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Unidade 4
Controle e garantia da qualidade industrial
Certificação da 
Qualidade
Diretor Executivo 
DAVID LIRA STEPHEN BARROS
Gerente Editorial 
CRISTIANE SILVEIRA CESAR DE OLIVEIRA
Projeto Gráfico 
TIAGO DA ROCHA
Autoria
GUILHERME GONÇALVES DE SOUZA
AUTORIA
Guilherme Gonçalves de Souza
Olá. Meu nome é Guilherme Gonçalves de Souza. Sou graduado 
em Administração e Especialista em Gerenciamento de Projetos, com 
certificação PMP©. Tenho experiência de 9 anos em projetos de Consultoria 
Organizacional, Desenvolvimento de Produtos de Hardware e Software, 
Sistemas de Informação, Planejamento Estratégico e Mapeamento de 
Processos. Meus conhecimentos e habilidades incluem a gestão ágil 
de projetos, SCRUM©, liderança, gestão e capacitação de equipes 
multidisciplinares. Sou apaixonado pelo que faço e adoro transmitir 
os conceitos e práticas adquiridos em minha trajetória profissional e 
acadêmica àqueles que estão construindo suas conquistas de carreira. 
Por isso fui convidado pela Editora Telesapiens a integrar seu elenco de 
autores independentes. Estou muito feliz em poder ajudar você nesta fase 
de muito estudo e trabalho. Conte comigo!
ICONOGRÁFICOS
Olá. Esses ícones irão aparecer em sua trilha de aprendizagem toda vez 
que:
INTRODUÇÃO:
para o início do 
desenvolvimento de 
uma nova compe-
tência;
DEFINIÇÃO:
houver necessidade 
de se apresentar um 
novo conceito;
NOTA:
quando forem 
necessários obser-
vações ou comple-
mentações para o 
seu conhecimento;
IMPORTANTE:
as observações 
escritas tiveram que 
ser priorizadas para 
você;
EXPLICANDO 
MELHOR: 
algo precisa ser 
melhor explicado ou 
detalhado;
VOCÊ SABIA?
curiosidades e 
indagações lúdicas 
sobre o tema em 
estudo, se forem 
necessárias;
SAIBA MAIS: 
textos, referências 
bibliográficas e links 
para aprofundamen-
to do seu conheci-
mento;
REFLITA:
se houver a neces-
sidade de chamar a 
atenção sobre algo 
a ser refletido ou dis-
cutido sobre;
ACESSE: 
se for preciso aces-
sar um ou mais sites 
para fazer download, 
assistir vídeos, ler 
textos, ouvir podcast;
RESUMINDO:
quando for preciso 
se fazer um resumo 
acumulativo das últi-
mas abordagens;
ATIVIDADES: 
quando alguma 
atividade de au-
toaprendizagem for 
aplicada;
TESTANDO:
quando o desen-
volvimento de uma 
competência for 
concluído e questões 
forem explicadas;
SUMÁRIO
Controle da Qualidade Industrial ......................................................... 10
O que é Controle da Qualidade? ......................................................................................... 11
Sistema de Controle da Qualidade .................................................................................... 12
Controle da Qualidade Total ................................................................................................... 14
Dimensões e Princípios do Controle da Qualidade Total ............... 15
Garantia da Qualidade Industrial ......................................................... 18
O que é Garantia da Qualidade? .......................................................................................... 18
Sistema de Garantia da Qualidade ..................................................................................... 19
Planejamento da Qualidade ................................................................................. 19
O Ciclo de Garantia da Qualidade ................................................................... 21
Inspeção e Planos de Amostragem .....................................................24
Inspeção da Qualidade ...............................................................................................................24
Planos de Amostragem ..............................................................................................................26
Normas básicas .............................................................................................................27
Aplicando a NBR 5426 ............................................................................................. 30
Critérios de Excelência e Premiações da Qualidade ...................34
Fundação Nacional da Qualidade – FNQ ......................................................................34
O MEG e seus Critérios de Excelência ............................................................................35
Critérios e categorias de pontuação ..............................................................37
Prêmios Estaduais de Qualidade da Gestão .............................................................. 38
Prêmio Nacionl da Qualidade ............................................................................................... 39
7
UNIDADE
04
Certificação da Qualidade
8
INTRODUÇÃO
Estamos prestes a entrar na última estação de nossa viagem pelos 
conhecimentos da Disciplina de Gestão da Qualidade. Nesta Unidade 
4 seremos apresentados, nos Capítulos 1 e 2, aos aspectos básicos da 
Qualidade nas indústrias: primeiro veremos os conceitos sobre o Controle 
da Qualidade Industrial e depois os conceitos referentes à Garantia da 
Qualidade Industrial. No Capítulo 3 conheceremos as Normas Básicas 
para Planos de Amostragem e seus guias de utilização, entendendo como 
a Inspeção de Qualidade é regulamentada por padrões elaborados pela 
Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT. Ao final, no Capítulo 
4 vamos conhecer os Critérios de Excelência e as premiações regionais 
e nacionais promovidas no Modelo de Excelência da Gestão® – MEG 
pela Fundação Nacional da Qualidade – FNQ. Meu objetivo ao final desta 
Unidade é que você aprenda o máximo que puder e tome consciência de 
aplicar esses conhecimentos para crescer em sua trajetória profissional. 
Vamos encerrar nossa viagem com chave de ouro!
Certificação da Qualidade
9
OBJETIVOS
Olá. Seja muito bem-vindo à Unidade 4. Nosso objetivo é auxiliar você 
no atingimento dos seguintes objetivos de aprendizagem até o término 
desta etapa de estudos:
1. Interpretar os principais conceitos sobre Controle da Qualidade 
Industrial.
2. Interpretar os principais conceitos sobre Garantia da Qualidade 
Industrial.
3. Explicar as Normas básicas para Planos de Amostragem e seus 
guias de utilização.
4. Explicar os Critérios de Excelência e Premiações da Qualidade.
Então? Preparado para uma viagem sem volta rumo ao conhecimento? 
Ao trabalho!
Certificação da Qualidade
10
Controle da Qualidade Industrial
INTRODUÇÃO:
O objetivo deste capítulo é que você domine os principais 
conceitos sobre o Controle da Qualidade nas indústrias. 
Você entenderá melhor a definição de Controle da 
Qualidade, como é concebido um Sistema de Controle da 
Qualidade e se aprofundará ainda mais nos detalhes do 
Controle da Qualidade Total – CQT. Vamos começar!
Vimos logo no início da Unidade 1, que após uma organização 
estabelecer os requisitos de qualidade de seus produtos e/ou serviços a 
fim de demonstrar seus atributos positivos, são aplicados três conceitos 
fundamentais para a “função qualidade”:
 • A Gestão da Qualidade, que representa a coordenação das 
atividades dos processos produtivos e serviços para que sejam 
realizados com qualidade, visado a excelência na execução de 
todas as tarefas e procedimentos. Considera que as dimensões da 
qualidade (desempenho, confiabilidade, percepção, durabilidade, 
características, conformidade e atendimento) podem ser 
compreendidas e mensuradas; 
 • A Garantia da Qualidade, cujo objetivo é replicar requisitos de 
qualidade operacionais já estabelecidos em todos os processos 
futuros de desenvolvimento de produtos ou serviços;
 • O Controle da Qualidade, que consiste na realização de ações 
de inspeção com o objetivo de verificar se as características de 
um produto ou serviço estão em conformidade com os requisitos 
determinados.
Certificação da Qualidade
11
Figura 1
Fonte: freepik
O que é Controle da Qualidade? 
No que diz respeito à Qualidade industrial, comcerteza os três 
conceitos são fundamentais para que as demandas e expectativas de 
clientes e consumidores sejam atendidas plenamente. Entretanto é o 
Controle de Qualidade que desempenha papel central na entrega de 
resultados eficazes.
Reforçando o conceito, o Controle da Qualidade é uma medida 
adotada por organizações de diferentes segmentos em todo mundo 
buscando definir padrões em procedimentos, políticas e ações, de 
maneira uniforme. Considera o grau de satisfação de consumidores, 
acionistas, funcionários, fornecedores e também da sociedade.
Nesse processo, as propriedades de produtos e serviços de 
uma determinada organização são testadas com o objetivo de obter a 
certificação de um padrão de qualidade. Além do Controle de Qualidade 
interno à organização, existem vários órgãos ao redor do mundo que 
regulamentam tais padrões e especificações técnicas. Cada país possui 
sua legislação sobre o assunto, no Brasil podemos citar o INMETRO e 
a ABNT, por exemplo. O não cumprimento de legislações e padrões de 
qualidade pode ter como consequência a aplicação de sanções.
Certificação da Qualidade
12
Figura 2
Fonte: freepik
Sistema de Controle da Qualidade
A demanda por um profissional responsável pela supervisão de 
todo o processo industrial surgiu após o período da Revolução Industrial. 
Foi a partir do início do século XX que as fábricas começaram a admitir 
capatazes para fiscalizar o trabalho dos operários. 
Dada a quantidade de etapas e trabalhadores envolvidos no 
processo produtivo, entende-se que um observador atento poderia ajudar 
a aperfeiçoar produções em larga escala, além de evitar desperdícios de 
matéria-prima, identificar falhas em projetos e execuções de tarefas.
O principal responsável pelo Controle de Qualidade em uma 
indústria é o Engenheiro de Produção (também conhecido por Engenheiro 
de Produção Industrial, Engenheiro de Gestão Industrial ou Engenheiro 
Industrial). O papel desse profissional é auxiliar na implementação, 
manutenção e melhoraria dos processos e sistemas relacionados às 
atividades da organização que o emprega.
Certificação da Qualidade
13
Muitas vezes o Engenheiro de Produção atua (ou orienta alguém) 
na função de Supervisor de Controle de Qualidade, onde participa das 
etapas de criação, de projeto e de fiscalização da produção dos bens. Essa 
função é responsável ainda por ajudar no aprimoramento de processos 
de produção, na definição dos padrões dos produtos da empresa e estar 
atento às legislações e normas técnicas para o ramo de atividades da 
organização, concebendo assim o Sistema de Controle da Qualidade 
dessa indústria.
Visando satisfazer as necessidades das pessoas afetadas pela 
existência da organização que o aplica, um Sistema de Controle da 
Qualidade deve ir ao encontro das expectativas dos seguintes stakeholders:
 • Consumidores, que devem se sentir satisfeitos por um longo 
período após a compra do seu produto ou utilização dos seus 
serviços; 
 • Colaboradores (empregados), que além de reconhecerem o 
esforço da organização em lhes pagar bem, devem se respeitados 
como seres humanos com oportunidade de crescimento pessoal 
e profissional no seu trabalho; 
 • Acionistas, que visam receber parte do lucro da organização e 
esperam que ela expanda seus negócios e produção a fim de criar 
novas oportunidades;
 • Vizinhos, que devem ser respeitados por meio do controle 
ambiental, de forma que seja evitada a poluição do meio ambiente 
no qual a organização atua.
O Sistema de Controle da Qualidade de uma organização segue, 
comumente, os princípios do Controle da Qualidade Total, pois tem as 
seguintes características básicas:
 • Pretende ser um sistema gerencial que parte do reconhecimento 
das necessidades das pessoas e estabelece padrões para o 
atendimento destas necessidades;
 • Visa manter os padrões que atendem às necessidades das 
pessoas; 
Certificação da Qualidade
14
 • Objetiva melhorar, de modo contínuo, os padrões que atendem às 
necessidades das pessoas, partindo de uma visão estratégica e 
aplicando uma abordagem humanística. 
Figura 3
Fonte: freepik
Controle da Qualidade Total
Vimos, também na Unidade 1, o conceito de Controle da Qualidade 
Total – CQT (em inglês, Total Quality Control) cunhado por Armand 
Feigenbaum como um sistema eficaz que integra o desenvolvimento 
da qualidade, a manutenção da qualidade e os esforços de melhoria da 
qualidade entre os diferentes setores da empresa, tendo como objetivo a 
criação de produtos e serviços que satisfaçam plenamente os clientes a 
custos competitivos.
O Controle da Qualidade Total é um sistema administrativo que foi 
aperfeiçoado no Japão com a introdução de ideias americanas no período 
pós Segunda Guerra Mundial. Ele foi concebido pelo grupo de pesquisa 
Certificação da Qualidade
15
do controle da qualidade da Union of Japanese Scientists and Engineers 
- JUSE e é baseado na participação de todos os setores da organização 
e de todos seus colaboradores no estudo e condução do controle da 
qualidade. 
O CQT emprega métodos cartesianos bebendo das ideias de 
Taylor, aplica o Controle Estatístico de Processo - CEP difundido por 
Shewhart, adota os conceitos sobre o comportamento humano lançados 
por Maslow e engloba todo o conhecimento ocidental sobre a qualidade, 
principalmente o trabalho desenvolvido por Juran.
Dimensões e Princípios do Controle da Qualidade Total
Visando atender as necessidades de clientes e consumidores, 
o objetivo, fim ou resultado desejado de uma organização é alcançar a 
Qualidade Total. A satisfação das necessidades das pessoas que garantirá 
a sobrevivência da empresa passa pelo cumprimento das dimensões da 
Qualidade Total, sendo elas: 
 • Qualidade, que é a dimensão diretamente ligada à satisfação 
dos clientes internos e externos à organização. É aferida por 
meio das características de qualidade dos produtos ou serviços 
ofertados. Essa dimensão inclui a qualidade do produto ou serviço 
propriamente dita (entendida como a ausência de defeitos e a 
presença de características que agradarão aos consumidores), a 
qualidade da rotina da empresa (definida pela previsibilidade e 
confiabilidade em todas as operações), a qualidade do treinamento, 
a qualidade da informação, a qualidade das pessoas, a qualidade 
da empresa, a qualidade da administração, a qualidade dos 
objetivos, a qualidade do sistema, a qualidade dos engenheiros, 
entre outros;
 • Custo, correspondente ao custo final e dos custos interme-diários 
(de compras, de vendas, do recrutamento e seleção) do produto 
ou serviço. Outro item importante nessa dimensão é o preço, que 
deve refletir a qualidade, ou seja, cobra-se pelo valor agregado ao 
bem ou serviço ofertado;
Certificação da Qualidade
16
 • Entrega, representa a dimensão da Qualidade Total na qual são 
medidas as condições de entrega dos produtos ou serviços finais 
e intermediários de uma empresa. São mensurados os índices de 
atrasos na entrega, índices de entrega em local errado e índices 
de entregas em quantidades erradas; 
 • Moral, que é a dimensão onde se monitora o nível médio de 
satisfação de um grupo de pessoas e que pode ser medido, por 
exemplo, por meio de índices como turn-over, absenteísmo e 
quantidade de reclamações trabalhistas; 
 • Segurança, onde são avaliadas a segurança dos empregados e a 
segurança dos usuários dos produtos ou serviços, tudo isso com a 
análise de índices como número de acidentes e de gravidade para 
a segurança dos empregados, além da responsabilidade civil da 
organização para a segurança dos usuários.
DEFINIÇÃO:
Quanto à abordagem gerencial do CQT, podemos dizer 
que é baseada em métodos que podem ser aprendidos 
e praticados por todos os interessados no alcance dos 
objetivos estabelecidos e na sobrevivência da organização. 
Desse modo, o Controle da Qualidade Total é regido pelos 
seguintes princípios básicos: 
 • Produzir e fornecerprodutos e/ou serviços que atendam 
concretamente às necessidades do cliente; 
 • Garantir a sobrevivência da empresa através do lucro contínuo 
adquirido pelo domínio da qualidade, ou seja, quanto maior a 
qualidade maior a produtividade; 
 • Identificar o problema mais crítico e solucioná-lo pela mais alta 
prioridade, conhecendo e dominando os métodos que permitem 
estabelecer estas prioridades e solucionar problemas; 
Certificação da Qualidade
17
 • Falar, raciocinar e decidir com base em dados e em fatos 
concretos. Consiste na tomada de decisões em cima de fatos e 
dados estatísticos e não baseados somente em experiência, bom 
senso, intuição, coragem; 
 • Gerenciar a empresa ao longo do processo e não por resultados, 
isto é, aplicar o gerenciamento preventivo a fim de evitar uma ação 
corretiva tardia e custosa; 
 • Reduzir metodicamente as dispersões nas variáveis do processo 
com o isolamento de suas causas fundamentais; 
 • Tratar o cliente como rei, não permitindo a venda de produtos 
defeituosos; 
 • Procurar prevenir a origem de problemas cada vez mais a 
montante;
 • Nunca permitir que o mesmo problema se repita pela mesma 
causa;
 • Respeitar os colaboradores como seres humanos indepen-dentes;
 • Definir e garantir a execução da Visão e Estratégia da Alta Direção 
da organização.
RESUMINDO:
Vamos agora fazer a revisão do que acabamos de estudar? 
Como você sabe, esse nosso momento é fundamental 
para fixar os conteúdos. Nesse Capítulo 1 da Unidade 
4 reforçamos o conceito de Controle da Qualidade, 
entendendo sua definição e a estruturação de um Sistema 
de Controle da Qualidade. No decorrer do conteúdo 
revisitamos os conceitos de Controle da Qualidade Total – 
CQT, aprofundando no tema e estudando suas dimensões 
e princípios. Essa foi apenas a primeira parte dos aspectos 
básicos da Qualidade Industrial. Que tal continuarmos 
descobrindo este tema no próximo capítulo? Juntos 
seguimos!
Certificação da Qualidade
18
Garantia da Qualidade Industrial
INTRODUÇÃO:
Neste capítulo você vai ampliar sua bagagem de 
conhecimentos sobre a Qualidade nas indústrias. 
Descobriremos juntos o que é a Garantia da Qualidade e 
do que é composto um Sistema que aborda esse tema: o 
Planejamento e o Ciclo envolvidos. No final você demverá 
dominar os conceitos de Garantia da Qualidade Industrial. 
É hora de avançar. Me acompanhe!
O que é Garantia da Qualidade?
Assim como vimos o conceito de Controle de Qualidade na Unidade 
1, fomos também apresentados à definição de Garantia da Qualidade, 
relembremos: A Garantia de Qualidade tem o objetivo de replicar os 
requisitos de qualidade operacionais já determinados e estabelecidos 
pela organização em todos os processos futuros de desenvolvimento 
de produtos ou serviços.
Em outras palavras, a Garantia da Qualidade é uma função da 
organização que tem como finalidade confirmar que todas as atividades 
da qualidade estão sendo, ou serão, conduzidas de acordo com a forma 
requerida. 
Figura 4
Fonte: freepik
Certificação da Qualidade
19
Sistema de Garantia da Qualidade
De acordo com o site Bizuando (2013), a Garantia da Qualidade é 
um estágio avançado de uma organização que já aplicou da maneira 
adequada o Controle da Qualidade em cada projeto e em cada processo, 
estabelecendo um sistema confiável de obtenção de produtos ou 
prestação de serviços que satisfazem totalmente as necessidades dos 
seus consumidores. Os diferentes estágios da Garantia da Qualidade que 
uma organização percorre ao longo dos anos até alcançar a maturidade 
nessa disciplina são:
 • Garantia da Qualidade orientada pela inspeção. Primeiro estágio, 
no qual a responsabilidade pela qualidade é do departamento de 
inspeção; 
 • Garantia da Qualidade orientada pelo controle de processo, onde 
a responsabilidade pela qualidade passa a ser de todos dentro da 
organização; 
 • Garantia da Qualidade com ênfase no desenvolvimento de 
novos produtos, que representa o último estágio, no qual a 
responsabilidade pela qualidade extrapola os limites físicos da 
empresa, envolvendo as áreas de propaganda, assistência técnica, 
entre outras.
Para um Sistema de Garantia da Qualidade percorrer tais estágios e 
atingir o nível máximo de maturidade, é preciso realizar o Planejamento da 
Qualidade e aplicar eficazmente o Ciclo de Garantia da Qualidade, como 
veremos a seguir. 
Planejamento da Qualidade
Na atividade de Planejamento da Qualidade são definidos os 
atributos da qualidade a serem agregados ao produto ou ao serviço em 
cada processo interno, garantindo assim a satisfação das necessidades 
do consumidor. Em cada processo, as características da qualidade do 
produto ou serviço que lhe são designadas são transformadas em itens 
de controle e são gerenciadas. 
Certificação da Qualidade
20
Com esse Planejamento, o controle de Qualidade da organização passa 
de uma atitude Product Out, que é mais defensiva por se preocupar somente 
com que seus produtos ou serviços satisfaçam às especificações, para uma 
atitude mais ofensiva, ou Market In, que busca antecipar as necessidades dos 
clientes, incorporando-as às especificações de bens e serviços. 
Figura 5
Fonte: freepik
Esse Planejamento da Qualidade mais proativo impacta diretamente 
nas características dos produtos, bem como nos seus custos de produção, 
a saber:
 • Quando se deseja agregar características positivas de qualidade ao 
produto ou serviço, visando aumentar a satisfação do consumidor, 
a qualidade percebida melhora e, consequentemente, o seu custo 
aumenta;
 • Quando se atua nos processos da empresa, praticando o controle 
da qualidade no dia-a-dia, os níveis de conformidade melhoram 
com a redução dos defeitos e, assim, os custos são reduzidos; 
 • Quando se busca traduzir para as instruções técnicas dos processos 
produtivos os desejos dos consumidores, como por exemplo, um 
carro confortável, uma roupa fresca ou uma caneta macia, está sendo 
aplicado o Desdobramento da Função Qualidade, do inglês Quality 
Function Deployment – QFD. Nesta abordagem, as técnicas FMEA e 
FTA, estudadas na Unidade 1, contribuem na tradução dos desejos de 
clientes em especificações técnicas para os processos da indústria.
Certificação da Qualidade
21
O Ciclo de Garantia da Qualidade
Algumas características que demandam mudanças administrativas 
nas organizações têm sido motivadas pelos avanços tecnológicos e 
necessidade de respostas rápidas no tabuleiro do mercado internacional. 
Tais características são:
 • Diminuição do tempo entre o desenvolvimento científico e o 
desenvolvimento do projeto; 
 • Diminuição do tempo de vida comercial de um produto, que 
rapidamente é substituído por um outro mais moderno. 
Figura 6: Garantia da Qualidade no ciclo de vida de um produto. 
Cliente
Vendas
Assistência 
Técnica
Fornecedores
Produção
Inspeção
Informações 
de mercado
Pesquisa e 
desenvolv.
Planejamento
Avaliação
Produção 
experimental
Projeto
Qu
al
id
ad
e 
no
 u
so
Qualidade no 
planejam
ento
Qualidade na 
produção
Qu
al
id
ad
e 
no
 p
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je
to
 d
o 
pr
od
ut
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e 
do
 p
ro
ce
ss
o
Fonte: extraído de Bizuando (2013).
Certificação da Qualidade
22
Podemos intuir então, que esse contexto demanda das organizações 
as seguintes atitudes:
 • Rapidez no desenvolvimento de novos produtos; 
 • Acerto da satisfação total do consumidor, com a tradução perfeita 
das necessidades do cliente nos atributos de produtos e serviços;
 • Garantia de acerto do projeto e do produto, considerando que 
não há muito tempo para alterações do projeto, busca-se partir 
da análise do comportamento do consumidor perante o mercado 
onde o produto será inserido.
Então, a Garantia da Qualidade, como definida por Juran, fornece 
proteção ao processo produtivo avisando antecipadamente sobre os 
potenciais desvios, possibilitando assim a adoção de ações corretivas 
antes da materialização de um desastre! 
A aplicaçãode tal conceito no desenvolvimento de produtos 
transforma assim a Garantia da Qualidade na Garantia do Projeto. A Garantia 
do Projeto e do Produto é realizada por meio do Ciclo de Deming, ou Ciclo 
PDCA, que já estudamos nas Unidades anteriores. Quando os conceitos 
do Ciclo PDCA são aplicados na construção e execução de um Sistema 
de Garantia da Qualidade, temos o Ciclo de Garantia da Qualidade. 
O Ciclo de Garantia da Qualidade envolve a Qualidade no 
Planejamento (Plan), resultando na Qualidade do Projeto do produto ou 
processo (Do), que por sua vez conduz à Qualidade no controle produtivo 
(Check), e que finalmente deve estar associada à Qualidade na Assistência 
(Act). Se o objetivo é alcançar um estado de melhoria contínua em 
processos, produtos e serviços, este Ciclo PDCA para a qualidade deve 
estar sempre sendo seguido.
Certificação da Qualidade
23
RESUMINDO:
Vimos os conceitos envolvidos no tema da Garantia da 
Qualidade Industrial. Primeiro entendemos sua definição 
e a estruturação de um Sistema de Garantia da Qualidade. 
Depois vimos como é elaborado e aplicado esse Sistema: 
com o Planejamento e o estabelecimento de um Ciclo de 
Garantia da Qualidade, baseado no já tão estudado Ciclo 
PDCA. Pronto, agora você já tem subsídios para entender 
os aspectos básicos da Qualidade Industrial. Avante!
Certificação da Qualidade
24
Inspeção e Planos de Amostragem
INTRODUÇÃO:
No presente capítulo vamos entender a atividade da 
Inspeção da Qualidade e a teoria por trás dos Planos de 
Amostragem. O objetivo é que você conheça as Normas 
básicas para planos de amostragem e seus guias de 
utilização! Preparado(a) para conhecer aplicações práticas 
da Gestão da Qualidade? Bora lá!
Inspeção da Qualidade
Hayrton (2014) descreve as inspeções da qualidade e por atributos 
da seguinte maneira:
É importante saber que a inspeção da qualidade é o processo 
de medir, ensaiar e examinar a unidade de produto ou 
comparar suas características com as especificações. A 
inspeção por atributos é aquela segundo a qual a unidade de 
produto é classificada simplesmente como defeituosa ou não 
(ou o número de defeitos é contado) em relação a um dado 
requisito ou conjunto de requisitos.
Para esse autor, a unidade de produto é o elemento de referência 
na inspeção, podendo ser representada por um artigo simples, um par, 
um conjunto, uma área, um comprimento, uma operação, um volume, um 
componente de um produto terminado ou o próprio produto terminado. 
A unidade de produto pode ou não ser igual à unidade de compra, de 
fornecimento, de produção ou de expedição.
Na Inspeção da Qualidade, a relação dos possíveis defeitos da 
unidade de produto pode ser realizada de acordo com sua gravidade. 
Assim, um defeito da unidade de produto significa a falta de conformidade 
a qualquer um dos requisitos especificados. 
Certificação da Qualidade
25
Figura 7
Fonte: freepik
Os defeitos encontrados serão normalmente agrupados em uma 
ou mais das três classes que veremos a seguir, podendo ainda ser 
desdobradas em subclasses:
 • Defeito crítico. É o defeito que pode produzir condições perigosas 
ou inseguras para quem usa ou mantém o produto, podendo ser 
também o causador de não funcionamento ou acionamento de 
uma função importante em um produto mais complexo;
 • Defeito grave, que é considerado não crítico, mas pode resultar 
em falha ou reduzir substancialmente a utilidade da unidade de 
produto para o fim ao qual se destina;
 • Defeito tolerável. É aquele que não reduz, de modo substancial, a 
utilidade da unidade de produto para o fim ao qual é destinada ou 
não influi substancialmente no seu uso efetivo ou operação.
Certificação da Qualidade
26
Planos de Amostragem
Para compreendermos os conceitos de Planos de Amostragem, é 
necessário entendermos primeiro o que significa amostragem e a teoria 
por trás de sua definição. 
Amostragem corresponde a todo o processo de seleção de 
uma parte, geralmente pequena, dos elementos que constituem uma 
determinada população.
Desse modo, o principal objetivo da teoria da amostragem é obter 
amostras que sejam suficientemente representativas de uma dada 
população em estudo. Da análise dessas partes se pretende encontrar 
informações confiáveis que poderão ser extrapoladas para essa população.
Podemos afirmar que praticamente todas as indústrias realizam 
inspeções por amostragem em seus produtos, quer seja durante o 
processo produtivo, quer seja após o encerramento da produção de um 
lote, a chamada inspeção final.
Quando falamos da aplicação da amostragem na Inspeção da 
Qualidade, é preciso ter em mente algumas limitações. Caso uma amostra 
seja composta por dados que não representem as características da 
população sob análise, há o risco de serem aceitos lotes de produtos com 
problemas, ou ainda serem rejeitados lotes em conformidade com todos 
os requisitos estabelecidos, resultando em informações incompletas ou 
incorretas sobre os produtos e/ou processos inspecionados.
A questão passa a ser então: “Como determinar um plano 
adequado de inspeção por amostragem?”. Os planos devem se apoiados 
em consistência estatística, com análise que inclua todas as variáveis e 
informações pertinentes à validação eficaz da amostra.
Os Planos de Amostragem são, portanto, os instrumentos utilizados 
na determinação do número de amostras a serem retiradas de uma 
porção, lote ou população, com o objetivo de se obter informações sobre 
sua qualidade e possibilitar a tomada de decisões.
Certificação da Qualidade
http://www.fda.gov/ICECI/Inspections/InspectionGuides/ucm170830.htm
http://www.fda.gov/ICECI/Inspections/InspectionGuides/ucm170830.htm
27
São utilizados para a inspeção de: produtos terminados, 
componentes e matérias-primas, operações, materiais em processa-
mento, materiais estocados, operações de manutenção, procedimentos 
administrativos, relatórios e dados, entre outros.
Figura 8
Fonte: freepik
Normas básicas
Com a preocupação de determinar padrões para aplicação de 
Planos de Amostragem, foram concebidas duas normas técnicas sobre o 
tema pela Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT: a NBR 5426 
e a NBR 5427.
A “NBR 5426 – Planos de amostragem e procedimentos na inspeção 
por atributos”, é de janeiro de 1985, e tem como objetivo estabelecer 
planos de amostragem e procedimentos para inspeção por atributos. 
Quando especificada pelo responsável, essa Norma deve ser citada 
nos contratos, instruções ou outros documentos, e as determinações 
estabelecidas devem ser obedecidas.
Certificação da Qualidade
28
Na NBR 5426 são estabelecidos três níveis gerais de inspeção e 
quatro níveis especiais de inspeção. Os sete níveis possibilitam que 
o usuário da Norma equilibre o custo de inspeção com a garantia da 
qualidade requerida. Os níveis gerais de inspeção de I a III são comumente 
usados em inspeção do tipo não-destrutiva. Os níveis especiais S-1 a S-4, 
por sua vez, geralmente são usados em inspeções do tipo destrutivas ou 
de custo elevado onde são adequados pequenos tamanhos de amostra. 
Antes de se especificar o nível de inspeção, uma análise detalhada 
de alguns fatores deve ser realizada, a fim de se melhorar a relação entre 
custo e risco. Entre outros itens, essa análise deve incluir: 
 • As Curvas Características de Operação – CCO para avaliar as 
propriedades técnicas dos vários planos de amostragem; 
 • O risco do fornecedor e a discriminação oferecida pelos vários 
níveis de inspeção; 
 • O conhecimento do processo de produção; 
 • O conhecimento da capabilidade do processo, além d a história do 
desempenho passado da qualidade; 
 • A complexidade do item; 
 • O custo e a importância do exame ou ensaio, principalmente 
quando um ensaio a ser realizado é caro, demorado ou de caráter 
destrutivo;
 • A importância das diversas características da qualidade que estão 
sendo examinadas, isto é, a gravidade das falhas geradas emcasos de não conformidade; 
 • A análise do risco do consumidor.
A NBR 5426 prevê ainda três tipos de amostragem: simples, dupla e 
múltipla. Na Norma são apresentadas informações gerais sobre cada um 
desse tipos de planos de amostragem. 
Já a “NBR 5427 – Guia para utilização da norma NBR 5426 – Planos 
de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos”, também 
de janeiro de 1985, fixa as instruções detalhadas e exemplos ilustrativos 
Certificação da Qualidade
29
para aplicação e administração dos procedimentos de amostragem por 
atributos estabelecidos pela NBR 5426.
Figura 9: Sequência típica de operações.
Sequência de operações
Operações Explicação
1. Determinar o tamanho do lote
Tamanho do lote, estabelecido pelos critérios de formação do lote, 
contidos nos documentos de aquisição, ou conforme acordo entre 
produtor e consumidor.
2. Escolher o nível de inspeção
No início do contrato ou produção é aconselhável usar nível II. 
Podem ser usados outros níveis de inspeção, se o histórico da 
qualidade assim o indicar.
3. Determinar o código literal do 
tamanho da amostra
É encontrado na Tabela 1 da NBR 5426 e baseado no tamanho do 
lote e no nível de inspeção.
4. Escolher o plano de 
amostragem
Geralmente usa-se o plano de amostragem simples. Podem, 
entretanto, ser usadas amostragem dupla e múltipla.
5. Estabelecer a severidade da 
inspeção
No início do contrato ou produção utiliza-se inspeção em regime 
normal.
6. Determinar o tamanho da 
amostra e o número de aceitação
Baseados nos requisitos para inspeção simples e regime normal 
são encontados na Tabela 2 da NBR 5426: o valor do NQA 
especificado e o código literal do tamanho da amostra, o tamanho 
da amostra e o número de aceitação.
7. Retirada da amostra
A amostra é retirada do lote, ao acaso, na quantidade de unidades 
de produto, conforme determinado na Tabela 2 da NBR 5426.
8. Inspeção da amostra
O número de defeituosos (ou "defeitos por cem unidades") é 
contado e comparado com o(s) número(s) de aceitação, adotando 
o critério próprio para cada tipo de plano de amostragem (ver 
Anexo da NBR 5426).
Exemplo: Foram prescritos, para uso no início de um contrato para uma grande quantidade do produto 
A, o nível de inspeção II, amostragem simples, um valor de Nível de Qualidade Aceitável (AQA) de 2,5%, 
bem como os procedimentos de inspeção normal. Considerou-se adeuqado um tamanho de lote de 
1500 unidades de produto A, levando-se em conta a taxa de produção e as características do produto. O 
plano de amostragem e os procedimentos são determinados como segue:
a) encontra-se o código literal do tamanho da amostra, K, na Tabela 1 da NBR 5426, baseado em um 
tamaho de lote de 1500 e no nível geral de inspeção II;
b) na Tabela 2 da NBR 5426 correspondente ao código literal K e NQA de 2,5% encontram-se o tamanho 
de amostra de 125 peças e um número de aceitação (Ac) de 7;
c) do lote de 1500 unidades retira-se ao acaso uma amostra de 125 unidades. Em cada unidade na 
amostra, inspecionam-se todas as características da qualidade especificadas para se determinar se a 
unidade é defeituosa ou não;
d) o lote inteiro de 1500 unidades será aceito se forem encontradas sete ou menos unidades defeituosas 
na amostra (as unidades defeituosas encontradas na amostra podem ser substituídas por unidades não 
defeituosas ou recuperadas para corrigir as deficiências). Se oito ou mais unidades forem encontradas 
na amostra, o lote deve ser rejeitado.
 Fonte: extraído de Hayrton (2014).
Certificação da Qualidade
30
Aplicando a NBR 5426
Os Planos de Amostragem de inspeção por atributos da NBR 5426 
têm, entre outros, os seguintes campos de aplicação:
 • Produtos terminados, onde são relacionados os bens que podem 
ser inspecionados antes ou após embalagem e expedição para 
embarque ou armazenagem; 
 • Componentes e matérias-primas, cujos materiais podem ser 
inspecionados na origem, onde são fabricados, próximo à recepção, 
no ponto de montagem, ou em qualquer lugar conveniente ao longo 
do processo de montagem, onde são formados os bens terminados;
 • Operações, que são as rotinas de trabalho que podem ser 
inspecionadas por amostragem a fim de se determinar se as 
máquinas de produção e seus operadores estão desempenhando 
satisfatoriamente o trabalho; 
 • Materiais em processamento. Podem ser inspecionados por 
amostragem para se determinar a qualidade após qualquer fase ao 
longo da linha de produção, bem como para se determinar a extensão 
do dano ou deterioração durante a armazenagem temporária entre 
diferentes fases de produção, ou a qualidade antes do produto ser 
encaminhado de uma etapa do processo de produção para outra; 
 • Materiais estocados. Os procedimentos e as tabelas de amostragem 
da Norma podem ainda ser usados na determinação da qualidade de 
materiais estocados; 
 • Operações de conserto, que são geralmente executadas em 
materiais recuperáveis para restaurá-los à condição de poderem 
prestar serviços. Faz-se a inspeção por atributos depois de tais 
operações terem sido executadas para determinar a qualidade do 
produto após seu reparo; 
 • Procedimentos administrativos – se os resultados de procedimentos 
administrativos puderem ser medidos na base de atributos, os planos 
de amostragem e os procedimentos abarcados pela Norma poderão 
ser aplicados para sua avaliação e controle; 
Certificação da Qualidade
31
 • Dados ou relatórios. Os procedimentos de inspeção por amostragem 
por atributos podem ser usados como uma base para determinação 
da precisão e outras medidas da qualidade dos dados ou registros 
sempre que forem processadas grandes quantidades de dados 
(registros contábeis, dados de custo, pedidos ou contas de fretes, 
por exemplo). 
Na Figura 9 há uma sequência típica de operações aplicadas quando 
se usam os procedimentos de amostragem e as tabelas de inspeção por 
atributos da NBR 5426.
De acordo com Hayrton (2014), a definição, a escolha e a aplicação 
do Nível de Qualidade Aceitável – NQA podem ser discutidas. Em um 
exemplo citado por esse autor, na porcentagem defeituosa e defeitos por 
100 unidades existem 16 valores específicos de NQA dados nas tabelas 
de amostragem da NBR 5426, variando de 0,01 a 10,0, que podem ser 
expressos tanto em ‘porcentagem defeituosa’ quanto em ‘defeitos por cem 
unidades (DCU)’. São previstos ainda dez valores específicos de NQA de 
15 a 1000 que devem ser expressos somente em termos de ‘defeitos por 
cem unidades’. Assim, os valores de NQA foram escolhidos de tal forma que 
cada um é aproximadamente 1,5 vezes maior do que seu precedente.
Podemos afirmar que os tamanhos de uma amostra dependem, 
de alguma maneira, do valor do NQA. O efeito do valor do NQA pode ser 
observado ao se examinar a Tabela 2 da NBR 5426 onde é apresentada uma 
série de flechas apontando para baixo e uma série de flechas apontando 
para cima. Sempre que uma flecha estiver apontando para baixo é usado o 
primeiro plano de amostragem logo abaixo da flecha. Por sua vez, sempre 
que uma flecha apontar para cima é usado o primeiro plano de amostragem 
localizado logo acima dessa flecha. Hayrton (2014), ilustra a utilização da 
Tabela 2 da NBR 5426 com dois exemplos:
 • No exemplo 1 a Tabela é usada com um NQA de 0,10%, onde o menor 
tamanho de amostras que pode ser escolhido é 125 de unidades, não 
importando a aplicação de qualquer dos códigos literais de tamanho 
de amostra de A a J. Já para um NQA de 1,0%, nesse exemplo, o 
menor tamanho de amostra é de 13 unidades;
Certificação da Qualidade
32
 • Já o segundo exemplo considera o uso da Tabela 2 da NBR 5426 com 
um NQA de 15 DCU, onde o maior tamanho de amostra pedido é de 
80 unidades. Para um NQA de 1,0% com código literal de tamanho de 
amostra F, a flecha aponta para cima para um tamanho de amostra 
de 13 unidades e número de aceitação zero.
Figura 10: Tabela 2 da NBR 5426. 
Fonte: extraído de Hayrton (2014).
Geralmente, na medida em que oNQA aumenta, os tamanhos 
mínimo e máximo da amostra diminuem, por outro lado, quando o valor do 
NQA diminui, os tamanhos mínimo e máximo da amostra aumentam. Os 
valores do NQA exibidos nas tabelas da NBR 5426 são os chamados NQAs 
preferenciais. Assim, essas tabelas não se aplicam quando, para qualquer 
produto, for designado um NQA diferente dos NQAs preferenciais. Dessa 
forma, pretende-se limitar a quantidade de planos de amostragem a um 
número prático.
Para que as Tabelas da NBR 5426 possam ser utilizadas, é necessário 
que um determinado NQA não preferencial seja igualado ao valor próximo 
mais baixo de um NQA preferencial. Por exemplo, consideremos um NQA 
especificado de 5%. O valor do NQA preferencial de 4,0% - menor mais 
próximo de 5% - é o que deverá ser designado se forem utilizados os 
Certificação da Qualidade
33
planos de amostragem e os procedimentos da Norma. É tal mudança para 
um valor mais baixo de NQA que assegurará uma qualidade de produto 
tão boa ou melhor que a qualidade originalmente almejada.
RESUMINDO:
Mais uma vez chegamos ao grande momento de nossa 
revisão do aprendizado. Neste Capítulo 3 vimos os 
conceitos sobre a Inspeção da Qualidade e os Planos de 
Amostragem. Depois fomos apresentados a duas Normas 
da ABNT que regulamentam os planos de amostragem e 
os procedimentos na inspeção por atributos: a NBR 5426 
e a NBR 5427. Por fim, aprofundamos na aplicação da NBR 
5426, com exemplos técnicos que demonstram como ela 
ajuda a definir os Planos de Amostragem nas indústrias 
Então, achou complicados esses novos conceitos? 
Espero que não muito, basta prestar atenção em todo 
o material didático, realizar os cálculos corretamente e 
talvez pesquisar um pouco mais. Saiba que um dia você 
pode ser solicitado(a) a aplicar as Normas que vimos aqui. 
Continuamos avançando nos estudos!
Certificação da Qualidade
34
Critérios de Excelência e Premiações da 
Qualidade
INTRODUÇÃO:
Neste derradeiro capítulo de nossa disciplina de Gestão da 
Qualidade conheceremos primeiro a Fundação Nacional 
da Qualidade – FNQ. Depois entenderemos sua atuação 
e aplicação do MEG. O objetivo final é que você conheça 
os Critérios de Excelência e as premiações regionais e 
nacional pela excelência na Gestão da Qualidade no Brasil. 
Vamos aprender juntos!
Fundação Nacional da Qualidade – FNQ
Já estudamos nessa disciplina as duas principais instituições 
normalizadoras. Em nível nacional, conhecemos a atuação da 
Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, já em nível global, 
fomos apresentados às atribuições da Organização Internacional para 
Padronização, ou International Organization for Standardisation – ISO.
Agora extrapolaremos nosso conhecimento além da reunião e 
parâmetros, criação e aplicação de normas, vamos entender a atuação da 
Fundação Nacional de Qualidade – FNQ. 
A FNQ foi fundada em 11 de outubro de 1991 e tem como 
objetivos principais: a disseminação dos fundamentos da gestão para 
excelência e para o aumento da competitividade das organizações e 
do Brasil; a promoção da conscientização da gestão para excelência 
nas organizações, facilitando a transmissão de informações e conceitos 
relativos às técnicas e práticas bem-sucedidas. É a FNQ ainda que 
planeja, organiza, operacionaliza, controle e aperfeiçoa o processo de 
premiação do PRÊMIO NACIONAL DA QUALIDADE, por ela instituído e 
que é concedido anualmente à organizações estabelecidas no Brasil, 
avaliadas de acordo com os critérios de premiação e regulamentos para 
candidatura estabelecidos pela Fundação.
Certificação da Qualidade
35
Figura 11: PDCL-PDCA. 
Fonte: extraído de Blog EOS (2018).
Em seu site, a FNQ (2018), afirma que:
O trabalho da FNQ é baseado no Modelo de Excelência da 
Gestão® (MEG), uma metodologia de avaliação, autoavaliação 
e reconhecimento das boas práticas de gestão. Estruturado 
em oito Fundamentos, o Modelo define uma base teórica e 
prática para a busca da excelência, dentro dos modernos 
princípios da identidade empresarial e do atual cenário do 
mercado.
Veremos a seguir a relação dos Critérios de Excelência utilizados 
pelo Modelo de Excelência da Gestão® – MEG.
O MEG e seus Critérios de Excelência
O Modelo de Excelência da Gestão® – MEG, como já vimos, é um 
modelo estruturado em oito critérios. Esses critérios são formalmente 
chamados de Fundamentos, e retratam as melhores práticas de 
organizações que são referência mundial em qualidade e produtividade. 
Em suma, o MEG é um modelo não prescritivo, aplicável em 
qualquer organização. Ele foi pensado como um modelo sistêmico, e 
é baseado no ciclo PDCL, onde: P (plan = planejar), D (do = executar), C 
(check = conferir), L (learn = aprender).
Os Critérios da Excelência são o ponto de partida para qualquer 
organização que queira iniciar no MEG. Eles fazem parte da avaliação para 
a conquista dos prêmios de gestão da qualidade.
Certificação da Qualidade
36
Em termos de avaliação do MEG, os avaliadores da FNQ consi-
deram alguns pontos fundamentais como continuidade, padrões de 
cumprimento, agilidade, controle, responsáveis e stakeholders envolvidos.
Os oito Critérios de Excelência são:
 • Liderança. Esse critério aborda os processos gerenciais relativos à 
orientação filosófica da organização e controle externo sobre sua 
direção, leva em consideração o engajamento, promovido pelas 
lideranças da organização, das pessoas e partes interessadas na 
sua causa. Avalia ainda o controle de resultados pela direção;
 • Estratégias e Planos. Critério que avalia os processos gerenciais 
relativos à concepção e à execução das estratégias, inclusive 
aqueles referentes ao estabelecimento de metas e à definição e 
ao acompanhamento de planos necessários para o êxito dessas 
estratégias;
 • Clientes. Aborda os processos gerenciais relativos ao tratamento 
de informações de clientes e mercado, bem como a comunicação 
da organização com o mercado e os clientes atuais e potenciais;
 • Sociedade. Critério onde são analisados os processos gerenciais 
relativos ao respeito e tratamento das demandas da sociedade e 
do meio ambiente, considerando o desenvolvimento social das 
comunidades mais influenciadas pela organização;
 • Informações e Conhecimento. Esse é o critério que aborda aos 
processos gerenciais relativos ao tratamento organizado da 
demanda por informações na organização e ao desenvolvimento 
controlado dos ativos intangíveis geradores de diferenciais 
competitivos, especialmente os de conhecimento;
 • Pessoas. Como pode ser deduzido, esse critério analisa os 
processos gerenciais relativos à configuração de equipes de 
alto desempenho, ao desenvolvimento de competências dos 
colaboradores da organização e à manutenção do seu bem-estar;
Certificação da Qualidade
37
 • Processos. Aborda os processos principais e de apoio do negócio, 
tratando separadamente os processos relativos a fornecedores e 
os processos econômico-financeiros;
 • Resultados. Nesse critério os resultados da organização são 
abordados na forma de séries históricas e acompanhados por 
referenciais comparativos pertinentes a fim de se avaliar o nível 
alcançado. São analisados os níveis de desempenho associados 
aos principais requisitos definidos pelas partes interessadas.
Critérios e categorias de pontuação
Segundo o Blog EOS (2018), cada Critério de Excelência do MEG 
está vinculado a uma pontuação pré-definida pela FNQ, o que permite 
avaliar tanto o grau de maturidade da gestão quanto o potencial de a 
organização receber um prêmio. Essa pontuação é variável a cada nível, 
uma vez que os pontos aumentam, mas os critérios continuam sendo os 
oito que foram apresentados.
Figura 12: Critérios de Excelência. 
Fonte: extraído de Blog EOS (2018).]]
Certificação da Qualidade
38
O MEG analisa os Critérios de acordo com cinco categorias 
existentes, a saber:
 • Nível I – 125 pontos;
 • Nível II – 250 pontos;
 • Nível III – 500 pontos;
 • NívelIV – 750 pontos;
 • Nível V – 1000 pontos.
Essas categorias consideram alguns atributos, como o nível de 
maturidade da gestão e a quantidade de funcionários, por exemplo. Tais 
critérios permitem que empresas menores se insiram no mesmo modelo 
que uma multinacional, porém em níveis diferentes. Em outras palavras, 
a cada nível, os critérios ficam maiores, com mais perguntas, exigindo 
elevado grau de aperfeiçoamento dos processos.
Prêmios Estaduais de Qualidade da Gestão
O Blog EOS (2018) afirma que a FNQ se divide em institutos regionais 
para a aplicação e disseminação do modelo, que formam a chamada 
Rede de Qualidade, Produtividade e Competitividade - Rede QPC.
Os movimentos e instituições estaduais da Rede QPC realizam 
premiações às organizações que aderem ao MEG. Os processos de 
premiação seguem uma sequência: 
 • É aberto um edital de inscrição e as organizações que atendem 
aos requisitos se inscrevem;
 • Essas organizações são avaliadas por avaliadores independentes; 
 • Os avaliadores, por sua vez, são devidamente capacitados 
a gerarem os diagnósticos de gestão para cada uma das 
organizações inscritas;
 • Ao final das análises, há uma cerimônia para premiar os destaques 
no modelo. 
Certificação da Qualidade
39
Os nomes das premiações podem variar de acordo com o estado 
ou região. É importante também ressaltar que mais do que ganhar um 
prêmio, é o aprendizado proporcionado pelo MEG na organização como 
um todo que fica de legado.
Figura 13
Fonte: freepik
Prêmio Nacionl da Qualidade
Assim como ocorre nos estados, a FNQ premia os destaques 
nacionais no MEG. A partir de 2017, o Prêmio Nacional da Qualidade® - 
PNQ foi remodelado e deu origem ao Prêmio “Melhores em Gestão®”, 
considerado o reconhecimento máximo à gestão para excelência das 
organizações no Brasil. Segundo a FNQ (2018:
Realizado anualmente, o processo de avaliação Melhores 
em Gestão® premia empresas nível classe mundial e ocupa 
uma posição central na missão da FNQ, de estimular e apoiar 
as organizações para o desenvolvimento e a evolução de 
sua gestão, por meio da disseminação dos Fundamentos da 
Gestão para Excelência, para que se tornem sustentáveis, 
cooperativas e gerem valor para a sociedade.
Certificação da Qualidade
40
Os processos do Prêmio Melhores em Gestão® seguem sequência 
semelhante às premiações estaduais: 
 • As organizações postulantes ao Prêmio se inscrevem seguindo 
alguns requisitos;
 • Essas organizações são avaliadas por avaliadores indepen-dentes 
capacitados pela FNQ; 
 • Os avaliadores emitem, para cada organização, um Diagnóstico de 
Maturidade da Gestão que contém a pontuação global e detalhada 
de cada critério;
 • As organizações tomam conhecimento de seus pontos fortes e 
das oportunidades de melhoria em outros pontos;
 • Por fim, a FNQ reconhece anualmente as organizações de classe 
mundial com a premiação Melhores em Gestão®. 
O reconhecimento da premiação visa estimular e apoiar as 
organizações no desenvolvimento e evolução da sua gestão, por meio dos 
fundamentos da excelência. Além dos troféus, a FNQ realiza a cerimônia de 
premiação e um jantar de gala para os envolvidos no MEG: as organizações 
reconhecidas, os avaliadores, os parceiros e os patrocinadores.
RESUMINDO:
Então, chegou a hora de avaliarmos o conteúdo visto 
aqui e nos despedirmos da disciplina. Neste Capítulo 4 da 
Unidade 4 conhecemos a Fundação Nacional da Qualidade 
– FNQ e suas atribuições. Vimos que a FNQ definiu 
oito Fundamentos, que são os Critérios de Excelência, 
usados na avaliação de organizações no Modelo de 
Excelência da Gestão® – MEG. Aprendemos que a FNQ, 
e suas representantes estaduais, aplicam o MEG para 
diagnosticar, apontar pontos fortes e oportunidades 
de melhoria para as organizações avaliadas. Por fim as 
participantes melhores colocadas podem ser premiadas 
em nível regional ou até nacional, com o Prêmio “Melhores 
em Gestão®”. Desejo agora que você tenha aprendido o 
conteúdo da disciplina e que um dia desfrute de ter sua 
organização premiada no MEG. Obrigado!
Certificação da Qualidade
https://www.eosconsultores.com.br/8-fundamentos-da-excelencia-em-gestao/
41
BIBLIOGRAFIA
BIZUANDO. Introdução à Engenharia da Qualidade. Capítulo 2: 
Conceitos Básicos da Qualidade Industrial. Disponível em: <http://bit.
ly/2QjY6fE>. Acesso em: 02 out. 2019.
BLOG EOS. Critérios da Excelência e o Prêmio Qualidade de Gestão. 
Disponível em: <http://bit.ly/33OI0OK>. Acesso em: 09 out. 2019.
FUNDAÇÃO NACIONAL DA QUALIDADE – FNQ. Melhores em 
Gestão. Disponível em: <http://bit.ly/2NJUEch>. Acesso em: 09 out. 2019
______. Sobre a FNQ. Disponível em: <http://bit.ly/2XaOBke>. Acesso 
em: 07 out. 2019
HAYRTON. Planos de amostragem e inspeção por atributos. 
Disponível em: <http://bit.ly/2KlbJas>. Acesso em: 06 out. 2019.
Certificação da Qualidade
https://qualidadeonline.wordpress.com/2014/03/10/planos-de-amostragem-e-inspecao-por-atributos/
	Controle da Qualidade Industrial
	O que é Controle da Qualidade? 
	Sistema de Controle da Qualidade
	Controle da Qualidade Total
	Dimensões e Princípios do Controle da Qualidade Total
	Garantia da Qualidade Industrial
	O que é Garantia da Qualidade?
	Sistema de Garantia da Qualidade
	Planejamento da Qualidade
	O Ciclo de Garantia da Qualidade
	Inspeção e Planos de Amostragem
	Inspeção da Qualidade
	Planos de Amostragem
	Normas básicas
	Aplicando a NBR 5426
	Critérios de Excelência e Premiações da Qualidade
	Fundação Nacional da Qualidade – FNQ
	O MEG e seus Critérios de Excelência
	Critérios e categorias de pontuação
	Prêmios Estaduais de Qualidade da Gestão
	Prêmio Nacionl da Qualidade

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