Prévia do material em texto
DISTÚRBIOS SISTÊMICOS: DESIDRATAÇÃODISTÚRBIOS SISTÊMICOS: DESIDRATAÇÃO clínica de CÁLCULO DE REPOSIÇÃO Plasma Expansores plasmáticos Dextran/gelatina 6-10ml/kg Fluidoterapia Soluções colóides naturais e sintéticos SINAIS CLÍNICOS Equinos Histórico Exame clínico e físico geral Hemograma O QUE LEVA À DESIDRATAÇÃO? REDUÇÃO DA INGESTÃO DE ÁGUA DIMINUIÇÃO DA ABSORÇÃO AUMENTO DA ELIMINAÇÃO E/OU SECREÇÃO SEQUESTRO EM CAVIDADES OU NA LUZ DO TGI ACÚMULO NO ESPAÇO INTERSTICIAL Taquicardia (FC normal: 28-40) Mucosas congestas e ressecadas ++TPC (+3seg) Extremidades frias Perda de peso --Elasticidade da pele Potros: depressão, decúbito prolongado, enolftalmia (olhos fundos) % DESIDRATAÇÃO X PESO (KG) + MANUTENÇÃO = VOLUME (ML) TRATAMENTO DIAGNÓSTICO Diarréias Choque Cólica Exercício físico extenuante Ruptura da bexiga Desequilíbrios metabólicos Doenças renais Obstrução/ruptura esofágica Soluções cristalóides > mais utilizadas na rotina > casos leves a moderados NaCl 0,9% Ringer Ringer com lactato Glicose 5% Soluções hipertônicas > casos graves estabilização da PA, DU e redução do edema NaCl 7,2% - 4ml/kg Adultos: 50ml/kg/dia Jovens: 100ml/kg/dia Neonatos: 150ml/kg/dia Oral (sonda nasogástrica) Intravenosa: jugular, cefálica, torácica lateral, safena Vias de administração Catéter IV: 14G ou 16G, até 72h Inflamação sistêmica induzida por infecção Mais comum em neonatos, com a falha da transferência de imunidade passiva, mas também tem influência em partos distócicos, prematuridade, sanidade da égua (placentite, descolamento da placenta; Em adultos, está relacionado a processos digestórios, pulmonares, uterinos Linha de defesa: macrófagos e monócitos Monócitos produzem TNF-α e Interleucinas 1, 6 e 8 na presença das endotoxinas Ácido araquidônico é metabolizado, formando os leucotrienos, tromboxano A2 e prostaglandinas Essas citocinas são responsáveis tanto por efeitos locais (efeitos parácrinos), como por consequências em tecidos distantes, decorrentes da sua alta concentração na circulação sistêmica. Cascata inflamatória Resposta imune com macrófagos e monócitos Resposta inflamatória • AINE • Flunixim meglumine (1.1 -2.2 mg/Kg) • Fenilbutazona (2.2 – 4.4 mg/Kg) Suporte • De acordo com a causa e evolução clínica • Fluidoterapia > combate os efeitos hemodinâmicos das endotoxinas • Avaliar clinicamente cada paciente INFECÇÕES SISTÊMICASINFECÇÕES SISTÊMICAS SEPTICEMIA Presença de endoxinas na corrente sanguínea, que levam a manifestações clínicas causadas por uma reação inflamatória excessiva e desequilibrada. A endotoxemia não é uma doença por si só; é uma complicação de muitas doenças sépticas e não sépticas que acometem os cavalos. ENDOTOXEMIA CAUSAS Processos sépticos por bactérias Gram negativas Cólicas Metrite Pneumonia A endotoxina é liberada quando ocorre rápida replicação, lise ou morte bacteriana como resultado da exposição a toxinas ou antibióticos PATOGENIA SINAIS CLÍNICOS Febre / normotermia / hipotermia Mucosas pálidas / congestas / cianóticas TPC aumentado FR aumentada/ angústia respiratória (edema pulmonar) Distúrbios de coagulação O que encontramos no hemograma: Hematócrito elevado Hiperfibrinogenemia Leucocitose, leucopenia ou neutrofilia DIAGNÓSTICO SC + Laboratoriais Cultura microbiológica Detecção de toxina sérica Baseado na enfermidade primária que acomete o animal, a função renal, e o grau de hidratação; Antimicrobianos Potros: • Aminoglicosídeos (amicacina 21–25 mg/kg IM ou IV OU gentamicina 6.6 mg/kg IM ou IV) associado a penicilina 22.000–44.000 UI/kg) • Ampicillina sódica (15–50 mg/kg, IM ou IV) • Ceftiofur (2–5 mg/kg, IM ou IV) Adultos: • Baseado no antibiograma OU inicialmente empírico • Polimixina B (6000 UI/kg) Antiendotóxicos: • Pentoxifilina (7,5 mg/kg) • Flunixim meglumine (0,25 mg/kg) • Soro hiperimune (1,5ml/kg TRATAMENTO