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Imunobiológicos - AULA - TECENF


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IMUNOBIOLÓGICOS
Prof. Fernando Machado
ESCOLA DE QUALIFICAÇÃO TÉCNICA DE ENFERMAGEM
DE IMPERATRIZ - EQTEI
 CURSO TÉCNICO DE ENFERMAGEM
Grajaú - 2022
Imunobiológicos são substâncias terapêuticas produzidas por sistemas
biológicos vivos, com estrutura molecular complexa, de alto peso
molecular e homóloga às proteínas humanas. 
Os imunobiológicos incluem substâncias antigênicas, como vacinas. Ou
até mesmo preparações contendo anticorpos, como globulinas e
antitoxinas, de doadores humanos ou animais. Estes produtos são
utilizados para imunização ou terapia ativa ou passiva.
Considerações sobre os imunobiológicos
Vacina
Suspensão de microrganismos vivos (geralmente
atenuados) ou inativados (por exemplo, bactérias, vírus) ou
frações administradas para induzir imunidade e prevenir
doenças infecciosas ou suas seqüelas.
Ao serem introduzidas no organismo em versões inativas
ou enfraquecidas, estimulam o sistema imunológico a
produzir anticorpos contra estes tipos de invasores, cria
memória imunológica e mantém a pessoa protegida.
Vacina no SUS
Em 1973 foi formulado o Programa Nacional de
Imunizações (PNI), por determinação do Ministério da
Saúde, com o objetivo de coordenar as ações de
imunizações que se caracterizavam, até então, pela
descontinuidade, pelo caráter episódico e pela reduzida
área de cobertura. 
O PNI adquire, distribui e normatiza também o uso dos
imunobiológicos especiais, indicados para situações e grupos
populacionais específicos que serão atendidos nos Centros de
Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE). O objetivo principal
do Programa é de oferecer todas as vacinas com qualidade a todas as
crianças que nascem anualmente em nosso país.
A Rede de Frio é o sistema utilizado pelo PNI (Programa Nacional de
Imunizações), que tem o objetivo de assegurar que os imunobiológicos
disponibilizados no serviço de vacinação sejam mantidos em condições
adequadas de transporte, armazenamento e distribuição. Isso garante a
conservação de vacinas permaneça com suas características iniciais até o
momento da sua administração.
A conservação de vacinas deve ser feita nas temperaturas recomendadas
imediatamente após o recebimento. Certas vacinas, como a vacina oral contra a
poliomielite e a vacina contra a febre amarela, são muito sensíveis ao aumento da
temperatura. 
Manuseio e conservação de
vacinas - Rede de frio
https://nexxto.com/conservacao-de-vacinas/
Ela representa o processo logístico (recebimento, armazenamento, distribuição e
transporte) da Rede de Frio. A sala de vacinação é a instância final da Rede de Frio,
onde os procedimentos de vacinação propriamente ditos são executados
mediante ações de rotina, campanhas e outras estratégias.
 Rede de frio
 Rede de frio
A vacina pode, em algum momento, estar
em uma temperatura entre +2º e +8º C;
No evaporador (congelador) colocar gelo
reciclável (gelox ou bobinas com água) na
posição vertical;
No lugar da gaveta grande preencher toda
parte inferior exclusivamente com 12
garrafas de água com corante;
Todo serviço de saúde que trabalhe com
imunobiológicos deve contar com um
Plano de Contingência específico para o
armazenamento.
 Rede de frio - Manuseio
As pessoas que administram vacinas devem tomar as precauções necessárias
para minimizar o risco de disseminação da doença. Eles devem ser
adequadamente imunizados contra hepatite B, sarampo, caxumba, rubéola e
gripe. Tóxicos ao tétano e à difteria são recomendados para todas as pessoas.
Notificação Compulsória de
Doenças, Agravos e Eventos
de Saúde Pública
Prof. Fernando Machado
ESCOLA DE QUALIFICAÇÃO TÉCNICA DE ENFERMAGEM
DE IMPERATRIZ - EQTEI
 CURSO TÉCNICO DE ENFERMAGEM
 
Notificação Compulsória
Comunicação obrigatória à autoridade de saúde,
realizada pelos médicos, profissionais de saúde ou
responsáveis pelos estabelecimentos de saúde,
públicos ou privados, sobre a ocorrência de
suspeita ou confirmação de doença, agravo ou
evento de saúde pública, descritos no anexo,
podendo ser imediata ou semanal.
Sistema de Informação de
Agravos de Notificação -
SINAN
A notificação deve ser realizada por meio do Sistema
de Informação de Agravos de Notificação - Sinan
que é é alimentado, principalmente, pela notificação e
investigação de casos de doenças e agravos que
constam da lista nacional de doenças de notificação
compulsória, mas é facultado a estados e municípios
incluir outros problemas de saúde importantes em sua
região.
Sistema de Informação de Agravos
de Notificação - SINANN
Sua utilização efetiva permite a realização do diagnóstico
dinâmico da ocorrência de um evento na população,
podendo fornecer subsídios para explicações causais dos
agravos de notificação compulsória, além de vir a indicar
riscos aos quais as pessoas estão sujeitas, contribuindo
assim, para a identificação da realidade epidemiológica de
determinada área geográfica.
Lista Nacional de Notificação Compulsória de Doenças,
Agravos e Eventos de Saúde Pública
Nº DOENÇA OU AGRAVO (Ordem alfabética) Periodicidade de notificação
Imediata (até 24 horas) Semanal
para* 
MS SES SMS
5 Cólera X X X
23 Hanseníase X
33 Leptospirose X
BRASIL, 2020.
VIGILÂNCIA EM SAÚDE
No campo da saúde, a vigilância está relacionada às
práticas de atenção e promoção da saúde dos
cidadãos e aos mecanismos adotados para
prevenção de doenças.
A vigilância se distribui entre: epidemiológica,
ambiental, sanitária e saúde do trabalhador.
Essa definição é dada pela Lei 8.080 de 1990.
 A estrutura do Sistema Nacional de Vigilância
Sanitária (SNVS) é composto pela Agência Nacional
de Vigilância Sanitária (ANVISA), pelos órgãos de
vigilância sanitária dos estados e dos municípios,
pelos laboratórios centrais de saúde pública que são
estaduais, por laboratórios municipais.
VIGILÂNCIA EM SAÚDE
Vigilância Epidemiológica 
A vigilância epidemiológica reconhece as principais
doenças de notificação compulsória e investiga
epidemias que ocorrem em territórios específicos.
Além disso, age no controle dessas doenças
específicas.
Se dedica às interferências dos ambientes físico, psicológico
e social na saúde. As ações neste contexto têm privilegiado,
por exemplo, o controle da água de consumo humano, o
controle de resíduos e o controle de vetores de transmissão
de doenças – especialmente insetos e roedores. 
Vigilância Ambiental 
As ações de vigilância sanitária dirigem-se, geralmente, ao
controle de bens, produtos e serviços que oferecem riscos à
saúde da população, como alimentos, produtos de limpeza,
cosméticos e medicamentos. 
Realizam também a fiscalização de serviços de interesse da
saúde, como escolas, hospitais, clubes, academias, parques e
centros comerciais, e ainda inspecionam os processos
produtivos que podem pôr em riscos e causar danos ao
trabalhador e ao meio ambiente.
Vigilância Sanitária 
Saúde do Trabalhador 
Já a área de saúde do trabalhador realiza estudos,
ações de prevenção, assistência e vigilância aos
agravos à saúde relacionados ao trabalho.
Doenças transmissíveis
causadas por vírus
Prof. Fernando Machado
Doença infecciosa aguda, de natureza viral, transmissível e extremamente
contagiosa. A viremia decorrente da infecção provoca uma vasculite generalizada,
responsável pelo aparecimento das diversas manifestações clínicas.
Agente etiológico - Vírus RNA, pertencente ao gênero Morbillivirus, família
Paramyxoviridae.
Reservatório e fonte de infecção - O homem. 
Modo de transmissão - Diretamente de pessoa a pessoa, através das secreções
nasofaríngeas, expelidas ao tossir, espirrar, falar ou respirar.
Período de incubação - Geralmente, dura 10 dias (variando de 7 a 18 dias), desde a
data da exposição à fonte de infecção até o aparecimento da febre, e cerca de 14 dias
até o início do exantema.
Sarampo
Tratamento - É sintomático, podendo ser utilizados antitérmicos, hidratação oral,
terapia nutricional com incentivo ao aleitamento materno e higiene adequada dos
olhos,pele e vias aéreas superiores. As complicações bacterianas do Sarampo são
tratadas especificamente com antibióticos adequados para cada quadro clínico e, se
possível, com identificação do agente bacteriano.
Sarampo
Rubéola
Doença exantemática viral aguda, caracterizada por
febre baixa e exantema maculopapular, que se inicia
na face, couro cabeludo e pescoço, espalhando-se
para tronco e membros. Este exantema é,
precedido, em 5 a 10 dias, por linfadenopatia
generalizada, principalmente sub-ocipital, pós-
auricular e cervical posterior.
Agente etiológico - Vírus RNA, gênero Rubivirus, família Togaviridae.
Reservatório - O homem.
Modo de transmissão - Direto, pelo contato com secreções nasofaríngeas de pessoas
infectadas.
Rubéola
Vacinação - A vacina é a única forma de prevenir a ocorrência da Rubéola na
população, sendo sua principal medida de controle. Esquema básico: uma dose da
vacina tríplice viral (sarampo, Rubéola e caxumba), aos 12 meses de idade, e uma 2a
dose, entre 4 a 6 anos de idade.
Tétano acidental 
É uma toxi-infecção grave, não contagiosa, causada pela ação de exotoxinas
produzidas pelo bacilo tetânico, as quais provocam um estado de
hiperexcitabilidade do sistema nervoso central. Clinicamente, o Tétano Acidental se
manifesta com febre baixa ou ausente, hipertonia muscular mantida, hiperreflexia e
espasmos ou contraturas paroxísticas.
Agente etiológico - Clostridium tetani, bacilo gram-positivo, anaeróbio esporulado.
Reservatório - O Clostridium tetani.
Modo de transmissão - A transmissão ocorre pela introdução dos esporos em uma
solução de continuidade da pele e mucosas (ferimentos superficiais ou profundos
de qualquer natureza), contaminados com terra, poeira, fezes de animais ou
humanas.
Tétano acidental 
Vacinação - Manter altas coberturas vacinais da população de risco: portadores de
úlceras de pernas crônicas, mal perfurante plantar decorrente de Hanseníase e
trabalhadores de risco, tais como agricultores, operários da construção civil e da
indústria, donas de casa, aposentados.
Esquema vacinal de Rotina - Recomenda-se a vacina Tetravalente (difteria, tétano,
coqueluche e Haemophilus Influenzae tipo b) para menores de 12 meses e a partir
dessa idade é utilizada a DTP e dT.
Coqueluche
Doença infecciosa aguda, transmissível, de distribuição universal, que compromete
especificamente o aparelho respiratório (traqueia e brônquios) e se caracteriza por
paroxismos de tosse seca. Ocorre sob as formas endêmica e epidêmica. Em
lactentes, pode resultar em número elevado de complicações e até morte.
Agente etiológico - Bordetella pertussis. Bacilo gram-negativo, aeróbio, não-
esporulado, imóvel e pequeno, provido de cápsula (formas patogênicas) e fímbrias.
Reservatório - O homem é o único reservatório natural. Ainda não foi demonstrada
a existência de portadores crônicos.
Coqueluche
Modo de transmissão - Contato direto da pessoa doente com pessoa suscetível
(gotículas de secreção eliminadas por tosse, espirro ou ao falar). A transmissão por
objetos recém-contaminados com secreções do doente é pouco frequente, em
virtude da dificuldade do agente sobreviver fora do hospedeiro.
Tratamento - A Eritromicina (de preferência o estolato) é o antimicrobiano de
escolha para o tratamento da Coqueluche, por ser mais eficiente e menos tóxico.
Esse antibiótico é capaz de erradicar o agente do organismo em 1 ou 2 dias.
Vacinação - A medida de controle de interesse prático em saúde pública é a
vacinação dos suscetíveis, na rotina da rede básica de saúde.
Poliomielite
A Poliomielite, também chamada de pólio ou paralisia infantil, é uma doença
contagiosa aguda causada pelo poliovírus, que pode infectar crianças e adultos por
meio do contato direto com fezes ou com secreções eliminadas pela boca das
pessoas doentes e provocar ou não paralisia. Nos casos graves, em que acontecem
as paralisias musculares, os membros inferiores são os mais atingidos.
Agente etiológico - O poliovírus pertencente ao
gênero Enterovírus, da família Picornaviridae,
composto de três sorotipos 1, 2 e 3.
Reservatório - O homem.
Poliomielite
Além de uma vigilância ágil e sensível à detecção de casos de paralisias flácidas
agudas (PFA), bem como de possíveis casos importados de Poliomielite e/ou de
PVDV, a vacinação é a medida mais eficaz para manter erradicada a circulação do
poliovírus selvagem nas Américas.
A meningite é uma inflamação das meninges, que são as três membranas que
envolvem o cérebro e protegem o encéfalo, a medula espinhal e outras partes do
sistema nervoso central. É causada, principalmente, por bactérias ou vírus; mais
raramente, pode ser provocada por fungos ou pelo bacilo de Koch, causador da
tuberculose. Em princípio, pessoas de qualquer idade podem contrair meningite,
mas as crianças menores de 5 anos são mais atingidas.
Meningites
Transmissão - Em geral, a transmissão é de pessoa para
pessoa, através das vias respiratórias, por gotículas e
secreções do nariz e da garganta. Também ocorre
transmissão através da ingestão de água e alimentos
contaminados e contato com fezes.
Meningites
Sintomas - As meningites provocadas por vírus costumam ser mais leves e os
sintomas se parecem com os das gripes e resfriados. A doença ocorre,
principalmente, entre as crianças, que têm febre, dor de cabeça, um pouco de
rigidez da nuca, falta de apetite, irritação.
Prevenção - As vacinas estão disponíveis para prevenção das principais causas de
meningite bacteriana. O Programa Nacional de Imunização disponibiliza as
seguintes vacinas no Calendário de Vacinação da Criança:
Vacina meningocócica C (Conjugada);
Vacina pneumocócica 10-valente (conjugada);
Pentavalente.
Dengue;
Malária;
Febre Amarela;
Doença de Chagas;
Leishmaniose Visceral;
Leishmaniose Tegumentar;
Raiva humana;
Leptospirose;
Hanseníase;
Tuberculose;
Cólera.
 
Descrição;
Agente etiológico;
Modo de transmissão;
Diagnóstico;
Tratamento.
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