso é muito raro e, 
quando ocorre, os sintomas são brandos e de curta 
duração. 
- Estas vacinas são contraindicadas para 
imunodeprimidos e gestantes. 
- Doenças: Febre amarela, pólio (Sabin), rubéola, 
sarampo, caxumba, catapora, tuberculose. 
- Vantagens: baixo custo, fácil administração (Sabin), 
imunidade duradoura, capaz de induzir forte resposta 
de linfócitos TCD8. 
- Desvantagens: instabilidade da preparação (sensível a 
temperatura), mutação → reversão da virulência, não 
deve ser dada a indivíduos imunocomprometidos. 
INATIVA 
- vírus inativado por agentes químicos ou físicos, ou 
subunidades e fragmentos obtidos por engenharia 
genética. Enganam o sistema imune, fazendo com que 
forme o processo de proteção. Neste caso nunca ocorre 
a reversão para a forma selvagem. Estas vacinas podem 
ser indicadas para os imunodeprimidos. 
- Doenças: Hepatite A, raiva, cólera, gripe, pólio (salk) 
febre tifoide, coqueluche. 
- Vantagens: sem mutação ou reversão, utiliza antígenos 
na sua conformação nativa (Acs neutralizantes), pode 
ser utilizada em pacientes imunocomprometidos. 
- Desvantagens: somente imunidade humoral, repetidas 
doses (o vírus não multiplica), custo mais elevado, 
bactérias inativadas podem causar inflamação 
TOXOIDE-COMPOSTO TÓXICO INATIVADO (FORMOL) 
- Toxinas inativadas por formol. Doenças: dift, tétano. 
RECOMBINANTE 
- São vacinas de subunidades (proteínas recombinantes, 
LPS, VLPs). Tem como base a clonagem de moléculas, 
possibilitando a produção em larga escala de qualquer 
antígeno proteico que tenha sido isolado. 
- Doenças: Hepatite B, pneumonia causada por 
Streptococcus pneumoniae, HPV, pneucoco, meningite 
VACINAS CONJUGADAS 
- Utilizam porção do microrganismo (geralmente um 
carboidrato) conjugado a uma proteína carreadora 
- Doenças: Pneumocócica, meningocócica, 
Haemophilus Influenza tipo B, pneumonia causada por 
Streptococcus pneumoniae; 
- Vantagens: segurança; 
- Desvantagens: baixa imunogenicidade natural → 
necessidade da adição de adjuvantes; 
VIAS DE ADMNISTRAÇÃO 
VO 
-É utilizada para a administração de soluções que são 
melhor absorvidas no trato GI. O volume e a dose dessas 
soluções são introduzidas pela boca e apresentados, 
geralmente, em gotas. 
ID 
- aplicação de solução na derme. absorção lenta, 
utilizada para realizar testes de sensibilização, 
diagnósticos e aplicar a vacina da BCG. 
- O volume máximo é de 0,5ml, geralmente, o volume 
corresponde a frações inferiores ou iguais a 0,1ml. 
- Locais de aplicação em pediatria: face interna do 
antebraço, região escapular, porção inferior do 
deltoide, locais onde a pilosidade é menor e há pouca 
pigmentação, oferecendo um fácil acesso a leitura da 
reação do alérgeno e da vacina. 
- Efeitos adversos: são decorrentes da falha na 
administração da vacina como: aplicação profunda, 
da dosagem incorreta e da contaminação. 
OBS: o uso do álcool não é indicado para evitar uma 
possível interação com o líquido injetável, em face da 
presença dos poros e pelo fato de o líquido ser 
depositado muito próximo da epiderme. 
Sc - subcutânea 
- na região subcutânea, isto é, na hipoderme (tecido 
adiposo abaixo da pele). Utilizada principalmente para 
drogas que necessitam ser lentamente absorvidas. O 
volume máximo é de 1,5ml; 
- Vacinas como antirrábica, a tríplice viral e a insulina 
tem indicação específica por esta via, pois caso a 
medicação atinja o músculo, ela chegará rapidamente 
na corrente sanguínea. 
- Locais para aplicar a injeção recomendados: a 
parede abdominal (hipocôndrio direito ou esquerdo), a 
face anterior e externa da coxa, a face anterior e 
externa do braço, a região glútea e a região dorsal, logo 
abaixo da cintura. 
IM 
- volumes superiores a 1,5ml de soluções irritantes 
(aquosas ou oleosas) que necessitam ser absorvidas 
rapidamente. 
- Locais de injeção IM: em pediatriasão os mesmos do 
adulto, ou seja, o vasto lateral da coxa, ventroglútea, 
dorsoglútea e deltóide 
IV OU EV 
- rápida, sua ação é imediata. - A utilização dessa via ocorre com maior frequência na hospitalização. A 
administração de medicamentos ocorre através de um dispositivo intravenoso instalado por punção. 
- Seu uso permite a administração de grandes volumes de líquidos e, além disso, a administração de drogas que 
seriam contraindicadas pelas demais vias parenterais e pela via oral, por serem irritantes ou por sofrerem ação dos 
sucos digestivos. 
- Em geral, são utilizadas as veias superficiais, na dobra interna do braço (fossa antecubital), as do dorso da mão e 
do antebraço, as da perna e, eventualmente, as veias do pé. 
CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO - MS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO (SBP) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VACINAS PELO CALENDÁRIO DA OMS 
1) BCG (atenuada): prevenir as formas graves da 
tuberculose (miliar e meníngea); - Bacilo de 
Calmette e Guérin. 
- Esquema vacinal: indicada para menores de 5 anos, 
mais frequentemente nos menores de 1 ano: 
*Administrada nas primeiras 12hrs de vida, 
preferencialmente na maternidade ou na primeira visita 
à unidade de saúde *É disponibilizada para crianças até 
4 anos 11 meses e 29 dias ainda não vacinadas 
- Atenção: deve ser adiado quando o Peso <2kg, 
escacez de panículo adiposo E HIV sintomático. 
- Dose: ID, 0,1 ml. Na ausência de cicatriz, revacinação 
6 meses após. 
- Evolução da lesão vacinal: 1ª a 2ª semana (mácula 
avermelhada com enduração de 5 a 15mm de 
diâmetro); 3ª a 4ª semana (pústula que se forma com o 
amolecimento do centro da lesão, seguida pelo 
aparecimento de crosta); 4ª a 5ª semana (úlcera com a 
4 a 10mm de diâmetro); 6ª a 12ª semana (cicatriz com 4 
a 7mm de diâmetro, encontrada em cerca de 95% dos 
vacinados; 
*O tempo da evolução é de 6-12 semanas, podendo 
prolongar-se raramente até a 24ª semana; 
*Eventualmente pode haver recorrência da lesão, 
mesmo depois de ter tido completa cicatrização; 
*Durante a evolução normal da lesão vacinal, pode 
ocorrer enfartamento ganglionar axilar e supra ou 
infraclavicular, único ou múltiplo, não-supurado; 
*Se a lesão não melhorar, administrar isoniazida; 
- Contraindicações: imunodeficiência congênita ou 
adquirida, neoplasias malignas, uso de corticosteroides 
em dose elevada (equivalente a prednisona ≥ 
2mg/kg/dia ou ≥ 20mg/dia em adultos), uso de outros 
imunodepressores, gravidez. 
- Eventos adversos: pode causar eventos adversos 
locais, regionais ou sistêmicos, que na maioria das vezes 
são decorrentes do tipo de cepa utilizada, da 
quantidade de bacilos atenuados administrada, da 
técnica de aplicação e da presença de 
imunodepressão congênita ou adquirida. 
2) HEPATITE B (recombinante): 
- Esquema vacinal: 
*Recém nascidos: 1 dose ao nascer, o mais 
precocemente possível, nas primeiras 24h, 
preferencialmente nas primeiras 12h. Pode ser até 30 
dias após o nascimento. Esquema completado com a 
pentavalente, aos 2, 4 e 6 meses *Crianças que iniciam 
o esquema com 1 mês até 4 anos 11 meses e 29 dias: 3 
doses da pentavalente, com intervalo de 60 dias entre 
as doses, mínimo de 30 dias 
*≥ 5 anos: sem comprovação vacinal (3 doses da vacina 
hepatite B com intervalo de 30 dias entre a 1ª e 2ª doses 
e de 6 meses entre a 1ª e a 3ª); esquema vacinal 
incompleto (não reiniciar, apenas completa-lo); 
- Contraindicações: reação anafilática após a 
aplicação de dose anterior; 
- Eventos adversos: *Hepatite B: locais (dor e 
enduração); sistêmicas (febre é incomum); alérgicas 
(anafilaxia é rara) *IGHAH: locais (eritema, enduração e 
dor de intensidade leve são comuns); sistêmicos (febre, 
sintomas gastrointestinais, mal-estar, cefaleia, 
exantema, ocasionalmente); alérgicos (anafilaxia é 
rara). 
3) PENTAVALENTE (DTP/HB/HIB), TRÍPLICE BACTERIANA 
(dtp): 
- agregou 2 vacinas: a tetravalente (contra difteria, 
tétano, coqueluche e outras infecções pelo 
Haemophilus influenza tipo b conjugada) e a vacina 
contra hepatite B (recombinante); 
- Esquema vacinal: 
*Vacinação básica: 3 doses da pentavalente a partir de 
2 meses (2, 4 e 6 meses), com intervalo de 60 dias 
(mínimo de 30 dias); é indicada para vacinação de 
crianças < 5 anos como dose do esquema básico 
*Reforços: 2 reforços com a vacina DTP (difteria, tétano 
e pertussis): o 1º aos 15 meses e o 2º aos 4 anos, 
observando intervalo mínimo de 6 meses após a última 
dose de vacinação básica. Idade máxima para a 
aplicação da DTP é de 6 anos 11 meses e 29 dias. 
OBS: Se o esquema básico não foi iniciado ou 
completado até 6 anos, 11 meses e 29 dias, as doses 
necessárias serão aplicadas com a vacina adsorvida 
difteria e tétano adulto (dT) em lugar da DTP ; 
- Criança ≥ 4 anos e não recebeu o 1º reforço: não é 
necessário administrar 2 reforços, mas apenas um no 
atendimento, seguindo-se o esquema de 1 dose da dT, 
a cada 10 anos ; 
OBS: As vacinas não são administradas se a criança 
apresentar quadro neurológico em atividade e/ou após 
dose anterior de vacina com estes componentes: 
convulsões até 72 horas após administração da vacina; 
colapso circulatório, com estado de choque; 
encefalopatia; história de choque anafilático; 
- Contraindicações: choque anafilático provocado por 
aplicação da penta, DTP, DTPa, dTpa, DT ou dT; 
encefalopatia instalada no período de até 7 dias depois 
da aplicação das vacinas penta, DTP ou DTPa, devendo 
o esquema, nesses casos, ser completado com DT ou dT 
-Eventos adversos: muito frequentes (dor, rubor, edema, 
enduração, choro anormal); frequentes (vômitos e 
diarreia, febre, alterações nos hábitos alimentares, 
sonolência e irritabilidade); pouco frequente (rash 
cutâneo); raros (choro persistente > 3 horas, 
manifestações gripais, tosse); alergias (anafilaxia e 
urticária). 
4) POLIO (VIP/VOP) – VOP (VACINA ORAL POLIOMIELITE) 
E VIP (INJETÁVEL) – Atenuada. 
- Esquema vacinal: 
*Básico: 3 doses de VIP, aos 2, 4 e 6 meses 
*Reforço: 2 doses de VOP, aos 15 meses e 4 anos 
*Intervalo de 60 dias entre as doses 
*≥ 5 anos: sem comprovação vacinal (3 doses da VOP, 
com intervalo de 30 a 60 dias); com esquema 
incompleto (completar com VOP) 
- Contraindicações: *Qualquer alergia. VIP possui traços 
de estreptomicina, neomicina e polimixina B. 
- Eventos adversos: *Locais: eritema discreto *Sistêmicos: 
febre moderada *Alérgicos: anafilaxia é rara; 
5) MENINGOCÓCICA C (MncC) – Conjugada 
- Esquema vacinal: *Básico: 2 doses preferencialmente 
aos 3 e 5 meses, com intervalo de 60 dias, mínimo de 30 
*Reforço: 1 dose aos 12 meses, podendo ser feito até 4 
anos 
*Para crianças que iniciam o esquema após 5 meses: 
reforço 60 dias após a última dose 
*Para crianças entre 12 meses e 4 anos sem 
comprovação da vacina: dose única 
- Contraindicações: pacientes com hipersensibilidade 
aos componentes 
- Eventos adversos: *Locais: eritema, enduração e dor 
*Sistêmicos: febre baixa e irritabilidade *Alérgicos: 
anafilaxia é rara. 
6) VACINA PNEUMOCÓCICA 10V – Conjugada 
- Esquema vacinal: 
*Básico: 2 doses, aos 2 e 4 meses 
*Reforço: preferencialmente aos 12 meses (ou até os 15), 
podendo ser administrado até os 4 anos 
*Para as crianças entre 12 meses e 4 anos: dose única 
- Contraindicações: reação anterior de 
hipersensibilidade imediata (anafilaxia) à vacina 
-Eventos adversos: *Locais: rubor, enduração e dor leve 
*Sistêmicos: irritabilidade, sonolência e choro excessivo 
leves *Alérgenos: anafilaxia é rara. 
7) ROTAVÍRUS – Atenuada 
- Esquema vacinal: 
*1ª dose: de 1 mês até 3 meses e 15 dias 
*2ª dose: de 3 meses e 15 dias até 7 meses e 29 dias 
*Intervalo mínimo de 30 dias 
- Contraindicações: crianças com imunodepressão 
severa ou que tenham histórico de invaginação 
intestinal ou commalformação congênita não corrigida 
do trato gastrointestinal que não absorvem a vacina 
- Eventos adversos: pode apresentar reação alérgica 
sistêmica grave até 2h depois, presença de sangue nas 
fezes e internação por abdome agudo obstrutivo até 42 
dias após a aplicação 
8) INFLUENZA (inf) – inativada: 
- Esquema vacinal: 
- crianças < 9 anos, requerem 2 doses com intervalos de 
4 a 6 semanas. Apenas 1 dose anual é suficiente nas 
vacinações subsequentes. Caso tenham recebido 
apenas 1 dose na primeira vacinação, receberão 2 
doses no ano seguinte. 
- Contraindicações: história de anafilaxia a proteínas do 
ovo ou a outros componentes da vacina 
- Eventos adversos: *Locais: eritema, dor e enduração de 
pequena intensidade, por até 2 dias *Sistêmicos: febre, 
mal-estar e mialgia, mais frequentes em pessoas sem 
exposição anterior *Alérgicos: reação anafilática é rara 
9) FEBRE AMARELA – atenuada 
- Esquema vacinal: 
*Básico: 1 dose aos 9 meses 
*Reforço: 4 anos (até 4 anos, 11 meses e 29 dias), com 
intervalo mínimo de 30 dias entre as doses. 
- Contraindicações: Crianças < 6 meses; pacientes com 
imunossupressão; pacientes em tratamento com drogas 
imunossupressoras (corticosteroides, quimioterapia, 
radioterapia, imunomoduladores); submetidos a 
transplantes de órgãos; com imunodeficiência primária; 
com neoplasia; com história de reação anafilática; com 
história pregressa de doenças do timo (miastenia gravis, 
timona, casos de ausência de timo ou remoção 
cirúrgica). 
10 ) Hepatite A (HA) – inativada 
- Esquema vacinal: 
*1 dose, dos 15 meses aos 2 anos incompletos (23 meses 
e 29 dias) 
*1 dose nas crianças de 2 a 4 anos, 1 meses e 29 dias, 
que perderam a oportunidade de serem vacinadas 
anteriormente 
- Contraindicações: quando houver história de reação 
anafilática. 
- Eventos adversos: *Locais: dor, eritema ou edema em 
20 a 50% dos vacinados *Sistêmicos: febre e fadiga em 
menos de 5% dos vacinados *Alérgicos: anafilaxia é rara 
11) TRÍPLICE VIRAL (SRC) e TETRA VIRAL (RCV) – 
atenuada 
- tetra: Sarampo, caxumba, rubéola e varicela. 
- Tríplice: sarampo subeola e caxumba. 
- Esquema vacinal: 
*1ª dose: tríplice viral aos 12 meses 
*2ª dose: tetra viral (sarampo, caxumba, rubéola e 
varicela) ou tríplice + varicela (atenuada) aos 15 meses 
- A tetra pode ser administrada até os 4 anos 
- Contraindicações: registro de anafilaxia após dose da 
vacina; presença de imunodeficiências congênitas ou 
adquiridas; uso de corticosteroides em doses 
imunossupressoras; vigência de quimioterapia 
imunossupressora; transplantados de medula óssea; 
usuários de imunoglobulina, sangue total ou plasma 
- Eventos adversos: febre de 5 a 12 dias após a 
vacinação, artralgia e/ou artrite, exantema que pode 
durar de 1 a 2 dias/ 
 
PORQUE NÃO PODE APLICAR NO GLÚTEO DO BEBÊ 
- devido ao risco de lesão do nervo ciático, além de ser 
uma região que apresenta falta de células fagocíticas 
adequadas, necessárias para a imunogenicidade. 
ADIAMENTO DA VACINAÇÃO 
- Usuário de dose imunossupressora de corticoide – 
vacine 90 dias após a suspensão ou término do 
tratamento. 
- Usuário que necessita receber imunoglobulina, sangue 
ou hemoderivados – não vacine com vacinas de 
agentes vivos atenuados nas 4 semanas que 
antecedem e até 90 dias após o uso . 
- Usuário que apresenta doença febril grave – não 
vacine até a resolução do quadro, para que os sinais e 
sintomas da doença não sejam atribuídos o confundidos 
com possíveis eventos adversos. 
CRIE – CONCEITO E IMPORTÂNCIA 
- Centros de Referência de Imunobiológicos Especiais 
(CRIEs) são centros constituídos de infraestrutura e 
logística específicas, que têm como finalidade facilitar 
o acesso da população, em especial dos portadores de 
imunodeficiência congênita ou adquirida e de outras 
condições especiais de comorbidade, como infectados 
pelo HIV, portadores de doenças neurológicas, 
cardiopatas, pneumopatas, doenças hematológicas. 
- Atendem de forma personalizada o público que 
necessita de produtos especiais, de alta tecnologia e 
alto custo que são adquiridos pelo PNI. 
- Para ter acesso é necessário apresentar a prescrição 
com indicação médica e um relatório clínico sobre o 
caso. Essas indicações são avaliadas pelo médico ou 
enfermeiro responsável, com bases em normas, e assim 
os imunobiológicos são dispensados.] 
 
PUERICULTURA 
- Consulta médica periódica de uma criança onde 
devem estar presentes: orientações educativas, ações 
de promoção da saúde, ações relacionadas à 
prevenção de doenças e observação dos riscos e 
vulnerabilidades que cercam seu crescimento e 
desenvolvimento. Pensar junto com a família da criança 
orientações que façam sentido para a mesma com o 
intuito de promover uma vida mais saudável, 
minimizando efeitos das condições adversas a qual a 
criança e sua família podem estar submetidas. 
- Frequência de consultas: 1ª semana > 1 mes > 2 meses 
> 4 meses > 6 meses > 9 meses > 12 meses > 18 meses > 
24 meses > a partir de 2 anos anual. 
- Nos primeiros 2 anos de vida as consultas são mais 
frequentes devido ao processo de crescimento e 
desenvolvimento ser mais intenso, por isso, no 1º ano de 
vida é recomendado um mínimo de 7 consultas de 
rotina: na 1ª semana, no 1º/2º/4º/6º/9º e 12º mês; além 
disso, no 2º ano de vida, deve se ter um mínimo de 2 
consultas de rotina: no 18º e 24º meses. 
- Além de avaliar o desenvolvimento da criança, tal 
organização da frequência de consultadas adotada 
pelo Ministério da Saúde toma como base o calendário 
de vacinação, permitindo a verificação do cartão 
vacinal em meses oportunos: ano nascimento, com 1, 2, 
3, 4, 5, 6, 12 e 15 meses. 
 -A partir dos 2 anos de idade as consultas podem se 
tornar anuais 
CHECK-LIST DE UMA CONSULTA DE PUERICULTURA 
- Idealmente, a 1ª consulta de uma criança deve ser na 
sua 1ª semana de vida, porém, algumas vezes é possível 
que seja quando esta já está em idade mais avançada, 
até mesmo na adolescência. 
- Anamnese: antecedentes pessoais da criança, 
desenvolvimento neuropsicomotor e socioafetivo, 
antecedentes vacinais, história de formação da família, 
habitação e hábitos atuais da criança (alimentare, 
intestinais, sono, urinátio, atividade física, hobbies, 
tempo de tela). 
- Exame físico: Peso, face, pele, crânio, olho, tórax, 
adbome, avaliação neurológica (reflexos). 
- Antropometria: PC (até 2 anos), P/I (até 10 anos), E/I 
(até 10 anos), IMCxIdade (até 10 anos). 
- Rastreamento para 
displasia evolutiva de 
quadril – fatores de risco 
(feminino, historico e 
parto com apresentação 
pelvica : Duas manobras 
são realizadas nas 
primeiras consultas até 2 
meses em cada membro: 
-Quando a de Ortolani é 
positiva faz-se o 
diagnóstico de displasia 
do desenvolvimento do 
quadril indicando 
avaliação com cirurgião 
ortopédico especialista 
que avalie a melhor 
abordagem. 
- Ausculta: 
 
- Avaliação da visão (teste do reflexo vermelho), 
estrabismo, campo visual. 
- Avaliação da audição (teste da orelhinha). 
- Aferição de PA. 
- Rastreio de criptorquidia (quando o testículo não 
dece). 
DIAGNÓSTICO – MNEMÔNICO 
C – Crescimento – Classificar Estatura. 
E – Estado nutricial – eutrófica/distrófica 
V – Vacinação – Completa/incompleta. 
A – Alimentação – Adequada/inadequada 
D – Desenvolvimento – motor, neuro, psicossocial 
A – Ambiente físico e emocional – Adequado / 
inadequado. 
FASES DA VIDA ATÉ ADOLESCÊNCIA/Frequencia de con 
- De acordo com o desenvolvimento cognitivo de Erik 
Erikson – desenvolvimento psicossocial em 8 fases. 
RN – até 28 dias. 
1) Nascimento > 18 meses – Estágio sensoraial 
2) 18 meses > 3 anos – Primeira infância ou 
Desenvolvimento muscular. 
3) 3 > 5 anos – Segunda infância ou Controle locomotor 
4) 5 anos > 13 anos – Idade escolar ou período de 
latência 
5) 13 anos > 21 anos – Puberdade e adolescência – 
Moratória Psicossocial.- De acordo com o calendário SBP: 
 
CADERNETA DE SAÚDE DA CRIANÇA 
- A Caderneta de Saúde da Criança é um documento 
importante para acompanhar a saúde, o crescimento e 
o desenvolvimento da criança, do nascimento até os 9 
anos. A partir dos 10 anos, a caderneta a ser utilizada é 
a Caderneta de Saúde do Adolescente. 
- 1a parte: é dedicada a quem cuida da criança. 
Contém informações e orientações para ajudar a cuidar 
melhor da saúde da criança. Apresenta os direitos da 
criança e dos pais, orientações sobre o registro de 
nascimento, amamentação e alimentação saudável, 
vacinação, crescimento e desenvolvimento, sinais de 
perigo de doenças graves, prevenção de acidentes e 
violências, entre outros. 
- 2a parte: é destinada aos profissionais de saúde, com 
espaço para registro de informações importantes 
relacionadas à saúde da criança. Contém, também, os 
gráficos de crescimento, instrumento de vigilância do 
desenvolvimento e tabelas para registros das vacinas 
aplicadas. 
- Orientações: *Levar sempre a caderneta quando for 
com a criança aos serviços de saúde e em todas as 
campanhas de vacinação *Conversar com o 
profissional de saúde, tirar as dúvidas e pedir orientações 
para que a criança cresça e se desenvolva bem 
1ª PARTE 
- Identificação – explicação sobre assistência social, 
educação e vida escolar, direitos da criança, 
orientação sobre os direitos da mãe e do pai. 
- Acompanhamento da saúde da criança – importância 
de comparecer nas UBS para acompanhamento. 
- Prevenção de doenças pela triagem neonatal. 
- Orientação aos pais sobre os primeiros dias de vida do 
bebê – como cuidar da criança 
- Cuidados especiais com o bebê prematuro. 
- Orientações para evitar diarreia e desidratação 
- Observar sinais de perigo: (menos de 2 meses) – 
movimentação escassa, sonolência, convulsão, vomito, 
não se alimenta – procuarr serviços. (MAIS DE 2 meses) – 
dificudade de respirar, não come nem bebe... 
- Importância de amamentar, prevenção de problemas 
de amamentação, orientação sobre ordenha, 
orientações sobre alimentação, suplementação de Fe e 
Vit A. 
- Orientação para desenvolvimento de afeto, 
percepção dos pais para desenvolvimento, saúde 
ocular e auditiva, , saúde bucal, uso de eletrônicos e 
cuidado com a segurança da criança conforme idade. 
2ª PARTE 
- Preencher dados de gravidez, puerpério e dados do 
RN. 
- Vigilância do desenvolvimento (marcos), do 
crescimento infantil (PC, P/I, E/I, IMC), gráficos, vigilância 
da pa. 
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL – COMO FAZER (SBP) 
- Anamnese clínica e nutricional (qualitativa e 
quantitativa). 
- Registrar Peso, altura, IMC na caderneta 
(antropometria). 
- Exames bioquímicos. 
- Avaliar a amamentação, fatores socioeconômicos, 
antecedentes pessoais e gestacionais (PN, risco, etc), 
antecedentes móbitos, estilo de vida. 
- Identificar risco nutricional, monitorar crescimento, 
prevenção e diagnóstico de distúrbios nutricionais. 
PRINCIPAIS ALTERAÇÕES NO EXAME FÍSICO 
- Desnutrição Energético proteica primária: diminui 
oferta, absorção normal, gasto metabólico normal. 
- Desnutrição energético-proteica Secundária: oferta 
normal, diminui absorção, aumenta o gasto. 
TEMPO 
- Desnutrição energétio-proteica Crônica: E/I igual ou 
abaixo de 95%. Se for acima de 90% é pregressa, se for 
igual ou abaixo de 90% é ativa. 
- ‘’ aguda: igual ou abaixo de 90% do esperado (PESO). 
GRAVIDADE 
 
MARASMO – Má nutrição e denota inanição. Mais 
comum em menos de 1 ano. Causa mais comum: 
retirada do LM. Atrofia muscular, emagrecimento, baixa 
atividade, costelas visíveis, abdome pode ser globoso. 
Kwashorkor – boa ingestão calórica, mas deficiência de 
proteínas. Kwashiorkor é um vocábulo africano (Gani), 
que significa “doença do primeiro filho quando nasce o 
segundo”. No hemograma há presença de anemia na 
maioria dos casos 
(por conta da baixa 
síntese de eritrócitos 
devido a deficiência 
proteica, de ferro e 
ácido fólico) -
Hipoalbuminemia e 
redução da proteína 
sérica total, relação 
com a intensidade do 
edema, são 
observadas em 
praticamente todos 
os pacientes. -Laboratorialmente: hipoalbuminemia, 
deficiência de B12, ácido fólico, ferro + anemia. 
GRÁFICO PERÍMETRO CEFÁLICO – ATÉ 2 ANOS 
 
 
PESO/IDADE – ATÉ 2 ANOS / 2-5 ANOS / 5-10 
 
 
 
 
ESTATURA/IDADE – ATÉ 2 ANOS / 2-5 ANOS/ 5-10 
 
 
 
 
IMC/IDADE – ATÉ 2 ANOS / 2-5 ANOS/ 5-10 
 
 
 
 
QUANTO DE PESO GANHA EM 1 ANO 
- A velocidade de crescimento pós-natal é 
particularmente elevada até os dois primeiros anos de 
vida com declínio gradativo e pronunciado até os cinco 
anos de idade. Estudos mostram que déficits de 
crescimento linear que ocorram até os 2 anos 
(principalmente no primeiro ano de vida) são passíveis 
de recuperação total, enquanto que acima dessa 
idade a reversibilidade desse quadro torna-se bem mais 
difícil. Quando ocorrem doenças infecciosas e/ou 
problema social, há uma desaceleração no ritmo de 
crescimento normal. Entretanto, corrigida a causa e se 
as condições ambientais forem adequadas, observa-se 
um aumento da velocidade de crescimento superior ao 
esperado para a idade, como um crescimento 
compensatório. Esse fenômeno é observado na 
reabilitação de crianças com desnutrição grave, 
principalmente nas menores de 2 anos. Durante os dois 
primeiros anos de vida, o déficit de crescimento 
ocasionado pela desnutrição é reversível. Após essa 
idade, nota-se que o fenômeno do crescimento 
compensatório, apesar de ativado, é bem menos 
intenso. 
 
- Espera-se: duplicar o peso em 4-5 meses, triplicar em 12 
meses, quadruplicar em 2 anos-6meses. 
PERDA DE PESO FISIOLÓGICA – PERÍODO, QTD, CAUSA 
- RN perdem peso nos primeiros dias após o nascimento. 
Essas alterações de peso iniciais ocorrem num período 
crítico da vida desses RN. Essa perda de peso é 
considerada fisiológica, ocorrendo pela redistribuição 
dos fluidos no RN (1-4) e pelo catabolismo nos RN que 
não receberam um aporte nutricional adequado A 
quase totalidade dos recém-nascidos (RN) apresenta 
perda ponderal nos primeiros dias de vida. Dada essa 
grande frequência, os autores a denominam de perda 
fisiológica de peso. A maioria dos estudos sugere que a 
perda corresponde, principalmente, à reducão de 
fluidos, mas também é consequência do uso, pelo RN, 
de tecido adiposo como fonte de energia. 
- Perde 10% do peso até 1 semana de vida, recupera até 
o 15º dia. 
QUANTO A CRIANÇA CRESCE EM 10 ANOS? 
 
AIDPI – Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na 
Infância – Marcos do desenvolvimento até 2 anos 
 
- O desenvolvimento, ao contrário do crescimento, 
pode ser difícil de medir ou avaliar, e tem como 
definição: “o processo de mudanças mediante o qual a 
criança alcança maior complexidade em seus 
movimentos, pensamentos, emoções e relações com os 
outros”. Apesar disto é possível estabelecer certos 
padrões e áreas do desenvolvimento a avaliar -O 
importante é que o desenvolvimento de uma criança é 
multidimensional e integral, acontece 
continuadamente porém com padrões únicos e 
acontece pela interação com os outros 
AVALIAR O DESENVOLVIMENTO 
- Inspeção e questionar a interação com a 
mãe/pai/cuidador, estado de higiene, movimentos. 
 
- Orientações para promoção do desenvolvimento 
infantil: 
 
REFLEXOS 
MENOR DE 1 MÊS: 
- Reflexo de Moro: extensão, abdução e elevação de 
ambos os membros superiores, seguida de retorno à 
habitual atitude flexora em adução. Esta resposta deve 
ser simétrica e completa. 
- Rflexo Cócleopalpebral: piscar os olhos quando fizer 
um estimulo sonoro. 
- Reflexo de sucção; Braços e pernas flexionados; Mãos 
fechadas ; 
DE 1-2 MESES: 
- Vocaliza; Esperneia alternadamente; Sorriso social; 
Abre as mãos 
2-4 MESES: 
-Resposta ativa ao contato social; segura objetos; emite 
sons; se apoia no antebraço. 
4-6 MESES: 
- Busca ativa de objetos, leva objetos à boca, localiza o 
som,muda de posição ativamente (rola). 
6-9 meses: 
- Brinca de esconde-achou, transfere objetos de uma 
mão para outra, duplica sílabas, senta-se sem apoio. 
9-12 meses: 
- Imita gestos, faz pinça, produz jargão, anda com 
apoio. 
12-15 Meses: 
- Mostra o que quer, coloca blocos na caneca, diz uma 
palavra, anda sem apoio. 
15-18 meses: 
- Usa colher, constroi torre de cubos, fala 3 palavras, 
anda para trás.. 
18-24 meses: 
Tira roupa, constroi torre de 3 cubos, aponta duas 
figuras, chuta a bola. 
ATÉ QUANDO SE CONSIDERA ATRASO? 
a) Caso a criança não apresente alterações no exame 
físico, apresentar todos os marcos para sua faixa etária 
e não apresentar fatores de risco para o 
desenvolvimento → Desenvolvimento Normal (faixa 
verde); 
b) Caso a criança não apresente alterações no exame 
físico, todos os marcos para a sua faixa etária estiverem 
presentes, mas existem um ou mais fatores de risco → 
Desenvolvimento Normal com Fatores de Risco (faixa 
amarela); 
c) Caso ela não apresente alterações no exame físico, 
mas apresente ausência de um ou mais marcos para a 
sua faixa etária, fique alerta para o seu 
desenvolvimento. Verifique então os marcos da faixa 
etária anterior. Se os marcos da faixa etária anterior 
estiverem presentes e só os da sua faixa etária estiverem 
ausentes → Alerta para o Desenvolvimento (faixa 
amarela); 
d) Se deixar de apresentar um ou mais marcos da faixa 
etária anterior a sua, ou houver alterações no exame 
físico (três ou mais alterações fenotípicas, assim como 
perímetro cefálico < -2ZS ou > +2ZS) → Provável Atraso 
no Desenvolvimento (faixa vermelha). 
 
CONDUTA 
a) Desenvolvimento Normal: elogie a mãe e oriente que 
continue estimulando seu filho. Oriente para retornar 
para o acompanhamento do desenvolvimento de 
acordo com a rotina do serviço de saúde – por exemplo, 
a cadadois meses, na faixa etária entre 2 a 6 meses; de 
três em três meses, na faixa etária entre seis a 18 meses; 
e uma vez a cada seis meses, na faixa etária entre 18 a 
72 meses; 
b) Alerta para o Desenvolvimento ou como 
Desenvolvimento Normal com Fatores de Risco: oriente 
a mãe a estimular sua criança, marque retorno com 30 
dias e informe a mãe sobre os sinais de alerta para 
retornar antes dos 30 dias. Entre estes sinais, destacamos 
as convulsões ou a criança deixar de fazer alguma 
habilidade que já fazia antes; 
c) Provável Atraso no Desenvolvimento: refira para 
avaliação neuropsicomotora e orientação por um 
profissional que tenha conhecimentos mais 
aprofundados de desenvolvimento infantil. Para as 
crianças com alterações fenotípicas, se possível, 
encaminhe também para um serviço de genética. Nem 
toda síndrome genética cursacom atraso de 
desenvolvimento. Explique à mãe que o fato de a 
criança estar sendo referenciada para avaliação não 
quer dizer que necessariamente tenha algum atraso no 
desenvolvimento. A equipe especializada que vai 
atendê-la, após exame criterioso, é quem vai lhe dizer 
sobre a sua condição de ter ou não algum tipo de 
problema. E, se houver problemas, a criança estará 
recebendo os cuidados e orientações necessárias. 
 
ANEMIA FERROPRIVA 
- tem efeito no crescimento e desenvolvimento de 
populações em risco, compromete o desenvolvimento 
cerebral. Desde o período pré-natal, tem repercussões 
de habilidades cognitivas, comportamentais, linguagem 
e capacidades motoras das crianças, sendo que o 
possível impacto negativo permanece mesmo após o 
tratamento precoce por décadas, especialmente em 
crianças pouco estimuladas ou de baixo nível social e 
econômico, predispõe a cáries dentárias, menor 
discriminação e identificação de odores, alterações na 
imunidade não específica, paladar e apetite (com 
associação a quadros de pica. 
- resposta alterada ao estresse metabólico e 
desenvolvimento audiovisual. 
Diagnóstico Clínico e Laboratorial 
- as repercussões clínicas e fisiológicas são aparentes, 
como apatia, cansaço, irritabilidade, taquicardia. 
- Exames laboratoriais específicos – ferritina sérico 
(primeiro marcador – menor que 12 ug/L), férro sérico 
(menor que 30), aumenta TIBC, transferrina, 
Hemograma. 
- sinais clínicos da deficiência de ferro: redução da 
acidez gástrica, gastrite atrófica, sangramento da 
mucosa intestinal, irritabilidade, distúrbios de conduta e 
percepção, distúrbio psicomotor, inibição da 
capacidade bactericida dos neutrófilos, diminuição de 
linfócitos T, diminuição da capacidade de trabalho e da 
tolerância a exercícios, palidez da face, das palmas das 
mãos e das mucosas conjuntival e oral, respiração 
ofegante, astenia e algia em membros inferiores, unhas 
quebradiças e rugosas e estomatite angular. 
 
- A causa mais comum é a “anemia fisiológica”, entre 6-
9 semanas de idade. A eritropoiese diminui 
drasticamente após o nascimento como resultado do 
aumento da oxigenação tecidual e da produção 
reduzida de eritropoietina. Em bebês saudáveis, os níveis 
de hemoglobina são altos (> 14 g/dL) ao nascer e 
diminuem rapidamente, atingindo 11 g/dL entre 6-9 
semanas de idade, o que é chamado de “anemia 
fisiológica da infância. 
- A anemia patológica em recém-nascidos e bebês 
jovens é diferenciada da anemia fisiológica por 
qualquer um dos seguintes critérios: Anemia no 1º mês 
de vida; Hb < 9 g / dL; Sinais de hemólise (ex: icterícia ou 
urina escura) ou sintomas de anemia (ex: irritabilidade 
ou má alimentação). As causas comuns de anemia 
patológica em recém-nascidos incluem perda de 
sangue, doença hemolítica (incompatibilidade Rh ou 
ABO), infecção congênita, transfusão gemelo-gemelar 
e anemia hemolítica congênita (ex: esferocitose 
hereditária, deficiência de glicose-6-fosfato 
desidrogenase [G6PD]). 
Etnia: Negra – HB S e C 
PREVENÇÃO E TRATAMENTO 
- Ações de educação alimentar - alimentação 
adequada, ao aleitamento materno exclusivo e 
prolongado, de forma a aumentar o consumo de 
alimentos fontes de ferro. A contraindicação de uso de 
leite de vaca in natura. 
- O Brasil também apresenta políticas para a 
suplementação do ferro desde 2005 (Programa 
Nacional de Suplementação de Ferro - PNSF), atingindo 
crianças de 6 a 24 meses de idade, gestantes e 
lactantes até o 3º mês pós-parto com suplementação 
profilática com sulfato ferroso via oral. Segundo o 
programa, crianças entre 6 e 24 meses devem ser 
suplementadas com sulfato ferroso na dosagem de 
1mg/kg peso/dia. A recomendação vigente da SBP 
orienta a suplementação profilática com dose de 1mg 
de ferro elementar/kg ao dia dos três aos 24 meses de 
ida- de, independentemente do regime de aleitamento. 
Para lactentes nascidos pré-termo ou com baixo peso 
(menor de 2500g), a recomendação é de 
suplementação com 2mg/kg/dia a partir do 30º dia até 
os 12 meses. Já para os prematuros com baixo peso 
(entre 1000g e 1500g) a recomendação de 
suplementação é de 3mg/kg/dia até os 12 meses; e 
para recém-nascidos com menos de 1000g, de 
4mg/kg/dia. Após o 1º ano de vida, a suplementação 
em todos os casos reduz-se para a dose de 1mg/kg/dia 
por mais 12 meses. A dose de suplementação profilática 
com ferro elementar recomendada é diferenciada 
(30mg/dia) para crianças entre 2 e 12 anos residentes 
em regiões com prevalência de anemia ferropriva 
superior a 40%.

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