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Anomalias e alterações dentárias

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ANOMALIAS DENTÁRIAS 
●Ocorrem durante o desenvolvimento dentário – 
odontogênese 
ALTERAÇÕES DENTÁRIAS 
●Ocorrem após o desenvolvimento completo 
dentário 
DISTÚRBIOS DENTÁRIOS DE DESENVOLVIMENTO 
●Podem apresentar desde manifestações simples, sem 
repercussão na saúde oral, até formas complexas que 
levam a desorganização estrutural dos tecidos 
dentários, necessitando de abordagem terapêutica. 
●Estágios de iniciação e proliferação 
●Estágios de histodiferenciação 
●Estágios de morfodiferenciação 
●Estágio de aposição 
●Estágios de mineralização 
 
● FASE DA ODONTOGÊNESE: botão e capuz 
●Ausência congênita de um ou mais dentes decíduos 
ou permanentes 
 
● Hipodontia: falta de um ou mais dentes 
● Oligodontia: ausência de desenvolvimento de 6 ou 
mais dentes 
● Anodontia: falta de todos os dentes (mais comuns 
em pacientes com displasia ectodérmica) 
●Dentes mais comumente envolvidos: terceiros molares 
inferiores e superiores (30-40%) > segundos pré-
molares inferiores > incisivos laterais superiores 
TRATAMENTO CLÍNICO: ortodontia, dentística, 
prótese e cirurgia. 
SÍNDROMES ASSOCIADAS: 
● Displasia ectodérmica hereditária: doença rara de 
origem congênita, caracterizada pelo 
comprometimento de estruturas derivadas do 
ectoderma 
 
 
●Desenvolvimento de um número maior de dentes 
(dentes supranumerários) 
●Fatores etiológicos não bem definidos, mas têm-se 
como possíveis causas fatores genéticos e ambientais 
(hereditariedade, reaparecimento de condição 
ancestral, hiperatividade da lâmina dentária...) 
●Cerca de 75% dos casos apresenta hiperdontia de 
um único dente – mais frequente na dentição 
CARMEM EDUARDA FLORES 
 
permanente – 95% dos casos na maxila – região de 
incisivos superiores > molares superiores e inferiores > 
pré-molares 
 
 
CLASSIFICAÇÃO: 
FORMA: 
●Suplementares: tamanho e forma normais 
●Rudimentares: forma anormal e tamanho menor 
 - conóides: pequenos e cônico 
 - tuberculados: anterior, em forma de barril com mais 
de uma cúspide 
 - molariformes: semelhante a pré-molares ou molares 
POSICIONAMENTO 
●Mesiodentes: linha média (incisivos) 
●Distomolares: após os molares (quarto molar) 
●Paramolares: face palatina/lingual ou vestibular de 
molar 
TRATAMENTO: remoção do dente o mais rápido, 
podendo ser necessário o uso de aparelhos 
ortodonticos 
SÍNDROMES ASSOCIADAS: 
●Displasia cleidocraniana – síndrome rara 
caracterizada por anomalias nas claviculas e retardo 
no fechamento de alguns fontanelas cranianas; 
Geralmente apresentam retenção dos dentes 
decíduos, aimpactação e atraso na erupção. 
CLASSIFICAÇÃO: 
●NATAIS: localizados na cavidade oral ao 
nascimento; 
●NEONATAIS: nascem nos primeiros 30 dias de vida 
●Prevalência por incisivos inferiores seguido de 
incisivos superiores 
●Etiologia não conhecida, mas acredita-se que 
possa estar relacionado a hereditariedade, 
posicionamento mais superficial do germe do 
permanente, sífilis congênita, deficiências nutricionais, 
distúrbios endócrinos ... 
 
●Dentes geralmente pouco desenvolvidos, cônicos, 
amarelados, apresentando dentina e esmalte 
hipoplásico, desenvolvimento precário da raiz ou total 
ausência. 
TRATAMENTO: remoção é indicada quando estiverem 
com grande mobilidade ou quando a borda incisal 
estiver afiada. 
●Tentativa de divisão de um germe dentário que 
originaria um outro elemento dentária (que seria 
supranumerário) 
●Presença de força física durante o desenvolvimento 
dentário que provocaria a tentativa de divisão 
●Clinicamente é vista como um dente maior com uma 
fenda/ chanfro na região médica, apresentando uma 
coroa bífida ou chanfrada; observa-se uma raiz única 
e um único canal radicular; 
●Tamanho e formas diferentes, provocando 
alterações no perímetro do arco correspondente; 
●Incisivos e caninos são os mais afetados 
●GEMINAÇÃO: um único dente aumentado ou unido 
na qual a contagem dentária é normal quando o 
dente anômalo é considerado um único elemento 
dental 
 
● Tentativa de união de dois germes dentários = 
contrário da geminação 
●Etiologia geralmente relacionada a 
hereditariedade, mas pode também ser resultante de 
maior pressão/força física durante o processo de 
desenvolvimento do dente. 
●Pode ocorrer união completa = um único dente de 
tamanho grande 
●União incompleta: apenas as coroas ou as raízes 
estão fusionadas 
●Incisivos e caninos são os mais acometidos 
●FUSÃO: aumento de um único dente ou dente unido 
(duplo), no qual a contagem dentária revela a falta 
de um dente quando o dente anômalo é contado 
como um. 
 
 
●Dente único com tamanho maior que 
o normal e com canais radiculares e 
polpa independente. 
TRATAMENTO: particular em cada 
paciente, visto que alguns apresentam 
características pulpares que vão 
contraindicar a utilização de materiais restauradores, 
exigindo a remoção cirúrgica. 
FASES DA ODONTOGÊNESE: sino e campânula 
●Alteração do desenvolvimento da estrutura do 
esmalte dentário sem alterações sistêmicas; 
●Possui caráter hereditário (genético) que afeta a 
formação do esmalte pela diferenciação imprópria 
dos ameloblastos 
●Pode afetar um ou mais dentes 
●Proteína mais abundante na matriz orgânica do 
esmalte e mais envolvida na amelogênese = 
AMELOGENINA 
FORMAÇÃO DO ESMALTE 
1- Elaboração da matriz orgânica; 2-Mineralização 
da matriz; 3-Maturação do esmalte. 
CLASSIFICAÇÃO 
●Hipoplásfica: relacionada ao estágio de 
histodiferenciação; alteração básica concentra-se na 
deposição inadequada da matriz do esmalte; 
●Hipomineralizada: matriz do esmalte depositada 
apropriadamente, mas não ocorre significativa 
mineralização 
●Hipomaturada: matriz do esmalte apropriadamente 
depositada e começa a se mineralizar, mas há 
problemas na maturação dos cristais de hidroxiapatita. 
 HIPOPLÁSICA 
- Esmalte deficiente em quantidade e espessura menor 
e irregular; superfície áspera com fosseta e sulcos 
generalizados; coloração de amarelo ao pardo 
(intensidade da lesão); 
- As coroas podem não ter um contorno normal de 
esmalte e geralmente apresentam-se com formato mais 
quadrado; pode ocorrer falta de contato 
interproximal; 
 HIPOMINERALIZADA 
-Os dentes estão apropriadamente formados na 
erupção, porém o esmalte é muito mole e facilmente 
perdido. Destruição parcial ou desgaste acentuado 
da coroa de todos os dentes; esmalte tem 
permeabilidade aumentada e se torna manchado ou 
escurecido (amarelo acastanhado); totalmente 
removido com auxílio de cureta, devido a ausência de 
mineralização; 
-No grupo familiar sempre constará algum familiar com 
a mesma doença 
 HIPOMATURADA 
-Coroas com formas normais, com alterações apenas 
na cor (manchas amareladas com aspecto 
mosqueado); esmalte mais macio e soltar da dentina 
adjacente. 
TRATAMENTO: as implicações clínicas variam de 
acordo com o subtipo e sua gravidade, além da 
idade do paciente. Os principais problemas são 
estéticos, sensibilidade dentária e perda da dimensão 
vertical. Em alguns casos há aumento da prevalência 
de cáries, mordida aberta anterior, erupção 
retardada, impactação ou inflamação gengival. Não 
é possível realizar tratamento preventivo. 
●Desordem hereditária no desenvolvimento da 
dentina, caracterizada por dentes escurecidos e 
translúcidos com coloração que varia do 
acastanhado-acinzentado-azulado; 
●Herdada por um gene autossômico dominante – rara 
CLASSIFICAÇÃO 
●TIPO I: associada a anomalia óssea = osteogênese 
imperfeita; maior em dentições decíduas; 
●TIPO II: paciente possui somente a anormalidade 
dentária, sem alterações sistêmicas; mais comum; 
ambas as dentições afetadas; 
●TIPO III: mais rara; afeta as duas dentições; 
CARACTERÍSTICAS: 
●Geralmente compartilham várias características: 
- translucidez incomum com aparência mais 
opalescente (varações de cor do amarelo-marrom-
cinza); 
- coroa comforma alterada devido a deposição 
anormal de dentina abaixo da camada de esmalte. 
- esmalte se fratura com facilidade resultando em 
rápido desgaste da dentina, possivelmente devido a 
pouca resistência da dentina anômala 
- coroas com formato de sino ou tulipa devido a 
excessiva constrição da junção amelodentinária 
 
 
 
Obliteração das polpas dentárias em função da 
deposição contínua da dentina anômala; raízes mais 
encurtadas e filadas; coroa com forma de sino; 
Dentina bem delgada, mais fina, câmaras pulpares e 
canais radiculares gandes = dente em formato de 
concha 
PROGNÓSTICO: geralmente desfavorável devido a 
dificuldade de se proteger e restaurar o dente 
afetado, ocasionado pela baixa adesão e 
receptividade dos materiais restauradores 
●Germe adquire alteração de forma e de tamanho 
●Diminuição do tamanho de um ou mais dentes 
CLASIFICAÇÃO 
●Absoluta: realmente os dentes apresentam tamanho 
reduzido 
●Relativa: arco dentário e mandíbula grandes demais 
e elementos dentários aparentam pequenos 
●Generalizada: quando todos os dentes apresentam 
dentes menores (pacientes com nanismo pituotário) 
●Focal: único dente encontra-se menor que o normal 
CARACTERÍSTICAS 
TIPO I, II e III 
TIPO I, e II TIPO III 
●Dentes mais envolvido são os incisivos laterais 
superiores e terceiros molares inferiores; mais frequente 
na maxila e ocorre somente na dentição permanente 
●Coroa conóide sobre raiz geralmente de tamanho 
normal. 
●Diâmetro mesio-distal reduzido e faces proximais 
convergindo para a incisal; Pode acarretar em 
diastema interdentário 
 
TRATAMENTO: análise ortodôntica e restauração; 
●Anormalidade relacionada a hereditariedade, mas 
pode ter fatores ambientais envolvidos. 
CLASSIFICAÇÃO 
●Absoluta: realmente os dentes apresentam tamanho 
aumentado 
●Relativa: menor tamanho da arcada 
●Generalizada: quando todos os dentes apresentam 
tamanhos maiores (gigantismo) 
●Focal: único dente encontra-se maior que o normal 
●Incisivos e caninos são os mais afetados; 
frequentemente de modo bilateral 
TRATAMENTO: visa estabelecer a estética e a função; 
 
(dens in dente)
●Anomalia incomum que apresenta uma invaginação 
acentuada da fosseta lingual ou do cíngulo por uma 
invaginação do órgão do esmalte na papila dentária; 
CLASSIFICAÇÃO: 
●TIPO I: invaginação na porção coronária, 
terminando no forame cego; 
●TIPO II: Invaginação mantida dentro do canal 
principal e se entende um pouco além da junção 
amelocementária 
●TIPO III: Invaginação por todo o canal radicular 
atingindo quase o ápice do elemento dentário; pode 
haver comunicação direta do tecido pulpar com a 
cavidade oral. 
 
 
●Maior prevalência nos dentes superiores e 
permanentes 
CARACTERÍSICAS: 
●Aspecto clínico varia de um ligeiro aumento da 
fosseta do cíngulo a um profundo sulco que se 
estende ao ápice dos dentes; 
TRATAMENTO: em dentes hígidos procura-se fazer 
selamento de fóssulas e fissuras; em dentes cariados 
deve-se realizar tratamento restaurador; 
(cúspides acessórias)
●Localizada no centro da superfície oclusal, 
geralmente em pré-molares; comumente é bilateral, 
predominante na arcada inferior; 
●A protuberância muitas vezes causa interferência 
oclusal e pode ocasionar em necrose da polpa (pois 
a polpa acompanha o crescimento); 
TRATAMENTO: remoção da protuberância através de 
desgaste, que pode levar a tratamento endodôntico; 
 
●Falha na invaginação da bainha epitelial de Hertwig 
(bainha que surge na curvatura cervical no estagio de 
sino que da conformação da raiz) 
●Essa anomalia lembra aos dentes molares dos 
animais ruminantes (touro, vaca...) 
●Pode estar associada a displasia ectodérmica ou 
síndrome de down e possui como os dentes mais 
envolvidos: 2MI > 2MS > 1MS > 3MS; pode ser 
bilateral ou unilateral e afeta mais frequentemente os 
dentes permanentes; 
CARACTERÍSTICAS: 
●Aumento da coroa de um dente multiradicular em sua 
extensão ocluso apical; dentes apresentam câmaras 
pulpares mais amplas e alongadas e canais 
radiculares mais curtos; 
CLASSIFICAÇÃO: 
●Leve/hipotaurodontia; 
●Moderada/mesotaurodontia; 
●Severa/hipertaurodontia. 
 
●A morfologia externa é clinicamente convencional e 
pode-se observar as alterações apenas na 
radiografia; 
●Aumento do número de raízes dos dentes, 
comparando com a normalidade da anatomia 
dentária. 
●Dentes mais afetados são os molares permanentes 
(+3M); as raízes podem ser divergentes = vistas na 
radiografia; ou estarem sobrepostas = identificação 
difícil; 
 
●Curvatura acentuada da raiz – desvio da 
angulação normal da raiz, associada a um distúrbio 
na bainha epitelial de Hertwig; 
●Mesmo que a etiologia seja resultante de causas 
idiopáticas, parece que após traumas durante o 
desenvolvimento do germe dentário, inclinando a 
bainha epitelial de Hertwing (o trauma desloca a 
porção calcificada do germe) 
 
●Radiografia é essencial para observar a fase de 
dilaceração e grau de inclinação. 
 
●Defeito na formação na matriz de esmalte com 
quantidade de esmlte reduzida ou alterada, devido a 
uma injuria aos ameloblastos. 
●A função ameloblástica é alterada em decorrência 
da capacidade de remodelação do esmalte, as 
modificações durante a formação são 
permanentemente registradas na superfície dentária. 
●Fator etiológico não é hereditário e sim por fatores 
sistêmicos/ambientais e locais; 
- CAUSAS LOCAIS: infecção, trauma, radioterapia, 
idiopáticas (opacidade do esmalte) 
- CAUSAS AMBIENTAIS/SISTÊMICAS: 
 - pré-natal: infecções (sífilis, rubéola), doença 
materna, excesso de íons fluoreto 
 - neonatal: doença hemolítica do recém-nascido, 
hipocalcemia, nascimento prematuro/trabalho de 
parto prolongado 
 - pós-natal: infecções graves da infância, doenças 
crônicas da infância (doença cardíaca congênita), 
deficiências nutricionais (vit.D), quimioterapia do 
câncer, excesso de íons fluoreto 
Fluorose dentária: hipomineralização do esmalte 
relacionada ao consumo anormal de flúor; pequenas 
doses ingeridas na etapa de formação dos dentes 
podem provocar efeitos significativos; 
●Período crítico entre os 2-3 anos de idade, quando 
os dentes estão se formando = grau de fluorose 
dependente do tempo de exposição, quantidade 
ingerida e fase da amelogênese que o dente está 
passando. 
●Fontes: água fluoretada, dentifrícios fluoretados, 
bebidas não alcoólicas e sucos de frutas, alguns 
alimentos... 
CARACTERÍSTICAS: linhas brancas que formam uma 
mancha opaca; pode apresentar pigmentações mais 
intensas em casos mais graves. 
 
OBS: dentes com fluorose não são mais susceptíveis a 
cárie, por serem mais desmineralizados e nem são mais 
resistentes por apresentarem mais flúor. 
Sífilis congênita: 
●Os dentes anteriores afetados pela síndrome são 
chamados de incisivos de Hutchinson e apresentam 
coroas com formas que se assemelham a ponta de 
chave de fenda. 
● Os dentes posteriores são chamados de molares em 
amora, com superfície oclusal constrita, 
desorganização anatômica e com presença de 
projeções globulares. 
 
●Presença de esmalte ectópico (pérolas de esmalte) 
aparecem frequentemente nas raízes dentárias e seu 
aparecimento pode ter implicações significativas; 
●Possui a conformação de um glóbulo de esmalte 
observadas principalmente nas raízes de molares 
superiores; 
●Podem consistir interiramente de esmalte ou conter 
dentina e polpa adjacentes; 
●São importantes para o tratamento periodontal, pois 
são áreas onde o ligamento periodontal não está 
inserido às pérolas, favorecendo o acúmulo de 
biofilme caso haja bolsa periodontal; a natureza 
exofítica induz a retenção de placa bacteriana e 
dificuldade de limpeza. 
 
DISTÚRBIOS DENTÁRIOS PÓS-DESENVOLVIMENTO 
●Desgaste dentário 
●Pigmentação dentária 
●Distúrbios na erupção 
●Reabsorção dentária 
●Perda da superfície dos dentes 
●Processofisiológico que ocorre ao decorrer do 
envelhecimento; ou patológico frente a ação física ou 
química. 
●Processo acontece de forma lenta, permitindo a 
deposição de dentina terciária e exposição da polpa 
dentária. 
●Maioria dos casos é resultante da combinação de 
diferentes fatores; 
●Perda da superfície fisiológica, devido a perda de 
contato dos dentes antagonistas durante a 
mastigação; 
●Mais perceptível com o aumento da idade; 
●Pode ocorrer tanto na dentição decídua quanto 
permanente; superfícies mais afetadas são as incisais e 
oclusais, além das palatinas e vestibulares. 
 
●Perda patológica de estrutura dentária pela ação 
mecânica de um agente externo; 
●Causa mais comum é a escovação associada a 
força ou a dentifrícios abrasivos; além de habito de 
colocar entre os dentes lápis, palito, roer unhas... 
●Clinicamente aparece de diversas formas, 
dependendo da causa. Na escovação observa-se 
desgaste próximo a junção amelocementária, 
deixando exposto o cemento e dentina radicular. 
 
●Hábitos de abrir grampos com os dentes ou segurar 
cachimbos vão produzir entralhes de formas 
arredondadas ou em V na superfície incisal dos dentes 
anteriores. 
 
●Causada por exposição aos ácidos, mas agentes 
quelantes são causas primárias; 
●Embora a saliva contenha bicarbonato e ajude na 
remineralizarão com efeito tampão, isso pode ser 
subjugado pela hipossalivação ou excesso de ácido. 
CLASSIFICAÇÃO 
●Extrínseca: ácidos relacionados são externos 
(alimentação, açúcar, sucos cítricos, medicamentos) 
●Intrínseca: ácidos gástricos ou regurgitação 
decorrente de problemas médicos ou psicológicos 
(refluxos ácidos, bulimia, anorexia); 
CARACTERÍSTICAS: 
●Erosões limitadas as superfícies vestibulares dos 
dentes anteriores normalmente estão associadas a 
fontes dietéticas ácidas = cavidades amplas e rasas, 
com superfície polida; 
●Erosões localizadas nas superfícies palatinas e 
oclusais é provável haver a regurgitação de 
secreções gástricas 
 
●Perda da superfície dentária nas áreas cervicais, 
causada por forças tensionais e compressivas 
advindas da flexão dos dentes por excesso de carga 
oclusal. 
●Perda da estrutura devido a um estresse oclusal, que 
provoca falhas no esmalte e na dentina, sempre 
distantes do ponto de pressão. 
●Clinicamente apresenta-se como uma perda de 
estrutura em forma de cunha, geralmente com margens 
definidas e profundas; podem apresentar pequenas 
fraturas nas superfícies devido a carga suportada. 
 
Pigmentação dentária 
A cor dos dentes varia e depende da matiz, 
translucidez e espessura do esmalte; 
CLASSIFICAÇÃO: 
●Extrínsecas: aparecem na superfície dentária 
decorrente de depósito substancias com corantes; 
●Intrínsecas: são produzidas no interior do dente o 
que afeta a estrutura dentária 
●Localizadas ou generalizadas 
●Transitórias ou permanentes 
●Manchas extrínsecas ocorrem pelo acúmulo 
superficial de um pigmento exógeno e geralmente 
podem ser removidas pelo tratamento da superfície; 
●EX1: manchas bacterianas – bactérias cronogênicas 
liberam pigmento esverdeado na superfície; as 
crianças que apresentam essa pigmentação 
apresentam baixo risco de cárie 
 
●EX2: tabaco/ chá, pode causar pigmentação 
acastanhada. 
●Manchas intrínsecas surgem de coloração interna de 
material endógeno que é incorporado ao esmalte e 
dentina e não pode ser removida por pasta profilática 
e pedra polmis. 
●Geralmente ocorrem durante o desenvolvimento 
dentário; dentre as de cor dentária: lesões de mancha 
branca nas primeiras fases de formação de cárie; 
pigmentação após necrose pulpar (lise do tecido 
necrótico e tecido sanguíneo se difunde para o 
interior da dentina). 
 
●ERUPÇÃO: processo de movimentação contínuo de 
um dente do seu local de desenvolvimento para a 
posição funcional. 
●Terceiros molares superiores são ao mais 
impactados; dentes impactados são desviados e 
perdem seu potencial de erupção, após a conclusão 
do desenvolvimento radicular; 
●Podem estar parcialmente erupcionados ou 
totalmente impactados; 
●Sequestro de erupção 
(espiculas ósseas não 
vitais): ocorre quando 
fragmentos de tecidos 
ósseos são separados do 
osso contínuo durante a 
erupção do dente associado = ligeira sensibilidade 
na área 
TRATAMENTO: remoção cirúrgica ou aparelho 
ortodôntico assistido. 
●Interrupção da erupção após o começo, ocorre 
pela fusão do cemento ou dentina com o osso 
alveolar; 
●Áreas de união são sutis, mas os exames 
radiográficos demonstram essa fusão. 
●Patogênese desconhecido, mas alguns estudos 
apontam para a reabsorção da raiz e reparação do 
tecido duro. 
●Pode ocorrer em qualquer idade, mas afeta mais 
entre 7-18 anos de idade; 
●Clinicamente observamos maior prevalência por 
molares: plano oclusal fica abaixo da dentição 
adjacente em pacientes com histórico de pré-oclusão 
completa 
●Percussão pode notar som mais grave ? depende do 
grau de fusão da raiz com o osso 
●Radiograficamente pode ser observada a ausência 
do espaço correspondente ao ligamento periodontal; 
área da fusão frequentemente na área de bifurcação 
(difícil detecção radiográfica). 
 
TRATAMENTO: quando um dente permanente sucessor 
está su 
bjacente, a extração do molar anquilosado não deve 
ser realizado até que seja obvio que a esfoliação não 
está ocorrendo normalmente.

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