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Ortodontia Aula 1 Características da dentadura decídua Existe uma variação na cronologia de erupção, mas a média começa com 6 meses e termina com 2 ou 3 anos de idade. Quando completa, em oclusão ela possui algumas características que definem o padrão normal. Classificação de Baume - Região anterior: arco tipo 1; arco tipo 2; arco tipo misto. (dentadura decídua, 20 dentes). Arco tipo I de Baume Arco que na vista anterior os dentes se apresentam separados por diastema. Presença de diastema na região anterior superior e inferior. Diastema = medida mínima de 0,5mm (deciduos) Arco tipo II de Baume Ausência de diastema na região anterior superior e inferior. Arco tipo misto segundo Baume Presença de diastema em apenas uma arcada, superior ou inferior. Obrigatoriamente precisamos falar o tipo de arco em cada arcada. Ex: sup tipo I e inferior tipo II O arco mais favorável para acomodação dos dentes permanentes é o tipo I, pois tem mais espaço, mas não é o que determina se terá espaço para os dentes permanentes. Fatores que podem influenciar: - Fatores epigenéticos: chupeta, mamadeira, sucção digital, bicos artificiais, respiração bucal, perder um dente precocemente, mastigação (criança que só come coisas pastosas) - Fatores genéticos Tipo II é menos favorável mas também não é determinante. Arco tipo II precisamos estimular as estruturas do sistema estomatognático, comendo alimentos fibrosos - ortodontia preventiva. Apinhamento não é normal, pois obrigatoriamente vai faltar espaço para acomodar os dentes permanentes futuramente. É normal que as crianças tenham o espaço primata, outro diastema que obrigatoriamente deve estar presente entre incisivo lateral e canino superior e canino e primeiro molar inferior. Este espaço deve ser avaliado bilateralmente. Se a criança não tem espaço primata, deve começar a me preocupar com o espaço para os dentes permanentes. Plano terminal dos segundos molares decíduos 1) Plano terminal reto (quando em oclusão, as faces distais terminam no mesmo plano) 2) Plano terminal com degrau mesial (mandíbula para frente forma o degrau mesial) 3) Plano terminal com degrau distal (mandíbula para trás forma o degrau distal) É considerado mais favorável futuramente o plano terminal reto. Avaliação da chave de caninos 1) Classe I (ponta da cúspide do canino superior oclui no espaço primata inferior) - relação molar fica no plano reto 2) Classe II (ponta da cúspide do canino superior oclui na ponta da cúspide do canino inferior) - relação molar com degrau distal 3) Classe III (ponta da cúspide do canino superior oclui no molar) - relação molar com degrau mesial Classe canina tipo I seria o ideal para uma arcada ideal. Sobressaliência/Overjet: Distância entre a face vestibular do incisivo central inferior e a borda incisal do incisivo central superior. Avaliação de vista lateral dos anteriores. Até 3 - normal Maior que 3 - sobressaliência / overjet acentuada Valor negativo - sobressaliência negativa (mordida cruzada) Sobremordida/Overbite: Distância, no sentido vertical, entre as bordas incisais dos incisivos centrais. Vista frontal. Até 3mm - mordida normal Maior que 3mm - mordida profunda Valor negativo - mordida aberta A dentadura decídua se diferencia na permanente em vários aspectos: 1) Vista vestíbulo - lingual 2) Vista ântero - posterior 3) Vista oclusal Não tem curva de Wilson ou Spee pois os dentes decíduos estão implantados verticalmente na base óssea e paralelos entre si. Dedo - superiores vestibularizados e inferiores para lingual. Inferior com inclinação para lingual = dedo Sequência de erupção, dentição decídua: 71 81(incisivo central inferior) 51 61(incisivo central superior) 52 62 (incisivo lateral superior) 72 82 (incisivo lateral inferior) 74 84 (primeiro molar inferior) 54 64 (primeiro molar superior) 73 83 (caninos inferiores) 53 63 (canino superiores) 75 85 (segundo molar inferior) 55 65 (segundo molar superior) A altura e o peso podem interferir na erupção dos dentes. A sequência inadequada pode determinar uma má oclusão. Período de irrupção: - Pré - irruptivo (primórdio da irrupção até a formação da cora) - Irrupção propriamente dita (irrompendo mas não está em contato com antagonista) - Pós - irruptiva (início na reabsorção radicular e contato com antagonista). Termina quando o dente esfolia. Período pré - irruptivo Desde os primórdios da formação dos dentes até a completa formação da coroa (fase intra - óssea). Não começou a irrupção ainda. Movimento de corpo (foto) Período irrupção propriamente dita Do estágio de coroa completa até chegar em oclusão com antagonista (fase intravenosa extra óssea). Período pós - irruptiva Dentes está formado na boca, início na reabsorção radicular e contato com antagonista. Quando estamos na fase pré irruptiva fase irruptiva propriamente dita, temos o dente jovem; Na fase pós irruptivo temos o dente velho Estágios de Nolla Estágio de desenvolvimento do elemento dentário. Avaliação radiográfica, panorâmica ou periapical. 0 - 6 = formação da coroa 7 - 10 = formação da raiz 6} importante 8} importante 0) Não conseguimos ver nada na imagem radiografica - ausência de cripta 1) Presença de cripta 2) Calcificação inicial - dentro da cripta 3) ⅓ da coroa está formada 4) ⅔ da coroa está formada 5) Coroa quase completa 6) Coroa completa (Começa movimento de corpo, começa a se movimentar) 7) ⅓ de raiz formada 8) ⅔ de raiz formada (Irrompe no arco) 9) Raiz quase formada , ápice aberto 10)Raiz completa formada, ápice fechado No dente decíduo a lesão endodôntica no dentes posteriores se forma na furca do dente, pois ele tem uma comunicação grande da área de furca com a polpa. Vemos se dá para tratar ainda ou se já afetou o germe do dente permanente, através da integridade da cripta, se ela estiver íntegra dá para fazer o canal, se não estiver mais íntegro temos que fazer exodontia. Se a cripta tá irrompida, já atingiu o germe do dente permanente e assim não dá para fazer endo e temos que fazer a extração. Dente com alteração na estrutura por conta de processo infeccioso localizado - dente de tunner.
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