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Prova UNIRIO - NCEUFRJ - 2003 - para Médico Infectologia.pdf

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Questões resolvidas

Criança do sexo masculino, 10 anos, estudante, com dor de garganta, febre em torno de 39 oC e mialgias há 3 dias. Mãe refere que a criança só fez uso de paracetamol para conter a febre, com resposta temporária. Negou prurido ou contato com casos semelhantes. Ao exame físico a criança se apresenta febril, corada, hidratada, irritada porém não toxemiada; no exame da cavidade oral observa-se angina exsudativa e eritema intenso da mucosa da faringe posterior. Adenomegalias cervicais discretas. Na interpretação prática do resultado da cultura de swab de garganta, adequadamente coletado:
Na interpretação prática do resultado da cultura de swab de garganta, adequadamente coletado:
(A) se negativo, está descartada a necessidade de tratamento;
(B) se negativo, é usualmente preferível tratar o paciente do que repetir a cultura;
(C) se positivo, deve-se considerar a possibilidade de estado de carreador e não tratar;
(D) se positivo, para estreptococo beta hemolítico está afastada a possibilidade de complicação não supurativa;
(E) se positivo, é necessária a realização posterior do teste de sensibilidade à penicilina.

Paciente do sexo feminino, 75 anos, com história de ruptura de cordoalha secundária a degeneração senil corrigida cirurgicamente por sutura há 6 anos, evolui assintomática e sem regurgitação mitral ao exame físico. Paciente faz uso diário de sulfametoxazol + trimetoprim como profilaxia de infecção urinária baixa. Vai ser submetida a manipulação dentária e gengival para adaptação de nova prótese ortodôntica.
A conduta mais adequada para o caso é:
(A) não fazer antibioticoprofilaxia, pois tanto a paciente como o procedimento envolvem mínimo risco para endocardite infecciosa;
(B) iniciar antibioticoprofilaxia na véspera e mantê-la por seis horas após o procedimento;
(C) iniciar antibioticoprofilaxia uma hora antes do procedimento e mantê-la por 24 horas;
(D) iniciar antibioticoprofilaxia uma hora antes do procedimento e mantê-la por seis horas;
(E) não fazer antibioticoprofilaxia, pois a profilaxia da infecção urinária é adequada para prevenir endocartite infecciosa.

Paciente masculino de 14 anos foi internado no Serviço de DIP com quadro de febre alta há 1 semana, cefaléia holocraniana, desorientação e torpor. Foi inicialmente levado a um hospital onde foi realizada punção lombar com saída de líquor hemorrágico com 450 cél. 70% PMN, glicose 61 mg% e proteína 179 mg%. Foi então transferido para o Hospital Universitário após instabilidade hemodinâmica. Mãe relata achado de “sopro no coração” há 1 ano, por ocasião de consulta médica em Posto de Saúde. Ao exame da admissão no HUCFF: torporoso, fascies de doença aguda, com rigidez de nuca, discreta hemiparesia, petéquias subconjuntivais, sopro sistólico ++++6 e lesões em quirodáctilos dolorosas sugestivas de vasculite. Hemoculturas coletadas na internação do HUCFF não revelaram crescimento bacteriano. Ecocardiograma transtorácico evidenciou imagem sugestiva de vegetação em folheto mitral.
O agente etiológico mais freqüentemente envolvido na etiologia deste quadro é:
(A) Streptococcus pneumoniae;
(B) Streptococcus viridans;
(C) Streptococcus bovis;
(D) Staphylococcus aureus;
(E) Enterococcus faecalis.

Homem com 35 anos, diabético dependente de insulina desde os 13 anos, apresenta febre há três dias acompanhada de dor lombar à direita, disúria e hematúria. Análise de urina mostrou proteinúria 3+, incontáveis hemácias, 20-25 leucócitos por campo. Radiografia simples de abdome mostrou a presença de imagem de hipotransparência delineando o contorno renal à direita, compatível com a presença de gás peri-renal. A cultura de urina mostrou crescimento bacteriano de >105 unidades formadoras de colônias/mL.
O patógeno mais provavelmente envolvido na etiologia deste quadro é:
(A) Klebsiella pneumoniae;
(B) Enterococcus faecalis;
(C) Proteus mirabilis;
(D) Micrococcus aerogenes;
(E) Escherichia coli.

Criança de 3 anos é levada a emergência de hospital conveniado no plano de saúde dos pais com quadro de febre alta (entre 38 oC e 39 oC) há dez dias, queda do estado geral e dor de garganta que vem dificultando a alimentação. A médica plantonista examina e encontra amígdalas aumentadas, com exsudato brancacento restrito às lojas amigdalianas, linfadenopatia cervical, submandibular, axilar e inguinal bilateral e ponta de baço palpável na inspiração. Solicita hemograma, transaminases, cultura de swab de orofaringe e monoteste e libera a criança para casa com amoxacilina via oral.
Considerando a hipótese diagnóstica mais provável, esta conduta vai resultar mais freqüentemente em:
(A) leucocitose com desvio à esquerda e linfopenia no hemograma;
(B) transaminases normais;
(C) isolamento de estreptococo beta hemolítico na cultura;
(D) monoteste positivo;
(E) aparecimento de exantema cutâneo maculopapular pruriginoso.

Paciente de 30 anos, sexo masculino, foi internado no Instituto Estadual de Infectologia São Sebastião com quadro de febre, cefaléia, rigidez de nuca, com dois episódios de crises convulsivas generalizadas e coma superficial. A análise liquórica revelou 1200 células 85% polimorfonucleares, 80 mg% de proteinorraquia, 10 mg% de glicorraquia, látex positivo para pneumococo. Foi medicado com penicilina cristalina 24 milhões de unidades por dia com melhora gradativa do quadro. No sexto dia de tratamento houve diminuição do nível de consciência, hipotensão arterial e retorno da febre. Foi então transferido para o Serviço de DIP do Hospital Universitário.
A conduta imediata mais adequada para o caso é:
(A) repetição da punção lombar para nova análise liquórica;
(B) submeter o paciente a tomografia computadorizada de crânio;
(C) coletar hemoculturas e ampliar o espectro da antibioticoterapia;
(D) prescrever manitol para redução da pressão intracraniana;
(E) substituir a penicilina cristalina por ceftriaxone.

Criança com quadro de febre alta, cefaléia, mialgia e inapetência há 24 horas procura posto de Saúde onde é orientada a retornar ao seu domicílio após o diagnóstico clínico de Dengue clássico. Mãe retorna seis horas após com a criança mais prostrada e relatando aparecimento de pequenas “pintas no corpo” que ela atribui a alergia à dipirona, que usou pois “a febre não abaixava com acetaminofen”. A médica do Posto telefona para o DIP do Hospital Universitário e pede orientações de como tratar o dengue hemorrágico. Fez somente a prova do laço que foi positiva.
A orientação mais apropriada nesta situação seria:
(A) vigiar o hematócrito, fazer hidratação venosa e coletar soro para diagnóstico específico;
(B) iniciar antibioticoterapia venosa, fazer reposição volêmica e transferir a criança para uma unidade de terapia intensiva;
(C) fazer hidratação oral, suspender a dipirona e iniciar corticosteróide e anti-histamínicos;
(D) prescrever hidratação oral, manter o acetaminofen e não coletar exames, pois o quadro é característico;
(E) avaliar nível de plaquetopenia, fazer hidratação venosa e transfundir plaquetas pelo risco de sangramento.

Paciente adulto relata há cerca de dois meses achado de “vermes achatados, de mais ou menos 2 centímetros de comprimento, que caminham como minhocas” nos lençóis, nas peças íntimas e eventualmente nas coxas e vãos das pernas.
A conduta terapêutica mais adequada é:
(A) praziquantel em dose única;
(B) tiabendazol por dois dias;
(C) albendazol em dose única;
(D) piperazina por quatro dias;
(E) ivermectina em dose única.

Paciente de 22 anos, do sexo masculino, estudante, natural do Rio de Janeiro, previamente hígido chegou para consulta ambulatorial no Hospital Universitário referindo, há cerca de 3 semanas, início gradual de dor abdominal em cólicas, diarréia de 2 a 3 evacuações diárias, de fezes sanguinolentas, alternando-se com períodos de constipação intestinal. Nega febre. Referiu ser homossexual e ter chegado recentemente de Salvador. Refere uso de preservativo nas relações sexuais durante a viagem, exceto nas relações orais.
A conduta diagnóstica mais adequada para o quadro clínico descrito é a realização de:
(A) hemoculturas e coproculturas visando isolamento de Salmonella typhi;
(B) PCR quantitativo para HIV e Elisa anti-HIV em amostras de sangue pareadas;
(C) pesquisa de cistos de Giardia lamblia em fezes diarreicas pelo método de Faust;
(D) coloração de Ziehl Neelsen modificado das fezes para identificação de Isospora belli;
(E) pesquisa de trofozoítos de Entamoeba hystolitica em fezes coradas por hematoxilina férrica.

Paciente de 23 anos, natural do Rio de Janeiro, estudante, está há 48 horas com diarréia de mais de 10 evacuações diárias, cólicas abdominais intensas e tenesmo. As fezes, inicialmente aquosas, tornaram-se pouco volumosas e sanguinolentas. Acompanha o quadro febre de 38 oC a 39 oC e alguns episódios de vômitos. Refere ingestão de um hamburguer com molho acebolado dois dias antes do início do quadro clínico. Ao exame físico, paciente febril, regular estado geral, desidratado 2+/4, anictérico, abdome difusamente doloroso à palpação profunda e com ruídos hidro-aéreos aumentados. A pesquisa de polimorfonucleares em fezes foi positiva.
Os possíveis agentes etiológicos do quadro descrito são:
(A) Vibrio cholerae, Salmonella spp e Escherichia coli enterotoxigênica;
(B) Shigella spp, enterotoxina estafilocócica e rotavírus;
(C) Campilobacter spp, Escherichia coli enteroinvasiva e Yersinia sp;
(D) Escherichia coli enteropatogênica, vírus Norwalk e Shigella spp;
(E) Strongyloides stercoralis, Salmonella spp e Bacillus cereus.

Paciente masculino, 44 anos, operador de impressora, foi admitido num Hospital Geral de Belo Horizonte (MG) com história de febre, vômitos e cefaléia intensa com 6 dias de evolução. Apresentava confusão mental leve, hepatomegalia, petéquias em membros, leucopenia e plaquetopenia discretas, além de pequena elevação de creatinina. Relatava viagem recente ao sul do Pará para pescaria. Realizada punção lombar, que evidenciou: 50 células, 85% MN, proteinorraquia 55 mg%, glicorraquia 35 mg%. Manteve febre, confusão mental e piorou o padrão respiratório sendo iniciado cefotaxima e feito o diagnóstico de sepse. Progrediu com elevação de escórias e insuficiência respiratória, necessitando de ventilação mecânica, aminas vasoativas e hemodiálise. Foi a óbito, sem diagnóstico, no segundo dia de internação no CTI para onde tinha sido transferido após cinco dias na enfermaria.
O exame complementar que deveria obrigatoriamente ter sido realizado na investigação diagnóstica do quadro é:
(A) Tomografia computadorizada de crânio;
(B) Macroaglutinação para leptospirose;
(C) Gota espessa e distensão de sangue periférico;
(D) PCR para herpes simplex em líquor;
(E) Ecocardiograma transesofágico.

Paciente de 33 anos, náufrago durante uma tentativa de travessia do rio Oiapoque entre o estado do Amapá e a Guiana Francesa, permaneceu 14 dias dentro da Floresta Amazônica até alcançar um povoado indígena e ser resgatado. Apresentou, algumas semanas após seu retorno a Macapá, aparecimento de lesões ulceradas em membros superiores e face.
Os possíveis agentes causadores das lesões descritas são:
(A) Leishmania (L) chagasi ou Leishmania (L) tropica;
(B) Leishmania (L) amazonensis ou Leishmania (V) braziliensis;
(C) Leishmania (L) tropica ou Leishmania (V) braziliensis;

Na patogenia da esquistossomose mansoni, é correto afirmar que:
A forma crônica hepatoesplênica é secundária a reação de hipersensibilidade retardada com formação de granulomas em torno dos vermes mortos impactados no fígado.
(A) a dermatite cercariana ocorre nas primeiras 12 horas de contato com águas contaminadas em indivíduos sem sensibilização prévia;
(B) a forma aguda toxêmica é predominantemente uma reação tipo doença de soro devido a maciça exposição a antígenos de vermes adultos mortos;
(C) a forma crônica intestinal é caracterizada por presença de granulomas em torno dos ovos na parede do reto mas não nos espaços peri-portais;
(D) a forma crônica hepatoesplênica é secundária a reação de hipersensibilidade retardada com formação de granulomas em torno dos vermes mortos impactados no fígado;
(E) a forma pulmonar acompanha as formas hepatoesplênicas e é consequência de arterite e formação de granuloma em torno de ovos.

Num paciente infectado pelo HIV com contagem de CD4 de 380 cel/mm3 e carga viral de 5700 cópias/mL, co-infectado pelos vírus das hepatites B e C, com transaminases persistentemente elevadas (>3,0 vezes o limite superior da normalidade), HbsAg e HbeAg positivos, HBV-DNA 150.000 cópias/mL, HCV-RNA 100.000 cópias/mL e com critérios histológicos para a indicação de tratamento, a conduta preconizada é:
A conduta preconizada é:
(A) tratar o HCV com interferon-α e ribavirina e o HBV com lamivudina;
(B) tratar o HBV com interferon-α e não tratar o HCV e o HIV;
(C) tratar o HCV com interferon-α + ribavirina e o HIV e o HBV com didanosina + lamivudina + indinavir;
(D) tratar o HCV e o HBV com interferon-α + ribavirina e não tratar o HIV;
(E) tratar o HCV com ribavirina e o HIV e o HBV com zidovudina + lamivudina + efavirenz.

Em relação à epidemiologia da febre amarela no Brasil, é correto afirmar que:
A febre amarela silvestre é transmitida pelo mosquito Aedes albopictus, que mantém o ciclo entre primatas não humanos.
(A) algumas cidades brasileiras apresentam transmissão da febre amarela em razão dos altos índices de infestação pelo Aedes aegypti;
(B) vacinação anti-amarílica em massa é recomendada como medida de controle da disseminação da infecção em áreas limítrofes a zonas endêmicas;
(C) a febre amarela silvestre é transmitida pelo mosquito Aedes albopictus, que mantém o ciclo entre primatas não humanos;
(D) a febre amarela deixou de ser doença de notificação internacional compulsória no Brasil, embora o alerta a turistas estrangeiros para a necessidade de vacinação continue;
(E) o certificado internacional de vacinação anti-amarílica caiu em desuso pelo baixo nível de transmissão urbana atualmente verificada no país.

Na caracterização etiológica dos acidentes ofídicos, os sinais e sintomas de aparecimento precoce esperados são:
A dor imediata, edema e rubor locais nos acidentes por serpentes do gênero Crotalus.
(A) dor imediata, edema e rubor locais nos acidentes por serpentes do gênero Crotalus;
(B) aumento do tempo de coagulação e hemorragias nos acidentes por serpentes do gênero Micrurus;
(C) ptose palpebral bilateral, oftalmoplegia e paralisia de velopalatina nos acidentes por serpentes do gênero Bothrops;
(D) dor, edema e rubor locais, bradicardia e diarréia nos acidentes por serpentes do gênero Lachesis;
(E) dor imediata intensa, sinais locais discretos, e hemoglobinúria nos acidentes por serpentes do gênero Loxosceles.

Em relação aos sítios de atuação dos anti-retrovirais, é correto afirmar que:
Os análogos de nucleosídeos atuam bloqueando a transcrição de RNA para DNA.
(A) os análogos de nucleosídeos atuam bloqueando a transcrição de RNA para DNA;
(B) os não análogos de nucleosídeos atuam inibindo a integração do RNA viral no núcleo da célula;
(C) os inibidores de protease bloqueiam a liberação da partícula viral montada pela membrana da célula;
(D) os análogos de nucleosídeos impedem que o DNA transcrito seja incorporado ao núcleo da célula;
(E) os inibidores de fusão atuam impedindo que a protease viral se ligue com as proteínas recém codificadas.

Paciente masculino de 34 anos acompanhado no Posto de Saúde, em uso de zidovudina + lamivudina + nevirapina iniciado há dois anos, ocasião em que apresentava contagem de CD4 de 220 cel/mm3 (12%) e carga viral de 40.000 cópias/mL (4,60 log/mL). Um ano após o início deste esquema, apresentava contagem de CD4 de 340 cel/mm3 (15%) e carga viral indetectável. Recentemente, realizou novos exames que mostraram contagem de CD4 de 160 cel/mm3 (9%) e carga viral de 61.000 cópias/mL(4,78 log/mL). Passou então a queixar-se de emagrecimento, sudorese noturna e dificuldade de deglutição para alimentos sólidos.
A conduta preconizada para esse paciente é:
(A) tratar a tuberculose com esquema contendo rifampicina e iniciar terapia anti-retroviral com zidovudina + lamivudina + indinavir, independentemente da contagem de CD4;
(B) tratar a tuberculose com esquema contendo rifampicina e iniciar terapia anti-retroviral com zidovudina + lamivudina + ritonavir + saquinavir, independentemente da contagem de CD4;
(C) tratar a tuberculose com esquema contendo rifampicina e postergar o início da terapia anti-retroviral até a realização da contagem de CD4, após estabilização do quadro;
(D) tratar a tuberculose com esquema que não contenha rifampicina e iniciar terapia anti-retroviral com zidovudina + lamivudina + lopinavir + ritonavir, independentemente da contagem de CD4;
(E) tratar a tuberculose com esquema contendo rifampicina e iniciar terapia anti-retroviral com zidovudina + lamivudina + abacavir, independentemente da contagem de CD4.

Paciente em uso de estavudina + didanosina + ritonavir + indinavir + efavirenz como terapia de resgate evoluindo com redução significativa da carga viral e aumento da contagem de linfócitos CD4. No entanto, começa a se queixar de efeitos adversos.
Os efeitos adversos mais proeminentes associados com este esquema anti-retroviral são:
(A) pancreatite, anemia e parestesia peri-oral;
(B) acidemia lática, dislipidemia e síndrome de Stevens-Johnson;
(C) diarréia, hiperpigmentação ungueal e depressão;
(D) neuropatia periférica, nefrolitíase e displasia ectodérmica;
(E) diabetes mellitus, hiperbilirrubinemia indireta e ulcerações orais.

A conduta imediata mais adequada é:
A) imunoglobulina e vacina para hepatite B; mensuração da carga viral para HIV;
B) vacina para hepatite B; iniciar estavudina + lamivudina + efavirenz;
C) teste do acidentado para Anti-HBs e vacina; iniciar zidovudina + lamivudina + nevirapina;
D) imunoglobulina para hepatite B; iniciar zidovudina + lamivudina + indinavir;
E) teste do acidentado para Anti-HBs; iniciar zidovudina + lamivudina + nelfinavir.

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Questões resolvidas

Criança do sexo masculino, 10 anos, estudante, com dor de garganta, febre em torno de 39 oC e mialgias há 3 dias. Mãe refere que a criança só fez uso de paracetamol para conter a febre, com resposta temporária. Negou prurido ou contato com casos semelhantes. Ao exame físico a criança se apresenta febril, corada, hidratada, irritada porém não toxemiada; no exame da cavidade oral observa-se angina exsudativa e eritema intenso da mucosa da faringe posterior. Adenomegalias cervicais discretas. Na interpretação prática do resultado da cultura de swab de garganta, adequadamente coletado:
Na interpretação prática do resultado da cultura de swab de garganta, adequadamente coletado:
(A) se negativo, está descartada a necessidade de tratamento;
(B) se negativo, é usualmente preferível tratar o paciente do que repetir a cultura;
(C) se positivo, deve-se considerar a possibilidade de estado de carreador e não tratar;
(D) se positivo, para estreptococo beta hemolítico está afastada a possibilidade de complicação não supurativa;
(E) se positivo, é necessária a realização posterior do teste de sensibilidade à penicilina.

Paciente do sexo feminino, 75 anos, com história de ruptura de cordoalha secundária a degeneração senil corrigida cirurgicamente por sutura há 6 anos, evolui assintomática e sem regurgitação mitral ao exame físico. Paciente faz uso diário de sulfametoxazol + trimetoprim como profilaxia de infecção urinária baixa. Vai ser submetida a manipulação dentária e gengival para adaptação de nova prótese ortodôntica.
A conduta mais adequada para o caso é:
(A) não fazer antibioticoprofilaxia, pois tanto a paciente como o procedimento envolvem mínimo risco para endocardite infecciosa;
(B) iniciar antibioticoprofilaxia na véspera e mantê-la por seis horas após o procedimento;
(C) iniciar antibioticoprofilaxia uma hora antes do procedimento e mantê-la por 24 horas;
(D) iniciar antibioticoprofilaxia uma hora antes do procedimento e mantê-la por seis horas;
(E) não fazer antibioticoprofilaxia, pois a profilaxia da infecção urinária é adequada para prevenir endocartite infecciosa.

Paciente masculino de 14 anos foi internado no Serviço de DIP com quadro de febre alta há 1 semana, cefaléia holocraniana, desorientação e torpor. Foi inicialmente levado a um hospital onde foi realizada punção lombar com saída de líquor hemorrágico com 450 cél. 70% PMN, glicose 61 mg% e proteína 179 mg%. Foi então transferido para o Hospital Universitário após instabilidade hemodinâmica. Mãe relata achado de “sopro no coração” há 1 ano, por ocasião de consulta médica em Posto de Saúde. Ao exame da admissão no HUCFF: torporoso, fascies de doença aguda, com rigidez de nuca, discreta hemiparesia, petéquias subconjuntivais, sopro sistólico ++++6 e lesões em quirodáctilos dolorosas sugestivas de vasculite. Hemoculturas coletadas na internação do HUCFF não revelaram crescimento bacteriano. Ecocardiograma transtorácico evidenciou imagem sugestiva de vegetação em folheto mitral.
O agente etiológico mais freqüentemente envolvido na etiologia deste quadro é:
(A) Streptococcus pneumoniae;
(B) Streptococcus viridans;
(C) Streptococcus bovis;
(D) Staphylococcus aureus;
(E) Enterococcus faecalis.

Homem com 35 anos, diabético dependente de insulina desde os 13 anos, apresenta febre há três dias acompanhada de dor lombar à direita, disúria e hematúria. Análise de urina mostrou proteinúria 3+, incontáveis hemácias, 20-25 leucócitos por campo. Radiografia simples de abdome mostrou a presença de imagem de hipotransparência delineando o contorno renal à direita, compatível com a presença de gás peri-renal. A cultura de urina mostrou crescimento bacteriano de >105 unidades formadoras de colônias/mL.
O patógeno mais provavelmente envolvido na etiologia deste quadro é:
(A) Klebsiella pneumoniae;
(B) Enterococcus faecalis;
(C) Proteus mirabilis;
(D) Micrococcus aerogenes;
(E) Escherichia coli.

Criança de 3 anos é levada a emergência de hospital conveniado no plano de saúde dos pais com quadro de febre alta (entre 38 oC e 39 oC) há dez dias, queda do estado geral e dor de garganta que vem dificultando a alimentação. A médica plantonista examina e encontra amígdalas aumentadas, com exsudato brancacento restrito às lojas amigdalianas, linfadenopatia cervical, submandibular, axilar e inguinal bilateral e ponta de baço palpável na inspiração. Solicita hemograma, transaminases, cultura de swab de orofaringe e monoteste e libera a criança para casa com amoxacilina via oral.
Considerando a hipótese diagnóstica mais provável, esta conduta vai resultar mais freqüentemente em:
(A) leucocitose com desvio à esquerda e linfopenia no hemograma;
(B) transaminases normais;
(C) isolamento de estreptococo beta hemolítico na cultura;
(D) monoteste positivo;
(E) aparecimento de exantema cutâneo maculopapular pruriginoso.

Paciente de 30 anos, sexo masculino, foi internado no Instituto Estadual de Infectologia São Sebastião com quadro de febre, cefaléia, rigidez de nuca, com dois episódios de crises convulsivas generalizadas e coma superficial. A análise liquórica revelou 1200 células 85% polimorfonucleares, 80 mg% de proteinorraquia, 10 mg% de glicorraquia, látex positivo para pneumococo. Foi medicado com penicilina cristalina 24 milhões de unidades por dia com melhora gradativa do quadro. No sexto dia de tratamento houve diminuição do nível de consciência, hipotensão arterial e retorno da febre. Foi então transferido para o Serviço de DIP do Hospital Universitário.
A conduta imediata mais adequada para o caso é:
(A) repetição da punção lombar para nova análise liquórica;
(B) submeter o paciente a tomografia computadorizada de crânio;
(C) coletar hemoculturas e ampliar o espectro da antibioticoterapia;
(D) prescrever manitol para redução da pressão intracraniana;
(E) substituir a penicilina cristalina por ceftriaxone.

Criança com quadro de febre alta, cefaléia, mialgia e inapetência há 24 horas procura posto de Saúde onde é orientada a retornar ao seu domicílio após o diagnóstico clínico de Dengue clássico. Mãe retorna seis horas após com a criança mais prostrada e relatando aparecimento de pequenas “pintas no corpo” que ela atribui a alergia à dipirona, que usou pois “a febre não abaixava com acetaminofen”. A médica do Posto telefona para o DIP do Hospital Universitário e pede orientações de como tratar o dengue hemorrágico. Fez somente a prova do laço que foi positiva.
A orientação mais apropriada nesta situação seria:
(A) vigiar o hematócrito, fazer hidratação venosa e coletar soro para diagnóstico específico;
(B) iniciar antibioticoterapia venosa, fazer reposição volêmica e transferir a criança para uma unidade de terapia intensiva;
(C) fazer hidratação oral, suspender a dipirona e iniciar corticosteróide e anti-histamínicos;
(D) prescrever hidratação oral, manter o acetaminofen e não coletar exames, pois o quadro é característico;
(E) avaliar nível de plaquetopenia, fazer hidratação venosa e transfundir plaquetas pelo risco de sangramento.

Paciente adulto relata há cerca de dois meses achado de “vermes achatados, de mais ou menos 2 centímetros de comprimento, que caminham como minhocas” nos lençóis, nas peças íntimas e eventualmente nas coxas e vãos das pernas.
A conduta terapêutica mais adequada é:
(A) praziquantel em dose única;
(B) tiabendazol por dois dias;
(C) albendazol em dose única;
(D) piperazina por quatro dias;
(E) ivermectina em dose única.

Paciente de 22 anos, do sexo masculino, estudante, natural do Rio de Janeiro, previamente hígido chegou para consulta ambulatorial no Hospital Universitário referindo, há cerca de 3 semanas, início gradual de dor abdominal em cólicas, diarréia de 2 a 3 evacuações diárias, de fezes sanguinolentas, alternando-se com períodos de constipação intestinal. Nega febre. Referiu ser homossexual e ter chegado recentemente de Salvador. Refere uso de preservativo nas relações sexuais durante a viagem, exceto nas relações orais.
A conduta diagnóstica mais adequada para o quadro clínico descrito é a realização de:
(A) hemoculturas e coproculturas visando isolamento de Salmonella typhi;
(B) PCR quantitativo para HIV e Elisa anti-HIV em amostras de sangue pareadas;
(C) pesquisa de cistos de Giardia lamblia em fezes diarreicas pelo método de Faust;
(D) coloração de Ziehl Neelsen modificado das fezes para identificação de Isospora belli;
(E) pesquisa de trofozoítos de Entamoeba hystolitica em fezes coradas por hematoxilina férrica.

Paciente de 23 anos, natural do Rio de Janeiro, estudante, está há 48 horas com diarréia de mais de 10 evacuações diárias, cólicas abdominais intensas e tenesmo. As fezes, inicialmente aquosas, tornaram-se pouco volumosas e sanguinolentas. Acompanha o quadro febre de 38 oC a 39 oC e alguns episódios de vômitos. Refere ingestão de um hamburguer com molho acebolado dois dias antes do início do quadro clínico. Ao exame físico, paciente febril, regular estado geral, desidratado 2+/4, anictérico, abdome difusamente doloroso à palpação profunda e com ruídos hidro-aéreos aumentados. A pesquisa de polimorfonucleares em fezes foi positiva.
Os possíveis agentes etiológicos do quadro descrito são:
(A) Vibrio cholerae, Salmonella spp e Escherichia coli enterotoxigênica;
(B) Shigella spp, enterotoxina estafilocócica e rotavírus;
(C) Campilobacter spp, Escherichia coli enteroinvasiva e Yersinia sp;
(D) Escherichia coli enteropatogênica, vírus Norwalk e Shigella spp;
(E) Strongyloides stercoralis, Salmonella spp e Bacillus cereus.

Paciente masculino, 44 anos, operador de impressora, foi admitido num Hospital Geral de Belo Horizonte (MG) com história de febre, vômitos e cefaléia intensa com 6 dias de evolução. Apresentava confusão mental leve, hepatomegalia, petéquias em membros, leucopenia e plaquetopenia discretas, além de pequena elevação de creatinina. Relatava viagem recente ao sul do Pará para pescaria. Realizada punção lombar, que evidenciou: 50 células, 85% MN, proteinorraquia 55 mg%, glicorraquia 35 mg%. Manteve febre, confusão mental e piorou o padrão respiratório sendo iniciado cefotaxima e feito o diagnóstico de sepse. Progrediu com elevação de escórias e insuficiência respiratória, necessitando de ventilação mecânica, aminas vasoativas e hemodiálise. Foi a óbito, sem diagnóstico, no segundo dia de internação no CTI para onde tinha sido transferido após cinco dias na enfermaria.
O exame complementar que deveria obrigatoriamente ter sido realizado na investigação diagnóstica do quadro é:
(A) Tomografia computadorizada de crânio;
(B) Macroaglutinação para leptospirose;
(C) Gota espessa e distensão de sangue periférico;
(D) PCR para herpes simplex em líquor;
(E) Ecocardiograma transesofágico.

Paciente de 33 anos, náufrago durante uma tentativa de travessia do rio Oiapoque entre o estado do Amapá e a Guiana Francesa, permaneceu 14 dias dentro da Floresta Amazônica até alcançar um povoado indígena e ser resgatado. Apresentou, algumas semanas após seu retorno a Macapá, aparecimento de lesões ulceradas em membros superiores e face.
Os possíveis agentes causadores das lesões descritas são:
(A) Leishmania (L) chagasi ou Leishmania (L) tropica;
(B) Leishmania (L) amazonensis ou Leishmania (V) braziliensis;
(C) Leishmania (L) tropica ou Leishmania (V) braziliensis;

Na patogenia da esquistossomose mansoni, é correto afirmar que:
A forma crônica hepatoesplênica é secundária a reação de hipersensibilidade retardada com formação de granulomas em torno dos vermes mortos impactados no fígado.
(A) a dermatite cercariana ocorre nas primeiras 12 horas de contato com águas contaminadas em indivíduos sem sensibilização prévia;
(B) a forma aguda toxêmica é predominantemente uma reação tipo doença de soro devido a maciça exposição a antígenos de vermes adultos mortos;
(C) a forma crônica intestinal é caracterizada por presença de granulomas em torno dos ovos na parede do reto mas não nos espaços peri-portais;
(D) a forma crônica hepatoesplênica é secundária a reação de hipersensibilidade retardada com formação de granulomas em torno dos vermes mortos impactados no fígado;
(E) a forma pulmonar acompanha as formas hepatoesplênicas e é consequência de arterite e formação de granuloma em torno de ovos.

Num paciente infectado pelo HIV com contagem de CD4 de 380 cel/mm3 e carga viral de 5700 cópias/mL, co-infectado pelos vírus das hepatites B e C, com transaminases persistentemente elevadas (>3,0 vezes o limite superior da normalidade), HbsAg e HbeAg positivos, HBV-DNA 150.000 cópias/mL, HCV-RNA 100.000 cópias/mL e com critérios histológicos para a indicação de tratamento, a conduta preconizada é:
A conduta preconizada é:
(A) tratar o HCV com interferon-α e ribavirina e o HBV com lamivudina;
(B) tratar o HBV com interferon-α e não tratar o HCV e o HIV;
(C) tratar o HCV com interferon-α + ribavirina e o HIV e o HBV com didanosina + lamivudina + indinavir;
(D) tratar o HCV e o HBV com interferon-α + ribavirina e não tratar o HIV;
(E) tratar o HCV com ribavirina e o HIV e o HBV com zidovudina + lamivudina + efavirenz.

Em relação à epidemiologia da febre amarela no Brasil, é correto afirmar que:
A febre amarela silvestre é transmitida pelo mosquito Aedes albopictus, que mantém o ciclo entre primatas não humanos.
(A) algumas cidades brasileiras apresentam transmissão da febre amarela em razão dos altos índices de infestação pelo Aedes aegypti;
(B) vacinação anti-amarílica em massa é recomendada como medida de controle da disseminação da infecção em áreas limítrofes a zonas endêmicas;
(C) a febre amarela silvestre é transmitida pelo mosquito Aedes albopictus, que mantém o ciclo entre primatas não humanos;
(D) a febre amarela deixou de ser doença de notificação internacional compulsória no Brasil, embora o alerta a turistas estrangeiros para a necessidade de vacinação continue;
(E) o certificado internacional de vacinação anti-amarílica caiu em desuso pelo baixo nível de transmissão urbana atualmente verificada no país.

Na caracterização etiológica dos acidentes ofídicos, os sinais e sintomas de aparecimento precoce esperados são:
A dor imediata, edema e rubor locais nos acidentes por serpentes do gênero Crotalus.
(A) dor imediata, edema e rubor locais nos acidentes por serpentes do gênero Crotalus;
(B) aumento do tempo de coagulação e hemorragias nos acidentes por serpentes do gênero Micrurus;
(C) ptose palpebral bilateral, oftalmoplegia e paralisia de velopalatina nos acidentes por serpentes do gênero Bothrops;
(D) dor, edema e rubor locais, bradicardia e diarréia nos acidentes por serpentes do gênero Lachesis;
(E) dor imediata intensa, sinais locais discretos, e hemoglobinúria nos acidentes por serpentes do gênero Loxosceles.

Em relação aos sítios de atuação dos anti-retrovirais, é correto afirmar que:
Os análogos de nucleosídeos atuam bloqueando a transcrição de RNA para DNA.
(A) os análogos de nucleosídeos atuam bloqueando a transcrição de RNA para DNA;
(B) os não análogos de nucleosídeos atuam inibindo a integração do RNA viral no núcleo da célula;
(C) os inibidores de protease bloqueiam a liberação da partícula viral montada pela membrana da célula;
(D) os análogos de nucleosídeos impedem que o DNA transcrito seja incorporado ao núcleo da célula;
(E) os inibidores de fusão atuam impedindo que a protease viral se ligue com as proteínas recém codificadas.

Paciente masculino de 34 anos acompanhado no Posto de Saúde, em uso de zidovudina + lamivudina + nevirapina iniciado há dois anos, ocasião em que apresentava contagem de CD4 de 220 cel/mm3 (12%) e carga viral de 40.000 cópias/mL (4,60 log/mL). Um ano após o início deste esquema, apresentava contagem de CD4 de 340 cel/mm3 (15%) e carga viral indetectável. Recentemente, realizou novos exames que mostraram contagem de CD4 de 160 cel/mm3 (9%) e carga viral de 61.000 cópias/mL(4,78 log/mL). Passou então a queixar-se de emagrecimento, sudorese noturna e dificuldade de deglutição para alimentos sólidos.
A conduta preconizada para esse paciente é:
(A) tratar a tuberculose com esquema contendo rifampicina e iniciar terapia anti-retroviral com zidovudina + lamivudina + indinavir, independentemente da contagem de CD4;
(B) tratar a tuberculose com esquema contendo rifampicina e iniciar terapia anti-retroviral com zidovudina + lamivudina + ritonavir + saquinavir, independentemente da contagem de CD4;
(C) tratar a tuberculose com esquema contendo rifampicina e postergar o início da terapia anti-retroviral até a realização da contagem de CD4, após estabilização do quadro;
(D) tratar a tuberculose com esquema que não contenha rifampicina e iniciar terapia anti-retroviral com zidovudina + lamivudina + lopinavir + ritonavir, independentemente da contagem de CD4;
(E) tratar a tuberculose com esquema contendo rifampicina e iniciar terapia anti-retroviral com zidovudina + lamivudina + abacavir, independentemente da contagem de CD4.

Paciente em uso de estavudina + didanosina + ritonavir + indinavir + efavirenz como terapia de resgate evoluindo com redução significativa da carga viral e aumento da contagem de linfócitos CD4. No entanto, começa a se queixar de efeitos adversos.
Os efeitos adversos mais proeminentes associados com este esquema anti-retroviral são:
(A) pancreatite, anemia e parestesia peri-oral;
(B) acidemia lática, dislipidemia e síndrome de Stevens-Johnson;
(C) diarréia, hiperpigmentação ungueal e depressão;
(D) neuropatia periférica, nefrolitíase e displasia ectodérmica;
(E) diabetes mellitus, hiperbilirrubinemia indireta e ulcerações orais.

A conduta imediata mais adequada é:
A) imunoglobulina e vacina para hepatite B; mensuração da carga viral para HIV;
B) vacina para hepatite B; iniciar estavudina + lamivudina + efavirenz;
C) teste do acidentado para Anti-HBs e vacina; iniciar zidovudina + lamivudina + nevirapina;
D) imunoglobulina para hepatite B; iniciar zidovudina + lamivudina + indinavir;
E) teste do acidentado para Anti-HBs; iniciar zidovudina + lamivudina + nelfinavir.

Prévia do material em texto

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 PROVA OBJETIVA 
 
 
 
3 
 REALIZAÇÃO 
01 - Criança do sexo masculino, 10 anos, estudante, com 
dor de garganta, febre em torno de 39 oC e mialgias há 3 
dias. Mãe refere que a criança só fez uso de paracetamol 
para conter a febre, com resposta temporária. Negou 
prurido ou contato com casos semelhantes. Ao exame 
físico a criança se apresenta febril, corada, hidratada, 
irritada porém não toxemiada; no exame da cavidade oral 
observa-se angina exsudativa e eritema intenso da mucosa 
da faringe posterior. Adenomegalias cervicais discretas. 
Na interpretação prática do resultado da cultura de swab 
de garganta, adequadamente coletado: 
 
(A) se negativo, está descartada a necessidade de 
tratamento; 
(B) se negativo, é usualmente preferível tratar o paciente 
do que repetir a cultura; 
(C) se positivo, deve-se considerar a possibilidade de 
estado de carreador e não tratar; 
(D) se positivo, para estreptococo beta hemolítico está 
afastada a possibilidade de complicação não 
supurativa; 
(E) se positivo, é necessária a realização posterior do 
teste de sensibilidade à penicilina. 
 
 
02 - Paciente do sexo feminino, 75 anos, com história de 
ruptura de cordoalha secundária a degeneração senil 
corrigida cirurgicamente por sutura há 6 anos, evolui 
assintomática e sem regurgitação mitral ao exame físico. 
Paciente faz uso diário de sulfametoxazol + trimetoprim 
como profilaxia de infecção urinária baixa. Vai ser 
submetida a manipulação dentária e gengival para 
adaptação de nova prótese ortodôntica. 
A conduta mais adequada para o caso é: 
 
(A) não fazer antibioticoprofilaxia, pois tanto a paciente 
como o procedimento envolvem mínimo risco para 
endocardite infecciosa; 
(B) iniciar antibioticoprofilaxia na véspera e mantê-la por 
seis horas após o procedimento; 
(C) iniciar antibioticoprofilaxia uma hora antes do 
procedimento e mantê-la por 24 horas; 
(D) iniciar antibioticoprofilaxia uma hora antes do 
procedimento e mantê-la por seis horas; 
(E) não fazer antibioticoprofilaxia, pois a profilaxia da 
infecção urinária é adequada para prevenir 
endocartite infecciosa. 
 
 
 
 
03 - Paciente masculino de 14 anos foi internado no 
Serviço de DIP com quadro de febre alta há 1 semana, 
cefaléia holocraniana, desorientação e torpor. Foi 
inicialmente levado a um hospital onde foi realizada punção 
lombar com saída de líquor hemorrágico com 450 cél. 
70% PMN, glicose 61 mg% e proteína 179 mg%. Foi então 
transferido para o Hospital Universitário após instabilidade 
hemodinâmica. Mãe relata achado de “sopro no coração” 
há 1 ano, por ocasião de consulta médica em Posto de 
Saúde. Ao exame da admissão no HUCFF: torporoso, 
fascies de doença aguda, com rigidez de nuca, discreta 
hemiparesia, petéquias subconjuntivais, sopro sistólico 
++++/6 e lesões em quirodáctilos dolorosas sugestivas de 
vasculite. Hemoculturas coletadas na internação do 
HUCFF não revelaram crescimento bacteriano. 
Ecocardiograma transtorácico evidenciou imagem 
sugestiva de vegetação em folheto mitral. 
O agente etiológico mais freqüentemente envolvido na 
etiologia deste quadro é: 
 
(A) Streptococcus pneumoniae; 
(B) Streptococcus viridans; 
(C) Streptococcus bovis; 
(D) Staphylococcus aureus; 
(E) Enterococcus faecalis. 
 
 
04 - Homem com 35 anos, diabético dependente de 
insulina desde os 13 anos, apresenta febre há três dias 
acompanhada de dor lombar à direita, disúria e hematúria. 
Análise de urina mostrou proteinúria 3+, incontáveis 
hemácias, 20-25 leucócitos por campo. Radiografia 
simples de abdome mostrou a presença de imagem de 
hipotransparência delineando o contorno renal à direita, 
compatível com a presença de gás peri-renal. A cultura de 
urina mostrou crescimento bacteriano de >105 unidades 
formadoras de colônias/mL. 
O patógeno mais provavelmente envolvido na etiologia 
deste quadro é: 
 
(A) Klebsiella pneumoniae; 
(B) Enterococcus faecalis; 
(C) Proteus mirabilis; 
(D) Micrococcus aerogenes; 
(E) Escherichia coli. 
 
 
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 PROVA OBJETIVA 
 
 
 
4 
 REALIZAÇÃO 
 
 
 
 
05 - Criança de 3 anos é levada a emergência de hospital 
conveniado no plano de saúde dos pais com quadro de 
febre alta (entre 38 oC e 39 oC) há dez dias, queda do 
estado geral e dor de garganta que vem dificultando a 
alimentação. A médica plantonista examina e encontra 
amígdalas aumentadas, com exsudato brancacento restrito 
às lojas amigdalianas, linfadenopatia cervical, 
submandibular, axilar e inguinal bilateral e ponta de baço 
palpável na inspiração. Solicita hemograma, transaminases, 
cultura de swab de orofaringe e monoteste e libera a 
criança para casa com amoxacilina via oral. 
Considerando a hipótese diagnóstica mais provável, esta 
conduta vai resultar mais freqüentemente em: 
 
(A) leucocitose com desvio à esquerda e linfopenia no 
hemograma; 
(B) transaminases normais; 
(C) isolamento de estreptococo beta hemolítico na cultura; 
(D) monoteste positivo; 
(E) aparecimento de exantema cutâneo maculopapular 
pruriginoso. 
 
 
06 - Paciente de 30 anos, sexo masculino, foi internado no 
Instituto Estadual de Infectologia São Sebastião com 
quadro de febre, cefaléia, rigidez de nuca, com dois 
episódios de crises convulsivas generalizadas e coma 
superficial. A análise liquórica revelou 1200 células 85% 
polimorfonucleares, 80 mg% de proteinorraquia, 10 mg% 
de glicorraquia, látex positivo para pneumococo. Foi 
medicado com penicilina cristalina 24 milhões de unidades 
por dia com melhora gradativa do quadro. No sexto dia de 
tratamento houve diminuição do nível de consciência, 
hipotensão arterial e retorno da febre. Foi então transferido 
para o Serviço de DIP do Hospital Universitário. Ao 
exame: torporoso, hidratado, taquipneico, febril, 
extremidades aquecidas, acianóticas, PA 95 X 40 mm Hg, 
PVC 2 cm de H2O, FC 120 bpm, FR 32 irpm. 
A conduta imediata mais adequada para o caso é: 
 
(A) repetição da punção lombar para nova análise 
liquórica; 
(B) submeter o paciente a tomografia computadorizada 
de crânio; 
(C) coletar hemoculturas e ampliar o espectro da 
antibioticoterapia; 
(D) prescrever manitol para redução da pressão 
intracraniana; 
(E) substituir a penicilina cristalina por ceftriaxone. 
07 - Criança com quadro de febre alta, cefaléia, mialgia e 
inapetência há 24 horas procura posto de Saúde onde é 
orientada a retornar ao seu domicílio após o diagnóstico 
clínico de Dengue clássico. Mãe retorna seis horas após 
com a criança mais prostrada e relatando aparecimento de 
pequenas “pintas no corpo” que ela atribui a alergia à 
dipirona, que usou pois “a febre não abaixava com 
acetaminofen”. A médica do Posto telefona para o DIP do 
Hospital Universitário e pede orientações de como tratar o 
dengue hemorrágico. Fez somente a prova do laço que foi 
positiva. 
A orientação mais apropriada nesta situação seria: 
 
(A) vigiar o hematócrito, fazer hidratação venosa e 
coletar soro para diagnóstico específico; 
(B) iniciar antibioticoterapia venosa, fazer reposição 
volêmica e transferir a criança para uma unidade de 
terapia intensiva; 
(C) fazer hidratação oral, suspender a dipirona e iniciar 
corticosteróide e anti-histamínicos; 
(D) prescrever hidratação oral, manter o acetaminofen e 
não coletar exames, pois o quadro é característico; 
(E) avaliar nível de plaquetopenia, fazer hidratação 
venosa e transfundir plaquetas pelo risco de 
sangramento. 
 
 
08- Paciente adulto relata há cerca de dois meses achado 
de “vermes achatados, de mais ou menos 2 centímetros de 
comprimento, que caminham como minhocas” nos lençóis, 
nas peças íntimas e eventualmente nas coxas e vãos das 
pernas. 
A conduta terapêutica mais adequada é: 
 
(A) praziquantel em dose única; 
(B) tiabendazol por dois dias; 
(C) albendazol em dose única; 
(D) piperazina por quatro dias; 
(E) ivermectina em dose única. 
 
 
 
 
 
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 PROVA OBJETIVA 
 
 
 
5 
 REALIZAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
09 - Paciente de 22 anos, do sexo masculino, estudante, 
natural do Rio de Janeiro, previamente hígido chegou para 
consulta ambulatorial no Hospital Universitário referindo, 
há cerca de 3 semanas, início gradual de dor abdominal em 
cólicas, diarréia de 2 a 3 evacuações diá rias, de fezes 
sanguinolentas, alternando-se com períodos de constipação 
intestinal. Nega febre. Referiu ser homossexual e ter 
chegado recentemente de Salvador. Refere uso de 
preservativo nas relações sexuais durante a viagem, exceto 
nas relações orais. 
A conduta diagnóstica mais adequada para o quadro clínico 
descrito é a realização de: 
 
(A) hemoculturas e coproculturas visando isolamento de 
Salmonella typhi; 
(B) PCR quantitativo para HIV e Elisa anti-HIV em 
amostras de sangue pareadas; 
(C) pesquisa de cistos de Giardia lamblia em fezes 
diarreicas pelo método de Faust; 
(D) coloração de Ziehl Neelsen modificado das fezes para 
identificação de Isospora belli; 
(E) pesquisa de trofozoítos de Entamoeba hystolitica em 
fezes coradas por hematoxilina férrica. 
 
 
10 - Paciente de 23 anos, natural do Rio de Janeiro, 
estudante, está há 48 horas com diarréia de mais de 10 
evacuações diárias, cólicas abdominais intensas e tenesmo. 
As fezes, inicialmente aquosas, tornaram-se pouco 
volumosas e sanguinolentas. Acompanha o quadro febre de 
38 oC a 39 oC e alguns episódios de vômitos. Refere 
ingestão de um hamburguer com molho acebolado dois dias 
antes do início do quadro clínico. Ao exame físico, paciente 
febril, regular estado geral, desidratado 2+/4, anictérico, 
abdome difusamente doloroso à palpação profunda e com 
ruídos hidro-aéreos aumentados. A pesquisa de 
polimorfonucleares em fezes foi positiva. 
Os possíveis agentes etiológicos do quadro descrito são: 
 
(A) Vibrio cholerae, Salmonella spp e Escherichia coli 
enterotoxigênica; 
(B) Shigella spp, enterotoxina estafilocócica e rotavírus; 
(C) Campilobacter spp, Escherichia coli enteroinvasiva 
e Yersinia sp; 
(D) Escherichia coli enteropatogênica, vírus Norwalk e 
Shigella spp; 
(E) Strongyloides stercoralis, Salmonella spp e 
Bacillus cereus. 
 
 
 
11 - Paciente masculino, 44 anos, operador de impressora, 
foi admitido num Hospital Geral de Belo Horizonte (MG) 
com história de febre, vômitos e cefaléia intensa com 6 
dias de evolução. Apresentava confusão mental leve, 
hepatomegalia, petéquias em membros, leucopenia e 
plaquetopenia discretas, além de pequena elevação de 
creatinina. Relatava viagem recente ao sul do Pará para 
pescaria. Realizada punção lombar, que evidenciou: 50 
células, 85% MN, proteinorraquia 55 mg%, glicorraquia 35 
mg%. Manteve febre, confusão mental e piorou o padrão 
respiratório sendo iniciado cefotaxima e feito o diagnóstico 
de sepse. Progrediu com elevação de escórias e 
insuficiência respiratória, necessitando de ventilação 
mecânica, aminas vasoativas e hemodiálise. Foi a óbito, 
sem diagnóstico, no segundo dia de internação no CTI para 
onde tinha sido transferido após cinco dias na enfermaria. 
O exame complementar que deveria obrigatoriamente ter 
sido realizado na investigação diagnóstica do quadro é: 
 
(A) Tomografia computadorizada de crânio; 
(B) Macroaglutinação para leptospirose; 
(C) Gota espessa e distensão de sangue periférico; 
(D) PCR para herpes simplex em líquor; 
(E) Ecocardiograma transesofágico. 
 
 
12 - Paciente de 33 anos, náufrago durante uma tentativa 
de travessia do rio Oiapoque entre o estado do Amapá e a 
Guiana Francesa, permaneceu 14 dias dentro da Floresta 
Amazônica até alcançar um povoado indígena e ser 
resgatado. Apresentou, algumas semanas após seu retorno 
a Macapá, aparecimento de lesões ulceradas em membros 
superiores e face. 
Os possíveis agentes causadores das lesões descritas são: 
 
(A) Leishmania (L) chagasi ou Leishmania (L) tropica; 
(B) Leishmania (L) amazonensis ou Leishmania (V) 
braziliensis; 
(C) Leishmania (L) tropica ou Leishmania (V) 
braziliensis; 
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 PROVA OBJETIVA 
 
 
 
6 
 REALIZAÇÃO 
(D) Leishmania (L) donovani ou Leishmania (V) 
guyanensis; 
(E) Leishmania (L) chagasi ou Leishmania (L) 
amazonensis. 
 
 
 
 
 
 
13 - Um surto de doença febril em 17 pessoas, adultos e 
crianças de três famílias diferentes, moradoras do 
município de Mazagão, no Estado do Amapá, foi 
investigado. Acompanhando o quadro febril, a grande 
maioria dos casos apresentava cefaléia intensa, edema de 
face e de membros inferiores, dores articulares 
generalizadas e eritema cutâneo em todo o corpo, 
principalmente no rosto. Os hemogramas geralmente 
evidenciavam discreta leucocitose com linfocitose. As 
hemoculturas foram negativas. As radiografias de tórax 
não mostravam alterações, exceto discreto aumento de 
área cardíaca em alguns pacientes. As famílias moravam 
numa vila com distância de no máximo 50 metros entre 
suas casas, e nunca haviam se ausentado do estado. As 
casas eram cercadas de palmeiras de urucuri e havia ratos 
e morcegos no peri-domicílio. Um hábito comum era o 
consumo de suco de açaí, preparado em máquina elétrica 
comunitária e distribuído entre as famílias. Os pacientes, 
depois de diagnosticados, foram adequadamente tratados. 
A droga provavelmente utilizada no tratamento foi: 
 
(A) Cloranfenicol; 
(B) Quinino; 
(C) Estreptomicina; 
(D) Anfotericina B; 
(E) Benzonidazol. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 - Paciente de 38 anos, masculino, agricultor, natural de 
Volta Redonda, residente em Barra do Piraí. Há 5 meses 
com febre intermitente, adinamia e emagrecimento. Evoluiu 
com aumento progressivo de gânglios cervicais e axilares, 
tendo ocorrido, há uma semana, fistulização de um gânglio 
axilar com eliminação de secreção purulenta. Ao exame: 
emagrecido, mucosas hipocoradas 1+/4. FR = 24 inc/min. 
FC = 102 bat/min. PA = 110/80 mmHg. Tax = 37,2 oC. 
Linfonodomegalias de 2 a 3 cm, levemente dolorosas a 
palpação, com gânglio fistulizado em região axilar direita. 
Lesão verrucosa em face, próxima ao lábio superior. 
Abdome flácido e indolor. Fígado palpável a 4 cm do 
rebordo costal direito. 
Na investigação diagnóstica desse paciente espera-se 
encontrar: 
 
(A) raspado da lesão cutânea corado por Ziehl-Neelsen 
com bacilos álcool-ácido resistentes; 
(B) cultura do material fistulizado em meio de Sabouraud 
a 37oC com hifas septadas em colônias filamentosas; 
(C) exame direto do material fistulizado com KOH entre 
lâmina e lamínula positiva para fungo com cápsula 
birrefringente; 
(D) sorologia por imunodifusão em agar com precipitinas 
anti-M negativa e anti-H positiva; 
(E) biópsia ganglionar corada por Mucicarmin mostrando 
fungo com cápsula característica em vermelho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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7 
 REALIZAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
15 - Na patogenia da esquistossomose mansoni, é correto 
afirmar que: 
 
(A) a dermatite cercariana ocorre nas primeiras 12 horas 
de contato com águas contaminadas em indivíduos 
sem sensibilização prévia; 
(B) a forma aguda toxêmica é predominantemente uma 
reação tipo doença de soro devido a maciça 
exposição a antígenos de vermes adultos mortos; 
(C) a forma crônica intestinal é caracterizada por 
presença de granulomas em torno dos ovos na parede 
do reto mas não nos espaços peri-portais; 
(D) a forma crônica hepatoesplênica é secundária a 
reação de hipersensibilidade retardada com formação 
de granulomas em torno dos vermes mortos 
impactados no fígado; 
(E) a forma pulmonar acompanha as formas 
hepatoesplênicas e é conseqüência de arterite e 
formação de granuloma em torno de ovos. 
 
 
16 - Num paciente infectado pelo HIV com contagem de 
CD4 de 380 cel/mm3 e carga viral de 5700 cópias/mL, co-
infectado pelos vírus das hepatites B e C, com 
transaminases persistentemente elevadas (>3,0 vezes o 
limite superior da normalidade), HbsAg e HbeAg positivos, 
HBV-DNA 150.000 cópias/mL, HCV-RNA 100.000 
cópias/mL e com critérios histológicos para a indicação de 
tratamento, a conduta preconizada é: 
 
(A) tratar o HCV com interferon-α e ribavirina e o HBV 
com lamivudina; 
(B) tratar o HBV com interferon-α e não tratar o HCV e 
o HIV; 
(C) tratar o HCV com interferon-α + ribavirina e o HIV 
e o HBV com didanosina + lamivudina + indinavir; 
(D) tratar o HCV e o HBV com interferon-α + ribavirina 
e não tratar o HIV; 
(E) tratar o HCV com ribavirina e o HIV e o HBV com 
zidovudina + lamivudina + efavirenz. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 - Em relação à epidemiologia da febre amarela no 
Brasil, é correto afirmar que: 
 
(A) algumas cidades brasileiras apresentam transmissão 
da febre amarela em razão dos altos índices de 
infestação pelo Aedes aegypti; 
(B) vacinação anti-amarílica em massa é recomendada 
como medida de controle da disseminação da 
infecção em áreas limítrofes a zonas endêmicas; 
(C) a febre amarela silvestre é transmitida pelo mosquito 
Aedes albopictus, que mantém o ciclo entre primatas 
não humanos; 
(D) a febre amarela deixou de ser doença de notificação 
internacional compulsória no Brasil, embora o alerta a 
turistas estrangeiros para a necessidade de vacinação 
continue; 
(E) o certificado internacional de vacinação anti-amarílica 
caiu em desuso pelo baixo nível de transmissão 
urbana atualmente verificada no país. 
 
 
18 - Na caracterização etiológica dos acidentes ofídicos, os 
sinais e sintomas de aparecimento precoce esperados são: 
 
(A) dor imediata, edema e rubor locais nos acidentes por 
serpentes do gênero Crotalus; 
(B) aumento do tempo de coagulação e hemorragias nos 
acidentes por serpentes do gênero Micrurus; 
(C) ptose palpebral bilateral, oftalmoplegia e paralisia de 
velopalatina nos acidentes por serpentes do gênero 
Bothrops; 
(D) dor, edema e rubor locais, bradicardia e diarréia nos 
acidentes por serpentes do gênero Lachesis; 
pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:VHVlLCAxNCBTZXAgMjAyMSAxMjozMDowOSAtMDMwMA==
 PROVA OBJETIVA 
 
 
 
8 
 REALIZAÇÃO 
(E) dor imediata intensa, sinais locais discretos, e 
hemoglobinúria nos acidentes por serpentes do gênero 
Loxosceles. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 - Em relação aos sítios de atuação dos anti-retrovirais, é 
correto afirmar que: 
 
(A) os análogos de nucleosídeos atuam bloqueando a 
transcrição de RNA para DNA; 
(B) os não análogos de nucleosídeos atuam inibindo a 
integração do RNA viral no núcleo da célula; 
(C) os inibidores de protease bloqueiam a liberação da 
partícula viral montada pela membrana da célula; 
(D) os análogos de nucleosídeos impedem que o DNA 
transcrito seja incorporado ao núcleo da célula; 
(E) os inibidores de fusão atuam impedindo que a 
protease viral se ligue com as proteínas recém 
codificadas. 
 
 
20 - Paciente de 43 anos, masculino, acaba de ser 
submetido ao teste anti-HIV, que foi reativo, em função do 
recente diagnóstico de tuberculose pulmonar. Apresentava 
PPD reator (10 mm) e Rx de tórax com infiltrado apical 
direito. BAAR positivo ++. Iniciado RIP e encaminhado ao 
Posto de Saúde para acompanhamento e tratamento da co-
infecção TB/HIV. Emagrecido, sem candidose ou outros 
estigmas de imunodeficiência. 
A conduta preconizada para esse paciente é: 
 
(A) tratar a tuberculose com esquema contendo 
rifampicina e iniciar terapia anti-retroviral com 
zidovudina + lamivudina + indinavir, 
independentemente da contagem de CD4; 
(B) tratar a tuberculose com esquema contendo 
rifampicina e iniciar terapia anti-retroviral com 
zidovudina + lamivudina + ritonavir + saquinavir, 
independentemente da contagem de CD4; 
(C) tratar a tuberculose com esquema contendo 
rifampicina e postergar o início da terapia anti-
retroviral até a realização da contagem de CD4, após 
estabilização do quadro; 
(D) tratar a tuberculose com esquema que não contenha 
rifampicina e iniciar terapia anti-retroviral com 
zidovudina + lamivudina + lopinavir + ritonavir, 
independentemente da contagem de CD4; 
(E) tratar a tuberculose com esquema contendo 
rifampicina e iniciar terapia anti-retroviral com 
zidovudina + lamivudina + abacavir, 
independentemente da contagem de CD4. 
 
 
 
 
 
21 - Paciente em uso de estavudina + didanosina + 
ritonavir + indinavir + efavirenz como terapia de resgate 
evoluindo com redução significativa da carga viral e 
aumento da contagem de linfócitos CD4. No entanto, 
começa a se queixar de efeitos adversos. 
Os efeitos adversos mais proeminentes associados com 
este esquema anti-retroviral são: 
 
(A) pancreatite, anemia e parestesia peri-oral; 
(B) acidemia lática, dislipidemia e síndrome de Stevens-
Johnson; 
(C) diarréia, hiperpigmentação ungueal e depressão; 
(D) neuropatia periférica, nefrolitíase e displasia 
ectodérmica; 
(E) diabetes mellitus, hiperbilirrubinemia indireta e 
ulcerações orais. 
 
 
22 - Paciente masculino de 34 anos acompanhado no 
Posto de Saúde, em uso de zidovudina + lamivudina + 
nevirapina iniciado há dois anos, ocasião em que 
apresentava contagem de CD4 de 220 cel/mm3 (12%) e 
carga viral de 40.000 cópias/mL (4,60 log/mL). Um ano 
após o início deste esquema, apresentava contagem de 
CD4 de 340 cel/mm3 (15%) e carga viral indetectável. 
Recentemente, realizou novos exames que mostraram 
contagem de CD4 de 160 cel/mm3 (9%) e carga viral de 
61.000 cópias/mL(4,78 log/mL). Passou então a queixar-se 
de emagrecimento, sudorese noturna e dificuldade de 
deglutição para alimentos sólidos. Ao exame, candidose 
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 PROVA OBJETIVA 
 
 
 
9 
 REALIZAÇÃO 
oral exuberante. Entre as opções abaixo, a conduta mais 
adequada para este paciente é: 
 
(A) tratar a candidose e repetir a contagem de CD4 e a 
mensuração da carga viral a fim de melhor 
caracterizar falha terapêutica; 
(B) manter o esquema terapêutico atual e tratar a 
candidose para garantir aderência à terapia anti-
retroviral; 
(C) além de tratar a candidose, trocar o esquema anti-
retroviral para estavudina + lamivudina + efavirenz, 
pois está caracterizada falha terapêutica; 
(D) tratar a candidose e trocar o esquema para 
estavudina + didanosina + indinavir + ritonavir, esta 
última droga como adjuvante farmacológico; 
(E) suspendera terapia anti-retroviral para resgatar 
sensibilidade às drogas anti-retrovirais utilizadas e 
reiniciá-las após o término do tratamento da 
candidose. 
 
 
23 - Paciente de 45 anos, trabalhador previamente hígido 
da área rural de Juquitiba, estado de São Paulo, apresentou 
quadro febril agudo por três dias que evoluiu no quarto dia 
com tosse seca, dispnéia, taquicardia, hipotensão arterial e 
sangramento gengival, sendo então internado para 
investigação. Paciente negou casos semelhantes em 
familiares. A radiografia de tórax inicial evidenciou 
infiltrado pulmonar intersticial difuso. O hemograma 
revelou 55% de hematócrito, 15.200 leucócitos/mm3 e 
90.000 plaquetas/mm3. Progrediu para insuficiência 
respiratória grave, com nova radiografia evidenciando 
padrão de síndrome de angústia respiratória do adulto. No 
momento da internação, o diagnóstico etiológico específico 
foi firmado através de: 
 
(A) reação de PCR para coronavírus da SARS em 
secreções respiratórias; 
(B) pesquisa de anticorpos da classe IgM para hantavírus 
no soro; 
(C) isolamento de Chlamydia pneumoniae em cultura de 
células a partir do escarro; 
(D) pesquisa de crioaglutininas relacionadas ao 
Mycoplasma pneumoniae no soro; 
(E) imunofluorescência para vírus influenza A em 
escarro. 
 
 
24 - No diagnóstico de uma sepse originada de infecção de 
acesso vascular, é necessário: 
 
(A) isolamento do mesmo germe em hemocultura e em 
cultura de ponta do cateter; 
(B) visualização de infecção no local do acesso vascular; 
(C) isolamento de germe de microbiota permanente da 
pele, como Staphylococcus epidermidis; 
(D) resolução do quadro após a retirada do cateter; 
(E) comprovação da presença de foco infeccioso 
metastático, como endocardite ou tromboflebite. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
25 - A medida que comprovadamente reduz a ocorrência 
de infecção do sítio cirúrgico é: 
 
(A) administrar antimicrobiano 4 horas antes do início da 
cirurgia, para que haja níveis tissulares quando a 
incisão for praticada; 
(B) administrar o antimicrobiano por via endovenosa, 
salvo em procedimentos colo-retais nos quais se 
prefere a via oral; 
(C) selecionar o antibiótico com base no perfil de 
sensibilidade dos germes causadores de infecção na 
unidade hospitalar; 
(D) proteger a incisão cirúrgica com curativo estéril por 
24 a 48 horas, assegurando que ele permaneça seco e 
não seja removido durante o banho; 
(E) realizar tricotomia na véspera do procedimento, 
preferindo-se o uso de tricotomizadores ao emprego 
de lâminas ou cremes depiladores. 
 
 
26 - Assinale a situação clínica de antecedente de alergia a 
beta-lactâmicos em que estaria formalmente CONTRA-
INDICADA a realização de teste intradérmico com a 
penicilina: 
 
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 PROVA OBJETIVA 
 
 
 
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 REALIZAÇÃO 
(A) sexo feminino, 12 anos, relata exantema urticariforme 
há 4 anos, quando usou amoxacilina + clavulanato 
para tratar celulite após mordedura animal; 
(B) sexo masculino, 25 anos, relata choque anafilático há 
3 anos, quando usou penicilina benzatina para tratar 
sífilis latente tardia; 
(C) sexo feminino, 45 anos, relata quadro de síndrome de 
Stevens-Johnson há 25 anos, quando usou 
fenoximetilpenicilina para faringite estreptocócica; 
(D) sexo masculino, 38 anos, relata edema de Quinck há 
5 anos, quando usou piperacilina + tazobactam para 
tratar infecção de vias biliares; 
(E) sexo masculino, 30 anos, relata leucopenia grave há 6 
anos, quando usou oxacilina para tratar osteomielite 
aguda de tíbia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
27 - Na epidemiologia das infecções após transplantes 
hepáticos, é correto afirmar que: 
 
(A) a reativação da infecção pelo vírus varicela -zoster 
ocorre mais freqüentemente nos primeiros 30 dias 
após o transplante; 
(B) as infecções bacterianas representam a complicação 
infecciosa mais comum em receptores de transplante 
hepático, ocorrendo com maior incidência nos 
primeiros dois meses de pós-operatório; 
(C) as infecções por Cryptococcus neoformans 
representam a principal complicação de etiologia 
fúngica, incidindo predominantemente entre o segundo 
e quarto mês após o transplante; 
(D) a infecção por Pneumocystis carinii ocorre 
usualmente entre o quarto e o sexto mês após o 
transplante, justificando o uso de profilaxia com 
sulfametoxazol-trimetoprim durante este período; 
(E) receptores de transplante que apresentam sorologia 
para CMV negativa no pré-operatório têm menor 
chance de desenvolver citomegalovirose após o 
transplante. 
 
 
28 - Auxiliar de enfermagem, 34 anos, sexo feminino, 
procura a CCIH informando ter se acidentado, há 
aproximadamente 90 minutos, com agulha de grande lúmen 
após recapear a mesma imediatamente depois de coletar 
sangue para bioquímica de paciente infectado pelo HIV. 
Estava sem luvas. A agulha penetrou em seu segundo 
quirodáctilo esquerdo. A auxiliar de enfermagem recebeu 3 
doses para hepatite B há 4 anos, mas nunca realizou 
sorologia para avaliar soroconversão. O paciente fonte está 
em uso de seu primeiro esquema anti-retroviral com 
estavudina + lamivudina + nevirapina, referindo boa 
aceitação e estabilidade clínica, mas não tem avaliação 
recente de carga viral. Teste rápido para HbsAg na fonte 
foi positivo. 
A conduta imediata mais adequada é: 
 
(A) imunoglobulina e vacina para hepatite B; mensuração 
da carga viral para HIV; 
(B) vacina para hepatite B; iniciar estavudina + 
lamivudina + efavirenz; 
(C) teste do acidentado para Anti-HBs e vacina; iniciar 
zidovudina + lamivudina + nevirapina; 
(D) imunoglobulina para hepatite B; iniciar zidovudina + 
lamivudina + indinavir; 
(E) teste do acidentado para Anti-HBs; iniciar zidovudina 
+ lamivudina + nelfinavir. 
 
29 - Em relação ao emprego de imunobiológicos prática 
médica, é correto afirmar que: 
 
(A) a vacinação contra Haemophilus b reduz a 
incidência de doença invasiva por Haemophilus entre 
vacinados e não vacinados; 
(B) a existência de vacinação anti-tetânica eficaz torna 
esta doença candidata a erradicação mundial, como 
aconteceu com a varíola; 
(C) a documentação da presença de anticorpos contra um 
agente infeccioso correlaciona-se com imunidade 
contra este agente infeccioso; 
(D) a presença de anticorpos maternos transferidos 
passivamente tornam a vacinação anti-sarampo e a 
vacinação OPV ineficazes no lactente; 
(E) a vacinação para hepatite B em grupos de risco 
dispensa a necessidade de incorporar esta vacina no 
calendário vacinal básico. 
 
 
30 - Assinale a situação clínica em que a vacina sugerida 
estaria formalmente CONTRA-INDICADA: 
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 PROVA OBJETIVA 
 
 
 
11 
 REALIZAÇÃO 
 
(A) vacina MMR em criança suscetível de 14 meses, 
filha de uma gestante soronegativa para rubéola; 
(B) vacina para varicela em criança suscetível de 15 
meses que vive com irmã imunocomprometida; 
(C) vacina OPV em criança suscetível de 2 meses que 
vive com irmão imunodeficiente; 
(D) vacina para sarampo em criança suscetível que teve 
contato direto com primo com sarampo; 
(E) vacina da febre amarela em mulher em idade fértil 
suscetível viajando para zona endêmica. 
 
 
 
 
 
 
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UFRJ / UNIRIO 
Concurso Público para Área de Saúde – Médico Infectologia 
Gabarito da Prova de Objetiva 
Realização - NÚCLEO DE COMPUTAÇÃO ELETRÔNICA - UFRJ 
 
 
 
 
Questão01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 
Gabarito A D D E E C B A E C C B E C E D B D A C 
 
 
Questão 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 
Gabarito D D B A D C B E A C

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