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Aula 3 - invalidade dos negócios jurídicos r1 r2

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Aula 2 – pessoa natural
24.7.2020LEGENDA
Conceito
Prazo
Destaque
Cai em prova
Jurisprudência/súmula
Invalidades do negócio jurídico
Escada Ponteana (Pontes de Miranda): planos
· Existência: apesar de não estar previsto em lei, a doutrina entende que precisa existir antes
· Validade
· Eficácia
Existência
· Vontade
· Agente
· Objeto
· Forma
Validade
· Vontade livre e de boa-fé
· Agente capaz e legitimado
· Objeto lícito, possível, determinado ou determinável
· Forma prescrita ou não defesa em lei
Eficácia
Negócio jurídico existente e válido está apto para produzir efeito. Mas as partes podem subordinar esses efeitos por condição, termo ou encargo = elementos acidentais do negócio (não estão presentes em todos, somente se as partes determinarem).
· Condição: elemento futuro e incerto
· Termo: elemento futuro e certo
· Encargo: subordina os efeitos dos negócios jurídicos gratuitos, impondo a outra parte prestação a cumprir. Ex: doação com encargo.
Invalidade
· Nulidade absoluta: arts. 166 e 167.
· Nulidade relativa: art. 171 (prazo geral de 2 anos do art. 179 de convalidação)
Diante de invalidade, o juiz deve declarar a nulidade, mas deve considerar o princípio da conservação dos negócios jurídicos
· Confirmação do negócio jurídico: art. 172. Somente nos atos anuláveis, podendo as partes corrigir a anulabilidade de forma expressa, observando a mesma forma do ato praticado, ou de forma tácita, quando a parte está ciente da anulabilidade cumpre o conteúdo do negócio ou deixa consumar a decadência.
· Redução do negócio jurídico: art. 184. Hipóteses de anulabilidade parcial. Juiz afasta a cláusula inválida mantendo o resto do negócio.
· Conversão do negócio jurídico: art. 170. Respeitados os requisitos, transforma-se o negócio nulo em outro válido, para preservar a intenção das partes. Não é medida de sanar nulidade, porque é insanável, só se aproveita a vontade anteriormente declarada.
Defeitos do negócio jurídico
· Erro (vício de consentimento): falsa representação da realidade.
· Substancial (essencial)
· Cognoscível (possibilidade da outra parte conhecer)
· Ser escusável NÃO é requisito
· Dolo (vício de consentimento)
· Coação (vício de consentimento): temor fundado (ameaça) de um mal iminente. (Prazo começa a contar de quando cessa a coação).
· Ameaça de terceiro: se a parte conhece da coação ou devesse conhecer, responde solidariamente com o que ameaça (e anula o negócio)
· Estado de perigo (vício de consentimento): premente necessidade de salvar-se ou pessoa da família de grave dano conhecido da outra parte (dolo de aproveitamento), assume prestação excessivamente onerosa.
· Lesão (vício de consentimento): premente necessidade ou inexperiência assume prestação manifestamente desproporcional. Na lesão a outra parte não precisa saber, não se exige dolo de aproveitamento. Há maneiras de preservar o negócio (suplemento ou concordar com a redução do proveito) – pode aplicar no estado de perigo.
· Fraude contra credores (vício social): ação pauliana
· Negócio gratuito:
· Eventos damni: prejuízo aos credores
· Negócio oneroso
· Eventus damni: prejuízo aos credores
· Scientia fraudis: conhecimento da insolvência do alienante. Não precisa mais comprovar o conluio fraudulento – STJ
São causa de anulabilidade: prazo decadencial (direito potestativo) de 4 anos para ser anulado, art. 178.
***Simulação não é defeito do negócio jurídico: causa de nulidade
Simulação:
· Simulação absoluta: celebra negócio jurídico não querendo celebrar negócio nenhum. Sempre nulo.
· Simulação relativa: celebra negócio jurídico simulado para esconder outro (dissimulado). O negócio simulado é sempre nulo. Mas o negócio dissimulado pode ser:
· Nulo
· Anulável
· Válido (inocente)
Toda simulação, inclusive a inocente, é invalidante.

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