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S2P1 - Mudança Necessária

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 Compreender a fisiologia e histopatologia da hipertrofia cardíaca. 
 Estudar a diferença entre os tipos de remodelações das hipertrofias cardíacas (fisiológica e patológica). 
 Revisar os valores de PA normal e alterada. 
 Analisar as complicações da HAS e como trata-la (importância em manter os níveis de PA regulada). 
Fisiopatologia e Histopatologia da 
hipertrofia cardíaca 
As cardiomiopatias são doenças que acometem o 
músculo do coração, ou seja, acometem o miocárdio. 
Pode-se dividir as cardiomiopatias em 5 grupos, sendo 
eles: cardiomiopatia dilatada; hipertrófica; restritiva; 
cardiomiopatia arritmogênica do ventrículo direito; e 
cardiomiopatias não classificadas (como Takotsubo). 
Antes de se iniciar, devemos estar cientes de alguns 
termos: 
 Hiperplasia: aumento do número de células ou 
tecido, logo, acomete órgão e tecidos capazes 
de realizar divisão mitótica. 
 Metaplasia: é a substituição de um tipo de célula 
por outro tipo. Exemplo: Células escamosas 
estratificadas por células epiteliais cilíndricas 
ciliadas que ocorre na traqueia e vias respiratórias 
de um fumante. 
 Atrofia: diminuição da célula e do órgão. 
 Displasia: é o crescimento desordenado das 
células. 
 Hipertrofia: é o aumento do tamanho celular bem 
como na quantidade de massa de tecido 
funcional. 
Quando se trata de uma hipertrofia cardíaca, significa 
que houve um aumento nas células do miocárdio, assim 
como na quantidade de massa de tecido funcional. 
A hipertrofia ocorre devido às alterações das proteínas 
do sarcômero, por conta da mutação genética. 
 O sarcômero é a unidade de contração das 
miofibrilas e é composto pelos filamentos 
delgados de actina, tropomiosina e troponina, 
intercalados pelos filamentos espessos de actina 
e miosina. 
O mecanismo de contração é dependente de cálcio. 
Esse é o motivo pelo qual fármacos bloqueadores de 
cálcio são utilizados para reduzir a contratilidade cardíaca, 
gerando vasodilatação, redução da frequência cardíaca e 
consequentemente da pressão arterial. 
A principal característica histológica dessa patologia é 
a tríade composta pela hipertrofia dos miócitos, 
desarranjo dos miócitos (e das miofibrilas) e fibrose 
intersticial. 
Isso porque, na cardiomiopatia hipertrófica, ocorre 
uma produção excessiva de algumas proteínas fibrilares, 
principalmente da cadeia pesada da b-miosina e na 
proteína C ligante de miosina, o que leva à 
desorganização arquitetônica do miocárdio, com os 
miócitos oblíquos ou perpendiculares entre si e não 
paralelos, tudo isso associado a um aumento de colágeno 
intersticial 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura: Células musculares cardíacas normais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura: Desarranjo dos miócitos e fibrose intersticial. 
 
Além disso, a hipertrofia cardíaca se constitui um dos 
principais mecanismos de adaptação do coração em face 
de uma sobrecarga de trabalho, de pressão ou de 
volume, imposta em determinadas condições, 
ocasionando um aumento de massa do miocárdio. 
Esse aumento ocorre em decorrência de alterações 
genéticas isoladas (como a cardiomiopatia hipertrófica), 
em resposta a condições fisiopatológicas (como a 
hipertensão arterial) ou como resposta fisiológica devido 
à sobrecarga de trabalho imposta pelo treinamento físico 
dinâmico e resistido (como o realizado de forma crônica 
por atletas). 
Nas situações patológicas e fisiológicas ocorre a 
adaptação hipertróficas do miocárdio com características 
fenotípicas e funcionais diferente entre si, podendo ser 
classificadas em: hipertrofia concêntrica e excêntrica. 
 
 
Problema 3 – Mudanca Necessaria 
. tipos de remodelação de hipertrofia 
O remodelamento é o conjunto de alterações genéticas, 
moleculares, neuro-humorais, celulares e intersticiais 
cardíacas. Além de manifestações clinicas, como: 
modificação de tamanho, de massa, da geometria e da 
função do coração, em respostas determinadas injurias, 
agudas ou sobrecargas crônicas. 
Existem alguns tipos de hipertrofia, são elas:. 
ó
Acontece durante a vida devido a uma exigência do 
corpo. Exemplo: coração de atleta. 
ó
Ocorre devido a uma doença. Exemplo: hipertensão 
arterial. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ê
É a sobrecarga de pressão, ou seja, ocorre um 
aumento na espessura (diminuição do lumen).. Os 
pacientes com HAS são os mais comuns de possuírem 
essa patologia. 
ê 
É quando a uma sobrecarga nos volumes sanguíneos. 
Geralmente ocorre nas insuficiências valvares, obesidade 
e em parte dos indivíduos com hipertensão arterial, 
particularmente os obesos. 
 
Figura: Representação esquemática dos padrões de 
hipertrofia miocárdica do ventrículo esquerdo. 
 
Valores da PA 
 
Complicações da HAS 
Devido a diversos fatores que podem influenciar no 
surgimento da HAS, que podem levar a uma hipertrofia 
cardíaca, porém a meios de trata-la para evita-las. 
O diabetes pode causar instalação de um quadro 
de hipertensão, já que a resistência à insulina dificulta o 
acesso das células à glicose circulante. Isso deixa o sangue 
com níveis maiores de açúcar, o que contribui para o 
enrijecimento das artérias e o aumento da pressão. 
Considerando-se que todo diabético apresenta alto 
risco CV, o tratamento inicial inclui a associação de dois 
ou mais fármacos de classes diferentes. 
í ó
Níveis elevados sujeitam o indivíduo à secreção 
de substâncias vasoativas com exacerbação do processo 
de formação de placas de ateroma, que culminam em 
aterosclerose. 
Na presença de disglicemia, os medicamentos 
preferenciais para início de tratamento da HA na SM são 
os bloqueadores do SRAA e os BCC. 
ç ô
A insuficiência renal pode causar hipertensão 
devido à retenção excessiva de sal e líquidos, ou 
liberando um hormônio produzido no rim, a renina. 
A hipertensão pode lesar os rins porque torna 
os vasos sanguíneos desses órgãos mais espessados e 
rígidos. Com isso há uma redução da irrigação sanguínea 
tornando a função renal ineficiente. 
ê í
A elevação da pressão arterial sistólica isolada ou 
da diastólica aumenta a incidência de quadros de 
insuficiência cardíaca. O aumento da pós-carga induz à 
hipertrofia ventricular, à disfunção ventricular e à 
insuficiência cardíaca associado com doença isquêmica é 
responsabilizada, como a principal causa da falência 
cardíaca. 
 
A hipertensão arterial sistêmica é um fator de 
risco para doenças decorrentes de aterosclerose e 
trombose, que se manifestam, predominantemente, por 
acometimento isquêmico cardíaco, cerebral, vascular 
periférico e renal. 
 
 
Referência 
Remodelação Cardíaca: Conceitos, Impacto Clínico, Mecanismos 
Fisiopatológicos e Tratamento Farmacológico - Sanar Medicina. 
Disponível em: <https://www.sanarmed.com/artigos-
cientificos/remodelacao-cardiaca-conceitos-impacto-clinico-
Quando temos uma sobrecarga de 
pressão (hipertensão arterial) os 
miocardiócitos são submetidos a um maior 
trabalho, logo, irão se hipertrofiar na tentativa 
de manter o fluxo necessário. Em 
consequência disso a parede irá se espessar 
ocorrendo uma hipertrofia. 
mecanismos-fisiopatologicos-e-tratamento-farmacologico>. Acesso 
em: 14 fev. 2022. 
RICARDO, M.; PONTES, N.; LEÃES, P. Artigo SOCIEDADE 
SOCIEDADE SOCIEDADE SOCIEDADE SOCIEDADE REVISTA da 
de CARDIOLOGIA do de CARDIOLOGIA do de CARDIOLOGIA do 
de CARDIOLOGIA do de CARDIOLOGIA do RIO GRANDE DO SUL 
RIO GRANDE DO SUL RIO GRANDE DO SUL RIO GRANDE DO SUL 
RIO GRANDE DO SUL Remodelamento Ventricular: dos 
Mecanismos Moleculares e Celulares ao Tratamento. [s.l: s.n.]. 
Disponível em: <http://sociedades.cardiol.br/sbc-
rs/revista/2004/03/artigo11.pdf>. 
NORRIS, Tommie L. Porth - Fisiopatologia. [Digite o Local da 
Editora]: Grupo GEN, 2021. 9788527737876. Disponível em: 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527737876/. 
Acesso em: 14 fev. 2022. 
Sociedade Brasileira de Cardiologia, Arquivos Brasileiros de 
Cardiologia. 7a Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial. Volume 
107, no 3, Supl. 3, Setembro 2016.

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